Superávit do setor público chega a R$ 5,429 bilhões em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O superávit primário consolidado pelo setor público em junho atingiu um total de R$ 5,429 bilhões, ante um resultado de R$ 5,681 bilhões em junho, segundo dados divulgados pelo Banco Central. O saldo contabilizado em junho de 2012 foi de R$ 2,794 bilhões. Com resultado

Ao longo do período, o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central) registrou superavit de R$ 1,424 bilhão, bem abaixo dos R$ 5,236 bilhões registrados em maio; os governos regionais registraram um superavit de R$ 3,168 bilhões, ante R$ 1,235 bilhão no mês anterior; e as empresas estatais contabilizaram um superavit de R$ 836 milhões, revertendo o déficit de R$ 790 milhões apurado em maio.

No ano, o superavit primário acumulado alcançou R$ 52,158 bilhões, comparativamente a R$ 65,659 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. No acumulado em doze meses, o superavit alcançou R$ 91,450 bilhões, equivalente a 2% do PIB, comparativamente a R$ 88,816 bilhões, ou 1,95% do PIB, em maio.

Os juros nominais, apropriados por competência, alcançaram R$ 17,627 bilhões em junho, comparativamente a R$ 20,200 bilhões em maio. De acordo com a autoridade monetária, o menor número de dias úteis no período contribuiu para essa queda. No ano, os juros nominais acumulam R$ 118,093 bilhões, o que corresponde a 5,10% do PIB, resultado 0,1 ponto percentual inferior ao registrado no mesmo período de 2012 – R$ 111,027 bilhões, ou 5,20% do PIB.

Os dados da autoridade monetária mostram que o deficit nominal do mês foi financiado com expansões de R$ 4,7 bilhões na dívida mobiliária e de R$ 14,3 bilhões nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária, e que foram parcialmente contrabalançadas pelas reduções de R$ 6,6 bilhões nos financiamentos externos líquidos e de R$ 242 milhões na dívida bancária líquida.

No acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$ 220,929 bilhões, o que representa 4,82% do PIB, mantendo-se estável, como proporção do PIB, em relação ao observado nos meses anteriores, embora o valor tenha avançado ante maio, quando o montante foi de R$ 219,421 bilhões.

Já o resultado nominal – que inclui o superavit primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 12,198 bilhões durante o mês de junho, o que representa melhora ante o total registrado em maio, quando a perda foi de R$ 14,519 bilhões. No ano, o deficit nominal alcançou R$ 65,935 bilhões (ou 2,85% do PIB), elevando-se R$ 20,6 bilhões em relação ao mesmo período de 2012, quando o montante foi de R$ 45,638 bilhões (ou 2,47% do PIB). Em doze meses, o deficit nominal atingiu R$ 129,479 bilhões, o que corresponde a um total de 2,83% do PIB, comparativamente a R$ 130,605 bilhões, ou 2,87% do PIB, observado em maio.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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