764 municípios votarão com leitura biométrica

Jornal GGN – Hoje, 5 de outubro, 21 milhões de eleitores brasileiros, de 764 municípios, devem votar nas urnas eletrônicas por meio do sistema de impressão digital.

O equipamento vem sendo testado desde as eleições de 2008, quando foi utilizado em três municípios. Depois, em 2010, já foram 60 e, finalmente, em 2012, 301 municípios.

O sistema ainda provoca algumas polêmicas. Para o professor de Computação da Universidade de Brasília (UnB), Diego Aranha, a biometria falha muito. De acordo com ele, em 2010, o índice de falhas chegou a 75%.

No entanto, Giuseppe Janino, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, diz que atualmente os erros não chegam a 10%. E mesmo nos casos que a biometria não funciona, o eleitor ainda pode votar com o título ou documento de identidade. “Nós temos 18 anos de eleições eletrônicas e não há sequer um registro de fraude”, garante Janino.

O TSE defende o sistema biométrico como uma forma de garantir a autenticidade da identidade de cada eleitor, que ainda ajudaria o Brasil a criar um robusto banco de dados de imagem de impressões digitais.

Com informações do TSE e do site Motherboard.vice

Redação

11 Comentários

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  1. aqui vai ter

    aqui no grotão onde moro essae ano vai ter biometria nas eleições, moderno é mas gostaria de ter meu recibo com meus votos..nenhum sistema eletrônico é totalmente seguro e eu não confio na Justiça Brasileira.

  2. E rezar para não venderem minhas digitais

    Anos atrás, quase negociaram o resultado das biometrias para a empresa irlandesa Serasa.

    Acho que acabaram não vendendo. Mas, disto não sei ao certo.

    Também quero meu recibo com os votos, sistema que propiciaria conferência mais efetiva – ao que dizem os especialistas.

  3. voto secreto

    Uma pergunta: Posso ou não declinar meu voto durante a votação? Entendo que a garantia do sigilo é uma segurança para os mais fracos… Mas posso não utilizar. Sendo assim, posso declinar meu voto e não mantê-lo secreto. 

  4. A urna eletrônica brasileira é um caso de Procon

    A urna eletrônica brasileira é um caso de Procon novo

    A urna eletrônica brasileira é um caso para o Procon

    do blog Diário do Centro do Mundo..
     

    Postado em 05 out 2014por : 

    urna-eletronica-eleicao-brasil

    Você faria depósitos num caixa eletrônico que não fornecesse recibos?

    Pois é exatamente isso que você faz ao votar no Brasil.

    O pior resultado possível numa eleição brasileira é o empate.

    Por que não há como desempatar.

    As urnas eletrônicas não emitem recibo.

    Isso só é possível no Brasil, e por um motivo muito simples. A justiça eleitoral concentra poderes demais.

    Além dos poderes judiciários, ela detém poderes legislativos e executivos.

    Os legislativos incluem definir normas sobre a produção e instalação de software na urnas eletrônicas.

    Os executivos permitem que ela compre, instale e opere as máquinas.

    E os judiciários significam que é ela, a própria justiça, quem vai julgar tudo isso.

    Se, depois de ter instalado os códigos nas máquinas que ela escolheu, houver alguma suspeita de que alguma coisa não funcionou como devia, quem vai decidir se houve mesmo algum problema é ela própria.

    É por isso, antes de tudo, que ela anuncia aos quatro ventos que nunca houve fraudes no voto eletrônico.

    Nunca houve por que é muito difícil “comprovar sem comprovantes” e porque ninguém vai condenar a si próprio.

    O princípio da autodefesa não permite que alguém acuse a si próprio.

    O PDT e o PCdoB são os únicos partidos que se preocupam com a segurança das urnas eletrônicas.

    Os demais fingem que acreditam, pois todos morrem de medo da justiça eleitoral.

