Decreto de compra de armas pode favorecer Ronnie Lessa

Detido pela morte de Marielle, ex-policial é acusado de tráfico internacional de armas – que tiveram uso e compra flexibilizados por Bolsonaro

Ronnie Lessa, policial aposentado acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. | Foto: Reprodução

Jornal GGN – Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro pode favorecer Ronnie Lessa, PM reformado e acusado de ser o assassino da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

A defesa de Lessa pede o arquivamento do processo em que o sargento é acusado de tráfico internacional de armas com base na regra que flexibiliza a compra e o uso de armas de fogo e acessórios no país.

Os advogados afirmam que o decreto de Bolsonaro retirou o acessório quebra-chamas da lista de Produtos Controlados pelo Exército (PCE), fazendo com que essa compra não seja ilegal. A aquisição e remessa de tal item para o Brasil são alvo da denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o PM.

Ronnie Lessa e a esposa, Elaine Lessa, são acusados de importar 16 quebra-chamas para fuzil AR-15 de forma ilegal. Tais equipamentos foram apreendidos em fevereiro de 2017 pela Receita Federal e seriam enviados à academia que tinha o casal como proprietário, na comunidade de Rio das Pedras. As informações são do jornal O Globo.

Redação

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador