Transportes puxam IPCA em setembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os preços medidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) chegaram a 0,35% no mês de setembro, acima dos 0,24% contabilizados em agosto, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com isso, a variação no ano chegou a 3,79%, próxima dos 3,77% registrados em igual período de 2012. Em 12 meses, a variação ficou em 5,86%, abaixo dos 6,09% relativos aos 12 meses anteriores. Em setembro de 2012 a taxa havia ficado em 0,57%.

Cinco dos nove grupos pesquisados ampliaram suas variações ante agosto, com destaque para forte aceleração registrada pelo grupo Transportes, que subiu de -0,06% para 0,44%, gerando um impacto de 0,08 ponto percentual no resultado geral. No topo dos principais impactos, as passagens aéreas se destacaram, com 0,08 ponto percentual tendo em vista a alta de 16,09%. Além disso, as tarifas dos ônibus urbanos se apresentaram estáveis, deixando o fim da queda no mês de agosto, cuja taxa foi de -0,20%. Por outro lado, o litro da gasolina caiu mais do que em agosto, passando de -0,15% para -0,42%, enquanto a variação de preços do litro de etanol foi de -1,16% em agosto para -0,72% em setembro.

Outro grupo que avançou no período foi Alimentação e Bebidas, que passou de 0,01% em agosto para 0,14% em setembro já que os alimentos de consumo no domicílio saíram de -0,34% para -0,03%, configurando uma queda bem menos intensa de um mês para o outro. Os principais produtos em alta encontram-se a seguir, com destaque para o pão francês, que ficou 3,37% mais caro. Quanto aos alimentos em queda no mês, o destaque ficou com o feijão carioca, que ficou 13,95% mais barato e exerceu o principal impacto para baixo, com -0,04 ponto percentual.

Em Habitação, que passou de 0,57% em agosto para 0,62% em setembro, a pressão foi exercida pelo gás de botijão (de 0,28% para 2,01%), aluguel residencial (de 0,74% para 0,80%) e artigos de limpeza (de 0,35% para 0,71%). Mesmo assim houve redução na taxa de itens com peso expressivo no orçamento das famílias, como condomínio (de 0,92% para 0,23%), mão de obra para pequenos reparos (de 1,08% para 0,60%) e energia elétrica (de 0,57% para 0,36%).

Os artigos de Vestuário saíram de 0,08% em agosto para 0,63% em setembro, com destaque para as roupas femininas (de -0,37% para 1,43%) e calçados (de -0,11% para 0,58%), enquanto o grupo Saúde e Cuidados Pessoais manteve o mesmo nível do mês anterior, com 0,45% em agosto e 0,46% em setembro.

Entre os grupos que reduziram suas taxas em relação ao mês anterior, os itens mobiliário (que passou de 1,22% em agosto para -0,19% em setembro) e conserto de equipamentos domésticos (que foi de 1,16% para 0,84%) foram destaques nos Artigos de Residência (de 0,89% para 0,65%). Nas Despesas Pessoais (de 0,39% para 0,20%), sobressaíram os itens recreação (indo de 0,80% para -0,24%) e empregados domésticos (de 0,53% para 0,46%).

A avaliação regional destaca o avanço apurado em Brasília (0,70%), onde as passagens aéreas, com peso de 2,11% e variação de 17,68%, geraram um impacto de 0,37 ponto percentual. O menor foi o índice de Salvador (0,03%) em virtude dos alimentos consumidos no domicílio, que caíram 1,17%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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