    O PDT, que se dedica à fiscalização do voto eletrônico desde o caso da Proconsult contra Brizola, comunicou as vulnerabilidades encontradas pelos técnicos do partido nos programas do TSE.

    A propaganda do TSE, porém, sempre disse que não há vulnerabilidade alguma.

    Que as urnas seriam “100% seguras”.

    A ciência não admite a possibilidade da existência de máquinas perfeitas.

    Só quem defende essa tese é a Justiça Eleitoral brasileira.

    A mesma propaganda compara as urnas eletrônicas aos cofres de segurança bancária.

    A semelhança com o sistema bancário não para por ai.

    A Procomp – empresa brasileira que produziu as primeiras urnas eletrônicas – foi adquirida pela americana Diebold, que as levou para os EUA após o fiasco das eleições americanas de 2000, quando Bush venceu Al Gore por uma diferença insignificante de votos na Flórida, governada por seu irmão Jef..

    Naquela ocasião o empate já despontava como um problema também nos EUA.

    A Diebold também é uma empresa de segurança bancária, que começou produzindo cofres de banco, exatamente como o da propaganda do TSE. Depois passou a fabricar caixas eletrônicos, antes de produzir as urnas.

    Em outubro do ano passado, a empresa reconheceu perante a Justiça que corrompeu funcionários públicos na China e Indonésia e falsificou documentos na Rússia para vender caixas eletrônicos nesse países. Foi condenada a pagar multas num total de 48 milhões de dólares.

    Steven Dettelbach, promotor público do distrito norte de Ohio, acusou a empresa de “adotar um padrão criminal global”.

    Foi essa empresa que adaptou as urnas brasileiras à legislação americana e hoje está atolada em muitos outros processos na Justiça americana. A começar em seu próprio estado – Ohio – onde foi acusada num dos maiores processos de fraude nas eleições americanas.

    Ohio foi considerado a Flórida da reeleição de Bush de 2004. O então diretor da Diebold promoveu uma campanha de doações à campanha do republicano e prometeu entregar os votos do estado ao candidato do partido.

    Nos EUA, a justiça apenas julga os processos eleitorais.

    Ela não projeta, fabrica nem encomenda urnas eletrônicas, nem escreve códigos lógicos de programação.

    No Brasil é fácil, por que a responsabilidade sobre o desempenho das urnas eletrônicas não é do fabricante.

    É da própria justiça.

    Uma urna eletrônica brazuca possui cerca de 80 mil programas instalados durante um processo de compilação, assinatura e lacração que, neste ano, começou em 26 de agosto e terminou em 4 e setembro.

    Isso tudo tem que ser carregado nas urnas.

    A propaganda diz que elas não têm conexão com a internet e, portanto, não podem ser invadidas.

    Isso é uma meia verdade. Ou uma meia mentira.

    Elas não podem ser invadidas pela internet, mas recebem cargas de programas por meios físicos – disquetes, pen-drives, CDs que são carregados conectados à internet.

    É exatamente a vulnerabilidade desses meios que o PDT está apontando.

    Por exemplo:

    O TSE garante que as urnas são programadas para funcionar exclusivamente no horário da votação. Só que ele mesmo prepara um pen-drive que permite alterar isso. Ou seja, alguém poderia usar esse pen-drive para inserir votos na urna antes da votação. E ele não é único que é utilizado. Além do pen-drive de ajuste da hora, o TSE contrata técnicos temporários durante as eleições, que têm acesso às urnas e às mídias de carga e de resultado.

    Durante a própria cerimônia de gravação das mídias de carga dos programas que vão rodar na urnas a transmissão é feita pela internet. Nada impede que um ataque seja realizado nesse momento.

    Essa cerimônia é meramente protocolar, com a presença de representantes da OAB e do MPF que assinam diversos lacres sem ter a mínima ideia do que está efetivamente gravado nos instrumentos lacrados.

    O mesmo processo se repete para a gravação das mídias em todas as zonas eleitorais do país.

