Brasil reduziu pobreza em mais da metade em 9 anos e continuará crescendo, diz Tombini

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Na última década, o Brasil deu um salto gigantesco na redução de mais da metade da pobreza no rendimento familiar, de 27% para 12% no período, segundo dados divulgados pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante palestra na London School of Economics (LSE), no Reino Unido, nesta segunda-feira (27).

Tombini lembrou que o Brasil criou mais de 18 milhões de empregos de qualidade, com carteira assinada, entre 2003 e 2012. E atualmente está em um patamar recorde de baixo desemprego. Além disso, ao contrário da maioria dos países, o mercado brasileiro continua criando vagas de trabalho. 

Segundo o presidente do BC, entre 2003 e 2012, o país conseguiu incluir 40 milhões de pessoas na classe média e aumentou consideravelmente o acesso ao crédito e aos serviços bancários. Em 2012, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no País, atingiu US$ 2,253 bilhões, o sétimo maior do mundo. 

Sobre a inflação, Tombini mostrou dados que atestam a atuação do Banco Central para trazer a taxa para o centro da meta, que é de 4,5% ao ano, e afirmou que as medidas terão impacto também sobre as expectativas de inflação futura. 

Por isso, ele acredita que o Brasil continuará crescendo, mesmo que a uma expansão mais moderada, com um reequilíbrio do consumo e do investimento – e apoiado no avanço do emprego e da renda, na demanda por investimento em infraestrutura e em uma contribuição mais favorável das exportações líquidas.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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