O grande debate em torno da construção de Belo Monte

Enviado por jns

ONGS DIXAVADAS

Brasil ficou 20 anos proibido de estudar Belo Monte

 

BABAQUARAS DA FLORESTA

“Vou tirar o sutiã prá ficar mais à vontade…”

 

HIDRELÉTRICAS

A vocação natural do país para gerar eletricidade.

 

BELO MONTE

A 3ª maior usina hidrelétrica do mundo

Redação

19 Comentários

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  1. “Vou tirar o sutiã prá ficar

    “Vou tirar o sutiã prá ficar mais à vontade…”:

    Lula fala em parceria publico-privada e… volta ao blog essa parceria comico-privada no meio dos videos!  XO, assombracao!

  2. Tocam o pau, mas, ninguém

    Tocam o pau, mas, ninguém teve o peito que o PT teve de tirar Belo Monte e a transposição do São Francisco do papel, e ainda reclamam da lentidão das obras.

    Belo Monte – Cronologia

    1975

    Iniciados os Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu

    1980

    A Eletronorte começa a fazer estudos de viabilidade técnica e econômica do chamado Complexo Hidrelétrico de Altamira, formado pelas usinas de Babaquara e Kararaô.

    1989

    Durante o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, realizado em fevereiro em Altamira (PA), a índia Tuíra, em sinal de protesto, levanta-se da plateia e encosta a lâmina de seu facão no rosto do presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz, que fala sobre a construção da usina Kararaô (atual Belo Monte). A cena é reproduzida em jornais e torna-se histórica. O encontro teve a presença do cantor Sting. O nome Kararaô foi alterado para Belo Monte em sinal de respeito aos índios.

    1994

    O projeto é remodelado para tentar agradar ambientalistas e investidores estrangeiros. Uma das mudanças preserva a Área Indígena Paquiçamba de inundação.

    2001

    Divulgado um plano de emergência de US$ 30 bilhões para aumentar a oferta de energia no país, o que inclui a construção de 15 usinas hidrelétricas, entre elas Belo Monte. A Justiça Federal determina a suspensão dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) da usina.

    2002

    Contratada uma consultoria para definir a forma de venda do projeto de Belo Monte. O presidente Fernando Henrique Cardoso critica ambientalistas e diz que a oposição à construção de usinas hidrelétricas atrapalha o País. O candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva lança um documento intitulado O Lugar da Amazônia no Desenvolvimento do Brasil, que cita Belo Monte e especifica que “a matriz energética brasileira, que se apoia basicamente na hidroeletricidade, com megaobras de represamento de rios, tem afetado a Bacia Amazônica“..

    2006

    O processo de análise do empreendimento é suspenso e impede que os estudos sobre os impactos ambientais da hidrelétrica prossigam até que os índios afetados pela obra fossem ouvidos pelo Congresso Nacional.

    2007

    Durante o Encontro Xingu para Sempre, índios entram em confronto com o responsável pelos estudos ambientais da hidrelétrica, Paulo Fernando Rezende, que recebe um corte no braço. Após o evento, o movimento elabora e divulga a Carta Xingu Vivo para Sempre, que especifica as ameaças ao Rio Xingu e apresenta um projeto de desenvolvimento para a região e exige sua implementação das autoridades públicas. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, de Brasília, autoriza a participação das empreiteiras Camargo Corrêa, Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez nos estudos de impacto ambiental da usina.

    2009

    A Justiça Federal suspende licenciamento e determina novas audiências para Belo Monte, conforme pedido do Ministério Público. O IBAMA volta a analisar o projeto e o governo depende do licenciamento ambiental para poder realizar o leilão de concessão do projeto da hidrelétrica, previsto para 21 de dezembro. O secretário do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, propõe que o leilão seja adiado para janeiro de 2010.

    2010

    A licença é publicada em 1º de fevereiro. O leilão foi realizado em 20 de abril, sendo vencedor o Consórcio Norte Energia S/A com lance de R$ 77,00 por MWh. Em 26 de agosto é assinado o contrato de concessão.

    2011

    Em 26 de janeiro, o IBAMA concede à Norte Energia uma licença válida por 360 dias para a construção da infraestrutura que antecede a construção da usina. Em 18 de fevereiro é assinado o contrato das obras civis. Em 1º de junho o IBAMA concede a licença de instalação.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Belo_Monte

    1. Todos tiveram o peito para

      Todos tiveram o peito para construir suas obras, os militares tiveram o peito de construir Itaipu, Tucurui, Sobradinho e mais vinte outras hidro, a ponte Rio Niteroi tambem exigiu muito peito.

      1. Peito … atrás dos tanques …

        Não consegue enxergar a diferença entre peito numa democracia e “peito” numa ditadura.

        Visão histórica lamentável. Tem os dados, mas nao sabe o que fazer com eles.

        Acostumou-se a que lhe digam.

