FBI e Scotland Yard hackeados pelo Anonymous

Da Carta Capital

Grupo hackeia FBI e Scotland Yard

O FBI e a Scotland Yard foram hackeados e tiveram a gravação de uma conferência telefônica confidencial divulgada pelo grupo coletivo de hackers Anonymous. A organização postou na internet uma ligação de 17 minutos na qual as duas forças policiais discutem sobre os esforços para combater a ação de participantes do grupo.

Na conversa, discutem-se as pistas para localizar integrantes do Anonymous e outros parceiros, datas planejadas para prisões e detalhes de evidências sob poder da polícia. Segundo a BBC, o grupo divulgou os endereços das contas de email dos participantes da ligação.

De acordo com o diário britânico The Guardian, o FBI confirmou que hackers, supostamente do Anonymous, interceptaram de forma ilegal uma ligação secreta com a Scotland Yard e que estava procurando os reponsáveis. A polícia britânica informou que fará um pronunciamento em breve.

Na ligação, realizada em janeiro, aparecem os nomes de pessoas investigadas – cobertos intensionalmente por barulhos – e planos para ações legais.

No Twitter, o Anonymous postou uma mensagem provocando a polícia federal americana: “O FBI deve estar curioso em saber como conseguimos constantemente ler suas comunicações internas há algum tempo.”

O grupo já havia assumido a responsabilidade por ataques ao site do FBI, em janeiro, e ao Departamento de Justiça dos EUA.

Ataques no Brasil                                                                           

Integrantes do Anonymous assumiram a autoria de uma série de ataques a instituições financeiras no Brasil nesta semana, em protesto à corrupção e injustiças no País. A ação, que atingiu um banco diferente por dia, foi apelidada pelo grupo de #OpWeeksPayment.

Entre segunda-feira 30 e sexta-feira 3, o grupo afirmou, via Twitter, ter tirado do ar os sites do banco Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, HSBC, Citibank Brasil, Banco Panamericano, BMG e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

O tipo de ataque utilizado pelo grupo contra as instituições direciona um grande número de computadores para acessar um site e causar instabilidade por sobrecarga do servidor. Não há acesso a dados internos dos portais.

Luis Nassif

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