Proposta orçamentária para 2024 projeta salário mínimo de R$ 1421

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Técnicos do Ministério da Fazenda consideram que as receitas e despesas devem somar R$ 2,2 trilhões, gerando déficit fiscal zero

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad; Simone Tebet, ministra do Planejamento; e o senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso. Foto: Washington Costa/MPO

A proposta para o Orçamento federal de 2024 considera um reajuste de 7,65% para o salário mínimo, elevando o valor para R$ 1.421 e um déficit fiscal zero, com receitas e despesas totalizando R$ 2,2 trilhões.

Vale lembrar que o valor do salário mínimo é uma estimativa, uma vez que o cálculo depende da variação anual do INPC até novembro acrescido do percentual do PIB em 2022, de 2,9%.

Os técnicos do Ministério da Fazenda não apresentaram uma previsão de reajuste para a tabela do Imposto de Renda e para os benefícios do programa Bolsa Família.

As contas revelaram inclusive um superávit de R$ 2,8 bilhões e, pelo novo arcabouço fiscal, a meta será cumprida caso seja registrado um déficit ou superávit de até R$ 29 bilhões.

O Orçamento total para 2024 tem R$ 5,5 trilhões por causa das despesas com a dívida pública e uma parcela de R$ 151,3 bilhões para os investimentos das empresas estatais.

Outros pontos apresentados na mensagem encaminhada ao Congresso junto com o projeto são a tributação do valor de incentivos fiscais concedidos pelos estados (R$ 35,3 bilhões) e a tributação de fundos fechados (R$ 13,2 bilhões).

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a Receita Federal foi conservadora na projeção das receitas de impostos no projeto do Orçamento de 2024 e que isso pode gerar uma surpresa positiva mais à frente.

Por conta disso, o ministro afirmou que foi preciso antecipar medidas de aumento de receita que estavam programadas para serem anunciadas apenas no próximo ano.

Quanto à estimativa de receita, Haddad explicou que a Receita Federal corrige boa parte da receita ordinária estimada pelo IGP, que tem apresentado deflação. A despesa, porém, é corrigida pelo INPC e IPCA, que tem tido variação positiva. Segundo ele, se a receita surpreender, isso pode ser revisto.

As informações são da Agência Câmara

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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