Após protestos e Datafolha indicando baixa na popularidade, governador anunciou que vai “suspender” a reorganização das escolas e discutir o fechamento das unidades, uma a uma
Jornal GGN – O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou, na tarde desta sexta (4), que decidiu suspender a “reorganização do ensino público” em São Paulo, após uma série de protestos em vias e ocupação de mais de 190 escolas, com registros de cenas de forte repressão e violência por parte da Polícia Militar. Alckmin disse que vai discutir a situação de cada uma das mais de 90 escolas que seriam fechadas ao longo de 2016. Ele citou o Papa Francisco, afirmando que prefere o “diálogo à violência”.
A ação de Alckmin acontece no mesmo dia em que jornais veiculam o resultado da pesquisa Datafolha, apontando alta na reprovação do tucano e queda em sua popularidade. O governador convocou a imprensa para anunciar o adiamento do plano em entrevista coletiva, mas desistiu de falar a todos os jornalistas. Há relatos de que profissionais da mídia alternativa e Laura Capriglione foram excluídos. Segundo relatos dos veículos da grande mídia que puderam acompanhar, Alckmin disse que “recebe” e “respeita” a posição de pais, alunos e professores contrários ao plano, e prometeu diálogo a partir de agora.
De acordo com a Folha, o secretário de Educação Herman Voorwald, que ocupava a Pasta desde 2011, pediu demissão do cargo após a decisão de Alckmin.
Herman traçou o plano para aumentar o número de escolas com ciclo único em 2016, mas o programa que anunciou sofre forte resistência. A pesquisa Datafolha publicada hoje mostra que metade dos entrevistados são a favor da ocupação das escolas pelos alunos em protesto, e outros 60% acham que o plano de Alckmin não merece apoio. O levantamento foi feito antes de surgir, nos meios digitais, imagens e vídeos de alunos sendo repreendidos pela Polícia Militar, que usou da força bruta para sufocar os protestos em vias públicas e tentar desocupar escolas.
Para os afetados, Alckmin está apenas cortando gastos públicos com o fechamento das escolas, sob a justificativa de aumentar as unidades de período único. O Datafolha mostrou que “um terço dos entrevistados tem filho ou algum adolescente ou criança em casa matriculado na rede pública estadual de ensino [e sente preocupação com o projeto do governador]. Entre os mais pobres (renda familiar mensal de até dois salários mínimos), a taxa vai a 45%.” Pais, alunos e professores também sustentam que não há estudos que comprovem que o ciclo único é responsável por uma melhor excepcional na rede pública.
Por parte do governo, há o argumento de que o projeto vai melhorar a qualidade de ensino. Em outras oportunidades, Alckmin também ofereceu a suspensão da reorganização para abrir diálogo com o público atingido, mas deixou claro que não abandonaria a iniciativa.
Ontem, o Ministério Público e a Defensoria Pública de São Paulo entraram com ação civil pública para barrar a reorganização das escolas até que a Secretaria de Educação organizasse uma agenda de discussões com a sociedade.
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….afirmando que prefere o
….afirmando que prefere o “diálogo à violência”. Meus ovos que prefere, basta ver as atitudes deste narigudo, só se move com a pm por trás, desta vez tava ficando feio e recuou, mas a violência da polícia é o jeito deste sujeito governar.
Mas o Mesquinho Alckmin é um democrata.
Como todo bom tucano (vide o governo plumado no Paraná), o negócio dele é dar porrada primeiro, dar porrada segundo, dar porrada terceiro. Aí, se não funcionar, promete o diálogo. O único diálogo dele é a violência (vide Pinheirinho).
Agora, tucano pode tudo que não acontece absolutamente nada.
ESSA ´É MAIS UMA ARMADILHA
ESSA ´É MAIS UMA ARMADILHA DE Alckmin, DISCUTIR FECHADO UMA A UMA. ISSO QUER DIZER QUE NAO VAI HAVER MOVIMENTAÇAO DE ALUNOS POR TODA SP. porque no periodo os animos dos alunos ja ficou mais calmoe o ALCKMIN vai poder perpetrara sua tirania.
ALUNOS DE SAO PAULO – Nao tem discussao para depois tem que ser agora nada de deixar para depois como esse tirano quer. A intençao dele é quebrar a força do movimento estudantil. depois se aproveitar e fechar as escolas.
Se ele teve a coragem de Botar policia e cachorro contra jovens ate menores de idade voces vao acreditar que ele vai fazer alguma coisa para manter os colegios? NAO CAIAM NESSA OU ELE DÁ A PALAVRA FINAL QUE NAO FECHA ESCOLA NENHUM OU NAO TEM ACORDO. E a palavra dele temque ser PRETO NO BRANCO. nada apalavriado.PRETO NO BRANCO. ouomovimentos devoces nao vai valer de nada.
Tem de fazer ele assinar um
Tem de fazer ele assinar um documento!!
Não se deve dar arrego a este
Não se deve dar arrego a este governador!!!
Quer resolver problema social com policia MILITAR, preparada para enfrentar bandidos armados com armas de guerra. A mesma policia que mata a rodo, pior que em muito país em guerra.
É de uma brutalidade sem escrupulos!
Essas mortes todas nas periferias, essa constante violência!
São Paulo é um inferno!!!
a situação é triste, mas tem um lado positivo.
quem sabe apanhando da pm, desde a mais tenra infância, eles aprendam a não votar nos tucanos.
é uma coisa meio sado/masoquista, essa relação do povo com os tucanos em sp.
Pode crer que quem esta
Pode crer que quem esta apanhando já não votaria,
mas acho que alguns que não se interessavam tanto por politica agora vão começar a prestar mais atenção.
Aquela gravação do assessor
Aquela gravação do assessor derrubou o holandês da secretaria de Educação. Ali era uma armação, tão sinistra quanto a do Delcídio, envolvendo até um cardeal da Igreja Católica. E a pesquisa Datafolha acordou Alckmin de que o risco de uma derrota fragorosa na eleição municipal em São Paulo. E derrota essa que fortaleceria ainda mais uma eventual candidatura Aécio em 2018. Alckmin tem a caneta na mão, mas tem uma vidraça bem frágil nesse momento de altíssima má vontade com a política.
Quero crer que o alckmin se
Quero crer que o alckmin se danou. A folha/uol já está até lançando o barbosa, aquele, o juiz. Pelo visto, bateu desespero no seu Frias. barbosa em SP? Com esse povo racista? Não vai rolar!