Geração de energia continuará abaixo da média no Sudeste

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A semana de operações que será fechada no próximo dia 06 será marcada por afluências (capacidade de geração de energia elétrica) críticas, abaixo das médias históricas, nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste do país, segundo informações do Programa Mensal de Operação (PMO), divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Isso deve acontecer mesmo com as duas frentes frias que avançarão pela região Sul e pelo litoral do Sudeste. Particularmente para o Subsistema Nordeste, a expectativa é que a afluência fique em torno de 40% da média mensal.

Nos subsistemas Sul e Norte, no entanto, os valores da vazão deverão ficar próximos das suas médias mensais, o que fará destes subsistemas exportadores de energia para os outros dois subsistemas. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (30).

Em decorrência da precariedade da vazão dos subsistemas do Sudeste/ Centro-Oeste e do Nordeste, que encontram-se, respectivamente, em 37,42% e 40,94% de sua capacidade de armazenamento, o ONS vem implementando uma política de operação energética que prioriza a preservação dos estoques armazenados nos reservatórios das usinas localizadas nas cabeceiras dos rios Grande, Paranaíba e São Francisco.

Paralelamente, do ponto de vista da demanda por energia, a carga prevista para o mês de junho, no Subsistema Nordeste, mantém a expectativa de crescimento com base no comportamento do consumo das classes residencial e comercial. Relativamente ao mesmo mês do ano anterior, a taxa de crescimento prevista é 3,7%.

No Subsistema Norte, a elevada taxa de crescimento prevista de 27,2% decorre, principalmente, da interligação do Sistema Manaus. Retirando o efeito dessa interligação, a carga prevista para junho apresenta um acréscimo de 2,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Enquanto no Subsistema Sul, a taxa de crescimento prevista, de 1,4%, está refletindo a ocorrência de baixas temperaturas no mesmo mês do ano anterior, quando a carga foi impactada pelo aumento do uso de equipamentos para aquecimento; no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a baixa taxa prevista de crescimento de demanda de 1,6%, acompanha o comportamento da atividade econômica, influenciada pelo desempenho recente da indústria, que não apresenta dinâmica de crescimento bem definida. As informações são da Agência Brasil.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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