O grupo paramilitar Wagner, liderado por Evgeny Prigozhin, está se aproximando de Moscou depois de convocar uma rebelião contra o governo de Vladimir Putin após acusar o exército de bombardear seus acampamentos militares.
Em mensagem disseminada em seu canal no Telegram, Prigozhin afirmou que “ninguém pretende se render a pedido do presidente”, em uma resposta à “traição” citada por Putin em discurso televisionado.
“Quando lutamos na África, eles nos disseram que precisávamos da África e depois a abandonaram porque roubaram todo o dinheiro da ajuda”, disse Prigozhin na mensagem enviada após o discurso de Putin.
O mercenário ressaltou que, quando a campanha ucraniana começou, os combatentes do Grupo Wagner foram lutar, “mas descobriu-se que as munições, armas e todo o dinheiro destinado a eles também foram roubados”.
Alegando que lidera uma “marcha pela justiça”, Prigozhin e pelo menos 25 mil mercenários se encaminhavam a Moscou para “libertar o povo russo”, segundo informações da Rádio França Internacional.
Pela parte da manhã, o líder dos mercenários anunciou que suas forças cruzaram a fronteira da Ucrânia e entrado na região onde está o quartel-general do comando sul do exército russo, e onde as operações na guerra são coordenadas.
Segundo a Deutsche Welle Brasil, o líder do grupo Wagner tem travado um confronto com a liderança militar de Moscou nos últimos meses, culpando de forma direta e repetida o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, pelas mortes em massa de combatentes na invasão da Ucrânia.
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Esse tal de Evgeny Prigozhin é mercenário. Portanto, ninguém deve ficar surpreso ao descobrir que ele aceitou combater Putin em troca de uma parte da montanha de dólares que a Casa Branca despejou na Ucrânia.