Eleições: conversa entre presidenciáveis finalmente fica clara

 
Da Folha de S.Paulo
 
Por André Singer
 
Por um momento o debate político voltou a ter a nitidez anterior a 2002. Tudo começou com a frase, surpreendente pela franqueza, que o pré-candidato do PSDB Aécio Neves soltou a empresários em São Paulo. O neto de Tancredo disse estar “preparado para tomar as decisões necessárias, por mais que elas sejam impopulares” (Folha, 2/4). Dez dias depois, o coordenador do programa econômico do senador, Armínio Fraga, não só confirmou a declaração como deu algumas pistas do que ela significa (O Estado de S. Paulo, 13/4).
 
Outra quinzena transcorrida, o economista Eduardo Giannetti da Fonseca, um dos principais formuladores da chapa Eduardo Campos-Marina Silva, reconheceu em um encontro na Globonews (26/4) não haver, entre os que pensam o programa da dupla socialista-sustentável qualquer diferença importante em relação à equipe tucana, no que diz respeito à economia brasileira.
 
Por fim, na véspera do Primeiro de Maio, a presidente Dilma Rousseff, provável candidata do PT, foi à TV responder aos adversários. Numa alusão clara à “coragem” aecista, Dilma prometeu que o seu governo “nunca será o da mão dura contra o trabalhador”.
 
O que está em jogo nos movimentos acima descritos é a posição das candidaturas majoritárias a respeito da necessidade de se fazer um ajuste de caráter recessivo no país em 2015. Há uma espécie de frente ampla capitalista em torno de tal perspectiva, que se expressa nas menções, cada vez mais comuns, às pretensas “dificuldades” que aguardariam o Brasil no ano que vem.
 
Segundo Armínio Fraga, na entrevista supracitada, é preciso adotar um controle estrito do gasto público, adotando-se, talvez até em lei, um limite de dispêndio em relação ao PIB. Não é difícil perceber que tal enxugamento reforçaria o combate à inflação pela via do corte de demanda, já em curso por meio dos juros altos que o BC determina, satisfazendo, assim, o anseio do mercado por um choque.
 
Também Eduardo Campos acha que “é imperioso recuperar a confiança dos investidores” (bit.ly/SiyI8Y). Embora se arrisque menos que Aécio no sincericídio, como convém a uma opção de centro, o compromisso do neto de Arraes não é muito diferente do assumido pelo neto de Tancredo. Haja vista a defesa que primeiro tem feito da independência do Banco Central.
 
Empurrada pela queda nas pesquisas, Dilma deu um passo na direção oposta ao anunciar que vai continuar a valorização do salário mínimo, reajustará a Bolsa Família e a tabela do Imposto de Renda. Tais medidas implicam aumento do gasto. Resta saber se tal disposição se aprofundará ao longo da campanha e, sobretudo, se tomará corpo no próprio governo, em caso de vitória. Seja como for, por agora a conversa ganhou alguma clareza.
Redação

51 Comentários

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  1. o povo acordou

    Prezados, o povo aclama por reformas para tirar nosso país do fundo do poço em que o PT levou. O povo acordou e não quer mais PT, o povo cansou do PT. Boa sorte para:Eduardo e Aécio. Muda Brasil, esperamos um futuro brilhante.

    1. O “povo”, para esse troll, é formado por rentistas…

      Para a grande maioria da populaçao, o PT os TIROU do fundo do poço. 

    2. Tiim Tiimm Pliim Pliim.
      deixa

      Tiim Tiimm Pliim Pliim.

      deixa de ser alienado.

      Graças ao PT o Brasile é:

      ➢ É a 7ª economia mundial 

      ➢ É o 2º maior país exportador de alimentos 

      ➢ É o 1º produtor e exportador de soja

      ➢ É o 1º produtor e exportador de café

      ➢ É o 1º produtor e exportador de açúcar

      ➢ É o 1º produtor e exportador de suco de laranja

      ➢ É o 1º produtor e exportador de carne bovina

      ➢ É o 1º produtor e exportador de frango

      ➢ É o 3º maior produtor de frutas

      ➢ É o 1º fabricante de jatos regionais

      ➢ É o 3º fabricante de aviões comerciais

      ➢ É o 4º mercado de veículos

      ➢ É o 7º produtor mundial de veículos

      ➢ Tem a 4ª maior indústria naval

      ➢ É o 2º maior produtor de minério de ferro

      ➢ É o 9º maior produtor de aço

      ➢ É o 4º maior produtor de cimento

      ➢ É o 4º maior produtor de celulose

      ➢ É o 1º em celulose de eucalipto

      ➢ É o 9º maior produtor de papel

      ➢ É o 7º maior fabricante de produtos químicos

      ➢ É o 8º maior produtor de alumínio primário

      ➢ É o 4º maior produtor de bauxita

      ➢ É o 3º maior produtor de alumina

      ➢ É o 5º maior produtor de têxteis

      ➢ É o 4º maior produtor de confecções

      ➢ É o 3º maior produtor de calçados

      ➢ É o 2º maior gerador de energia hidrelétrica

      ➢ É o 1º produtor de etanol e o 3º de biodiesel

      ➢ É o 7º maior gerador de energia elétrica e 9º maior consumidor 

      ➢ É o 3º maior mercado de computadores pessoais

      ➢ É o 5º em telefones celulares e o 5º em telefones fixos.

      ➢ É o 4º país em usuários de internet e o 3º em número de servidores

      ➢ É o 4º país em extensão de rodovias

      ➢ É a 4ª maior força de trabalho (104 milhões)

      ➢ É o 7º maior mercado de consumo do mundo

      ➢ É o 5º em reservas internacionais (US$ 377 bilhões)

      ENTRE OS PAÍSES DO G20 O BRASIL DE 2014

      ➢ Teve o 9º maior crescimento do PIB em 2013 (2,3%0)

      ➢ É o 1º na proporção entre reservas e dívida de curto prazo (10 vezes)

      ➢ É o 2º na proporção entre reservas e importações (18 meses) 

      ➢ Teve o melhor resultado primário médio entre 2008 e 2013 (2,54%)

      ➢ É a 6ª menor dívida pública bruta em relação ao PIB (57,2%)

      ➢ Tem o 4º maior investimento Educação (5,8% do PIB)

      ➢ Tem o 9º maior investimento em Saúde (8,9% do PIB)

      Fonte: http://www.conversaafiada.com.br

       

    3. Ta, entao ta aqui minha

      Ta, entao ta aqui minha resposta escrita com minhas proprias 4 maos.  Por favor nao chore muito pois…  acabou o papel eu nao tenho jornal pra te oferecer:

       

      O Conversa Afiada reproduz os números que o Nunca Dantes usou no comicio do PT .

      O Arrocho Neves e o Dudu 3% foram soterrados …

      O BRASIL DE 2014

      ➢ É a 7ª economia mundial 

      ➢ É o 2º maior país exportador de alimentos 

      ➢ É o 1º produtor e exportador de soja

      ➢ É o 1º produtor e exportador de café

      ➢ É o 1º produtor e exportador de açúcar

      ➢ É o 1º produtor e exportador de suco de laranja

      ➢ É o 1º produtor e exportador de carne bovina

      ➢ É o 1º produtor e exportador de frango

      ➢ É o 3º maior produtor de frutas

      ➢ É o 1º fabricante de jatos regionais

      ➢ É o 3º fabricante de aviões comerciais

      ➢ É o 4º mercado de veículos

      ➢ É o 7º produtor mundial de veículos

      ➢ Tem a 4ª maior indústria naval

      ➢ É o 2º maior produtor de minério de ferro

      ➢ É o 9º maior produtor de aço

      ➢ É o 4º maior produtor de cimento

      ➢ É o 4º maior produtor de celulose

      ➢ É o 1º em celulose de eucalipto

      ➢ É o 9º maior produtor de papel

      ➢ É o 7º maior fabricante de produtos químicos

      ➢ É o 8º maior produtor de alumínio primário

      ➢ É o 4º maior produtor de bauxita

      ➢ É o 3º maior produtor de alumina

      ➢ É o 5º maior produtor de têxteis

      ➢ É o 4º maior produtor de confecções

      ➢ É o 3º maior produtor de calçados

      ➢ É o 2º maior gerador de energia hidrelétrica

      ➢ É o 1º produtor de etanol e o 3º de biodiesel

      ➢ É o 7º maior gerador de energia elétrica e 9º maior consumidor 

      ➢ É o 3º maior mercado de computadores pessoais

      ➢ É o 5º em telefones celulares e o 5º em telefones fixos.

      ➢ É o 4º país em usuários de internet e o 3º em número de servidores

      ➢ É o 4º país em extensão de rodovias

      ➢ É a 4ª maior força de trabalho (104 milhões)

      ➢ É o 7º maior mercado de consumo do mundo

      ➢ É o 5º em reservas internacionais (US$ 377 bilhões)

      ENTRE OS PAÍSES DO G20 O BRASIL DE 2014

      ➢ Teve o 9º maior crescimento do PIB em 2013 (2,3%0)

      ➢ É o 1º na proporção entre reservas e dívida de curto prazo (10 vezes)

      ➢ É o 2º na proporção entre reservas e importações (18 meses) 

      ➢ Teve o melhor resultado primário médio entre 2008 e 2013 (2,54%)

      ➢ É a 6ª menor dívida pública bruta em relação ao PIB (57,2%)

      ➢ Tem o 4º maior investimento Educação (5,8% do PIB)

      ➢ Tem o 9º maior investimento em Saúde (8,9% do PIB)

  2. Aecim dando palpite

    Gente, o Aecim entrando em terreno pantanoso!