        1. Nada a ver. Colocar turbinas

          Nada a ver. Colocar turbinas embaixo dágua tem a mesma dificuldade técnica seja em que regime for. Lembrando que ao tempo do governo militar o Brasil tinha MUITO MENOS recursos economicos do que hoje, já se passaram 50 anos e Itaipu ainda é a maior hidroeletrica do Brasil, considerando ainda as dificuldade diplomaticas de juntar outro Pais ao projeto e as diferenças de ciclagem nas linhas de transmissão.

          1. “Nada a ver”, digo eu.
            Os

            “Nada a ver”, digo eu.

            Os colegas acima se referem a dificuldades POLÍTICAS e BUROCRÁTICAS, e não a dificuldades TÉCNICAS.

            Numa democracia, tudo tem que ser discutido, debatido, negociado, etc. Isso leva tempo.

            Numa ditadura, basta uma ordem do general de plantão.

            Queria ver os militares construírem Itaipu em tão pouco tempo se tivessem que, antes, negociar com índio, quilombola, greenpeace e o diabo-a-quatro. Se tivessem que conseguir uma licença ambiental, derrubar liminares, etc.

             

             

  3. desenvolvimento e meio ambiente

    Belo Monte resume o dilema econômico atual da humanidade. Não é possível continuar crescendo indefinidamente porque o ambiente é finito e as consequências da destruição ambiental são catastróficas. Mais dia menos dia, mais década menos década, mais geração menos geração, as catástrofes porão fim ao desenvolvimento, qualquer tipo do que hoje se chama desenvolvimento. A questão hoje, enquanto esse dia não chega, é se somos capazes de colocar o meio ambiente acima do crescimento e fazer renúncias, em nome do futuro do planeta e dos nos descendentes.

    Os globais que combatem Belo Monte não podem ser levados a sério, infelizmente, porque eles fazem parte da elite que se beneficia do crescimento e que não abre mão do conforto que ele lhes dá. O que fazem é só servir, como atores, lendo o telepronter, a políticos reacionários que querem desgastar o governo federal, do PT, mas que se estivessem no governo fariam ainda pior, como fizeram no passado e fazem ainda nos estados que governam. Basta ver como o meio ambiente é tratado em Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo, por exemplo.

    Discutir Belo Monte a sério é decidir se, em nome da conservação ambiental, da preservação das espécies, dos indígenas e das populações ribeirinhas estamos dispostos a abrir mão da energia e do modelo de desenvolvimento consumista no qual vivemos, que nos beneficia e que exigimos diariamente, inclusive quando os índices econômicos indicam que ele não está acontecendo. Este seria o papel de Marina, o de liderar essa discussão, em busca de outro modelo econômico, social, cultural, mas ela abdicou do seu papel histórico, engolida que foi pela direita.

  4. desenvolvimento e meio ambiente

    Belo Monte resume o dilema econômico atual da humanidade. Não é possível continuar crescendo indefinidamente porque o ambiente é finito e as consequências da destruição ambiental são catastróficas. Mais dia menos dia, mais década menos década, mais geração menos geração, as catástrofes porão fim ao desenvolvimento, qualquer tipo do que hoje se chama desenvolvimento. A questão hoje, enquanto esse dia não chega, é se somos capazes de colocar o meio ambiente acima do crescimento e fazer renúncias, em nome do futuro do planeta e dos nos descendentes.

    Os globais que combatem Belo Monte não podem ser levados a sério, infelizmente, porque eles fazem parte da elite que se beneficia do crescimento e que não abre mão do conforto que ele lhes dá. O que fazem é só servir, como atores, lendo o telepronter, a políticos reacionários que querem desgastar o governo federal, do PT, mas que se estivessem no governo fariam ainda pior, como fizeram no passado e fazem ainda nos estados que governam. Basta ver como o meio ambiente é tratado em Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo, por exemplo.

    Discutir Belo Monte a sério é decidir se, em nome da conservação ambiental, da preservação das espécies, dos indígenas e das populações ribeirinhas estamos dispostos a abrir mão da energia e do modelo de desenvolvimento consumista no qual vivemos, que nos beneficia e que exigimos diariamente, inclusive quando os índices econômicos indicam que ele não está acontecendo. Este seria o papel de Marina, o de liderar essa discussão, em busca de outro modelo econômico, social, cultural, mas ela abdicou do seu papel histórico, engolida que foi pela direita.

  5. Sinceramente, eu to mais do

    Sinceramente, eu to mais do que cansado de ver gente ser ambeintalmente correto mas sem ser capaz de abrir mao do consumo. Outra, todos sabemos que nao existe obra sem impacto, isso que os do contra estao fazendo eh em certa parte bom como forma controlar os impactos sociais e ambientais. Agora, dizer que nao eh pra fazer e vir com a tal solucao magica de energia eolica eh que nao dah. 

    Uma nota interessante eh que os indios da Amazonia parecem ter mais valor do que aqueles que sao mortos por capatazes no Cerradao, por que serah?

