Organizador da Marcha para Jesus é alvo de ação por racismo religioso

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Ex-deputado Átila Nunes pede retratação de Apóstolo Estevam Hernandes por discurso de ódio

Estevam Hernandes, fundador da igreja Renascer em Cristo Igreja Renascer. | Foto: Facebook

O ex-deputado estadual Átila Nunes (PSD-RJ) acionou o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), nesta sexta-feira (9), contra o apóstolo Estevam Hernandez, organizador da Marcha Para Jesus, por racismo religioso. 

Na quinta-feira (8), durante o evento na cidade de São Paulo, Hernandez questionou os manifestantes se preferiam um Brasil “macumbeiro” ou “evangélico”.

“Democracia é coisa frágil. Defendê-la requer um jornalismo corajoso e contundente. Junte-se a nós: www.catarse.me/jornalggn”      

“O Brasil será o maior país macumbeiro do mundo ou o país mais evangélico do mundo?”, perguntou o líder religioso aos participantes. 

Em resposta, Nunes protocolou uma representação por crime contra a intolerância de religiões de matrizes africanas. Segundo o deputado, a fala configura discurso de ódio.

O documento pede retratação pública de Hernandes, em um vídeo de 15 minutos a ser divulgado pelo apóstolo por 30 dias em suas redes sociais, além de indenização de R$ 50 mil, que a ser destinada à realização de projetos sociais contra o preconceito religioso na cidade de São Paulo. 

O MPSP não tem prazo fixado para avaliar as solicitações.

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Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

1 Comentário

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  1. Um ridículo e sem noção, a mais, no universos dos desesperados perdulários.
    Intolerância religiosa, preconceito religioso, racismo religioso e qualquer outro crime religioso deve ser tratado com os rigores da lei, seja onde for e contra quem for o praticante do crime. O que ele (este famoso quem?) pensa que é, para atacar outras religiões?
    A popular Macumba, a Umbanda, o Candomblé, o Catimbó, o Catimbau e etc, já existiam no Brasil antes que esse sujeito aí surgisse para proferir insultos, agressões e racismo. Ele pode falar por si e pela igreja que representa, mas não fala pelos evangélicos e evangélicas, como um todo. Com todo poder financeiro que a religião evangélica acumula e com todas as criminosas agressões e insultos que as religiões Afro-brasileira sofreram das grandes igrejas e de grandes líderes evangélicos, que estão fartamente disponíveis nos registros da imprensa e das policias brasileiras, a única coisa que conseguiram foi aumentar mais ainda a popularidade da Umbanda e, ao mesmo tempo, perderem fiéis evangélicos, que encontraram na Umbanda um ambiente melhor e mais sincero para suas buscas religiosas e espirituais.

    Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. (Tiago 4:11)

    Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem? (Tiago 4:12)

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