    A grife “Aécio Neves” de Minas Gerais terá que fazer um recall e chamar o boneco Aecim Cunha para ajustes. Vai que o boneco propaganda toma vida própria!

     

  3. Meu Deus

    Como a conversa entre presidenciáveis finalmente fica clara?

    Ela esteve clara, claríssima, desde sempre, para quem acompanha a política.

    Quem não sabe que no Brasil existem dois lados sempre muito claros e nítidos à partir dos atos dos seus principais representantes?

    Essa divisão vem de tempos remotos e ficou marcante à partir de Getúlio Vargas.

    Um lado que quer a inclusão baseado no desenvolvimentismo e  outro que quer menos Estado dentro do liberalismo atual. Sobre o PSDB todos já sabem desde os governos de FHC a que o partido se propõe.

    Sobre Campos tive a oportunidade de comentar aqui no blog em sex, 11/10/2013, no post “A terceira via da chapa presidencial Marina-Campos“:

    “Terceira via é periférico,”

    Sobre a chapa Marina/Campos e a “terceira via” nada mais claro e objetivo, tal como cópia exata da outrora terceira via inglesa, e sobre isso digo que  não passa de um discurso maquiavélico tal como foi lá na ilha britânica.

    Campos ganha com a entrada de Marina na sua chapa presidencial um discurso mais palatável à classe média. Se antes o seu discurso neoliberal de gestão e enxugamento da máquina pública agregava alguns setores mais à direita, estes são ampliados com o discurso “ecoliberal”, de “desenvolvimento sustentável”, de Marina tão agradável aos ouvidos nos jovens da classe média.

    Em um mundo onde faltam ideologias claras este discurso da chapa Campos/Marina tem a possibilidade de agregar amplos espectros da política, tanto à esquerda, quanto à direita, passando pelo centro. Essa falta de clareza é o que possibilita o surgimento da chamada “terceira via”, estranha figura concebida pelo “mainstream” para capturar de volta o Estado quando este se encontra governado por forças que inserem parte da população esquecida nos ditames democráticos e amplo apoio da população.

    É esse maquiavélico discurso da “terceira via” que possibilita a união de esquerda e direita para tentar ganhar eleições frente à governos de amplo apoio popular de  implantações de mais direitos e amparos sociais.

     

     

  4. O que pouca gente se dá conta

    O que pouca gente se dá conta é que com toda a enxurrada de “propaganda” gratuita que Aécio vem recebendo da grande Imprensa desde o início do ano e a verdadeira picaretagem que são essas Pesquisas, particularmente esta da Sensus, Dilma ainda tem mais votos que Aécio e Campos somados… ou seja, ainda vence no 1o Turno. O que sugere ainda mais baixaria, se é que isso seja possível, por parte de nossa Imprensa. Ninguém merece…

  5. Aécio traz em si o furo do papo de FHC…

    quer forçar uma falsa polarização de salários com investimentos e gastos do governo…………

    Aécio faz papel de neto de FHC, não de neto de Tancredo neves

    1. não saca nada de política de desenvolvimento e nunca sacou…

      se o Brasil cair nas mãos desse farsante e gazeteiro, teremos o maior arrocho salarial da nossa história, pois esse político vadio, por não sacar nada de economia, não terá voz de comando, como aconteceu no final do governo FHC

  6. De quem e para quem eles são candidatos?

    Há poucos dias tivemos o grande comício de Aécio, realizado na mansão de João Dória Jr., durante um jantar com serviço francês, talheres de prata e vinho Bordeaux.

    Cercado por quadros de pintores famosos e acompanhado por alguns dos maiores banqueiros e empresários brasileiros, entre outras coisas Aécio disse o que eles mais gostam de ouvir: “estou preparado para tomar decisões impopulares”.

    Aécio circula muito bem nesses ambientes, afinal é neles que vive.

    Agora, ao lado de Eduardo Campos, apresentado pelo mesmo João Dória Jr (como se pode observar na foto acima), ele aparece em Comandatuba e faz outro grande comício para o mesmo tipo de plateia e diz que seus planos para a Presidência da República são muito parecidos com os do ex-governador de Pernambuco.

    Não, não são parecidos, são iguais.

    Eduardo Campos, que tem os Bornhausen como comandantes da campanha, vem tentando o apoio da bancada ruralista (Ronaldo Caiado à frente), porém é Aécio que se diz representante deles e diz também ter orgulho de ser o candidato do agronegócio. Foi para eles que jurou estar preparado para tomar “decisões impopulares”. Alguém é capaz de dizer o que “decisões impopulares” significa?

    Eduardo Campos vem falando em dar independência ao Banco Central, aumentar juros, rever a política econômica, coisas que banqueiros e empresários adoram ouvir. A qualquer preço vem tentando ocupar o lugar de Aécio (segundo nas intenções de voto) e para isso acha que precisa agradar aos banqueiros e empresários do país.

    Aécio fazer o que está fazendo não é novidade, esse é o mundo dele.

    Eduardo Campos, não. Até poucos meses estava com Lula e Dilma e saiu para atropelar a História. Não bastava a imagem de traíra que já colou nele, agora virá a de bobo, por tentar desesperadamente tomar o lugar de Aécio.

    Quem acha que Eduardo Campos, “com aquele sotaque arrastado de nordestino” vai ultrapassar Aécio? Quem acha que a mídia vai deixar? Por que ela já “solta” algumas coisas dele de vez em quando, como o emprego da mãe e de vários parentes no governo? Por que até Fernando Henrique Cardoso se levantou da sua cadeira de aposentado inexpressivo e, servindo mais uma vez à mídia, disse que “Eduardo está completamente equivocado quando pensa e diz que representa o novo na política”?

    Para Eduardo Campos o caminho já se fez sem volta. Sairá muito pequeno dessa história.

    Ambos, Aécio e Eduardo, estão fazendo juras de amor eterno aos banqueiros e empresários. Quem pagará essa conta? Parte será paga pelos mais pobres, mas boa parte dela será paga pela classe média, essa mesma que diz que votará neles.

    Historicamente, recai sobre a classe média a conta maior. A sabedoria popular, mais uma vez, ensina que “rico não sofre com nenhum governo, pobre se acostumou a ser pobre e no meio do fogo está a classe média, que se imagina rica, e paga a conta”.

    Para onde irão os 20 milhões de empregos com carteira assinada que surgiram nos governos Lula/Dilma, representando a maior taxa de emprego da história do Brasil e uma das menores taxas de desemprego do mundo? Para as ruas mendigar, aumentando novamente o contingente de pessoas nos sinais de trânsito?

    Alguém aí sabe quantos empregos foram criados por Fernando Henrique Cardoso em oito anos? 700 mil. Não, não digitei errado. Foram 700 mil, com média anual de 87,5 mil empregos. Só Dilma criou 4,800 milhões de emprego em 3 anos e 3 meses

    Incrível como a nossa classe média não consegue fazer uma pergunta bem simples: de onde é que surge a violência do nosso dia-a-dia?

    Para onde irá o exército de consumidores que surgiu com Lula e foi mantido por Dilma e que manteve em alta o consumo das Casas Bahia, Ricardo Eletro, Insinuante…? Para onde irá esse comércio?

    Para onde irá a saúde bucal de milhões de pessoas e para onde irão os dentistas, particularmente os recém-formados, que desde o governo de Lula têm empregos garantidos nos CEOs e em outros projetos do governo?

    Quantos milhões de pessoas que passaram a ter como pagar um convênio médico poderão continuar pagando? Quantos poderão manter os seus planos de saúde? Como ficarão esses convênios médicos? Quantos serão os pacientes dos consultórios?

    Bem mais esperta, a ex-doce e ex-inocente evangélica pré-candidata a vice de Campos, a ex-senadora Marina Silva, vê em tudo isso uma fria e já rebateu a aproximação do tucano, declarando que vê “diferenças profundas” entre os dois programas.

    Ela, que tem por trás o Banco Itaú bancando todos os seus passos, é esperta e só atua na escuridão das portas fechadas, está equivocada em ver diferenças profundas entre os dois programas. Os objetivos, ainda que sob o manto do disfarce, são os mesmos.

    Não posso acreditar que ainda exista alguém que tenha dúvidas de quem e para quem Aécio e Eduardo Campos são candidatos.

    Eça de Queiroz definiria bem: “Ou é má fé cínica ou obtusidade córnea”.

    1. Depois desta, como fica a Marina e sua Rede?

      Para a Aécio e Eduardo o que cai na REDE é peixe.

      Marina, como é que ficam suas promessas e ideais, depois desta?

