Leia a decisão do CNJ que afastou Gabriela Hardt da magistratura

Documento cita resultados da correição extraordinária na 13ª Vara; Moro e Hardt são acusados de gestão caótica de recursos da Lava Jato

O corregedor do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, afastou de suas funções a juíza Gabriela Hardt, que atuou na 13ª Vara Federal de Curitiba dando continuidade ao trabalho de Sergio Moro na Lava Jato. A decisão foi tomada no âmbito de uma representação disciplinar contra Hardt e Moro, instaurada de ofício pelo CNJ após uma correição extraordinária realizada na 13ª Vara ao longo de 2023.

A correição identificou uma “gestão caótica” de recursos angariados a partir de multas pagas pelos réus da Lava Jato. Moro teria sido o criador do sistema para administrar secretamente os recursos. Após Moro abandonar a magistratura, Hardt assumiu a titularidade da 13ª Vara e homologou um acordo criado pelos procuradores então liderados por Deltan Dallagnol, para usar parte da multa bilionária paga pela Petrobras nos EUA para criar uma fundação privada.

Além das implicações na esfera administrativa, Hardt ainda pode enfrentar processos na esfera penal, alertou Salomão.

Leia os detalhes na decisão abaixo:

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Redação

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