Fora de Pauta

Nassif,

Não é o lugar, mas
Nassif,

Não é o lugar, mas o blog está muito instável! Está difícil de acessar. Tem alguma previsão de quando vão estabilizar?

Atencisoamente,

Wellington

Já descobriram o problema e deve estabilizar agora.

Luis qual a sua opinião sobre
Luis qual a sua opinião sobre o artigo do Pedro Malan no Estadão?
Transcrevo abaixo:

Respostas à crise: o uso de Keynes

Pedro S. Malan

“Nunca a conjuntura foi tão pouco conjuntural” (André Lara Resende). O que é uma forma de dizer: há que ter senso de perspectiva quando se está em meio a uma crise econômica global do tipo que só ocorre em intervalos que se contam em décadas. Perspectiva não apenas para entender melhor como chegamos à situação atual, ver se há algo para aprender com as experiências de resolução de crises pretéritas; reavaliar como está o resto do mundo. Como também – e tão ou mais relevante – para olhar adiante, sabendo que “o que mais importa agora” é responder adequadamente à crise – o que exige um mínimo de perspectiva.

Relevância e urgência seriam razões suficientes para voltar ao tema de meu artigo anterior neste espaço (Respostas à crise e o crescimento). Há outras, que têm que ver com o uso, a meu juízo, indevido, que se vem fazendo entre nós das ideias do maior economista do século passado (J. M. Keynes) para defender um determinado tipo de resposta do Brasil à grave crise atual, com referência à forma como teria sido superada a crise dos anos 1930 – a mais grave até hoje conhecida e tema de revigorado debate entre os que buscam lições do passado para exigências do presente.

As situações e as respostas de hoje por certo não são nem poderiam ser as mesmas que as de quase 80 anos atrás. Entre 1929 e 1933, por exemplo, o PIB norte-americano declinou, em termos nominais, em mais de 50%, divididos quase meio a meio entre queda real e deflação (queda de preços). O desemprego nos EUA quando Roosevelt iniciou seu governo (março de 1933) chegava a 25% da força de trabalho. E, apesar do New Deal, houve uma recessão intensa nos EUA entre março de 1937 (início do segundo mandato de Roosevelt) e maio de 1938, contribuindo para que o nível do PIB nominal que os EUA haviam alcançado em 1929 só fosse superado em 1940, um ano após o início da 2ª Guerra Mundial.

Keynes tinha convicção sobre a crucial importância da recuperação da economia dos EUA para o resto do mundo. Instado por amigos americanos, escreveu bela carta a Roosevelt em dezembro de 1933. Convidado pela Universidade de Columbia, visitou os EUA em maio de 1934 e por três semanas, em contatos com empresários, financistas, políticos e altos funcionários da administração, inclusive com o próprio Roosevelt. Na sua principal palestra pública nessa viagem abordou o tema da retomada à luz de duas perguntas básicas: que medidas podem ser adotadas para acelerar o retorno à normalização das atividades empresariais? Em que escala, por meio de que expedientes e por quanto tempo são recomendáveis níveis anormais de dispêndio governamental?

Keynes argumentou que a confiança empresarial estava “singularmente escassa” e sugeria que por “pelo menos seis meses e provavelmente um ano” a retomada dependeria fundamentalmente dos estímulos supridos pelas autoridades na forma de gastos emergenciais. E insistiu na necessidade de aumentar a efetividade das políticas de retomada do crescimento em cinco áreas: investimentos em habitação, ferrovias e “utilities”; reabertura do mercado de capitais; redução da taxa de juros de longo prazo e manutenção da política cambial que fixara uma nova relação (desvalorizada em quase 60%) entre o dólar e o ouro, que prevaleceu até 1971.

É importante notar, para propósitos do debate atual, que Keynes falava em “problemas de ignição”, em gastos governamentais temporários, emergenciais, contracíclicos, como se diz hoje. E escreveu na carta a Roosevelt: “No segundo capítulo desta história, os dispêndios do governo podem ser reduzidos à medida que o setor privado retome seu papel.”

Mas o fato é que muitos, no mundo de então, e de hoje, viram, e veem, a sugestão de Keynes para sair da Depressão como uma “parte permanente do mecanismo de preservação da demanda”. Vale citar a explicação de Keynes em correspondência (de 1934) dirigida ao chefe da Divisão de Pesquisa e Planejamento da National Recovery Administration: “A minha teoria (ênfase no original) é a mesma seja o dispêndio realizado pelo governo ou pelo setor privado… apenas no evento de uma transição para o socialismo alguém deveria esperar que o dispêndio governamental desempenhasse o papel predominante de forma mais permanente.”

Keynes escreveu novamente a Roosevelt em fevereiro de 1938, com os EUA de novo em recessão. Além de advogar a sua já conhecida prescrição de aumento de obras públicas, especialmente em serviços públicos de infraestrutura (nos quais via as políticas recentes da administração como inibidoras do investimento privado), Keynes também sugeria que a administração Roosevelt adotasse um conjunto diferente de atitudes (mais positivas) para com o investimento privado.

Roosevelt encaminhou a carta a seu secretário do Tesouro, que respondeu a Keynes de forma lacônica. Este replicou em março de 1938 com as seguintes palavras: “… Você precisa ou dar mais encorajamento ao setor empresarial ou assumir mais de suas funções você mesmo… suas políticas recentes parecem presumir que você tem mais poder do que efetivamente dispõe.” Sábio conselho, que retém surpreendente atualidade no mundo de hoje.

Estas longas digressões me vêm à mente ao ver com frequência, no nosso debate atual, o nome de Keynes, suas ideias e sua Teoria Geral… utilizados para justificar aumentos de gastos permanentes e recorrentes do governo, como contratação de pessoal, aumento de salários públicos, custeio de toda ordem, como se fossem gastos contracíclicos de inspiração keynesiana, destinados não só a responder à crise atual, como a assegurar, de forma permanente, níveis adequados de demanda efetiva e apropriados estímulos ao investimento. Uma postura que torna mais difícil alcançar o objetivo de redução (crível) da taxa de juros reais de longo prazo, tão necessária – entre outras coisas – ao crescimento sustentado da economia brasileira.

Pedro S. Malan

Chupa, Itália!
Chupa, Itália!

Nassif, boa tarde,

Uffffa,
Nassif, boa tarde,

Uffffa, que sufoco, será que agora vai?
Durante todo o dia tentei entrar aqui, quando conseguia, não tinha acesso aos comentários. Parece que o tal wordpress agora vai funcionar, tomara

Agora são 18:30, passei a
Agora são 18:30, passei a manhã e toda a tarde tentando de todas as formas blogar e somente agora consegui, neste momento, sou o primeiro a escrever no fora de pauta, pelo menos não tem nenhum comentário até agora. Depois voçê quer que ninguem acredite em teoria da conspiração?
Todos os blogs do IG tem acesso tranquilo, sem qualquer complicação, somente aqui que as dificuldades são permanente. Tá todo mundo “viajando na maionese” quando diz que há uma conspiração para derrubar sua (nossa) audiencia? Acho melhor tú por as barbas (tem?) de molho.

18:28 horas.

Sou o primeiro
18:28 horas.

Sou o primeiro a acessar, pelo jeito.

Até a dez minutos atras não carregava nada.

“Lula diz que políticas
“Lula diz que políticas públicas federais ajudaram prefeitos a se reelegerem”.
Chamadas no UOL e no BOL.
Que mentira deslavada.Assisti todo o pronunciamento e em momento algum ele falou isso.Disse sim, e sempre fala isso,que na maioria dos municípios brasileiros existe alguma obra do PAC.Sempre falo e escrevo que em se tratando de fatos relacionados a pronunciamentos de Lula e seus Ministros,nem todos claro,eu procuro sempre beber na fonte e não no esgoto do PIG.Hoje,na abertura do encontro com os prefeitos em Brasília,que todo ano acontece desde que Lula tomou posse e é uma iniciativa dele,ele disse que a imprensa ironizou chamando a medida provisória que aumenta o prazo para quitação de débitos das prefeituras com a previdência de pacote de bondade e outros termos mais ofensivos.Gostei quando ele disse que quem o elegeu foi o povo e não o PIG,que acha que o povo é como vaca de presépio ou marionete que pode ser manipulado,foi-se o tempo em que isso acontecia.Aconselhou aos prefeitos dizendo que eles tem que preocupar é em atender as necessidades da população mais humilde.Outro fato interessante foi sobre os índices de analfabetismo no Brasil.Citou os índices e disse que no sudeste o estado que tem mais analfabeto é São Paulo,dez por cento.Eta PIG,como são cínicos.