    A distribuição e instalação das urnas no dia da votação é feita por caminhões, peruas e barcos que saracoteiam pra cima e pra baixo entre o cartório eleitoral de cada zona e os locais de votação. E os disquetes contendo a relação de votos fazem o caminho de volta nas mãos dos mesários até chegar aos cartórios.

    Nada parecido com os cofres invioláveis da propaganda.

    O PDT apresenta evidências de que, em 2012, um programa adulterado conseguiu ser introduzido na 157ª zona eleitoral de Londrina.

    Existem dezenas de casos de ataques ao sistema registrados, todos devidamente rejeitados pela Justiça Eleitoral.

    A lista de vulnerabilidades também é extensa.

    A possibilidade de fraude mais comum é a do mesário que, na ausência de fiscalização, habilita o voto dos eleitores ausentes no final do horário de votação.

    Para evita-la, o TSE vai instalar leitores de impressão digital nas urnas. Mas a habilitação do eleitor pela digitação do seu código de identificação continuará sendo possível, pois os leitores biométricos, assim como as urnas, também podem falhar.

    Testes realizados em 63 cidades atingiram um índice de 7% de erros de identificação “em média”. Em alguns municípios de Alagoas esse índice variou de 45 a 65%, segundo estudo do professor Pedro de Rezende, da Universidade de Brasília.

    Se você está tão preocupado quanto eu, não adianta reclamar mais uma vez na justiça.

    Talvez seja mais adequado reclamar ao Procon.

    Pensando nisso, o professor de computação Diego Aranha, da Unicamp, criou o site e o app Você Fiscal.

    Ele sugere que você mesmo ajude a fiscalizar o que acontece com seu voto depois que ele sai da urna.

    Por que o que acontece antes, ninguém sabe.

    Veja como você pode ser um fiscal do voto – com ou sem o app – em

    [video:http://youtu.be/3sIE6AxJKkU%5D

     

     

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  5. Isso ái é uma piada.
    Dinheiro

    Isso ái é uma piada.

    Dinheiro jogado no lixo para tentar passar a impressão de que a (in)justiça eleitoral brasileira está trabalhando em prol da transparência eleitoral, enquanto continua utilizando maquininhas DRE, que já foram baniidas em todo o mundo civilizado por dois motivos : inibem o direito de votar do eleitor e não garantem uma checagem.

    Imaginem qualquer empresa abrir mão da contagem física de seu inventário de materiais e confiarem exclusivamente no que diz o sistema. 

  6. Leitura biométrica causa filas monstruosas

    Aqui em Niterói a leitura biométrica está causando enormes filas. Somente depois da oitava tentativa a pessoa que não tem a digital identificada pela máquina é autorizada a votar. 

  7. exclusivismo biométrico
    A biometria não é uma unanimidade. É causa, sim,de problemas. Particularmente, sofro constrangimentos advindos desse sistema, na medida em que tenho as digitais muito finas nos meus dedos.

    Espero que o TSE tenhe o bom senso de não esrabelecer a biometria como o único sistema de identificação nas eleições.

  8. acabei de votar

    aqui no grotão onde moro pela primeira vez teve a Biometria, precisei de 1:30 hrs na fila pra votar..o que deveria ser mais rápido aqui não tem sido assim por um motivo específico do ES: muita gente sem digital, média bem acima da nacional, o que provoca um retardo já que nesses casos tem de colocar o dedo na máquina por 8 vezes se não der certo o mesário faz manualmente a identifcação do eleitor e o habilita pra votar..no mais tudo tranquilo.

  9. “Nós temos 18 anos de

    “Nós temos 18 anos de eleições eletrônicas e não há sequer um registro de fraude”, garante Janino.

     

    É claro que não tem registro — a falta de registro é a maior crítica de todos os especialistas em segurança contra a urna de eletrônica.

    Infelizmente o TSE executa, legisla e julga… então tudo continuará como está.

     

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