Vendas no varejo tem melhor resultado desde janeiro de 2012

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O comércio varejista brasileiro ampliou seu volume de vendas em 1,9% durante o mês de julho, enquanto a receita nominal subiu 2%, segundo dados sazonalmente ajustados e divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para o volume de vendas é o maior resultado desde janeiro de 2012 (2,8%), e para a receita nominal, é a maior variação desde junho de 2012 (2,4%).

A série sem ajuste sazonal mostra que o volume de vendas cresceu 6% sobre julho de 2012, 3,5% no acumulado dos sete primeiros meses do ano e 5,4% no acumulado em 12 meses. Nas mesmas comparações, a receita nominal de vendas cresceu 13,8%, 11,6% e 12,2%, respectivamente.

Na série com ajuste sazonal, oito das dez atividades obtiveram variações positivas em volume de vendas: Tecidos, vestuário e calçados (5,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%); Móveis e eletrodomésticos (2,6%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,3%); Material de construção (0,8%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%), enquanto as variações negativas ocorreram em Combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e Veículos e motos, partes e peças (-3,5%).

A análise ante julho de 2012 mostra melhora em todas as atividades pesquisadas: móveis e eletrodomésticos (11%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,6%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (12%); combustíveis e lubrificante (7,5%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,6%); tecidos, vestuário e calçados (5,9%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (8,1%) e livros, jornais, revistas e papelaria (1,4%).

Em termos de impacto nos dados mensais, a atividade de Móveis e eletrodomésticos, com aumento de 11,0% no volume de vendas em relação a julho do ano passado, foi responsável pela maior participação (22,4%) da taxa global do varejo por conta da política de incentivo do governo ao consumo, através da manutenção de alíquotas de IPI reduzidas. Nas taxas acumuladas, as variações foram de 4,8% no ano e 7,1% em 12 meses.

Já o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 2,6% em julho, sobre igual mês do ano anterior, exerceu a segunda maior participação no resultado do varejo (21,8%). A atividade apresenta desempenho abaixo da média, em função do comportamento dos preços dos alimentos, que cresceram acima do índice geral no período de 12 meses – 11,9% no grupo alimentação no domicilio, contra 6,3% da inflação global, segundo o IPCA. Nos resultados acumulados, as taxas foram de 0,6% para o acumulado dos primeiros sete meses do ano, e 3,7% no dos últimos 12 meses.

A atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos e brinquedos, registrou crescimento de 12% no volume de vendas em relação a julho de 2012, exercendo o terceiro maior impacto (18,9%) na formação da taxa do varejo. Em termos de acumulados, as variações foram de 10% no ano e de 10,7% nos últimos 12 meses.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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