Como o Japão e os Tigres
Como o Japão e os Tigres Asiáticos, a China quer agora subir na escala de manufatura e inovação.

China aims for its own Silicon Valley

Like Japan and the Asian tigers before it, China is moving to loosen the grip of high-volume, low-end manufacturing on its economy – and transform itself into a corner-office innovator that can dream up an idea and build it to exacting specifications.

Instead of just assembling iPods, in other words, China wants to invent the next “it” music player.
In an unusual silver lining, the economic crisis may be helping: By shaking out low-profit companies, it’s making room for more advanced ones.

Last month, the National Development and Reform Commission announced revised plans to transform Guangdong and neighboring Hong Kong and Macau into a “significant innovation center” by 2020.

One hundred R&D labs will be set up over the next three years. By 2012, per-capita output in the region should jump 50 percent from 2007, to 80,000 yuan ($11,700) And by 2020, the study predicts, 30 percent of all industrial output should come from high-tech manufacturing.

Low-end factories will have to relocate to cheaper provinces or countries.

http://features.csmonitor.com/economyrebuild/2009/02/09/china-aims-for-its-own-silicon-valley/

O réu confesso:
O réu confesso:

Disse Lula.

“”Lula diz que políticas públicas federais ajudaram prefeitos a se reelegerem””

Nassif, as manchetes todas
Nassif, as manchetes todas estão anunciando agora à tarde a aprovação do pacote de U$ 838 bilhões pelo Senado. Mais a ajuda de U$ 1 trilhão do Depto de Tesouro aos bancos.

Nosso amigo Paul Krugman, no entanto, está batendo pesado no que resultou do pacote do Obama, depois que os senadores americanos resolveram dar a sua “contribuição”. Krugman bate tanto no Senado por ter feito, quanto em Obama por ter aceitado. A crítica dele não deixa pedra sobre pedra:

“a insistência dos centristas [senadores] em confortar os confortáveis e afligir os aflitos, caso isso se reflita na legislação final, provocará um nível bem menor de emprego e uma quantidade de sofrimento substancialmente maior ”

” Que termo você usaria para definir uma pessoa que eliminasse centenas de milhares de empregos norte-americanos, privasse milhões de pessoas de nutrição e de serviço de saúde adequados, enfraquecesse as escolas, mas oferecesse um bônus de US$ 15 mil para as pessoas que não fossem capazes de pagar as hipotecas de suas casas?

Um orgulhoso centrista. Pois foi isso que os senadores que modificaram o pacote de estímulo econômico acabaram de fazer ”

(…)

” Mas os centristas fizeram o melhor que puderam para tornar o plano pior e mais débil.

Uma das melhores características do plano original era o auxílio aos governos estaduais carentes de dinheiro, o que teria proporcionado um incentivo rápido à economia, preservando ao mesmo tempo os serviços essenciais. Mas os centristas insistiram em uma redução de US$ 40 bilhões nos gastos.

O plano original incluía também investimentos extremamente necessários na construção de escolas; US$ 16 bilhões destes gastos foram cortados. Ele incluía auxílio aos desempregados, especialmente ajuda para que estes continuassem tendo acesso aos serviços de saúde. Cortado. Cupons de alimentos. Cortado. Ao todo, mais de US$ 80 bilhões foram cortados do plano, sendo que a maior parte desses cortes incidiu precisamente sobre as medidas que mais contribuiriam para reduzir a profundidade da crise e o sofrimento provocado por ela.

Por outro lado, os centristas aparentemente não viram problema algum em uma das piores medidas contidas na proposta do Senado, um crédito tributário aos compradores de imóveis. Dean Baker, do Centro de Pesquisas de Políticas Econômicas chama isso de provisão “mande a conta da casa para o seu irmão”: ela custará bastante dinheiro, mas não fará nada para ajudar a economia.

No fim das contas, a insistência dos centristas em confortar os confortáveis e afligir os aflitos, caso isso se reflita na legislação final, provocará um nível bem menor de emprego e uma quantidade de sofrimento substancialmente maior. ”

artigo completo aqui:
http://economia.uol.com.br/ultnot/2009/02/10/ult4294u2249.jhtm

Adeus, Axezismo!
Do Diário
Adeus, Axezismo!
Do Diário Oficial do Estado da Bahia, de hoje:

“Licitação – Pela primeira vez, foram licitados quatro trios elétricos que vão ampliar a participação do folião pipoca na festa, incorporando a diversidade musical baiana por meio de gêneros e ritmos musicais, como o samba-de-roda, o rock, o reggae, o ijexá, a percussão dos blocos afros, a guitarra baiana e a música eletrônica.

