Jornal GGN – A quinta-feira (5) foi de movimentação nas bolsas e mercados, onde a estrela principal foi mesmo o Banco Central Europeu. Em sua aguardada reunião, a autoridade econômica cortou as taxas de juras para mínimas praticamente inéditas. Tudo para convencer os bancos locais a emprestar mais dinheiro e combater o fantasma de deflação que ronda o continente – especialmente a zona do euro.
De acordo com analistas, o corte foi uma resposta à desaceleração da inflação – cuja meta foi estabelecida pelo próprio banco em 2% até o fim de 2014. A atividade fraquíssima de empréstimos também motivou a decisão.
O BCE cortou sua taxa de depósito para -0,10 por cento, a principal taxa de refinanciamento para 0,15 por cento e a taxa de empréstimo para 0,40 por cento. No entanto, ao contrário do que se espera, tais medidas podem arrastar o bloco para uma crise ainda mais significativa. Isto porque, segundo analistas, este é um corte de juros pequeno, apenas um ajuste. E a região precisa de uma série de decisões consistentes para não decepcionar os mercados, já agitados.
Ao final do primeiro trimestre deste ano, as projeções apontavam que, para que a inflação finalmente chegasse a 2%, o bloco precisaria de, pelo menos, dois anos e meio de medidas de sustentação.
A recepção às decisões, ao menos aqui no Brasil, não foram das mais positivas: o principal índice da Bovespa encerrou em queda de 0,53% nesta quinta, com os investidores reavaliando os estímulos do BCE.
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E pensar que diziam que a
E pensar que diziam que a economia mundial estava se recuperando.
Deve ser o tal “pêndulo” da economia.
Sobre a China matéria de 05/06/2014:
“FMI corta estimativa de crescimento para China, mas pede foco em reformas”
http://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2014/06/05/fmi-corta-estimativa-de-crescimento-para-china-mas-pede-foco-em-reformas.htm
Tentativa inglória
Nassif,
Depois do desastre econômico e do gigantesco desastre social, o bilderberg Mario Draghi pisou no acelerador, ao emplacar taxa de depósito negativa, – 0,1%, como tentativa de forçar a banca amiga a sair de cima da $$$ e emprestar para quem deseja empreender.
Não acredito que a estratégia venha a funcionar, a banca bilderberg está mais forte do que nunca na zona da eurozona.
Não resolve emprestar para
Não resolve emprestar para pequenos empreendedores a nível de consumo local, que gera crescimento ilusório – em termos de criação da riqueza interna – sem o equilíbrio social de excedente voltado à exportação.
A alienação à política dos juros continuará sendo a verdadeira sociedade.
Criaram uma moeda própria, mas, quando transpõe-se para ela, o valor é monopólio dos bancos.