Produção industrial fecha junho com crescimento de 0,1%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Segmento apresenta desempenho praticamente estável, segundo IBGE; setor reduz perda durante primeiro semestre

Foto: Lenny Kuhne via Unsplash

A produção industrial brasileira apresentou crescimento de 0,1% (resultado próximo da estabilidade) na passagem entre maio e junho, sua segunda taxa positiva consecutiva, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No comparativo com junho do ano passado, o avanço é de 0,3%. Com isso, o total acumulado pela indústria no ano aponta retração de 0,3%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses foi de acréscimo de 0,1%.

Segundo o analista da pesquisa, André Macedo, o resultado de junho mostra uma manutenção no campo positivo, embora com uma taxa muito próxima da estabilidade.

“Entretanto, esses dois meses de alta em sequência não revertem a perda de abril, quando a taxa foi -0,6%”, ressalta.

“Ainda que o primeiro semestre de 2023 mostre saldo positivo de 0,5% quando comparado com o patamar de dezembro de 2022; o ritmo está muito aquém do que o setor precisa para recuperar as perdas do passado recente, afinal, ainda se encontra 1,4% abaixo do patamar pré-pandemia de fevereiro de 2020”, afirma Macedo.

Acumulado no semestre reduz ritmo de perda

 A indústria recuou 0,3% durante o primeiro semestre de 2023 e, embora tenha permanecido em patamares negativos, viu a intensidade da perda diminuir ante o fechamento dos quatro primeiros meses de 2023, quando havia recuado 1%.

Contudo, esse movimento não foi visto em todas as grandes categorias econômicas. Entre esses dois períodos, o segmento de bens intermediários foi o único que mostrou ganho de dinamismo, ainda que no campo negativo, ao sair de uma queda de 2,1% no primeiro quadrimestre para encerrar o semestre com recuo de 0,5%.

“Há uma relação muito clara com o setor extrativo, que exerce uma liderança em termos de crescimento, com expansão de 5,8% nos primeiros seis meses do ano, com destaque para minério de ferro e petróleo”, complementa Macedo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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