    2. Excelente. Anexo artigo sobre o desemprego na Europa

      O desemprego e as perspectivas europeias…

      Reportagem publicada no Jornal Zero Hora…em 06-01-2014. por Liz Alderman em Madrid/ Espanha

      Vejam este trecho(depois leiam a integra do texto, essencial) depois comparem com a situação do Brasil:

      Cinco anos depois da crise financeira no continente, o desemprego entre os jovens alcançou níveis assombrosos: em setembro, para aqueles com 24 anos ou menos, chegou a 56% na Espanha, 57% na Grécia, 40% na Itália, 37% em Portugal e 28% na Irlanda. Para pessoas com idade entre 25 e 30 anos, as taxas ainda mais altas.

      Os números se assemelham à época da Grande Depressão (iniciada na crise de 1929), e não há sinal de que a economia, ainda mal se recuperando da recessão, possa gerar os empregos para trazer os europeus de volta à força de trabalho.

      Dezenas de entrevistas com jovens ao redor do continente revelam que o sonho europeu vivido pelos pais deles está fora de alcance. Não significa que a Europa nunca mais vá se recuperar, mas a era de recessão e austeridade está persistindo há tanto tempo que o crescimento, quando chegar, será aproveitado pela próxima geração, deixando esta de fora. Dois anos atrás, George Skivalos, 28 anos, teve de voltar para a casa da mãe, em Atenas, na Grécia.

      Vejam abaixo a íntegra da reportagem ….ou no link http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/economia/noticia/2014/01/recessao-na-europa-terminou-mas-ainda-faltam-vagas-4380780.html

      Crise europeia

      Recessão na Europa terminou, mas ainda faltam vagas

      Cinco anos depois da crise financeira, o desemprego alcançou níveis assombrosos para trabalhadores entre 24 e 30 anos

      por Liz Alderman / Madri

      04/01/2014 | 18h01

      Certa manhã, Alba Méndez, 24 anos, mestre em Sociologia, levantou da cama nervosa, passou a maquiagem e arrumou o cabelo. As mãos finas tremeram quando ela apanhou o currículo a caminho da saída de um quarto minúsculo, onde um amigo permite que ela more sem pagar aluguel.

      Seguia para uma entrevista de emprego em um supermercado. Não parecia em nada com o tipo de carreira profissional que imaginou ter. Mas era uma oportunidade rara, depois de uma série de trabalhos temporários, entrevistas que não deram em nada e empregadores que exigem dos jovens longas jornadas, sem pagamento, apenas para se candidatar a um emprego permanente.

      Os pais de Alba imploravam para que voltasse para casa, nas Ilhas Canárias, e ajudasse a gerenciar o negócio de frutas do pai. Embora, nos tempos de hoje, nem ele teria dinheiro para lhe pagar um salário.

      — Estamos numa situação que vai além do nosso controle. Nos dias ruins, é difícil levantar da cama. Eu me pergunto o que eu fiz de errado — desabafa Alba.

      A pergunta está sendo feita por milhões de jovens europeus. Cinco anos depois da crise financeira no continente, o desemprego entre os jovens alcançou níveis assombrosos: em setembro, para aqueles com 24 anos ou menos, chegou a 56% na Espanha, 57% na Grécia, 40% na Itália, 37% em Portugal e 28% na Irlanda. Para pessoas com idade entre 25 e 30 anos, as taxas ainda mais altas.

      Os números se assemelham à época da Grande Depressão (iniciada na crise de 1929), e não há sinal de que a economia, ainda mal se recuperando da recessão, possa gerar os empregos para trazer os europeus de volta à força de trabalho.

      Dezenas de entrevistas com jovens ao redor do continente revelam que o sonho europeu vivido pelos pais deles está fora de alcance. Não significa que a Europa nunca mais vá se recuperar, mas a era de recessão e austeridade está persistindo há tanto tempo que o crescimento, quando chegar, será aproveitado pela próxima geração, deixando esta de fora. Dois anos atrás, George Skivalos, 28 anos, teve de voltar para a casa da mãe, em Atenas, na Grécia.

      — Mesmo que consigamos sair da crise, talvez em quatro anos, eu terei 32 anos, e aí, o que ocorrerá? Eu terei perdido a oportunidade de estar numa empresa com possibilidade de crescimento — lamentou.

      Muitos jovens no sul do continente, que passam por problemas, estão construindo uma simples existência em uma nova realidade europeia. Eles precisam decidir se ficam em casa com a proteção da família, mas com escassez de emprego, ou se rumam para o norte da Europa, onde há trabalho, mas correm o risco de serem tratados como estrangeiros.

      Para a União Europeia, a questão se tornou um desafio tanto político quanto econômico. A chanceler alemã Angela Merkel considerou o desemprego juvenil como o problema mais urgente no bloco. Merkel já discutiu o assunto em reuniões com outros líderes, convocada pelo presidente francês François Hollande. Os governos renovaram o acordo de um programa de incentivo empregatício, no valor de 6 bilhões de euros (cerca de R$ 19,4 bilhões), para 2014.

      No entanto, os economistas dizem que o programa em si, provavelmente, não colocaria mais do que uma atadura em uma ferida aberta.

      — Esperamos que 2014 seja um ano de recuperação. Mas ainda vemos um grande número de jovens que terão passado um período de dificuldade. Isso terá um impacto de longa duração numa geração inteira — disse Stefano Scarpetta, diretor de RH na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

      Oportunidade longe de casa

      Há quatro anos, logo depois de completar 23 anos, Melissa Abadía tomou uma decisão dolorosa: ela deixaria a família a quem era muito apegada na Espanha, onde a repercussão da crise financeira de 2008 tornou impossível garantir um emprego, e se mudaria para a Holanda, onde os empregadores ainda estavam contratando.

      Apesar de ter cinco anos de experiência em enfermagem, em sua cidade natal, Castellón de la Plana, ao leste da Espanha, ela agora trabalha em um almoxarifado sem janelas em Amsterdã, organizando bolsas e meias em uma loja de roupas.

      É uma característica da situação dessa geração: nunca se importar por estar longe de casa, ter abandonado os sonhos de uma carreira muito diferente e aceitar gradualmente que a vida nunca será aquela que se imaginou viver. O simples fato de ela ter um emprego a torna uma jovem de sorte.

      — Claro que odeio o fato de precisar fazer isso. Deixar o país deveria ser uma opção, não uma obrigação — disse.

      Em alguns países, estágios são oportunidades para empregadores levarem vantagem. Porém, quando são usados para proporcionar experiência aos jovens, funcionam como trampolim para um emprego estável. Isso ocorreu com Melissa. Ter esse tipo de emprego é uma vitória. O salário de 1,2 mil euros por mês (cerca de R$ 3,8 mil) era quase o dobro do que ela poderia eventualmente ganhar na Espanha.

       

       

  7. Estou satisfeito.

    A Dilma está defendendo o projeto de governo do PT, se perder essa eleição não será de graça. Aécio e Campos tiraram a mascara, se o povo votar neles não poderão reclamar depois. Esta na hora da discussão de projetos de nação. Se o povo for bem informado o PT não tem o que temer. Nesse sentido é importantíssimo a militãncia petista, aquela campanha de porta em porta informando a população.

  8. Gato por lebre

    A pergunda é:

    Aécio e Campos dirão isso aberta e claramente ao povo ou propositadamente esconderão tais propostas atrás de palavriado e frases que a população não compreenderá?

     

  9. Parellas neles !

    Aécio torce pelo Cruzeiro, América e Atlético. Nào tem lado !

    Lula  torce pelo seu Corinthians. Nunca falou mal de outro time . Mas tem lado !

    Dilma não sei o time dela. Mas ela ela, aprentemente, torce pelo bom futebol jogado por qualquer time! Isto se chama: hombridade, ou melhor, mulherbridade !

    O Aécio, este só quer torcer para o time do juiz que vai apitar ……

    1. Mineirices.

      Tancredo Neves: sou torcedor do Atlético Mineiro, mas tenho muito carinho pelo Cruzeiro, pelo América e por todos os demais clubes de Minas e do Brasil.

      1. Aécio é cruzeirense, colegas.

        Mas tente encontrar na rede algo a respeito… Não acha, é claro. E ele gosta de se referir às vaias que Dilma (e Lula) tem tomado em estádios sem se referir, é claro, a isso aqui, que também sumiu, sobre célebre jogo no Mineirão: “O outro episódio, que foi amplamente divulgado em vídeos pela internet, difundido em blogs variados, inclusive pelo prestigiado jornalista Juca Kfouri, trata da gozação feita de forma unificada, pelas torcidas: hostilizando a seleção argentina, mais de 40 mil torcedores gritavam “Ô Maradona, vais se… o Aécio cheira mais do que você.” 

        http://www.minassemcensura.com.br/conteudo.php?MENU=&LISTA=detalhe&ID=902

  10. Candidatos (marionetes) que não formulam nada

    Ciro Gomes:

     

    “Os pré-candidatos, Eduardo Campos, Aécio Neves e Marina Silva não têm nenhuma proposta, nenhuma visão para o Brasil. E isso é o que me preocupa”.

