Desempenho de Marina entre evangélicos cai de 43% para 12%

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O desempenho de Marina Silva (REDE) entre evangélicos piorou desde 2014. Naquele ano, e senadora tinha, em média, 43% da preferência desse nicho do eleitorado. Hoje, o Ibope mostra que a presidenciável seria votada por 12%. O patamar é semelhante ao que ela capitaliza entre católicos e seguidores de outras religiões.
 
Segundo o Estadão, se Marina não tivesse perdido apoio dos evangélicos, ela poderia estar na liderança da disputa presidencial. No entato, o cenário faz despontar a candidatura do ex-presidente Lula e de Jair Bolsonaro. Marina fica 8 pontos atrás deste último.
 
Quando Lula não está na disputa, Bolsonaro tem 26% da preferência dos evangélicos e 17% entre católicos. 
 
Sem Lula, no contexto geral, Maria é a que mais se beneficia. Salta dos 6% dos votos para 12%. “Seu eleitorado é marcadamente feminino, nordestino e pobre”. 
 
O Estadão publicou duas explicações sobre o desempenho ruim de Marina entre evangélicos. Um deles diz que a senadora perdeu votos por apoiar o plebiscito para a descriminalização do aborto e a união civis entre homossexuais. A outra versão é que o problema não seria o programa de Marina, mas o “embrutecimento religioso” entre evangélicos, que agora são 1 entre cada 4 eleitores – em 2015, eram 1 em cada 5.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Marina, a suave
     

    Estava assistindo Marina agora na Record e em dado momento ela disse com suavidade que o PT e outros partidos eram contra a lava-jato, menos o dela.

    Fiquei pensando: Será que quando a Dilma disse que ia deixar investigar ela não estava no PT?

    A hipocrisia deixa qualquer um bonito.

    máscara cênica.jpg

  2. Ela está secando…

    Ela está secando…

    Como uma planta que vai morrendo…

    Um ser humano precisa da esperança, da capacidade de acreditar em outros seres humanos, para criar, para celebrar a vida!

    Não há isso nela…

    Nações devem celebrar a vida de seu povo…

    A nossa nação estava secando, mas pode voltar a brilhar…

  3. Marina, agora sem serventia para a Direita

    Marina chegou longe no seu papel de viúva do Lula (as que queriam ser Dilma e não foram escolhidas). O eleitor anti-Lula encontrou nela uma opção e o sistema de poder tem-lhe dado uma turbinada de apoio para dividir voto de pobre. O surgimento do Bolsonaro, depois da sua “batizada” no Rio Jordan acabou por tirar dela esta posição estratégica para 2018. A direita, que tem usado Marina para tirar votos do PT e evitar que este ganhe no primeiro turno, agora em 2018 nunca imaginou que ela também deixaria o candidato da direita para trás. Diferentemente da eleição passada, Marina é agora uma candidata a ser abatida pelo sistema (até a “Neca” pulou fora), como numa tentativa de “transfusão” tardia de votos para Alckmin.

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