A escolha das atrações, que farão 20 desfiles em seis dias, foi feita por intermédio de curadoria e de seleção pública. Segundo Meireles, o Conselho Municipal do Carnaval garante que os trios licitados terão um bom lugar na fila dos desfiles, saindo em horários de grande visibilidade – das 12 a 00h, nos dois circuitos da folia, o Dodô (Barra-Ondina) e Osmar (Campo Grande).

O carro-chefe da programação será o trio Novos Baianos 40 anos, que reunirá outra vez quatro (Paulinho Boca de Cantor, Baby do Brasil, Pepeu Gomes e Galvão) dos cinco baianos pós-tropicalistas que fizeram uma verdadeira revolução musical, misturando o rock e o samba. O trio sairá nos circuitos Dodô e Osmar.

Samba e rock – Já o Trio do Samba, comandado por Edil Pacheco, Nelson Rufino e Valmir Lima e o Trio do Recôncavo, com Mariene de Castro, Roberto Mendes e Raimundo Sodré, sairá no circuito Osmar. O Trio do Recôncavo desfilará em dois circuitos e vai contar com a participação de grupos populares de samba-de-roda.

O trio Rock Nova Tendências trará, pela primeira vez, para o circuito oficial, o Retrofolia, O Baile de Carnaval dos Retrofoguetes (grifo nosso, ver comentário abaixo) que, além do repertório de surfmusic e rockabilly, executará uma seleção especial composta por marchinhas clássicas e sucessos do Trio Elétrico Armandinho Dodô e Osmar.

Homenagem – Já a axé music será homenageada com o trio Anos 80, comandado pelos pioneiros do ritmo, como Sarajane, Ademar e Banda Furta Cor e Márcia Short. Outros dois trios instrumentais vão unir guitarras e percussão.

(…)

O Paul Krugman, me parece,
O Paul Krugman, me parece, está fazendo o papel dele. Obama também fez o seu quando na entrevista de ontem falou cruamente sobre a postura da maioria dos republicanos que querem voltar à política de Estado mínimo e corte de impostos dos anos anteriores. Mas a coisa não está resolvida, ainda tem a negociação com a Câmara Federal e, é óbvio, a Casa Branca sempre poderá mudar alguma coisa com o tempo. Economista é sempre voluntarioso, acha que o presidente resolve tudo como o expert acha que devia por um ato de vontade. Como se fosse possível governar sozinho, sem oposição, e como se tudo estivesse resolvido na primeira tacada, como se a política não tivesse um tempo próprio. Tudo igual, lá como cá.

“Krugman bate tanto no Senado
“Krugman bate tanto no Senado por ter feito, quanto em Obama por ter aceitado”: cara, eu ia dizer isso e usar o Krugman tambem, mas voce chegou primeiro, Gilberto.

O impressao obvia que sobrou pra ruas que nao sao chamadas Wall eh que o dinheiro vai direto pras maos dos bancos e as falencias –ambos individuais e de empresas– vao continuar.

Se o “orgulho” dos centristas eh dar a impressao errada pra todas as pessoas erradas, eles conseguiram.

Nassif,

O Secretario do
Nassif,

O Secretario do Tesouro afirmou que TALVEZ, TALVEZ a “maozinha” de 1,5 TRILHOES de dolares nao sera suficiente pra salvar os bancos.

Eu ja li algo como 5 trilhoes. Dizem que alem das hipotecas residneciais ha as hipotecas comerciais e as dividas do cartao de credito.

Do Blog Amigos do Presidente
Do Blog Amigos do Presidente Lula: Dilma Para presidente e Lula na vice. Afirma não haver impedimento. Parece imbatível.