    “…a grande preocupação no momento deveria ser com os rumos da economia. Nós estamos neste momento com o pé no acelerador o que significa um pouco de ameaça inflacionária, isso para tentar tirar o País da estagnação. Mas se a gente for conter a inflação do jeito que vinha fazendo, da mão para boca, ai volta a recessão. E essa equação tem que ser desfeita com um grande debate que só a política pode fazer. Lamentavelmente não será o Governo que fará isso, porque  obviamente o Governo vai defender o que está fazendo. E os outros pré-candidatos, Eduardo Campos, Aécio Neves e Marina Silva não têm nenhuma proposta. Nenhuma visão para o Brasil. E isso é o que me preocupa”

    “Não é mais o PSDB favorito. O meu presidente Eduardo Campos não tem estrada ainda. Não conhece o Brasil. O Aécio Neves não conhece o Brasil. A Marina Silva representa uma negação ética, uma negação desses maus costumes, mas não representa a afirmação de rigorosamente nada. Ela não tem uma visão sequer de economia do País, da energia, de como que o País vai gerar energia”.

    “Uma vez que a política brasileira está pasteurizada devido essa aliança PT e PMDB, que está sentada na fisiologia, por causa dessa gravíssima concessão que a presidenta Dilma foi obrigada a fazer, ou aceitou fazer, de colocar em linha de sucessão Michel Temer (vice-presidente), Renan Calheiros (presidente do Senado), Henrique Alves (presidente da Câmara) arrostando cem por cento da opinião pública esclarecida do Brasil, sinaliza um futuro de grande preocupação”

    “Isso de coordenar a campanha é conversa. Isso é questão dela. E eu tenho, todo mundo sabe, muitas divergências com a equação geral. Muita clareza de que, na política, a gente vale pelo que é e pelo que nega. A Dilma vale pelo que é: uma pessoa extraordinária em que eu confio, conheço profundamente a seriedade dela. Mas ela também vale pelo que ela nega: ameaça de retrocesso, de conservadorismo, de puros e aventurosos projetos pessoais, que estão infestando a política brasileira. Mas fure o meu olho com a ideia da oposição. Pode furar agora, estou desafiando publicamente alguém que fure meu olho com uma ideia, do Aécio, da Marina, do Eduardo Campos. Basta uma.”

     

  11. Um degrau acima, por favor…

    Só um idiota, ou alguém com desvio de septo para dizer-se candidato preparado para tomar decisões impopulares. Putz, com este aí nós levamos no 1º turno.

    Será que não havia ninguém acordado na hora que ele falou uma asneira destas? “Ô, ecinho, não é impopular, é urgente o nome do troço, uai…”

    Agora voltando a vaca fria.

    Segue o autor do blog em suas mensagens subliminares, ou disparos semióticos, ao gosto do Wilson Ferreira.

    Não há diálogo entre presidenciáveis que inclua Dilma.

    Dizer que ela é presidenciável é uma forma de rebaixar sua condição, pois ela É presidenta.

    Portanto, sua pauta, seu tempo, sua forma de expressão não pode ser reduzida a pauta das lavadeiras da mídia e da oposição (cadê?).

    Enquanto os outros dizem ou deliram sobre o que fazer, ela está fazendo, e suas decisões repercutem na vida de todos, inclusive os que a destestam…

    Mas segue o autor do blog e suas sutilezas…como sabe que só Dilma derrota Dilma ele segue tentando…

     

  12. A Dilma já conhecemos…

    …deveria chamar-se Fernanda. Tétrica e deplorável na condução do Estado. 

    Aécio e Eduardo eu também conheço. Não confio em nenhum dos dois. O caso do Campos é ainda pior, mesmo com toda a ruindade do netinho do que foi sem nunca ter sido, já imaginaram se o infeliz morre é a Marina herda a presidência?

    Triste Brasil, juntando as características positivas dos três mais fortes candidatos a presidente, mais o reserva do PT, não existem virtudes para encher um dedal.

    Voto em nanico no primeiro turno e… o quê será de nós?

    1. Rebola, peço que seja mais

      Rebola, peço que seja mais claro e elenque essas virtudes que você procura. Do contrário ifica parecendo trolagem.

       

      Agradeçido

      1. Só fica parecendo? O Rebolla é troll oficial, já há muito tempo

        Trolla a favor de QUALQUER OPINIAO CONSERVADORA. Qualquer. 

    2. Você não merece?

      Cada povo tem os candidatos e governantes que merece.

      Aparentemente o TSE terá que trazer um candidato da Dinamarca para atender eleitores mais chiques.

  13. Arrocho Neves quer salário mínimo de 100 dólares

    Os tucanos não mudam, são os adeptos do salário de miséria de 80 dólares, não pode passar de 100, alguém se lembra que na Era FHC era um sonho chegar a ganhar 100 dólares, é o tal do estado mínimo para o povão e máximo para o barão, simples assim

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=nsLWWRTGAs4%5D

     

  14. Dio mio

    “Armínio Fraga, não só confirmou a declaração como deu algumas pistas do que ela significa (O Estado de S. Paulo, 13/4).””  Socorro!

    Lendo “Operação Banqueiro”, fico pensando como podem querer essa turma de volta ? Encheram os bolsos com as privatizações e outras mumunhas mais e agora estão, ai, serelepes para voltar. E José Dirceu e Genoino na Papuda!

    E o Eduardo Campos, do Partido Socialista Brasileiro (sic) e a Marina Silva, em companhia de Bornhausen ? Os irmãos Bornhausen do Araucaria!!!!!!!!!! Benza a deus!

     

  15. Quem gosta de se enganar que se engane, comigo não cabrititnho

    Quem quiser se fazer de tonto tudo bem, mas estão ai os números:

    OS NÚMEROS COM 
    QUE LULA FOI PRA CIMA !, por PHA, no Conversa Afiada

     

    Fala, Dilma, fala !

     

    O Conversa Afiada reproduz os números que o Nunca Dantes usou no comicio do PT .

    O Arrocho Neves e o Dudu 3% foram soterrados …

    O BRASIL DE 2014

    ➢ É a 7ª economia mundial 

    ➢ É o 2º maior país exportador de alimentos 

    ➢ É o 1º produtor e exportador de soja

    ➢ É o 1º produtor e exportador de café

    ➢ É o 1º produtor e exportador de açúcar

    ➢ É o 1º produtor e exportador de suco de laranja

    ➢ É o 1º produtor e exportador de carne bovina

    ➢ É o 1º produtor e exportador de frango

    ➢ É o 3º maior produtor de frutas

    ➢ É o 1º fabricante de jatos regionais

    ➢ É o 3º fabricante de aviões comerciais

    ➢ É o 4º mercado de veículos

    ➢ É o 7º produtor mundial de veículos

    ➢ Tem a 4ª maior indústria naval

    ➢ É o 2º maior produtor de minério de ferro

    ➢ É o 9º maior produtor de aço

    ➢ É o 4º maior produtor de cimento

    ➢ É o 4º maior produtor de celulose

    ➢ É o 1º em celulose de eucalipto

    ➢ É o 9º maior produtor de papel

    ➢ É o 7º maior fabricante de produtos químicos

    ➢ É o 8º maior produtor de alumínio primário

    ➢ É o 4º maior produtor de bauxita

    ➢ É o 3º maior produtor de alumina

    ➢ É o 5º maior produtor de têxteis

    ➢ É o 4º maior produtor de confecções

    ➢ É o 3º maior produtor de calçados

    ➢ É o 2º maior gerador de energia hidrelétrica

    ➢ É o 1º produtor de etanol e o 3º de biodiesel

    ➢ É o 7º maior gerador de energia elétrica e 9º maior consumidor 

    ➢ É o 3º maior mercado de computadores pessoais

    ➢ É o 5º em telefones celulares e o 5º em telefones fixos.

    ➢ É o 4º país em usuários de internet e o 3º em número de servidores

    ➢ É o 4º país em extensão de rodovias

    ➢ É a 4ª maior força de trabalho (104 milhões)

    ➢ É o 7º maior mercado de consumo do mundo

    ➢ É o 5º em reservas internacionais (US$ 377 bilhões)

    ENTRE OS PAÍSES DO G20 O BRASIL DE 2014

    ➢ Teve o 9º maior crescimento do PIB em 2013 (2,3%0)

    ➢ É o 1º na proporção entre reservas e dívida de curto prazo (10 vezes)

    ➢ É o 2º na proporção entre reservas e importações (18 meses) 

    ➢ Teve o melhor resultado primário médio entre 2008 e 2013 (2,54%)

    ➢ É a 6ª menor dívida pública bruta em relação ao PIB (57,2%)

    ➢ Tem o 4º maior investimento Educação (5,8% do PIB)

    ➢ Tem o 9º maior investimento em Saúde (8,9% do PIB)

    Clique aqui para ler “Dilma na íntegra: comigo não tem arrocho”

    Aqui para “Lula ao PT: dinheiro não resolve tudo !”

    Aqui para “Agora é Globo vs Dilma”

    E aqui para ler “Dilma, debate na Globo ? Não ! Só em pool!”

     

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    1. Sem falar que a indústria

      Sem falar que a indústria naval não mais existia quando o presidente Lula assumiu em 2003, a indústria de automóveis não era destaque, e as reservas internacionais eram pífias.
      Devíamos uma fortuma ao FMI e ao Cluve de Paris, e tínhamos que nos submeter a suas regras.
      Hoje já produzimos mais de 400 mil barris diários de petróleo do pré-sal, considerando tão pouco tempo da descoberta, isso é um feito enorme.
      Deve destacar a aquisição dos caças suecos, que terão a tecnologia repassada ao país, que poderá dar um grande salto na indústria da aviação bélica.
      O país hoje, a partir de 2003, tem muitas boas histórias para serem contadas, há quem prefira focar tão somente nos fracassos, é uma opção de vida, só não imagino que pessoas assim sejam felizes.

