Silicon Valley Bank não será resgatado, diz Janet Yellen

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Secretária do Tesouro norte-americano afirma que governo está trabalhando com reguladores para ajudar depositantes após colapso do banco

Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos. Foto: US Department of the Treasury – via Wikipedia

O banco Silicon Valley Bank, que entrou em colapso na última senama, não será resgatado pelo governo dos Estados Unidos, segundo declarações da secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen.

“Deixe-me esclarecer que, durante a crise financeira, houve investidores e proprietários de grandes bancos sistêmicos que foram socorridos… E as reformas implementadas significam que não faremos isso novamente”, disse Yellen em entrevista a um programa de televisão, segundo o jornal britânico The Guardian.

Apesar do posicionamento, Yellen ressaltou que o governo de Joe Biden está trabalhando em conjunto com os reguladores para ajudar os depositantes que foram afetados pela crise da instituição financeira.

A secretária do Tesouro deixou claro que as condições não eram semelhantes às vistas na crise financeira de 2008, quando o colapso de diversas instituições financeiras ameaçou o sistema financeiro global.

“Estamos preocupados com os depositantes, e estamos focados em tentar atender às suas necessidades”, ressaltou Janet Yellen.

Responsável por emprestar recursos principalmente para start-ups de tecnologia, o Silicon Valley Bank decretou falência de forma repentina na última semana, desencadeando uma corrida de saques e de intervenções dos reguladores.

Na última sexta-feira, o banco foi colocado sob responsabilidade da Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), que garante depósitos de até US$ 250 mil, mas acredita-se que muitas empresas e pessoas físicas podem perder mais da metade do dinheiro depositado.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. EU IMAGINAVA QUE UM BANCO DE SILICON NÃO QUEBRAVA. PELAS INFORMAÇÕES DA IMPRENSA, O BANCO ALEGA QUE FOI PREJUDICADO PELO AUMENTO DA TAXA DE JUROS PELO FED. OBSERVEM QUE A TAXA DO FED É DE APROXIMADAMENTE 60% MENOR QUE A DO BRASIL E EM RELAÇÃO A INFLAÇÃO DELES É NEGATIVA, ENQUANTO A DO BRASIL É POSITIVA EM 8%. O PERIGO DE CONTAMINAÇÃO DA CRISE NO BRASIL É NA PRÁTICA NULA. POR UMA RAZÃO MUITO SIMPLES: AQUI NO BRASIL O SISTEMA FINANCEIRO TEM A CHAVE DO COFRE, PORTANTO, MANDA NO BANCO CENTRAL.

  2. Um problema sistêmico como ocorreu em 2008 em que foi preciso uma grande intervenção na defesa de evitar uma catástrofe, com destruição de empresas e empregos. Aí não houve hesitação, desta vez tudo se refere com a maneira com que o negócio andou. A imprudência, o excesso de alavancagem e até o mau investimento de recursos, existe uma responsabilidade que é dos condutores do banco. ” De maneira nenhuma faremos isso novamente”. Com as belezas e as faltas de beleza, cada um oferece a seriedade que tem.

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