Fernando Haddad, ministro da Fazenda: “A farra eleitoral custou caro ao País”

Ministro afirmou que o desespero de Bolsonaro em se reeleger comprometeu programas sociais e contrariou recomendações técnicas

Fernando Haddad em foto de Ricardo Stuckert
Fernando Haddad em foto de Ricardo Stuckert

Responsável pela Fazenda no próximo governo, capitaneado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Haddad (PT) participou de uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (13), em que afirmou que o principal desafio do gabinete será consertar os equívocos cometidos pela atual gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Haddad acredita que a “farra eleitoral” promovida por Bolsonaro, numa desesperada tentativa de se reeleger, minou o bom senso e contrariou até mesmo recomendações técnicas da equipe do governo.

“Foram programas feitos sem critérios e filtros, que foram retirados de programas sociais. Por exemplo: o INSS. Foram retirados os filtros de forma artificial para acabar com a fila, de última hora. Quando você faz isso, você infla o cadastro e coloca R$ 17 bilhões na conta”, ressaltou o ministro.

Prioridades

Além de garantir o combate à fome, reverter a perda do poder de compra da população e a corrosão dos salários, Haddad afirma que a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal serão as prioridades da pasta.

“O arcabouço fiscal que pretendemos encaminhar tem de ter a premissa de ser confiável, sustentável e de demonstrar a sustentabilidade das finanças públicas, que é o financiamento dos programas prioritários do governo e a sustentabilidade da dívida pública”, continua Haddad.

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Camila Bezerra

Jornalista

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