  16. O que o mercado quer dos gangsters…

    O player, o mercado, deixa transparecer que os partidos de oposição são ajuntamentos, em tese, para o lastro dimensional da fonte duelar com o PIB exaustivamente.

    Na minha opinião, dois condidatatos foram inseridos na disputa eleitoral como meios de relação da matriz e cresimento, para que a economia exija mais dinheiro dos banqueiros na composição de que os juros podem duplicar a sua origem varias vezes, entregando o mesmo resultado do PIB, na volta à fonte.

    Significa que toda inflação propõe uma nova interpretação social; além de verificar-se a perspectiva de que, se eleitos ao governo em 2015, os candidatos não disputariam mais o espaço da autoria de créditos trazidos com intervenção estatal.

    Digo issso porque o grau de auto-suficiência pertencente ao mercado para multiplicar o custo da população ativa – apenas com o investimento da matriz digital – sub nivelaria o governo com a queda das camadas sociais. Estaria, então, aqui o elemento caracterizador da tese de que, ao mesmo tempo, na metodologia de.passagem aos seus gangsters, o mercado municia as estatísticas de movimentos de inflação e uma porcentagem de tensões sociais, através de influências negativas da mída para desgastar o governo Dilma.

    Cabe ao governo, no meu ponto de vista, a defesa de uma “memoria científica da economia” que, questionando quais são os planos de governos dos candidatos inscritos na corrida presidencial, eles mesmos respaldam as pesquisas dos eleitores do país.

    1. Diminuir salários e empregos no Brasil é pena de morte

      Diminuir salários e empregos no Brasil é pena de morte

      Adotar as medidas impopulares do PSDB e do PSB de Campos, de cessar a politica de aumento real do salário mínimo e do pleno emprego, significa,  de pronto,  condenar alguns milhões de brasileiros à morte.

      Tudo em nome do mercado

      A diferença entre a politica econômica atualmente adotada no Brasil, em relação ao salário mínimo e ao incentivo à criação de empregos, e a do resto do mundo, é centrada em dois pontos básicos, enquanto no Brasil temos pleno emprego e valorização real dos salários, nos demais países (Europa e Estados Unidos como base de comparação) vemos um desemprego em massa e a contínua retirada de direitos sociais…

      Tal realidade pode ser facilmente aferida em países da Europa, sendo os exemplos mais candentes o da Espanha, Grécia, Portugal Itália França…

      No governo anterior, FHC-PSDB(1994-2002), para não levar adiante uma politica de aumento real do salário mínimo, este afirmava  que o aumento de salário gerava inflação e desarrumava as contas públicas.

      Isso significava a manutenção de milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza (que nada mais é que uma sentença de morte com requintes de crueldade – ou pior, a subraça que estava se formando pelo desenvolvimento mental incompleto, pela falta de ingestão diária de nutrientes básicos, em outros termos, pela falta de comida).  

      A politica do governo Lula e Dilma desmentiu tal teoria de FHC/PSDB e de economistas como Armínio Fraga(ligado ao PSDB) e outros ..

      Durante os Governos Lula Dilma – 2003 a 2014, o salário mínimo teve um aumento real acima da inflação de mais de 73 por cento, e o Brasil não quebrou nem deixou de se desenvolver, nem a inflação estourou a meta (no último mandato de FHC, a inflação foi bem maior que a atual, que a mídia diz, de boca cheia, que está alta).

      Ainda, algo tão ou mais importante,  tal politica não se encerra na questão atinente ao salário mínimo.

      É que, a valorização real do salário mínimo não se reduz somente a esfera do salário mínimo, o aumento deste influencia diretamente no aumento das demais faixas salariais, ou seja, o aumento do salário mínimo faz com que, efeito cascata, os demais salários acima deste patamar também aumentem.

      Reitero, não somente o salário mínimo, mas todos os salários, sejam os percebidos junto a  iniciativa privada, sejam junto ao setor público, também aumentaram em termos de valores reais, na contramão do resto do mundo.

      E ai, eis o paradoxo, chega perto das eleições e, a maior parte das categorias profissionais, enganada pela mídia oficial e lideres oportunistas, apesar de terem tido aumentos acima da inflação … reclama porque seu salário não aumentou na mesma proporção do salário mínimo.

      Ora, o que realmente importa é se os salários aumentaram mais que a inflação, se o poder de compra aumentou, se existem empregos disponíveis para quem queira trabalhar…isso é o que importa…

      Frisa-se… Vejam a Europa, com toda a riqueza, com todo o poderio econômico… lá, indiscutivelmente (é fato incontroverso) existe uma crise sem precedentes de falta de empregos…Na Espanha chega a quase 30%….

      Enquanto isso no Brasil, há pleno emprego.

      E ai, novamente vem estes políticos oportunistas, e seus economistas de plantão, dizerem que o Brasil não pode dar aumento real de salários porque isso está inibindo o crescimento da economia.

      Ora, muito pelo contrário,  o Brasil é a prova concreta que aumentar salário não gera inflação, mas sim aumenta a produção interna e reduz a desigualdade.

      Eles sabem disso, mas o que eles querem é aumentar a margem de lucro, principalmente externa, por isso o desprezo pela atual politica de valorização dos salários e pleno emprego.

      Em outros termos, os ricos passaram a ganhar um pouco menos com este crescimento moderado, mas a imensa maioria do povo brasileiro passou a ter melhores condições de vida, pois houve melhor distribuição dos lucros advindos da atividade produtiva.

      E ai está a questão, nem mesmo esta ínfima parcela eles estão dispostas a deixar de ganhar…

      Mas a questão não se encerra no simplismo do salário mínimo e do pleno emprego.

      A se adotarem medidas que tenham o condão de estagnarem o salário mínimo e médio e as vagas de emprego, as micro e pequenas empresas seriam diretamente atingidas e todos os trabalhadores/empresários que nelas laboram.

      O que diria este grande contingente de pequenos e microempresários se, de uma hora para outra seus clientes começassem a minguar…

      Haveria uma luta fratricida entre elas, porque ao tentarem se manter no mercado iriam cada vez mais se endividando,  até um ponto insuportável e a partir dai somente as grandes sobreviveriam.

      Todos perderiam.

      Outro ponto, os mecanismos de crédito e os incentivos para a produção e desenvolvimento, que permitiram que uma imensidade de pequenas empresas florescesse, em face da tal turbulência também cessariam…

      Por isso, pequenos empresários, vocês também pensem muito e cautelosamente… a questão não se resume ao salário dos demais trabalhadores, mas sim ao fato de que vocês dependem desta nova classe de consumidores.

      Quem vende, seja serviço ou outros produtos, vende no varejo, a muitas pessoas, aos trabalhadores e aos da hoje considerada classe média (baixa).

      Pequenos empresários, ME, …os ricos nunca foram os que movimentaram seu mercado, ainda mais o tipo de mercado de consumo que vocês desenvolvem, que necessita de milhões de clientes…

      Pensem de novo, pensem que seu sucesso depende de uma economia com pleno emprego e com capacidade para consumir seus produtos..

      Olhem seu mercado consumidor ..seus clientes, e vejam como seria desastroso se estas pessoas tiverem diminuídos seus ganhos…

      E isto para todos, desde o vendedor de cachorro quente até para o vendedor de carros ou imóveis.

      Imaginem um quadro apenas um pouco desfavorável, onde um aumento do desemprego ocorra.

      Neste contexto, tirando os diretamente atingidos, os primeiros a sentirem tais efeitos são logicamente os pequenos empresários … 

      A batalha pela sobrevivência aviltará seus preços… e ainda terão que ouvir… é o mercado… é a livre inciativa…somente os capazes sobrevivem…

      Pensem um pouco… não demanda um grande raciocínio, estes são apenas alguns dados…

      Comparem estes dados com a propaganda dos grandes jornais, com as medidas impopulares  que o PSDB e o PSB de Campos estão pregando(que eles  dizem que são necessárias – desemprego e término dos aumentos reais de salário) e escolham cautelosamente seu destino.

       

  17. A lei do menos esforço

    Só vou repetir o post do Luciano Prado. Que esta inteiro alguns posts abaixo

    “Os pré-candidatos, Eduardo Campos, Aécio Neves e Marina Silva não têm nenhuma proposta, nenhuma visão para o Brasil. E isso é o que me preocupa”.

    “…a grande preocupação no momento deveria ser com os rumos da economia. Nós estamos neste momento com o pé no acelerador o que significa um pouco de ameaça inflacionária, isso para tentar tirar o País da estagnação.

     E os outros pré-candidatos, Eduardo Campos, Aécio Neves e Marina Silva não têm nenhuma proposta. Nenhuma visão para o Brasil. E isso é o que me preocupa”

    estou desafiando publicamente alguém que  com uma ideia, do Aécio, da Marina, do Eduardo Campos. Basta uma.”

     

    E continuamos naquela velha e triste estória de votar no menos pior…

  18. Por que não há pesquisas de

    Por que não há pesquisas de intenção de voto para os estados, como MG, com candidato indiciado, e SP, com falta de água?

