Emprego na indústria fica estável em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O total do pessoal ocupado assalariado na indústria apresentou variação nula (0,0%) no mês de abril em relação ao mês imediatamente anterior, segundo a série livre de influências sazonais, após apresentar variação positiva de 0,2% em março e ficar estável durante fevereiro, segundo levantamento divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

Com o resultado, a média móvel trimestral assinalou variação positiva de 0,1% no trimestre fechado em abril frente ao visto no mês anterior, e permaneceu com o comportamento de estabilidade presente desde julho do ano passado.

 

Na comparação com abril de 2012, o emprego industrial mostrou queda de 0,5% em abril de 2013, atingindo seu 19º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, mas o menos intenso desde janeiro do ano passado (-0,4%). O contingente de trabalhadores foi reduzido em oito dos 14 locais pesquisados, com destaque para a queda de 4% observada na região Nordeste, além dos resultados negativos assinalados por Pernambuco (-7,3%), Bahia (-5,3%) e Rio Grande do Sul (-1,6%). Por outro lado, Santa Catarina (1,4%) e Região Norte e Centro-Oeste (1,1%) apontaram as contribuições positivas mais relevantes sobre o emprego industrial do país.

 

Setorialmente, o índice mensal mostra que o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 11 dos 18 ramos pesquisados, por conta das pressões negativas vindas de calçados e couro (-6,4%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), vestuário (-3%), máquinas e equipamentos (-2,3%), madeira (-5,5%), produtos têxteis (-2,6%) e minerais não-metálicos (-2,1%). Por outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (2,8%), borracha e plástico (2,7%) e produtos de metal (1,7%).

 

No índice acumulado para o primeiro quadrimestre de 2013, o total do pessoal ocupado na indústria recuou 0,9% e apontou ligeira redução no ritmo de queda frente ao registrado no último quadrimestre de 2012 (-1,4%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Foram registradas taxas negativas em 10 dos 14 locais e em 12 dos 18 locais investigados.

 

No índice acumulado do primeiro quadrimestre do ano, o emprego industrial mostrou queda de 0,9%, com taxas negativas em 10 dos 14 locais e em 12 dos 18 setores investigados. Entre os locais, Região Nordeste (-4,6%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir Rio Grande do Sul (-2,6%), Pernambuco (-8,6%), São Paulo (-0,5%) e Bahia (-4,7%). Por outro lado, Paraná (1,4%) exerceu a pressão positiva mais importante no acumulado dos quatro primeiros meses do ano.

 

Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional partiram de vestuário (-5,5%), calçados e couro (-5,3%), produtos têxteis (-4,6%), outros produtos da indústria de transformação (-4,2%), madeira (-5,4%), máquinas e equipamentos (-1,3%) e meios de transporte (-1,1%), enquanto os setores de alimentos e bebidas (1,9%) e de borracha e plástica (2,6%) responderam pelas principais influências positivas.

 

A taxa acumulada nos últimos doze meses recuou 1,3% em abril, e assinalou marcas próximas das registradas em dezembro (-1,4%), janeiro (-1,4%), fevereiro (-1,5%) e março (-1,4%).

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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