Queda da indústria ante 2013 chega a 2,1%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O setor industrial brasileiro encerrou o mês de setembro com queda de 2,1% na comparação com igual mês do ano passado, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O mês de setembro teve 22 dias úteis em 2014, um a mais do que igual mês do ano anterior e, de acordo com o levantamento, três das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 26 ramos apontaram redução. 
 
Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 14,3%, e a de produtos alimentícios (-6,7%), exerceram as maiores influências negativas. Outras contribuições negativas relevantes vieram de produtos de metal (-11,4%), de metalurgia (-6,5%), de outros produtos químicos (-4,1%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,3%), de máquinas e equipamentos (-2,4%), de bebidas (-3,8%) e de outros equipamentos de transporte (-6,8%). Por outro lado, entre as dez atividades que aumentaram a produção, os principais impactos foram observados em indústrias extrativas (9,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (7%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,5%) e impressão e reprodução de gravações (13,9%).
 
Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de capital (-7,9%) e bens de consumo duráveis (-7,3%) assinalaram, em setembro de 2014, as quedas mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. O segmento de bens intermediários também apontou resultado negativo (-1,7%), mas com intensidade menor do que a média nacional (-2,1%), enquanto o setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (1,6%) registrou a única taxa positiva.
 
O segmento de bens de capital recuou (-7,9%) no índice mensal, sétima taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, mas com intensidade menor do que a verificada no mês anterior (-13,5%). O segmento foi influenciado pelo recuo observado na maior parte dos seus grupamentos, com destaque para a redução de 17,1% de bens de capital para equipamentos de transporte. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital para construção (-19,4%), agrícola (-6,5%) e para energia elétrica (-1,8%), enquanto bens de capital de uso misto (14,5%) e para fins industriais (1,2%) apontaram os resultados positivos.
 
O setor produtor de bens de consumo duráveis, ao recuar (-7,3%) no índice mensal, também assinalou o sétimo resultado negativo consecutivo no índice mensal e queda menos intensa do que a verificada no mês anterior (-17,4%). O setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-9,1%). Por outro lado, a principal influência positiva foi observada no grupamento de eletrodomésticos da “linha branca”, com avanço de 5,9%.
 
A queda na produção de bens intermediários (-1,7%), que apontou o sétimo resultado negativo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior, foi explicada principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de produtos alimentícios (-12,5%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-15,2%), de produtos de metal (-13,7%), de metalurgia (-6,5%), de outros produtos químicos (-3,8%), de produtos de borracha e de material plástico (-1,4%) e de produtos têxteis (-1,8%), enquanto as pressões positivas foram assinaladas por indústrias extrativas (9,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (9,9%), máquinas e equipamentos (4,5%), celulose, papel e produtos de papel (1,2%) e produtos de minerais não-metálicos (0,5%). 
 
Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis avançou 1,6% e reverteu a queda de 3,2% assinalada em agosto último, por conta do avanço observado no grupamento de não-duráveis (8,6%). Também destacam-se as expansões registradas por semiduráveis (2,2%) e carburantes (1,2%). Por outro lado, o grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-2,1%) assinalou o único resultado negativo nesse mês.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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