  19. Entre os presidenciáveis,

    Entre os presidenciáveis, vírgula, porque só quem teve e tem posição entre os três candidatos é Dilma. Aécio e Eduardo, sim, apresentaram alguma coisinha daquilo que pretendem fazer, caso subam a rampa do Planalto. Só tá faltando a Aécio é dizer o que pretende em relação às nossas contas bancárias, já que vê o País no buraco.

  20. Mas ela não está preparada também?

    O comentário mais óbvio não apareceu, então deixa que eu chuto:

    O neto de Tancredo disse estar “preparado para tomar as decisões necessárias, por mais que elas sejam impopulares”

    Mas sabendo da importância do cargo, então será que é cabível a afirmação de que a nossa Presidente também está preparada para tomar as medides necessárias, por mais que sejam impopulares?

    PS: lanço a vocês um desafio, alguém que possa me responder sem agredir e usar recurso ad hominem…

    1. O post não se presta a tal reducionismo, mas…

      LC – as tais medidas impopulares – como poderias verificar se lesse o texto de forma devidamente contextualizada – não são necessárias – e pior não são somente impopulares são assassinas…

      veja o comentário abaixo em sua integra.

      Diminuir salários e empregos no Brasil é pena de morte

      Adotar as medidas impopulares do PSDB e do PSB de Campos, de cessar a politica de aumento real do salário mínimo e do pleno emprego, significa,  de pronto,  condenar alguns milhões de brasileiros à morte.

      Tudo em nome do mercado.

      Medidas impopulares…num governo de coalizão como o da Presidente Dilma, cujo partido não é maioria no Congresso…somente as necessárias… essas do PSDB não se enccontram neste rol

       

    2. Campos e Aécio deveriam

      Campos e Aécio deveriam criticar os erros de Dilma e apontar soluções para corrigí-los.

      Ao invés disso, prometem bobagens com inflação a 3%, redução do aumento do salário mínimo, etc.

      Aécio está fazendo bobagem em deixar Fraga tomar conta da campanha. Por que não bota o Anastasia para falar por ele ?

      Campos está se queimando com um discurso novo a cada hora.

  21. Acabou a Lua de Mel entre PSDB e PSB

     

    Podem observar que Marina e Eduardo não receberam com nenhuma alegria a pesquisa digamos “AECISTA” do Sencus, que coloca os dois com maior rejeição que Aécio Neves e com uma subida meteórica do Aécio que praticamente deixa somente ele com chances de ir ao segundo turno.

    Acabou a Lua de Mel entre PSDB e PSB. Sapo que anda com escorpião é picado no meio do rio, mas quando junta dois escorpiões sai picada para todo lado… rs rs rs

    E agora como o PSB de Marina e Eduardo vai se livrar da imagem que colaram ao PSDB?

    Vai começar uma luta de foice no escuro “Sensuscional”, com o perdão do trocadilho…. rs

    Isso sem falar no Discurso da Dilma que colocou o PSDB e o PSB como reacionários defensores do arrocho salarial e o PT a favor dos trabalhadores. Agora vai ser um tal de “eu não penso igual ele”… rs 

    Quiseram unir forças e e vão começar a se “estapearem” até dentro da força sindical o Paulinho está começando a desidratar. 

    O bom nisso tudo é que agora a campanha vai saindo das névoas e vai começar a ficar claro para o eleitor quem defende o que?

  22. É Dilma na cabeça, sem dúvida

    Quando eu vi essa charge do Bessinha pela primeira vez eu a achei tola. Mas depois que eu acabei de ler esta matéria do André Singer e vi o vídeo com  o Armínio Fraga, sai de baixo. Se havia o mínimo de dúvida com relação se eu deveria votar em branco, agora eu não tenho mais nenhuma dúvida: é DILMA na cabeça. E me veio à cabeça uma pergunta:  como é que ainda existe lideranças sindicais, teoricamente pessoas bem informadas, que orientam certas categorias de trabalhadores a votar em Aécio Neves ou em Eduardo Campos? Tais lideranças estão loucas? O programa desses dois últimos candidatos é levar o Brasil à uma recessão econômica completamente desnecessária para encher o rabo dos banqueiros e dos rentistas de dinheiro, como se o que eles ganhassem atualmente já não fosse uma montanha de dinheiro.

    O que Aécio ou Eduardo Campos (tanto faz) estão nos dizendo é que vem por aí desemprego em massa, destruição da previdência pública e da legislação trabalhista, escassos recursos para a saúde e educação, redução de investimentos em infraestrutura, arrocho salarial do funcionarismo público e da iniciativa privada e, portanto, cancelamento da política de valorização gradativa do salário mínimo. Isto para dizer o mínimo.

    Sinceramente, só uma pessoa completamente desinformada ou aquele grupelho que irá ganhar muito dinheiro ou se beneficiar com um emprego num eventual governo Aécio ou Campos apoiará um programa de governo tão catastrófico para o país, como o que se encontra colocado pelos dois candidatos. Vade retro, satanás!

  23. Uma coisa nao se pode negar,

    Uma coisa nao se pode negar, o PSDB e o partido da FARTURA :  farta energia, farta agua, farta trabalho, farta tudo.

    Orlando

  24. O comentário do Mansueto sobre o artigo
    «  

    A nova matriz econômica falhou.

    A entrevista do Secretário de Política Econômica, Márcio Holland, no Valor Econômico no dia 17 de dezembro de 2012, nunca me saiu da cabeça. Nessa entrevista, o economista Márcio Holland mostrou a lógica do que viria a ser conhecida como a “Nova Matriz Econômica” (clique aqui para ler a entrevista) baseada em uma combinação virtuosa dos seguintes fatores: (1) taxa de juros baixa; (2) taxa de câmbio competitiva, e (3) consolidação fiscal amigável ao investimento.

    (1) Taxa de juros: O secretário falou, no final de 2012, que:

    “A primeira perna (da nova matriz econômica) é a taxa de juros, que caiu 5,25 pontos percentuais no intervalo de 12 meses. Os agentes econômicos aguardavam esse ciclo de alteração da política macroeconômica. Com essa mudança, a estrutura de incentivos está sendo preparada para um ambiente de juros baixos. Os investidores, bancos, economistas, analistas em geral, estão revendo seus modelos de negócio. Há uma fase de transição”.

    O que de fato aconteceu? No início do governo Dilma a taxa de juros Selic estava em 10,75% ao ano, cresceu para 12% ao ano para combater a inflação no primeiro ano do governo, que foi de 6,5%, e depois foi reduzida até alcançar 7,25% ao ano em outubro de 2012. Economistas do governo acreditavam que o Brasil havia alcançado um novo equilíbrio de juros baixos, o que não aconteceu.

    A nossa experiência de juro muito baixo foi fruto do excesso de liquidez internacional e de taxas de juros reais negativa nos países desenvolvidos. A combinação da redução da expansão monetária nos EUA com a elevação da inflação doméstica nos levou novamente para uma taxa de juros Selic que hoje é de 11% ao ano – superior a taxa de juros do início do governo Dilma. A nova matriz econômica e seu efeito permanente sobre a queda da taxa de juros não ocorreu e, dados os sucessivos erros de política econômica com a postergação dos reajustes de tarifas, é possível que tenhamos mais alguns anos com taxa de juros em dois dígitos – Leiam aqui a excelente coluna do Samuel Pessoa de hoje na Folha de São Paulo: a conta ficou salgada.

    (2) Taxa de Câmbio competitiva: E o que falar da “taxa de câmbio competitiva”? Há diversas formas de calcular taxa de câmbio real, mas aqui vou me concentrar em uma medida calculada pelo Banco Central que é a relação câmbio/salário corrigida pela produtividade. Se essa relação cresce, as exportações do país se tornam mais competitivas e, se essa relação diminui, as exportações do país – ceteris paribus – se tornam menos competitivas.

    O que aconteceu no governo Dilma? No início do governo Dilma, essa relação era de 66,1 (base 1994 =100). Com a recuperação da taxa de câmbio chegou a 77,6 em gosto de 2012, depois despencou para 62,81 em fevereiro de 2013 e, em março de 2014, estava em 80,88. Sem dúvida, comparando ao início do governo houve uma melhora na competitividade, mas há dois problemas.

    Índice da Relação Taxa de Câmbio/Salário corrigida pela produtividade – jan/2011-mar/2014 – 1994 =100

    cambio salario

    Fonte: BACEN. Linha escura é a média móvel de seis meses.

    Primeiro, como se observa no gráfico do Banco Central acima, essa relação sobe e desce sem tendência definida, o que dificulta afirmações que a taxa de câmbio passou a ser competitiva. Segundo, quando a taxa de câmbio é corrigida pelos salários e produtividade, o seu crescimento ao longo do governo Dilma é muito menor do que a desvalorização da taxa de câmbio nominal (R$/US$) que passou de 1,67, em janeiro de 2011, para 2,32 em março deste ano – crescimento nominal de quase 40%. A inflação (aumentos salariais) e a produtividade estagnada comeram quase metade dessa desvalorização nominal.

    É difícil achar que a taxa de câmbio atual nos levou a um novo padrão de competitividade internacional. É possível que a taxa de câmbio volte a se depreciar dado o nosso ainda elevado déficit em conta que se aproxima de 4% do PIB. Mas a desvalorização da taxa de câmbio seria o resultado de uma maior vulnerabilidade criada pela nova matriz econômica e não o resultado, por exemplo, da melhora dos fundamentos econômicos como um forte crescimento da poupança doméstica que possibilitaria uma taxa de câmbio real mais desvalorizada.