  6. O ENCONTRO DE MARINA COM DEUS – Ela nega

    Folha

    MÔNICA BERGAMO

    MEMÓRIA

     LULA, MARINA E O DIA EM QUE DEUS ENTROU NO MEIO  Lula gosta de falar do dia em que ele e Marina Silva conversaram com Deus sobre a permanência da então ministra do Meio Ambiente no governo dele. Gosta tanto que a história já se espalha: quatro políticos muito próximos do ex-presidente –três deles, ex-ministros de sua equipe– a reproduziram para a coluna, em momentos diferentes.  -Já Marina, consultada, reagiu num primeiro momento dizendo que o relato não é verdadeiro. Em seguida, afirmou que não comenta conversas reservadas por uma questão ética. -Os quatro amigos de Lula contaram o que segue: -Estava o ex-presidente em seu gabinete, envolto em mais uma das crises que sempre complicam a vida dos governantes. Era o começo do segundo mandato. Um assessor entra em sua sala, esbaforido: “Presidente, a Marina está aí. Quer falar com o senhor. Diz que é importante”. -Lula, que àquela altura mal se lembrava de Marina, uma ministra que não lhe dava dor de cabeça, ordenou: “Manda ela entrar”. -Marina chega (segundo um dos políticos que reproduziram para a coluna o que diz ter ouvido de Lula, ela estava acompanhada por um pastor). E solta a bomba: “Presidente, acho que chegou a hora de eu sair do governo”. Lula quase teria despencado do sofá. Como? Marina era uma estrela da equipe e ele não queria perdê-la. -Ela apresenta seus argumentos. Lula tenta demovê-la. Ela diz que quer mesmo sair. Ele insiste. Até que ela afirma: “Presidente, eu conversei com Deus. E é o momento de eu sair”. -Contra Deus, não há argumentos: Lula não tinha mais o que dizer. Teria então pedido um prazo para encontrar um novo ministro. -Os dias se passaram e Lula até se esqueceu do pedido de demissão. Mas Marina, não. E voltou a pedir uma audiência, desta vez para formalizar sua saída. Lula pensou, pensou. Ao receber a então ministra, afirmou: “Marina, eu sonhei com Deus. Eu sonhei com Deus e ele me disse que ainda não está na hora de você sair do meu governo. Você ainda tem muito o que fazer na nossa equipe”. -Desconcertada, Marina titubeou (no relato que inclui a presença de um pastor na audiência, o religioso teria dito a ela e a Lula: “Então empatou”). Ficou no governo por mais um tempo. Pediu demissão em maio de 2008. -Na semana passada, durante um jantar na casa do empresário João Doria Jr., a coluna consultou Marina sobre a história que Lula conta. A primeira reação dela foi de indignação: “Eu não acredito que o presidente Lula está contando essa história porque ela não é verdadeira”. -Pouco depois, voltou ao tema, elevando o tom de voz: “As pessoas me perguntam e eu sempre digo: o que tinha que falar do Lula, falei quando saí do governo. As minhas razões foram expostas naquele momento. Falar de conversas reservadas que tivemos quando estávamos no mesmo projeto, eu não falo. Porque isso seria uma completa falta de ética”. A assessoria de Lula não comenta. –

  7. A preguiça e o oportunismo do setor empresOrial privado

    A zelite empresOrial (presa ao subsídio público) deste país reclama de energia (e de tudo), mas não faz nada! 

    Se fizerem e houver lucro, eles embolsam para que “as esposas comprem bolsas de grife semanais”.

    Se houver prejuízo, recorrem a subsídios chantagistas, como na cana, no café, etc.

    Só não pode é faltar “bolsas de grife para as esposas”.

    Quem impede que eles invistam na “eólica” ou na ” solar” ou na de marés ou qq. outra?

    Quem tem que fazer PIB? O governo? 

    Ficam esperando ele ($$$ público) fazer e depois algum representante, tipo FHC, privatariza pra eles, com financiamento público. Aí é só embolsar o dinheiro na operação, com mínima qualidade e máximo lucro.

    Não precisam investir, deixam sucatear e revendem para nós (público), via algum novo governo amigo, ganhando mais uma grana (de nós). Ex: Light, estatizada e privatizada n vezes.

    Aí o governo investe e quando estiver bunitinhu, refazem o ciclo, não sem antes aparelharem, roubarem e depreciarem, para dar “valor” a consequente eficiência (?), produtividade e rentabildade”. Enfim:

    Belo Monte só é a fio dágua exatamente para respeitar e equalizar os diversos aspectos envolvidos.

    Querem “eólicas”? Façam! Viabilizem! Assumam riscos e corram atrás dos resultados!

    1. Esclarecedor

      O vídeo é meio tosco – as informações merecem ser apresentadas por meio de slides caprichados – mas é muito bom e coontempla o que relamente interessa: dados técnicos sem politicagem oportunista.

      Sítio Belo Monte

      Sistema de Transposição de Embarcações

      O majestoso rio Xingu continuará permitindo o transporte de ribeirinhos e indígenas da região.

      [video:http://youtu.be/9oHhhCggdBA%5D

      Mais informações: http://blogbelomonte.com.br/2011/11/18/conheca-a-uhe-belo-monte/

  8. Itaipu

    Um mlitar de alta patente , na reserva, falou-me que hoje eles não conseguiriam fazer  a represa de Itaipu  por causa dos ambientalistasm esmo com todo o poder militar.

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