PSDB pede investigação contra Lula e Dilma à Procuradoria-Geral da República

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Da Agência Brasil

Por André Richter

Após a divulgação da revista Veja desta semana, o PSDB entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) para que a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sejam investigados. Segundo a revista, o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), prestou depoimento no qual liga a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao esquema de corrupção na Petrobras. A informação foi publicada pela revista Veja. Segundo o PT, a reportagem é inverídica, difamatória e caluniosa”.

O PT também protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de abertura de inquérito criminal para investigar o vazamento do suposto depoimento. Na petição, os advogados também pedem acesso à integra do depoimento de delação premiada feito entre o doleiro, o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

15 Comentários

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  1. Pois é… O primarismo do

    Pois é… O primarismo do PSDB e suas táticas manjadas, são de matar de rir até o mais ingênuo dos ingênuos. Roteiro da última bala de prata: marqueteiros do PSDB reunem-se com a direção da Veja e da Globo (a Veja não faz nada sem que a Globo autorize…); definem o que fazer; a bala de prata, na verdade, deverá ter função múltipla; ajudar Aécio nas pesquisas, ajudar Aécio no debate final e, last but not least, criar na cabeça do eleitor uma possibilidade real de impeachment caso Dilma vença. O que fugia ao controle dos Golpistas… como o eleitorado reagiria (claro… o eleitorado não alinhado com o pensamento da extrema-direita…) a uma denúncia de quem perdeu a credibilidade há algumas campanhas atrás. Moral da história: nem a Globo teve peito de repercutir. Game over! Perdeu, Playboy…

    1. politica

      o pt  sempre foi contra tudo   porém   ninguem    pode fazer oposição …bom eles eram os santos que viraram os maores ladões  e  o vicentinho   ja não imita mais o lulu…mudou   é ladrãoes novos…né..kkkkkkkk

  2. PSDB + Veja + Globo + PF + MP + Judiciário + Cachoeira

    Impressionante o poder da direita. Em 12 anos o PT não conseguiu livrar o país destes resquícios da ditadura. Preocupante !!!

  3. E o Ministro da Justiça?

     

     Eu acho que existe um Ministro da Justiça, um tal de Cardozo. Por onde ele e a PF tukana andam? Será que ele, republicanamente, irá investigar a Veja ou irá dar uma medalha?

  4. Coitados

    Como são ridículos. Só rídículos ou foram eles que encomendaram o crime da Veja ou de quem vazou para a revista ou de quem denunciou sem provas? Veja cometeu um crime, mas não o fez sozinha. Ou o doleiro, ou ele e um delegado, ou procurador ou todos também participaram. E fica por isso mesmo? E a justiça? Está de folga?

  5. CHEIRO DE GOLPE NO AR Pra mim
    CHEIRO DE GOLPE NO AR Pra mim o objetivo disso tudo está claríssimo. O PSDB já sabe que apesar de toda sordidez e de todo apoio de certa mídia (que faz o jogo do poder econômico) a eleição já foi pro saco, por isso o objetivo deles não é reverter quadro algum, pois sabem que a derrota eleitoral (mui merecidamente) os espera.A questão aqui é outra. É tentar um clima de confusão para tentar um impeachment da presidente Dilma e se possível evitar sua posse para um segundo mandato.Bom, primeiro se o tal depoimento de fato existiu (pois o próprio advogado do doleiro preso nega ter conhecimento disso), é preciso que o criminoso tenha provas suficientes que liguem esses dois presidentes de popularidade inquestionável  ao escândalo da Petrobrás, que na realidade não é um escândalo que abrange um único partido, e também já respingou no PSDB e PSB, e também precisa ser apurado.A julgar pela reação de ontem dos meios de comunicação televisivos, parece que ao menos de momento eles não estão dispostos a entrar nessa investida golpista.Incrível como a direita brasileira vira e roda, mas sempre mostra a sua cara. Ou seja, quando não consegue enganar a população (vendendo gato por lebre) e não consegue vencer eleições sempre acaba partindo para o plano “B”, o do golpe cínico e descarado contra a democracia.É isto o que está em questão neste caso. Eles irão tentar contra Dilma o golpe que tentaram contra Lula, mas fracassou porque Lula tinha e tem base suficiente pra se contrapor a essa sordidez. Agora tentarão o impeachment contra Dilma com certeza (por achá-la mais frágil e se acharem legitimados para tal por quase 50% do voto do eleitorado que irão obter nas urnas). Pensam que a outra metade maior da população irá assistir isso passivamente e eles conquistarem no golpe, na mão grande, o que não conquistam com o voto.Talvez pelo perfil mais conservador e à direita do novo Congresso se achem mais confortáveis para golpear. Só que vão quebrar a cara mais uma vez, pois o povo não vai deixá-los levar a melhor no voto e muito menos no golpe.Se não tem propostas para o país, e não conseguem se viabilizar eleitoralmente, que tentem reverter o quadro dentro das regras do jogo democrático. Tentar levar na mão grande, no golpe, o que não conseguem através da vontade popular é apenas reproduzir o velho cretinismo dos que no fundo no fundo de democratas não tem nada. A começar pelo fato de que democratas de verdade governam para reduzir as desigualdades sociais de seu país, o que essa turma da direita brasileira nunca fez… Ao contrário, se pudessem retrocederiam ao tempo da casa grande e da senzala, onde os mais pobres voltariam a receber ordens sem questionara, a trabalhar forçado e a receber em troca chicotadas e maus tratos.Estejamos todos atentos, pois o processo golpista já está em marcha. E seguirá para além dessas eleições que mais uma vez legitimarão o processo democrático e popular de governo que está em curso.

