Ah, a Justiça…

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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  1. O SONHO QUE VIROU PESADELO

    Quando a Justiça vira protagonista dos fatos, não dos autos,  é um grave  sinal que algo de errado toma conta da sociedade. Vivemos hoje no Brasil uma dos seus piores momentos pós ditadura de 64. Uma nação amarrada, sem projeto e direção. Uma anarquia, um salve-se quem puder.

    Um executivo sem rumo com o congresso a reboque, o judiciário preso a um juiz coadjuvante, que virou  protagonista diante  do olhar da alta corte do judiciário que não percebeu a gravidade da rebeldia do juiz Moro na sua luta no combate a corrupção, como se fosse a maior descoberta da moral e dos bons constumes da sociedade brasileira.

    Ora. ninguém de sá consciência é contra a corrupção. Somos contra o combate feito a corrupção que atinge principalmente os mais humildes, gerando milhões de desempregados, criando tantos milhões de miseráveis, aumentando as  condições para os vendedores da pátria entregarem  as nossas riquezas (pre-sal) ao mercado externo. Somos todos a favor da honestidade.Mas somos todos contra toda e qualquer forma de poder que prega uma mágica para resolver todos os males da nação.Nenhum país do mundo resolveu seus valores éticos e morais com uma operação. Se fosse assim a Itália seria o país mais honesto do mundo depois da operação mãos limpas e a Colombia não teria mais traficantes com o fim de Pablo Escobar. Sem falar dos pecados de Adão e Eva que poderiam ter levado o mundo a um paraiso de honestidade.

    O combate a corrupção necessita e precisa ser contínuo, sem trégua, com investigações sigilosas, provas contudentes, facilitando o trabalhdo com mais agilidade e eficiência do poder judiciário..Sem transformar nomes do judiciário e do ministério público em estrelas com o apoio da grande mídia, como se fossem salvadores da pátria.

    Não é,  apenas uma questão  de nacionalismo, amor a pátria. É muito mais do que isso, é o amor as futuras gerações, para que elas possam ter melhores condições de construirem um pais melhor para as  futuras gerações formarem uma sociedade mais justa e digna para todos.

    Talvez o grande erro da esquerda brasileira, tenha sido a mosca azul. Achar  que a elite aceitaria o avanço dos mais pobres aos bens de consumo. Acreditar que os ricos dividiriam os assentos dos aviões com os mais pobres, que os filhos da classe dominante, aceitariam com naturalidade compatilhar os bancos das universidades, que as pessoas mais humildes pudessem ter as mesmas chances de vencer na vida tendo acesso com facilidade uma boa educação.

    Não adianta, no submundo da consciência de uma parcela da  classe rica no Brasil, ainda predomina o preconceito com os mais humildes. O DNA social herdado por uma burquesia  hipócrita ainda alimenta uma parte significativa da nossa sociedade. Qebrar isso significa fazer uma revolução  democrática nos meios de comunicação, taxar as grandes riquezas e avançar na conquista de avanços sociais.

    Esperança que a população acreditou nos anos de poder do PT. Que lamentavelmente não soube continuar correspondendo aos anseios da população. O povo  aceitou o golpe, na esperança da retomada da política do ex-presidente Lula. Méritos a direita que soube com o apoio da grande mídia criar no subconsciente da população essa ideia

    Resta saber agora como o povo vai se comportar quando o  sonho virar pesadelo. Quando o órgão mais sensivel do corpo humano, o bolso, sentir o peso da traição.

    Ou alguém acha que a população vai ficar olhando tudo isso, sem se mobilizar? Com um agravante (positivo), não será manifestações manipuladas, serão espontâneas, com o verdadeiro sentimento da alma brasileira.

    Aí, quero vê, a grande mídia e a eleite controlar as puras e legitimas  expressões populares. 

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