EUA dizem que não querem guerra ampla no Oriente Médio, mas prometem resposta ao ataque contra soldados americanos

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Ataque matou três soldados americanos na Jordânia, elevando os temores sobre a possibilidade de uma guerra regional

Presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. | Foto: Haim Zach, GPO/ Via Fotos Públicas

Os Estados Unidos afirmaram, nesta segunda-feira (29), que um único drone foi responsável pelo ataque que matou três militares americanos e feriu outros 34, em uma base militar, no norte da Jordânia, perto da fronteira com a Síria. O país norte-americano afirmou que não quer uma guerra ampla no Oriente Médio, mas irá fazer o que for preciso para responsabilizar os autores da ação desde domingo (28).

Essas foram as primeiras mortes de soldados americanos por fogo inimigo desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro. Em comunicado emitido ontem, o presidente americano Joe Biden prometeu uma resposta ao ato classificado como “terrorista”, reivindicado pelo grupo radical Resistência Islâmica no Iraque, supostamente apoiado pelo Irã, que nega qualquer envolvimento na ação.

Os EUA responsabilizarão todos os responsáveis ​​no momento e da maneira que escolhermos”, afirmou Biden.

A Resistência Islâmica no Iraque justificou que este e outros dois ataques, todos coordenados neste domingo, são parte dos esforços para tentar expulsar as tropas dos EUA do Iraque e da Síria. Segundo as autoridades estadunidenses, desde outubro, suas instalações militares nos territórios foram atacadas mais de 150 vezes por milícias apoiadas pelo Irã.

Em entrevista ao canal MSNBC TV, o porta-voz da segurança nacional americana, John Kirby, afirmou que os EUA não querem uma guerra ampla com o Irã ou contribuir para o aumento da tensão na região, mas haverá uma resposta sobre ocaso.

 “Não queremos uma guerra mais ampla com o Irã. Não queremos uma guerra mais ampla na região, mas temos que fazer o que for preciso”, disse Kirby. “Sabemos certamente que o Irã apoia estes grupos (…) Estamos levando isso muito a sério”, acrescentou.

O caso eleva os temores sobre a possibilidade de uma guerra regional no Oriente Médio, em meio aos ataques dos rebeldes do Houthi do Iêmen contra navios americanos e europeus no Mar Vermelho – em resposta operação militar israelense em Gaza, além dos combates quase diários entre Israel e o grupo paramilitar libanês Hezbollah.

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