Conselheiro do TCE, Domingos Brazão tem longa ligação com a política do Rio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Empresário ligado ao setor de postos de combustível, ex-deputado chegou a ser acusado de obstruir investigações sobre caso Marielle em 2019

Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ. Foto: Reprodução Twitter

Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE), tem um longo histórico de presença na vida pública do Rio de Janeiro.

Empresário ligado ao ramo de postos de combustíveis, Domingos Inácio Brazão começou sua vida pública no PL, com passagens pelo PT do B e pelo MDB, onde ficou até 2015.

Foi vereador na cidade do Rio de Janeiro entre 1997 e 1999 e deputado estadual de 1999 a 2015, quando se tornou conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), um cargo vitalício com garantias semelhantes às oferecidas aos magistrados.

Em 2017, Brazão foi alvo de mandado de prisão da Polícia Federal dentro da Operação Quinto do Ouro por suspeita de integrar um esquema de desvio de verbas públicas.

Na ocasião, tanto o presidente do TCE-RJ, Aloysio Neves, como outros conselheiros foram detidos, entre eles Marco Antônio Alencar, filho do ex-governador e prefeito Marcello Alencar.

Caso Marielle Franco

Domingos Brazão já era apontado como suspeito de ser o mandante da morte da vereadora Marielle Franco desde 2019, quando a então procuradora-geral da República Raquel Dodge pediu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para apurar indícios de autoria intelectual de Brazão no crime.

Embora tenha negado envolvimento no crime, a procuradora-geral Raquel Dodge também pediu a federalização do caso, que passou a ser acompanhado pela Justiça Federal.

Domingos Brazão foi citado pelo ex-policial Ronnie Lessa em delação premiada fechada com a Polícia Federal de ter sido um dos mandantes e responsáveis pelo atentado que matou Marielle e seu motorista Anderson Gomes.

A morte de Marielle Franco teria sido ordenada por vingança contra o ex-deputado estadual Marcelo Freixo, por conta de sua atuação na CPI das Milícias.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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