Sergio Moro seria alvo do PCC por proibir a visita íntima a detentos do sistema penitenciário federal, enquanto era ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.
A informação foi divulgada pelo promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Lincoln Gakiya, em entrevista ao canal BandNews.
O promotor, que integra o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), era o principal alvo das ameaças de morte pelo PCC. Foi ele quem pediu a transferência do líder do PCC, Marcola, para um presídio federal, em 2018.
O Primeiro Comando da Capital teria orquestrado, então, um plano de retaliação, envolvendo diversas autoridades públicas e servidores. Gakiya relatou que “desde 2018” convive “com esse tipo de plano para me matar”. Ele recebe escolta policial há 5 anos.
Moro teria sido uma das autoridades listadas porque, segundo o promotor, ele foi um dos que “causaram algum tipo de descontentamento” no PCC. Sergio Moro, conforme já divulgado pelo senador e colega de Moro, Rogério Marinho (PL), sabia que ele era um dos alvos há mais de um mês e já andava com escolta policial reforçada desde então.
Ainda de acordo com o promotor, a Operação deflagrada hoje ocorreu após o Gaeco identificar o plano do PCC e prender o grupo, em investigação conjunta da Polícia Federal, do Ministério Público de São Paulo, da Polícia Militar, da Secretaria de Segurança Pública, Secretaria de Administração Penitenciária e o Departamento Penitenciário Nacional.
Leia mais:
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Ué, só agora deu tesão nos bandidos? Quanto tempo não faz que o moro foi ministro? Se esse fosse o motivo alegado pelo PCC eles já teriam agido. Há que se ligar o bip alerta com essa história.