O governador da Flórida, Ron DeSantis, não mostrou arrependimentos em ter lançado sua campanha para a presidência dos Estados Unidos neste momento, embora tenha apontado algumas críticas em torno da participação da militância.
Em entrevista concedida antes de oficializar sua desistência da disputa pela vaga do Partido Republicano, DeSantis reafirmou que teria entrado na disputa pela vaga do partido neste ano “se tivesse uma bola de cristal”.
“É fácil dizer: ‘Apenas tente esperar o seu tempo e fazer o que é melhor para você individualmente’, mas isso não é liderança”, disse DeSantis, segundo reportagem do site Politico.
“Liderança é se houver uma necessidade, você se apresenta e preenche a necessidade. E, se acabar sendo Trump nomeado, vence e então consertar o país…, mas em qualquer coisa menos do que isso, então eles teriam dito: ‘ Bem, espere um minuto, por que você não interveio quando precisávamos de liderança? e então havia uma necessidade disso. Eu intensifiquei (meu trabalho) e foi a coisa certa a fazer”.
DeSantis também afirmou que deveria ter sido mais aberto à grande mídia, ao invés de concentrar suas atenções em meios de comunicação conservadores – que, segundo ele, se mostraram favoráveis ao ex-presidente Donald Trump quando deveriam criticá-lo por não comparecer aos debates.
Outro ponto problemático citado por DeSantis foi o efeito de mobilização criado pelas acusações de Trump, e que as pesquisas mostrando que Trump derrotaria Biden induziram eleitores a pensar que o republicano era elegível.
Em seu discurso de concessão divulgado nas redes sociais no último domingo, DeSantis disse não acreditar em uma vitória de Donald Trump nas eleições gerais contra o atual presidente, o democrata Joe Biden, mas que o apoiaria ao invés da ex-embaixadora da ONU Nikki Haley.
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