Trump se antecipa aos republicanos e anuncia pré-candidatura à Presidência em 2024

Johnny Negreiros
Estudante de Jornalismo na ESPM. Estagiário desde abril de 2022.
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Partido Republicano está dividido e alguns veem Trump como responsável pelo desempenho aquém nas midterms

Foto: Divulgação

Donald Trump anunciou pré-candidatura à Presidência da República dos Estados Unidos em 2024. Ele se antecipou às discussões internas no Partido Republicano, que está dividido.

Membros da sigla defendiam que Trump recuasse, por conta do desempenho abaixo do esperado nas eleições legislativas deste novembro, as midterms. A expectativa era de um “mar vermelho”, ou seja, que os republicanos recuperassem ampla maioria na Câmara e no Senado americano.

Porém, isso não ocorreu. O Partido Democrata deve perder a maioria entre deputados, mas com margem menor que o projetado durante a campanha. Entre os senadores, a legenda do presidente Joe Biden manteve controle.

Há dois anos, quando deixei o cargo, os Estados Unidos estavam prontos para sua idade de ouro. Para tornar a “América” grande e gloriosa novamente, esta noite anuncio a minha candidatura à Presidência dos Estados Unido

declarou Trump no anúncio

Decepção nas midterms e rival fortalecido

Trump viu aliados serem derrotados nestas eleições de meio de mandato. Mehmet Oz, na Pensilvânia, e Adam Laxalt, em Nevada, não se elegeram ao Senado. Da mesma forma, Kari Lake perdeu a corrida pelo governo do Arizona.

Além disso, o ex-presidente viu um rival dentro do Partido Republicano se fortalecer. Ron deSantis conseguiu se reeleger como governador na Flórida com margem folgada.

Com perfil semelhante a Trump, deSantis se apresenta como conservador mas se afastou do ex-mandatário nos últimos anos. O governador é visto como um eventual presidenciável no futuro.

Nesse contexto, Donald Trump culpou o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, pelo fracasso do partido nas midterms.

Investigado

As articulações políticas trumpistas ocorrem em meio a processos. O Departamento de Justiça dos EUA investiga Donald Trump por supostamente ter levado documentos confidenciais para sua mansão na Flórida, Mar-a-Lago.

Após a derrota nas urnas em 2020, esses papéis deveriam ter sido entregues ao Arquivo Nacional, já que envolveriam informações de segurança nacional estadunidense.

Ainda, o ex-presidente está envolvido nas apurações da invasão ao Capitólio, em episódio que ficou conhecido nos Estados Unidos como ‘6 de janeiro’. Em 2021, apoiadores de Trump invadiram o Congresso americano na expectiva de barrar a diplomação do então eleito Biden.

LEIA: Trump vê derrota ao não conquistar, até agora, a maioria do Congresso dos EUA

Após o incidente, os parlamentares do país abriram uma comissão para investigar o caso. Algo semelhante a uma CPI no Brasil. Nesse contexto, Trump foi intimado a depor. Ele é suspeito de contribuído com os invasores.

Outra questão envolvendo o republicano gira em torno de fraude e sonegação fiscal. A Promotoria de Nova York pede a devolução de US$ 250 milhões por parte da The Trump Organization.

Johnny Negreiros

Estudante de Jornalismo na ESPM. Estagiário desde abril de 2022.

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