Mercado reduz estimativa do PIB em 2013 para 2,98%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Os agentes do mercado financeiro reduziram suas estimativas para o crescimento da economia brasileira no ano de 2013, segundo dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. A estimativa dos analistas para o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro no ano de 2013 foi reduzida de 3% para 2,98%, enquanto a variação para 2014 foi mantida em 3,50% pela décima semana consecutiva.

 

Outros indicadores pesquisados também perderam força no período. De acordo com o relatório, o percentual de crescimento estimado para a produção industrial brasileira em 2013 foi reduzido de 2,53% para 2,50% – a variação há quatro semanas era de 2,86%. Quanto aos números para 2014, o prognóstico foi reduzido de 3,55% para 3,50%, abaixo também dos 3,75% apurados há quatro semanas.

 

Os analistas alteraram pela segunda semana consecutiva seus prognósticos para o déficit em conta corrente do país no ano de 2013, com o indicador passando de -US$ 70,05 bilhões para -US$ 70,90 bilhões – ante um total negativo de US$ 68,66 bilhões registrado há quatro semanas. A variação para o próximo ano foi alterada pela terceira semana consecutiva, de -US$ 74,80 bilhões para -US$ 75,50 bilhões – há quatro semanas, o total estimado era de -US$ 73,95 bilhões.

 

O percentual de ajuste estimado para os preços administrados ao fim deste ano foi reduzido de 2,80% para 2,70%, também abaixo dos 2,85% registrados há quatro semanas. A variação para o ano de 2014 avançou de 4,20% para 4,50%.

 

Por outro lado, a perspectiva para a cotação do dólar no fim deste ano subiu pela segunda semana consecutiva, de R$ 2,01 para R$ 2,02 (acima dos R$ 2 de quatro semanas atrás), e a média do período passou de R$ 2 para R$ 2,01. Para o ano de 2014, os números para o fim do ano subiram de R$ 2,05 para R$ 2,06, com a média ficando estável em R$ 2,04 pela quarta semana seguida. O volume de investimento estrangeiro direto estimado foi mantido em US$ 60 bilhões tanto para o ano de 2013 como para 2014.

 

Quanto a taxa básica de juros, a estimativa dos analistas para o fechamento da Selic ao fim deste ano foi mantido em 8,25% ao ano pela quarta semana, com a média permanecendo em 7,81% pelo mesmo período. A sinalização para 2014 seguiu com os dados de fim de ano estáveis em 8,25% pela terceira semana, e a média caindo de 8,50% para 8,33%.

 

O percentual para a dívida líquida do setor público em 2013 foi mantido em 35% do PIB, ao passo que os números para o ano de 2014 avançaram pela quarta semana consecutiva, de 34,80% para 34,90%.

 

De acordo com a pesquisa, o superávit comercial estimado para o fim deste ano foi mantido em US$ 9,05 bilhões, ao passo que os números para o próximo ano mantiveram o ritmo de queda visto há cinco semanas, com a estimativa passando de US$ 10,20 bilhões para US$ 10 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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