  6. Vamos ver agora a postura do

    Vamos ver agora a postura do judiciário – se vai se comportar como brasileiro e independente ou vai se comportar como o seu congênere paraguaio.

  7. Eh golpe, gente.
    Justica

    Eh golpe, gente.

    Justica mundial nao funciona assim:  so no Brasil.

    Quem tem que apresentar provas eh a Veja.  E o judiciario ja tem lado, o da Veja.

    Por isso eh golpe.  (mal comecou o assunto e ja tou cansado…)

    O Brasil eh arquitetado pra isso.

  8. Indigência

    Isso mostra a pobreza intelecutal a que o ódio leva o indivíduo. São incapazes de analisar uma coisa chamada custo-benefício e assim acabam por expor-se ao ridículo. A reporcagem da Óia foi recebida com suspeitas, muxoxos e descrédito, mas êsses senhores veem apenas, não a possibilidade de apuração de ilícitos  e a adoção de medidas  que venham a dificultar novos desvios, mas o desgaste do govêrno. Não têm projeto de governo. Se o tivessem SP não estaria envolto em nebulosas questões ferro-metroviárias, a Sabesp teria uma administração mais técnica e menos política, PR e MG não estariam quebrados. Financeiramente ainda salva-se GO, mas aqui a ética está cada vez mais longe.

    O PSDB jaz na indigência: moral e política.

  9. Uma discussão estritamente jornalística sobre o caso Veja

    Vou falar estritamente sobre a técnica jornalística utilizada pela Veja na última edição.

    Percebi que é necessário, uma vez que mesmo jornalistas experientes como Ricardo Noblat não compreendem exatamente onde está o problema.

    Citei Noblat porque, em sua conta no Twitter, além de em determinada altura do debate de ontem ele informar seus seguidores de que a bateria do celular acabara, ele fez a seguinte indagação.

    “Que prova Dilma da reportagem da Veja?  Uma gravação? Diria que é falsa. Uma entrevista do doleiro preso?”

    Uma das missões do jornalismo é jogar luzes sobre sombras. Noblat jogou ainda mais sombras sobre as sombras já existentes.

    Prova é prova. Prova são evidências consideradas irrefutáveis pela Justiça depois de um processo em que as partes defendem sua posição.

    Prova não é a palavra de ninguém – gravada, escrita ou dita em público. Porque o ser humano pode dizer qualquer coisa que imagine que vá beneficiá-lo ou prejudicar um opositor.

    Imagine que alguém queira destruir moralmente você. Ele afirma que você é pedófilo, por exemplo. Grava um vídeo e coloca no YouTube.

    O fato de ele haver falado que você é pedófilo não prova nada, evidentemente. Você o processa. A Justiça vai pedir provas. Se o difamador não as tiver, estará diante de uma encrenca considerável.

    O raciocínio acima não vale, infelizmente, para o jornalismo, dada a influência que as empresas de mídia exercem sobre a Justiça no Brasil.

    Mas vale em sociedades mais avançadas. O caso clássico, neste capítulo, é o de Paulo Francis.

    Acusou diretores da Petrobras de terem contas no exterior. Como as acusações foram feitas em solo americano, no programa Manhattan Connection, os acusados puderam processá-lo nos Estados Unidos.

    A Justiça americana pediu provas a Francis. Ele nada tinha. Na iminência de uma indenização à altura das calúnias, Francis se atormentou e morreu do coração.

    Na Justiça brasileira, ele certamente se sairia facilmente de um processo. E ainda seria glorificado como mártir da liberdade da expressão.

    Ainda que, para voltar à frase de Noblat, uma fita fosse apresentada, isto não valeria rigorosamente nada. De novo: nada.

    Imagine, apenas a título de exercício mental, que alguém tivesse prometido ao doleiro preso vantagens no caso de uma vitória de Aécio: dinheiro, pena branda, cobertura discreta em jornais, revistas, telejornais.