    (3) consolidação fiscal amigável ao investimento: o nome dessa terceira perna da matriz econômica é muito bonito. Mas há um grande problema. Não houve consolidação fiscal coisa nenhuma, mas sim o aumento da vulnerabilidade fiscal que nos levou agora a uma situação incômoda de ter que, desesperadamente, elevar novamente o superávit primário para algo entre 2,5% a 3% do PIB.

    O economista Márcio Holland falou na tal entrevista de dezembro de 2012, poucos dias antes de o governo promover uma verdadeira maracutaia fiscal com vários truques contábeis, que ocorreria um forte crescimento do investimento público e o governo ainda entregaria, em 2013, a meta de superávit primário cheia sem desconto algum

    Valor: Em 2012, o governo não cumpriu a meta de superávit primário. Esse programa de investimento público não impedirá que a meta de 2013 também seja cumprida?

    Holland : Em hipótese alguma. A política fiscal tem sido anticíclica. Há um efeito adicional: a cada ano, a base de arrecadação tem crescido por causa do aumento considerável da formalização do mercado de trabalho. A desoneração da folha favorece esse processo porque, agora, o custo do trabalho é menor. A inclusão social também ajuda. No ano que vem, voltamos à meta de superávit cheia, sem desconto [3,1% do PIB].

    O que aconteceu? Mesmo se contabilizarmos o Minha Casa Minha Vida como investimento, em 2013, a despesa não financeira do governo central cresceu R$ 109 bilhões, ante 2012, e o investimento público da União respondeu apenas por R$ 3,8 bilhões desse crescimento. Como porcentagem do PIB, o investimento público da União (sem estatais) passou de R$ 59,4 bilhões (1,35% do PIB), em 2012, para R$ 63,2 bilhões (1,31% do PIB), em 2013. O investimento com porcentagem do PIB caiu ao contrário da previsão do Secretário de Política Econômica, mesmo contabilizando o Minha Casa Minha Vida.

    E no caso do superávit primário? O erro do secretário aqui foi ainda maior. Enquanto no final de 2012 ele falava que a meta cheia de 3,1% do PIB seria cumprida sem descontos, em 2013, o superávit primário do setor público consolidado no ano passado foi de 1,9% do PIB. Na verdade, se retirarmos receitas atípicas de concessões (Refis e o leilão de concessão de Libra) e atrasos de pagamento no final do ano (restos a pagar) o resultado primário real seria algo muito menor e mais próximo de 0,9% do PIB.

    Novamente, não se tem ideia do que seja “consolidação fiscal amigável ao investimento”, mas sim consolidação fiscal que aumentou o risco fiscal e reduziu a confiança dos empresários no crescimento econômico.

    O que supostamente seria a nova matriz economia falhou. A taxa de juros Selic hoje já supera àquela do início do governo Dilma, a taxa de câmbio melhorou muito pouco a nossa competitividade e no período os déficits da balança comercial e da conta corrente cresceram e, do lado fiscal, terminaremos o governo com a menor economia do setor público (superávit primário) desde o início do regime de metas, em 1999, e com a necessidade de o próximo governo recuperar a economia fiscal para algo entre 2,5% e 3% do PIB.

    Sinceramente, alguém ainda tem coragem de falar em “Nova Matriz Econômica”? o que se deveria tentar entender e explicar agora é porque deu errado. E não adianta culpar o resto do mundo por decisões que são tomadas aqui.

     

    1. A Perfeição

      De nada adianta tentar entender os meandros das teorias. Mesmo porque a teoria é uma coisa e a pratica é outra.

      Pode-se ficar discutindo até o fim dos tempos as mais intrisicas possibilidades economicas, as mais complexas ideologias politicas, transcorrer de forma brilhante a mais bem elaborada conjectura de como seria o Brasil – “O Pais do Futuro” – Se não se levar em conta que a Matriz Economica, que difere o País que deu certo do outro que fracassou, esta estruturado numa equação simples.

      As maiores descobertas do conhecimento humano estão baseadas em equações simples, tão simples que qualquer homem do povo tem condições de entender.

      Um País sério, dinamico e competente, se faz com um povo sério, dinamico e competente.

      Não tem outro jeito, não.

      País das Capitanias Hereditarias…

  25. A cobertura midiática é seletiva

    Por Melquisedec Moreira

    É engraçado essas coisas… Onde você olha, TV, jornais, e até mesmo em fila de banco, como me ocorreu há pouco, você observa uma indignação seletiva, falaciosa… Depois do tsunami midiático em cima da Petrobrás que ignora resultados, números reais, vejo algumas assertivas sobre o Bolsa Família de que é “eleitoreiro”, etc. 

    Mas por que falo cobertura midiática seletiva? Porque não vejo manifestações moralistas, indignadas, contra o rentismo, contra a elevação dos juros, os lucros do sistema bancário (que, diga-se de passagem, é um assalto) ou o pagamento da dívida pública multiplicada, duplicada pela elevação dos juros. As comparações feitas pela imprensa e reproduzidas no cotidiano acerca da ‘copa do mundo’ são péssimas; pé quebrado (como diz o ditado no mundo do cordel quando o verso, a poesia é sem rima, sem métrica). 

    Pois bem, o desconhecimento é total quando a abordagem diz respeito ao significado do “dinheiro público”, ou quando se refere a gastos feitos pelos entes federados. Por que não fazer comparações, por exemplo: qual o impacto do rentismo, da política de juros, do superávit primário na capacidade de investimento do Estado; nos gastos sociais? (educação, saúde… para não falar nas demais áreas). 

    Só pra lembrar: a conta de juros depositou nos bolsos dos rentistas, em 2013, aproximadamente, 2% do PIB (R$ 91,3 bi). A dívida pública fechou 2013 em R$ 1,6 trilhão. Toda crítica da mídia em dezembro último era de que a o Estado não ia conseguir economizar todo esse montante (R$ 91,3 bi) para honrar os contratos. Cobrava o famoso dever de casa, o choque de gestão. Essa dinheirama toda de R$ 1,6 tri é a soma do débito do setor público para com os investidores como bancos, fundos de pensão e pessoas físicas que têm títulos. O argumento é: quando eu compro um título do Tesouro Direto eu estou ajudando a financiar o governo.

    Ora, por que a mídia, não faz essa comparação? O que se gastou na copa (investimento em mobilidade, infra e estádios) foi menor que o pagamento de juros feito no ano passado (R$ 91 bi). No mínimo, o dinheiro gasto com a copa gerou emprego na cadeia produtiva da indústria, construção civil e outras atividades econômicas que geraram vagas e aumento da massa de consumo. 

    É bem verdade que os barões do ‘Bolsa Rentista’, não queriam esse gasto da copa, nem PAC, nem nada; por isso a grita contra o evento e ao mesmo tempo em favor do aumento do superávit (economia dos gastos em saúde, educação… que se faz para pagar a conta de juros). 

    Queriam o dinheiro da copa (R$ 28 bi). Afinal, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), tinha estimado R$ 155 bi (mas ressaltava que por conta do PAC poderia ser menor o volume destinado a juros). Na conta do rentismo a economia deveria ser em torno de 110 bi. Porém, o resultado foi de, “somente”, R$ 91,3 bi. 

    Engraçado é que falam: o gasto da copa deveria ir para construção de hospital, escola… Correto? Correto! 

    Mas, logo eles com esse argumento? Como esse gasto seria possível numa política econômica ortodoxa? Se a defesa é do Estado Mínimo, pirrototinho, com superávit elevado. Como vão construir escola e hospital? 

    Quem não vivenciou a década de 1990 na universidade como aluno e bolsista do CNPq não sabe que a gente se revezava com oito colegas para utilizar o único computador da sala de pesquisa, e que a impressão se dava por sorteio pois faltava papel e cartucho de tinta. Diziam que estávamos com melhor sorte porque, logo, logo, teríamos que pagar taxas pra matricula, histórico, pra isso e aquilo. Onde já se viu!. Nos EUA, na Inglaterra e até no Chile se paga porque aqui não? Isso nos causava um desalento tão grande, tanto para os que estavam inseridos nos cursos das áreas de humanas, como também para exatas (engenharias, etc). 

    As perspectivas para o mercado de trabalho eram desanimadoras. Eu lecionava num colégio público junto com um amigo engenheiro e outro advogado, obviamente, todos nós de origem humilde. Nas ocupações de engenharias o forte era o “QI” e no ‘Direito’ a aposta era como ainda é hoje, em concursos. (os concursos rareavam) 

    Pois bem, penso que a população não é muito “antenada” nesses detalhes do discurso. Só para se ter uma ideia: Aécio disse que o SM já cresceu muito (portanto, não teria mais ganho real e quando possível a correção da inflação) e que era necessário aumentar o superávit. 

    Barrar logo o salário mínimo que ainda está bem abaixo do que reza a Constituição Federal… 

    E mais, o aumento do superávit não permite quatro gastos importantes que foram resultado das mobilizações de junho do ano passado: transporte (mobilidade), tarifa decente de transporte, 10% do PIB para educação e 10% do OGU para saúde. 

