Grupo paramilitar avança em direção a Moscou

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em resposta à “traição” de Putin, líder do grupo Wagner deixa claro em mensagem que “ninguém pretende se render”

Al Mayadeen

O grupo paramilitar Wagner, liderado por Evgeny Prigozhin, está se aproximando de Moscou depois de convocar uma rebelião contra o governo de Vladimir Putin após acusar o exército de bombardear seus acampamentos militares.

Em mensagem disseminada em seu canal no Telegram, Prigozhin afirmou que “ninguém pretende se render a pedido do presidente”, em uma resposta à “traição” citada por Putin em discurso televisionado.

“Quando lutamos na África, eles nos disseram que precisávamos da África e depois a abandonaram porque roubaram todo o dinheiro da ajuda”, disse Prigozhin na mensagem enviada após o discurso de Putin.

O mercenário ressaltou que, quando a campanha ucraniana começou, os combatentes do Grupo Wagner foram lutar, “mas descobriu-se que as munições, armas e todo o dinheiro destinado a eles também foram roubados”.

Alegando que lidera uma “marcha pela justiça”, Prigozhin e pelo menos 25 mil mercenários se encaminhavam a Moscou para “libertar o povo russo”, segundo informações da Rádio França Internacional.

Pela parte da manhã, o líder dos mercenários anunciou que suas forças cruzaram a fronteira da Ucrânia e entrado na região onde está o quartel-general do comando sul do exército russo, e onde as operações na guerra são coordenadas.

Segundo a Deutsche Welle Brasil, o líder do grupo Wagner tem travado um confronto com a liderança militar de Moscou nos últimos meses, culpando de forma direta e repetida o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, pelas mortes em massa de combatentes na invasão da Ucrânia.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Esse tal de Evgeny Prigozhin é mercenário. Portanto, ninguém deve ficar surpreso ao descobrir que ele aceitou combater Putin em troca de uma parte da montanha de dólares que a Casa Branca despejou na Ucrânia.

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