    Imagine, além disso, que o doleiro de fato acreditasse que uma simples declaração sua daria a presidência a Aécio.

    Ele falaria o que quisessem que ele falasse, naturalmente.

    No Brasil, situações como a que descrevi podem acontecer.

    Nos Estados Unidos, e volto a Paulo Francis, não. Sem provas, não apenas o acusador estaria frito. Também jornais e revistas que reproduzissem suas acusações enfrentariam problemas colossais.

    A sociedade tem que ser protegida.

    Em meus dias de Abril, meus amigos se lembram, sempre disse que seria simplesmente inimaginável um jornal publicar – sem provas – uma entrevista em que um irmão do presidente fizesse acusações destruidoras.

    Esse irmão poderia estar mentindo, por ódio ou motivações pecuniárias. Inventando coisas. Aumentando outras.

    Onde muitas pessoas viram um triunfo da Veja, enxerguei desde o princípio uma demonstração da miséria do jornalismo nacional. E da Justiça, porque se ela agisse como deveria ninguém destruiria a reputação de ninguém sem provas.

    Tantos anos depois deste caso a que me refiro, nem o jornalismo brasileiro e nem a Justiça evoluíram.

    As trapaças estão até nos detalhes. O jornalismo digno manda que você tome cuidados básicos ao publicar acusações. O acusador disse isso ou aquilo. Afirmou. Para manipular leitores, a Veja utiliza outro verbo: revelou. É, jornalisticamente, uma canalhice e um crime.

    A Veja sabe que pode publicar o que bem entender porque a Justiça não vai cobrar provas. Como opera em solo brasileiro, e não americano, ainda poderá se declarar mártir da liberdade da expressão, caso seja mesmo processada por Dilma.

    Era o que aconteceria com Paulo Francis se não tivesse sido julgado pelas leis americanas.

    Nos Estados Unidos, de onde emigrou há 60 anos a então modesta família Civita para fazer fama e fortuna no Brasil, a Veja estaria morta há muito tempo com o tipo de jornalismo que faz.]

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/uma-discussao-estritamente-jornalistica-sobre-o-caso-veja/

    1. A LIBERDADE DE EXPRESSÃO DEVE TER RESPONSABILIDADE

      Muito feliz o comentário.

      Merece ser postado.

      Ademais, o caso envolve delação premiada.

      É  um prejuízo grandioso para o Judiciário, além de atrapalhar as investigações.

      Se não é verdade – como será visto futuramente — tentou plantar notícias falsas para atrapalhar a democracia.

      Então, não tem saída.

      A liberdade de expressão tem que ter responsabilidade!

       

  10. Pau de galinheiro

    Nassif,

    Adivogado do comitê da campanha tucana, o alucinado Carlos Sampaio teve muito trabalho nestes últimos quatro ou cinco meses.

    Entrou com umas vinte ações contra a campanha de DRousseff, começando com aquela referente ao brasiilsil de ontem, o comandado pela corja da qual ele faz parte, e o brasilsil de hoje, o do pleno emprego e muito mais.

    Como é um partido político que não tem exatamente nada prá mostrar à sociedade, que se não fosse intensamente ajudado pela grande mídia e todas as forças onservadoras sequer teria chegado ao 2º turno, o remédio foi ficar procurando pêlo em ovo.

    Esta agora, de pedir investigação a partir do nada já é desespero completo, atitude de aloprado, quem sabe parte de uma futura tentativa para anular o resultado aparentemente sacramentado.

    O palhaço deveria entrar dom ação contra o desgovernador de seu Estado, que retirou muitos votos do mineirim nesta reta final, haja vista a reação prá lé de Marrakech de Alberto Goldman, José Aníbal e outros tucanos como eles, que já deveriam estar embalsamados.

    O partido tucano tem a maior arma de todas para ganhar qualquer eleição, a grande mídia permanentemente ao seu lado, bastaria trazer para o ringue um adversário decente – como não existe ninguém decente por lá já há mais de vinte anos, é obrigado a ir de de mineirim, desgovernador e Zezinho da Mooca, ou seja, de perfeitos postes com trajetória política, e também de vida, mais suja que pau de galinheiro.

    É isto que o adivogado precisa entender, seria bem mais produtivo à tucanada que ficar censurando a internet.   

  11. O que esse partidinho

    O que esse partidinho corrupto fez durante esses 12 anos? Perdir socorro no stf, casa eleitoral de engavetamento da corrupção psdbista. É mole?

  12. Típica ação para gerar
    Típica ação para gerar manchetes.

    Se séria for, a PGR arquiva a denúncia por falta de provas (mera “reportagem” de uma revista nao configura prova) por uma investigação já estar em curso.

  13. essa judicialização da


    essa judicialização da polítca costumeira dos tucanos

    já faz parte do terceiro turno, me parece.

    talvez seja desespero.

    a  ver

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