O JB aeciou?
JB, 9/2/2009,
O JB aeciou?
JB, 9/2/2009, A9, Voz dos Leitores ao lado da pagina do Editorial.
Enquete: José Serra é o melhor nome do PSDB para disputar a presidencia?
Resultado: Não 72%
Sim 28%
Nos votos e justificativas publicadas do “Não” duas menções claras a Aécio.

trecho de matéria na folha de
trecho de matéria na folha de SP:

90% DOS FUNDOS DE PENSÃO NÃO ATINGEM AS METAS EM 2008

Fonte: Folha de São Paulo

Atingidos em cheio pela crise econômica mundial, cerca de 90% dos fundos de pensão brasileiros não conseguiram alcançar em 2008 suas metas de rentabilidade, segundo dados oficiais preliminares. O resultado acendeu o alerta da SPC (Secretaria de Previdência Complementar), que, depois de analisar os 370 fundos do país, concluiu que 60 entidades encontram-se em alto grau de risco e têm grandes chances de apresentar problemas.

Essas instituições entraram na mira da SPC e passarão por devassa neste ano. Os fiscais – que podem passar até cem dias vasculhando os dados em cada entidade – auditarão investimentos, critérios para cálculos de benefício, gestão e dívidas. Serão fiscalizados 90 planos administrados por esses fundos.
(…)

Para o britnânico Ed Balls,
Para o britnânico Ed Balls, membro do parlamento, esta é a pior recessão dos últimos 100 anos e seus efeitos deverão ser sentidos nos próximos 15 anos.

http://informationclearinghouse.info/article21965.htm
‘This Is The Worst Recession For Over 100 Years’

Ed Balls, the PM’s closest ally, warns that downturn is ferocious and says impact will last 15 years

By Nigel Morris, Deputy Political Editor, and Sean O’Grady, Economics Editor

Nassif

Me empresta um
Nassif

Me empresta um dinheiro aí para enfrentar o dólar furado.

Com uns trocados, iria investir no mercado editorial.

Negócio seguinte.

Se tivesse grana, faria o relançamento dos seguintes livros para os mercados línguas inglesa, neolatinas, japonesa e chinesa:

“A Cabana do Pai Tomás”, de Harriet Beecher Stowe, e o “Romance Americano do Ano 2228”, mais conhecido no Brasil como “O Choque das Raças”, ou “O Presidente Negro”, de Monteiro Lobato.

Otávio Barros
Palmas – Tocantins

Como comentar mais devagar?
Como comentar mais devagar?

“Mudar o patamar das relações
“Mudar o patamar das relações entre entes federados”

Em dicurso para uma platéia de prefeitos, Lula queixou-se da imprensa em tom de rara irritação.

“Hoje, eu estou meio frustrado. Tem dia que a gente acorda virado. Se deixar um pingo de suor cair no copo, vira limonada”.

O humor do presidente azedou depois que leu, nos jornais do dia, as reportagens sobre o megaencontro com os prefeitos.

“Fiquei triste como leitor”, disse Lula no discurso. “Estão abusando da minha inteligência”.

Dois tópicos do noticiário deixaram Lula especialmente abespinhado:

1. “Disseram que esse ato é para promover a dona Dilma Rousseff”;

2. “Disseram que eu ia fazer fazer um pacote da bondade [para os prefeitos]. Um [jornal] foi mais longe […]. Disse que o presidente vai dar dinheiro até para prefeito bandido”.

Lula alteou a voz: “Ainda tem gente que pensa que o povo é marionete, é vaca de presépio, é comboio…”

“…Não percebem que o povo pensa com sua própia cabeça. Acabou o tempo em que alguém achava que podia interferir numa eleição porque é formador de opinião”.

No dizer do presidente, a imprensa é feita de “pessoas pequenas”. Afirmou que, de sua parte, não deve nada à mídia.

“Eu, graçass a Deus, na minha vida nunca tive bondade, nunca tive um favor, nunca […]. Fui eleito porque suei cada gota de suor…”

“Suei cada gota de lágrima nesse país, para enfrentar o preconceito, o ódio dos de cima com os de baixo”.

Antecipando-se às críticas, Lula disse que poderia ter silenciado sobre as “insinuações” da imprensa. “Presidente da República precisa ter postura”, disse, com ar desdenhoso.

E pespegou: “Eu posso perder minha postura, mas não perco a minha vergonha e o meu caráter…”

“…Não posso permitir insinuações grotescas com uma reunião que tem o objetivo de mudar o patamar das relações entre entes federados desse país”.

Sobre a notícia de que daria dinheiro até para prefeitos desonestos, Lula disse: “É fácil julgar as pessoas…”

“…Não deram sequer uma oportunidade para vocês [prefeitos] provarem que não são os ladrões que eles escrevem que vocês são…”.

