Transações correntes tem déficit de US$ 6,6 bi em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – As transações correntes apuradas durante o mês de maio apresentaram um déficit de US$ 6,6 bilhões, acumulando nos últimos 12 meses um saldo negativo de US$ 81,9 bilhões, o que representa 3,61% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados divulgados pelo Banco Central. O balanço de pagamentos registrou superávit de US$ 1,7 bilhão em maio.

Na avaliação divulgada pela autoridade monetária, a conta financeira foi superavitária em US$ 7,4 bilhões, com destaque para os ingressos líquidos em investimentos estrangeiros em carteira e diretos, que chegaram a US$ 6,3 bilhões e US$ 6 bilhões, respectivamente.

A conta de serviços apresentou déficit de US$ 4,5 bilhões no mês, elevação de 4,6% na comparação com o resultado de maio do ano anterior. As despesas líquidas com transportes recuaram 12,5% na mesma base de comparação, atingindo US$ 823 milhões. O item viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$ 1,7 bilhão, crescimento de 2,1%, comparativamente ao ocorrido em maio de 2013. A pesquisa também destaca os aumentos nas despesas líquidas com aluguel de equipamentos (21,7%), royalties e licenças (21,2%); e serviços de computação e informações (7,8%).

As remessas líquidas de renda para o exterior somaram US$ 2,9 bilhões no mês, recuo de 2% na comparação com maio de 2013. As despesas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$ 2,4 bilhões, estáveis na comparação com o mês correspondente do ano anterior. As despesas líquidas de juros somaram US$ 599 milhões, recuo de 8,7% no mesmo período comparativo. As saídas líquidas de renda de investimento direto totalizaram US$ 1,8 bilhão, 49,9% acima do registrado em maio de 2013.

As remessas líquidas de renda de investimentos em carteira somaram US$ 824 milhões, compostas por despesas líquidas de lucros e dividendos, no valor de US$ 798 milhões, e de juros de títulos de renda fixa, com um total de US$ 26 milhões. A despesa líquida de renda de outros investimentos somou US$ 300 milhões, redução de 20,2% ante o mesmo período de 2013.

As transferências unilaterais registram ingressos líquidos de US$ 70 milhões, ante US$ 161 milhões em maio de 2013. O ingresso bruto de manutenção de residentes somou US$ 147 milhões, recuo de 9,5% no mesmo período comparativo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

10 Comentários

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  1. Onde estão?

    Onde estão os adoradores de siglas partidarias, aqui neste blog especialmente do PT? Será que está começando a cair a ficha deles? rsrs Acho que não, fanaticos são fanaticos. Vamos aguardar que daqui poucos minutos eles começam a apareçer , defendendo a criminosa condução da politica economica deste pais com os argumentos mais criativos e cinicos possiveis, aguardemos rsrs

    1. Preocupado

      Ja estou ficando preocupado rsrs, ja passou uma hora e nenhum xiita apareceu para tentar nos convencer que está tudo otimo e perfeito neste país!!!!! Onde estão vcs?

      1. Valter, os malvadinhos agora

        Valter, os malvadinhos agora são os Sunitas. Os EUA tiraram os sunitas do poder no Iraque e colocaram os xiitas. Agora os Sunitas se revoltaram e já ocuparam boa parte do Iraque, perseguindo ferozmente os Xiitas que estão no poder. Acho que no sentido  que colocaste caberia citar “onde estão os sunitas” que supostamente tentam te convencer de qualquer coisa. Porque neste momento os Xiitas são os aliados dos EUA, portanto são os bonzinhos segundo a linhagem de pensamento de alguns brasileiros com o velho “temor servil” que afeta tanta gente por aqui. Seria mais condizente com o resto do pensamente que colocou aqui que se alinhasse com a atual opinião dos senhores da sua opinião.

    2. Estou aqui!

       

      Cheguei um pouco tarde, mas vamos lá!

      O Banco Central (BC) manteve a estimativa de déficit em conta corrente de US$ 80 bilhões para este ano, contra resultado negativo de US$ 81 bilhões em 2013. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) estimado pela autoridade monetária ( BC), o prognóstico de déficit saiu de 3,59% para 3,47%.

      Lembrando que, o que vale é o déficit em relação ao PIB, nominal não, a “chamada” faz uso do valor nominal. União Europeia, que adota uma política econômica bastante conservadora, exige que seus membros não realizem déficit de mais de 3% do PIB. 

      Se restringirmos a comparação ao período do Plano Real, o pior ano foi 1999, quando o déficit atingiu 4,32% do PIB. O período de 1997 a 2001 foi caracterizado por elevados déficits na conta corrente, sempre acima de 3%.

      Concluindo, na pior das hipóteses (se precisar) o Brasil poderá usar uma pequena parte  de suas reservas (US$ 375 bilhões) para trazer o déficit para os 3%.  “O governo tem lembrado, entretanto, que as reservas internacionais brasileiras, acima de US$ 375 bilhões, conferem tranquilidade na administração das contas externas brasileiras.”

      Agora a opinião de um leigo em economia como eu, se este “non event”  fosse tão preocupante como alguns da torcida contra gostaria, o mercado do dolar já estaria em outro patamar, é ou não é? 

       

       

       

       

       

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