Total de horas pagas na indústria varia 0,1%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, mostrou variação positiva de 0,1% em abril frente ao nível do mês imediatamente anterior, interrompendo dois meses seguidos de taxas negativas, período em que acumulou perda (-0,4%). Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em abril de 2014 frente ao patamar do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No índice acumulado dos quatro primeiros meses de 2014, o número de horas pagas na indústria recuou 2,5%, ritmo de queda mais intenso do que o observado no último quadrimestre de 2013 (-2%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa acumulada nos últimos doze meses passou de -1,4% em março para -1,7% em abril de 2014, mantendo a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1%).

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o número de horas pagas recuou -3,1%, assinalando sua décima primeira taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde outubro de 2009 (-5,3%). O indicador aponta taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 14 dos 18 ramos pesquisados.

Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,3%), produtos de metal (-8,3%), meios de transporte (-5,5%), calçados e couro (-9,1%), máquinas e equipamentos (-5,3%) e produtos têxteis (-5,8%). Em sentido contrário, os setores de alimentos e bebidas (1,1%) e de minerais não-metálicos (1,6%) assinalaram os impactos positivos mais importantes nesse mês.

Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (-4,6%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país em abril de 2014, pressionado em grande parte pela redução no número de horas pagas nos setores de produtos de metal (-17,1%), máquinas e equipamentos (-6,8%), meios de transporte (-6,1%), produtos têxteis (-11,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,4%) e calçados e couro (-13%). Outras regiões que apresentaram impactos negativos foram Rio Grande do Sul (-6,2%), Paraná (-5,2%), e Minas Gerais (-3,2%). Por outro lado, Pernambuco (1,7%) e Rio de Janeiro (0,6%) exerceram os impactos positivos sobre o total do número de horas pagas nesse mês.

No índice acumulado do primeiro quadrimestre de 2014 houve recuo (-2,5%) no número de horas pagas, com 14 dos 18 setores pesquisados apontando taxas negativas. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,9%), produtos de metal (-7,4%), máquinas e equipamentos (-6%), calçados e couro (-7,9%), meios de transporte (-3,2%) e produtos têxteis (-5,8%). Em sentido oposto, o setor de alimentos e bebidas (1,1%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o total do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria.

Em nível regional, dez dos 14 locais investigados apontaram taxas negativas, com destaque para o recuo de 3,8% registrado por São Paulo, vindo a seguir as perdas verificadas no Rio Grande do Sul (-5%), Paraná (-4,3%), Minas Gerais (-2,3%) e Região Nordeste (-1,8%). Em contrapartida, a Região Norte e Centro-Oeste (1,5%) e o Rio de Janeiro (0,9%) assinalaram as influências positivas mais relevantes nos quatro primeiros meses de 2014.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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