“…Não deram nem um dia, vocês nem tomaram conta da máquina. Não é possível que a gente se cale diante de tamanha aberração”.

Antes, o próprio Lula lembrara que a platéia não era feita apenas de prfeitos noviços.

Nunca antes na história do Brasil foram reeleitos tantos prefeitos…”

“Cerca de 40% dos prefeitos foram reeleitos; 60% são novos. E desses 60%, cerca de 50% foram apoiados pelos prefeitos que deixaram o poder…”

“…Na verdade, quase 65% de todos os prefeitos foram reeleitos ou eleitos pelo antecessor.” Ou seja, já “tomaram conta da máquina”.

De resto, Lula explicou por que chamou os prefeitos a Brasília: “Queremos abrir as portas do governo federal…”

Queremos “…consolidar uma relação tão forte entre prefeito e União que nenhum governo que venha depois de nós tenha coragem de desmontar essa relação”.

Mencionou quatro problemas que o deixam “angustiado”: a mortalidade infantil, o analfabetismo, o subregistro de crianças recém-nascidas e o cronograma do PAC.

Sobre o PAC, Lula afirmou que o programa cresce de importância com a crise. Pediu empenho dos prefeitos no acompanhamento das obras.

Repisou a tecla de que o orçamento do programa não sofrerá cortes. “Nenhuma obra do PAC irá sofrer redução por conta da crise…”

“…Cortaremos o batom da dona Dilma, cortaremos o meu corte de unha, mas nenhuma obra do PAC, independentemente do tamanho, seja qual for, sofrerá corte”.

(nao me darei ao trabalho de colar o comentário do blogueiro d’onde extrai o texto acima. O bom serviço de resumir o discurso do Lula é o que vale)

o link é este:

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arcp009-02-08_2009-02-14.html#2009_02-10_18_22_17-10045644-0

Hoje tentei várias vezes pela
Hoje tentei várias vezes pela manhã e na parte da tarde e não consegui acessar esse blog. Problemas?

Deu pau nos servidores do IG.

Só para avisar, a comunidade
Só para avisar, a comunidade não está atualizando seus novos tópicos do blog…..

“Secretario do Tesouro
“Secretario do Tesouro afirmou que TALVEZ, TALVEZ a “maozinha” de 1,5 TRILHOES de dolares nao sera suficiente pra salvar os bancos”: eh, mas essa “maozinha” deixa uns 90 por cento ou mais da populacao de fora. Numa coincidencia cosmica, eh o 90 por cento menos rico!

“Eu ja li algo como 5 trilhoes”: ta com cara ruim sim, mas ninguem sabe o que eh preciso porque ninguem sabe o tamanho das percas ainda. Por enquanto nao ta dando pra acreditar que **30** trilhoes ajudaria: o dinheiro esta indo pra bancos. Ta igual Sao Paulo: cheinho de “dinheiro” que ninguem ve porque ta enfiado no ah esquece…

Mas Acreditai, Oh, Vulgos Infieis, O Banco Central Americano Resolvera Todos Os Seus Probleminhas Atravez De Seus Lobistas.

E Teje Dito!

“Documentos do cartório de
“Documentos do cartório de registro de imóveis de São João Nepomuceno, na Zona da Mata, levantam mais suspeitas sobre a origem do patrimônio do deputado e de seus familiares”

Nem todos os documentos do mundo foram suficientes pra tirar Renan de Brasilia e colocar lo em seu devido lugar.

Com relação ao artigo do
Com relação ao artigo do Pedro Malan, ele está correto na avaliação do pensamento de Keynes. Keynes nunca escondeu que a sua intenção era salvar o capitalismo liberal!

A questão é: O que se deve fazer “mucho más allá” de Keynes.

Taí um bom assunto pros economistas de hoje usarem a sua imaginação.

O problema do Obama é o mesmo
O problema do Obama é o mesmo do Lula: Ele é apenas um.

ontem não deu, então hoje
ontem não deu, então hoje vai.

deu na primeira página do jornal local (afiliado ao sistema globo):

“hidreletrica do porto de santos será privatizada”.

dizem que a codesp (cia docas do estado de sao paulo) é fazendinha do michel temer.

esta hidreletrica, é centenaria, tem valor historico,

pergunta: se o prédio onde voce mora gerasse a propria energia elétrica que consome e vendesse o exedente gerando lucro, voce privatizaria?????

mais uma “treta” a ser investigada.