Jornal GGN – O ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, o primeiro depoente que recebeu voz de prisão em meio a Comissão de Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, teria preparado um dossiê sobre casos de corrupção na pasta que assombra civis e militares do governo Bolsonaro, informou a colunista Malu Gaspar, no O Globo.
De acordo com a coluna, circulava nos bastidores de Brasília informações de que Dias tinha produzido um dossiê, quando ainda estava no Ministério da Saúde, que mirava a atuação de militares na pasta e que serviria como uma ferramenta para se blindar de acusações, após o militar Luiz Paulo Dominghetti ter declarado que recebeu um pedido de propina – vindo de Dias – de US$ 1 por dose de vacina contra a Covid-19.
O tal dossiê estaria com Ronaldo Dias, primo de Dias e dono do laboratório Bahiafarma, na Europa. Além disso, havia informações de que o ex-diretor estaria disposto a entregar o documento à CPI, o que não ocorreu. Mas, ontem, ao ser questionado sobre a existência, Dias não negou e nem confirmou.
Dias ainda afirmou à CPI que teve seus principais subordinados substituídos por militares quando Pazuello assumiu o ministério, “deixando claro que havia uma rixa entre ele e os militares”, analisou a colunista.
Segundo Gaspar, mesmo sem ter dito nada, Dias “deixou no ar seco de Brasília a crença de que ele ainda tem guardado, em algum lugar, um dossiê que pode explodir a República, levando junto a imagem dos militares no governo”.
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