O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, seguirá no comando da estatal em meio à crise sobre a distribuição dos dividendos. Até o último domingo (7), interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinham a demissão de Prates como certa.
Prates continua no cargo em ‘fase de teste’ graças à participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no debate. Rui Costa e Alexandre Silveira, ministros da Casa Civil e de Minas e Energia, respectivamente, defendiam a saída do presidente da Petrobras.
Para Haddad, o destino de parte da verba dos dividendos deve ser o caixa da União, ação que aliviará a situação financeira do governo federal. Assim, Lula aceitou manter Prates no cargo, diante da necessidade de reduzir o déficit das contas públicas.
Se deixasse a Petrobras, atualmente o governo não teria um sucessor natural para Prates – fato que também pesou na continuidade do presidente no cargo. Aloizio Mercadante, atual presidente do BNDES, foi sondado para a função, mas seu nome perdeu força conforme a abordagem veio à tona.
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