    Evidentemente que o gasto de manutenção no ensino superior e técnico será contingenciado. E vai faltar tudo, inclusive papel como no meu tempo.

    A imprensa sabe disso, sabe o que significa aumento do superávit… Mas não disse nada, ficou calada, não fez nenhuma comparação para dizer que com essas medidas caem os gastos nesses setores; os concursos públicos previstos saem da agenda e que as reivindicações vão para a gaveta. 

    Já o Eduardo Campos disse no início da semana que caso seja eleito vai perseguir uma inflação de 3% ao ano. A imprensa devia, no mínimo, dizer o que isso significa para a sociedade brasileira. Significa: desemprego em massa para reduzir o mercado consumidor… e cortar todos os serviços (que têm peso expressivo na composição da inflação atual) que uma boa parte da população passou a utilizar mais recentemente: aeroportos, lavanderia, serviços domésticos, salão de beleza, lava jato, entretenimentos.

    Será que uma disputa de campeonato estadual (RN) como a de 2014, que colocou quase 20 mil pagantes só de um clube, acontece porque o time do América vive um bom momento? Na década de 90, o América na série A, com o preço relativo do ingresso mais em conta, a média de público era de 12 mil. E não tinha o teatro Riachuelo (lotado no dia do jogo com a homenagem a Legião Urbana), nem três shoppings, nem redes de alimentação multinacional e nem shopping na zona norte. 

    Evidentemente que esses serviços estão umbilicalmente ligados a expansão da renda e do emprego e se no domicilio a renda diminui, o resultado é queda do consumo, freio no investimento e, por conseguinte, fechamento de postos de trabalho. 

    Nem preciso dizer que só com isso e mais outras mexidas na política macroeconômica a inflação pode baixar. Não sei se para 3%. Só sei que o desemprego retorna às taxas semelhantes às de Espanha (26% total; a de jovens ultrapassa 50%) e Portugal (16% geral; a de jovens é de 35%). Só para lembrar: Isso é efeito das medidas “impopulares” que o candidato Aécio defende.

    Mas a questão é: por que a imprensa democrática não repercute e explica as falas ou parte do programa dos candidatos? Por que o silencio sepulcral com as elevadas taxas de juros e a drenagem feita para os bolsos de uns poucos: os que têm títulos e aplicações em fundos de pensão? 

    Em tempo: a economia feita em 2013 para pagar juros foi de 91,3 bilhões. Dava pra fazer mais três copas (R$ 28 bi = estádios e infraestrutura). Claro, se todo o dinheiro gasto fosse público. Já com o pagamento dos juros não se pode dizer o mesmo. O dinheiro todo sai do tesouro.

    1. Porta voz do povão

      Qdo vc sentiu -se desmotivado em diversos momentos da sua vida ao constatar que as diretrizes que de alguma forma influenciavam a sua vida de estudante proviam de incopetentes e mal intencionados que mantiam o poder dentro daquela relidade em que vivia, vc como bom brasileiro não desistiu e continuou na luta.

      Diante de seu texto o povão só tem a elogiar e ao perceber que a estrutura macro economica não tem muita disposição de alterar esta realidade em favor do povo só nos resta, continuar a luta da sobrevivencia, esperando uma intervenção divina ou quem sabe, o povo se revolte e como aconteceu na revolução francesa, pendure nos postes os barões, beneficiarios hereditariamente e seus apaniguados.

      Somente um adendo, nós o povão não temos mecanismo algum de protesto que mude o cenario politico, nem esta eleição que nos finalmentes, não representam os anseios do povo, da forma como são realizadas, então o protesto contra a copa não é nem pelo dinheiro gasto e sim a unica maneira que encontramos de mostar nossa indignação.

      Da mesma forma que em 1970 o Brasil todo torceu pela seleção canarinho, e indiretamente demonstravamos o repudio a ditadura, o povo de 2014 torce para melar esta copa a fim de demonstrar sua insatisafação, impotencia e indignação.

  26. Votar em PSDB é cometer suicídio

    Essas políticas de austeridade anunciadas pelo PSDB me fazem lembrar da Era Tucana, quando viajava pela BR Belém-Brasília me deparava com crianças às margens das estradas pedindo esmolas, será que o Partido da Imprensa fez com que os brasileiros se esquecessem disso, ninguém se lembra que Lula pegou o Brasil literalmente na UTI. Havia muita fome, bem como uma campanha de outros paises e da Unicef em defesa das crianças brasileiras, lembram-se. Com Lula/Dilma essas crianças foram colocadas nas escolas, hoje quando passo pelos mesmos lugares vejo o transporte escolar de manhã cedo recolhendo-as para leva-las a escola onde estudam e se alimentam. Aquelas crianças que foram retiradas das estradas hoje são jovens que estão com uns 20 anos de idade, por causa da alimentação que passaram a receber e do Bolsa Familia que ajudou em casa, se tornaram belos moços e moças. Voltar a Era FHC é suicídio. PSDB é estado mínimo para o povão e máximo para o barão, daí que haverá uma forte campanha dos rentistas, especulaldores e petroleiras(de olho no pré-sal) para que este projeto brasil que está dando certo seja interrompido. Não passarão.

     

  27. Eleições em nível de Estados e Brasil

    O Brasil é muito desigual, desde o clima, regiões e seu povo. A concentração de renda é perversa. Enquanto um magistrado ganha “tubos de dinheiro” como salários e regalias, o professor da rede primária pertencente aos municípios brasileiros recebem um pouco mais de um salário mínimo. É muito complexa a teia de relações injustas que ocorre no Brasi. Enquanto Banqueiros e Acionistas de Bancos Públicos ganham muito dinheiro em suas transações capitalistas, os seus funcionários trabalham demasiadamente e em época de díssiidos é um Deus nos acuda para pequenas conceções percebidosnos acordos que só saem com greve no setor. A mídia no Brasil é ditada pelos interesses apenas do Capital.Tenho idade de velho, mas não vi nenhuma empresa desta quebrar literalmente. Fecham por outros motivos, alheio ao Capital. Democracia anda longe desse meio.Falam dos Governos, mas recebem vultosas somas de dinheiro para fazer alusão as ações que esses governos em nível municipal, estadual e federal, sempre alardeiam de forma ufanista. Para mim é grande a contradição. No tocante ao Agronegócio, a concentração de terras no Brasil é gigantesca. Tem grupos empresariais que detém enormes áreas de terras e ainda querem mais, até se preciso for derrubar a floresta Amazônia todinha. A agricultura familiar é bastante alardeada pelo governo, mas existe, muitos gargalos a serem derrubados. Desde a burocracia dos Bancos que via geral não tem pessoal em quantidade e as difilcudades do empréstimo a maioria de baixo valor. Ai se fala que a distribuição de renda que o governo federal faz é um absurdo. Não consigo entender a lógica de quem é contra, apenas 0,3 por cento do PIB Nacional. Seria muitas vezes pior se não tivesse isto. Vivo no semiárido e do Brasil e nesses dois anos chegando a 3 de escasses de chuva, não tenho notícia de nenhum município nordestino ser invadido pelos trabalhadores rurais. Ví pela última vez em 2001 isto acontecer no município onde eu nasci, na ocasião eu era secretário de agricultura. Por ai vai. Vejo os pequenos municípios com ardor de crescimento econômico e acredito no Brasil inteiro. Precisamos de uma Reforma Política Profunda, Reforma Fiscal e Tributária justa. Não é cômodo ver apenas quem ganha até dois salários mínimos contribuir com 49 por cento da carga Tributária Nacional. Por fim ouvi de um Parlamentar Federal dizer que “apenas 5% do Congrsso Nacional é independente eleitoralmente, o restantedepende de dinheiro dos grupos econômicos para se elegerem. Vamos tratar as questões com discernimento que favoreça a maioria que precisa das políticas públicas para ter uma vida mais saudável. Vamos combater com “gosto de gás” como se diz por aqui e deixar de lado as paixôes partidárias. Sou a favor dos Partidos Políticos só há Democracia Política com o respeito as opiniões de Instituições que pensam diferente. Vamos ter força para mudar o quadro que é aprofundar as forças que buscam a verdade, a ética e torne o país igual para todos. Não acredito se não fincarmos o nosso comportamento e gestos de solidariedade frente a todos e inclusive quem pensa diferente da gente. Muito obrigado pelo espaço que ocupei aquí.   

  28. Como se saneia uma empresa?

    Corta gastos superfluos (cargos, emendas parlamentares), aumenta-se a arrecadacao (nao indo atras de quem ja paga mas indo atras de quem NAO PAGA como os que revendem carros e corretores de imoveis por ex, basta a febraban informar as comissoes pagas a estes entres em financiamentos de veiculos)

    Sem contar os medicos com clinicas, uma pequena fiscalizacao do numero de atendimento pelo valor das consultas iria subir horrores na arrecadacao

    Quer mais? por fiscais mais inteligenets no correio. olha o produto, ve o preço real na aliexpress e taxa rapido. ao inves de ficar 60 dias parados para olhar 1% e dizer que estao trabalhando. nao precisa nem abrir, basta raio X

    Nem vou falar em diminuir a selic e usar as outras medidas que estava dando tao certo antes dos financistas tomarem o poder de novo na area economica…

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