Vendas no varejo brasileiro caem e decepcionam em março

Jornal GGN – As vendas no varejo brasileiro caíram 0,5% em março em relação a fevereiro de 2014, e alta de 0,5% na receita nominal na mesma base de comparação, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (15).

O varejo nacional obteve, em termos de volume de vendas, decréscimo da ordem de -1,1% sobre março do ano anterior, sendo este o primeiro resultado interanual negativo depois de 12 meses de crescimento. Em termos acumulados, a variação foi de 4,5% tanto no trimestre quanto no dos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de variação de 4,7%, 10,3% e de 11,6%, respectivamente.

As expectativas de mercado eram de que as vendas tivessem alta de 0,1% em março na comparação com o mês anterior – uma variação possível entre queda de 1,6% a avanço de 0,7%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a projeção era de alta também de 0,1%, num recuo variável entre 1,6% a alta de 5,5%.

Quanto à média móvel, o volume de vendas não apresentou variação (0,0%), enquanto a receita registrou taxa de crescimento de 0,6%. Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste).

Nos resultados de março sobre o mês anterior, três das dez atividades pesquisadas obtiveram resultados positivos para o volume de vendas com ajuste sazonal. Em ordem de magnitude das taxas, os resultados mostram que o segmento de móveis e eletrodomésticos avançou 1,5%, seguido por Livros, jornais, revistas e papelaria (1,2%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,5%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,2%); Veículos e motos, partes e peças (-0,6%); Tecidos, vestuário e calçados (-0,8%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,0%); Combustíveis e lubrificantes (-1,5%); Material de construção (-3,1%); e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,5%).

Na comparação com os dados de março de 2013 (série sem ajuste), cinco das oito atividades do varejo apresentaram resultados negativos no volume de vendas: -2,8% para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; -7,3% para Tecidos, vestuário e calçados; -3,8% em Outros artigos de uso pessoal e doméstico; -4,9% para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; -8,2% em Livros, jornais, revistas e papelaria. As variações positivas, também por ordem de importância, foram 9,6% para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 4% para Combustíveis e lubrificantes; e 3,8% em Móveis e eletrodomésticos.

Das 27 unidades da federação, 12 apresentaram resultados positivos na comparação entre março de 2014 e março de 2013, no que tange ao volume de vendas, com destaque para Amapá (9,6%); Acre (6,6%); Maranhão (6%); Ceará (5%); e Bahia (4,2%). Quanto à participação na composição da taxa negativa do comércio varejista, sobressaíram, pela ordem: Rio de Janeiro (-5,7%); São Paulo (-0,6%); Rio Grande do Sul (-2,9%) e Santa Catarina (-3,6%).

Redação

2 Comentários

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  1. Estas pesquisas são defasadas

    Pelo menos no meu setor, varejo de modinha, as vendas cairam em dezembro, janeiro, fevereiro e começo de março, ai começou uma reação que vem se mantendo, nova estação, novas coleções.

    Mas o inverno atípico, quente para a nossa região, já fez com que os vendedores de casacos mais pesados abaixassem o preço no atacado de suas mercadorias uns 20 % esta semana.

    Quem estocar roupa de inverno provavelmente irá amargar um encalhe este ano.

    No mais, mais do mesmo, escândalo do FED que girou “por fora” via Bélgic uns 300 bi que ele falou que ia cortar dos QE, passa moleque de gente grande, mas com o intúito de não derrubara as economias “desenvolvidas”.

    Bateu na trave, mas quem sabe quando a bola vai entrar…. eu espero em 12 de junho – Gol do Brasil!

    1. A informação relevante não é divulgada

      Como disse na mensagem, as vendas em Abril recuperaram mais de 4%, a Cielo publicou um relatório hoje.

      Eles têm estas informações diariamente, mas só as repassam aos seus sócios.

      Mas não adianta, hoje com a internet  você pode me ler e saber o que está acontecendo rsrsrsrs…

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