Sem risco de punição, procurador vaza inquérito sigiloso contra Palocci

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

“Por que grandes empresas gastaram tanto com Palocci? Qual destino final do dinheiro? Ninguém sabe ainda”, concluiu revista

Jornal GGN – A edição da revista Época desta semana estampa em sua capa a reportagem “Os papéis secretos de Palocci – Sem comprovar qualquer serviço e até sem contrato, a consultoria do petista recebeu milhões quando ele coordenava a campanha de Dilma Rousseff em 2010”. 

Com tons altamente indicativos de prática de crimes pelo ex-ministro da Fazenda, a reportagem é toda construida sob ilações, questionamentos, denúncias de pessoas e fontes em off. A revista teve acesso “a uma investigação sigilosa do MPF”, a “documentos internos da empresa de Palocci” e a “uma lista com 30 nomes de empresas que pagaram” o ex-ministro. 

Mesmo de posse de todos esses arquivos, a conclusão da revista foi: “por que grandes empresas gastaram tanto com Palocci? E qual o destino final do dinheiro? Ninguém sabe ainda”. 

E todas as informações adquiridas por Época tiveram como ponto de partida a denúncia feita pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A publicação corre à frente da já adiantada e seletiva investigação da Lava Jato.

Se abusos foram apontados por diversas frentes (advogados dos réus da Lava Jato, magistrados, e mais recentemente a própria PF no caso que tramita no STF), quanto à condução do processo, a imprensa, mais uma vez, atua conjuntamente para influir sobre a seletividade das investigações e vazamentos. Afinal, “a prosperidade da empresa de Palocci coincidiu com o momento em que ele assumiu as tarefas de coordenar a campanha de Dilma”.

Da Revista Época

Documentos revelam que Palocci recebeu R$12 mi de empresas quando coordenava a campanha de Dilma em 2010
 
Não há comprovação de qualquer serviço e ocorreu até contrato de boca
 
Por Thiago Bronzatto e Filipe Coutinho 
 

Em 3 de dezembro de 2010, a petista Dilma Rousseff, eleita havia poucas semanas para seu primeiro mandato como presidente da República, mandou anunciar o nome do ministro mais poderoso de seu governo. Dali a dias, Antonio Palocci – ex-ministro da Fazenda, ex-deputado federal, ex-prefeito de Ribeirão Preto e hoje alvo ilustre da Operação Lava Jato – assumiria a chefia da Casa Civil. Era a improvável ressurreição política de Palocci, ceifado do governo Lula anos antes, quando, após resistir a toda sorte de acusações de corrupção, acabou por não resistir ao escândalo da quebra dos sigilos do caseiro Francenildo. Perdeu o cargo, mas não a influência. Palocci ressurgiu na eleição de Dilma.Coordenou a campanha e atuou como arrecadador informal da petista, ao lado dotesoureiro do PTJoão Vaccarihoje preso. A nomeação para a Casa Civil, na qual sucederia aErenice Guerra, premiava seus bons serviços na campanha. Nas palavras de Dilma, Palocci fora “um dos artífices da jornada vitoriosa” que a elegera. Estava claro quem mandaria em Brasília noterceiro mandato petista.

No mesmo dia do anúncio, Palocci recebeu R$ 1 milhão do escritório do criminalista Márcio Thomaz Bastos, segundo documentos da empresa do petista, em poder do Ministério Público Federal (MPF) e obtidos por ÉPOCA. MTB, como era conhecido o advogado, morreu no ano passado. Em 2010, após uma longa passagem pelo Ministério da Justiça do governo Lula, na qual fez muitas tabelinhas com Palocci, resistia como principal conselheiro jurídico da cúpula do PT. O dinheiro foi repassado sem que houvesse sequer contrato formal. Era um contrato de boca. Duas semanas depois, Palocci recebeu mais R$ 1 milhão de MTB. Os R$ 2 milhões somavam-se aos R$ 3,5 milhões repassados durante a campanha e a pré-campanha de Dilma. No total, 11 pagamentos. Sempre sem contrato. Sempre em valores redondos – R$ 500 mil, no auge das eleições, e R$ 250 mil, antes. Sempre depositados, segundo o próprio Palocci, na conta da Projeto, a empresa de consultoria criada por ele após deixar o governo Lula.

Qual a origem do dinheiro? O Pão de Açúcar, dizem os advogados de Palocci e do escritório de MTB. Por que o Pão de Açúcar pagaria uma pequena fortuna a Palocci? Para que o petista, um médico sanitarista que passava aqueles dias de 2010 na intensa faina de uma campanha presidencial, ajudasse na fusão entre o grupo de Abilio Diniz e as Casas Bahia. Não se sabe como Palocci poderia ser tão valioso numa negociação dessa natureza – nem por qual razão o Pão de Açúcar não o contratara diretamente. Mas ele prestou algum serviço? A renomada consultoria Estáter, contratada de forma exclusiva pelo Pão de Açúcar para tocar a fusão, informou ao MPF que, por óbvio, não – Palocci não prestou qualquer serviço, o que despertou suspeitas entre os investigadores. Fontes que participaram das negociações confirmaram a ÉPOCA que Palocci não participou de qualquer reunião, conversa informal ou troca de e-mails durante o negócio. Em ofício ao MPF, o Pão de Açúcar disse que “em função da relação de confiança desenvolvida” é comum que os “serviços de assessoria jurídica sejam contratados de modo mais informal”. Palocci não é advogado. Procurado por ÉPOCA, o Pão de Açúcar informou que não vai se pronunciar.

Palocci não tardou a cair novamente. Pouco após assumir a Casa Civil, o jornal Folha de S.Paulo revelou que ele comprara um apartamento avaliado em R$ 6,6 milhões, antes de voltar a Brasília. Palocci, que não tem herança e sempre foi político, se recusou a explicar a origem do dinheiro. Disse apenas que provinha dos clientes que contratavam a Projeto, sua empresa de consultoria. Preferiu deixar a Casa Civil a revelar os nomes deles – e a declinar para que fora exatamente contratado. Agora, ÉPOCA teve acesso a documentos internos da empresa de Palocci, a uma investigação sigilosa do MPF sobre ela e a uma lista com 30 nomes de empresas que pagaram o ex-ministro. Os papéis oficiais, assim como a investigação dos procuradores, revelam que a prosperidade da empresa de Palocci coincidiu com o momento em que ele assumiu as tarefas de coordenar a campanha de Dilma – e de arrecadar para ela.

Em 2010, Palocci recebeu, ao menos, R$ 12 milhões em pagamentos considerados suspeitos pelo MPF. Além dos pagamentos do escritório de Márcio Thomaz Bastos, supostamente em nome do Pão de Açúcar, os procuradores avaliaram como suspeitos os pagamentos do frigorífico JBS e da concessionária Caoa. Eles somam R$ 6,5 milhões. São suspeitos porque, na visão do MPF, Palocci, mesmo depois de ouvido, não conseguiu comprovar que prestou serviços às empresas – ou foi desmentido por quem estava envolvido, como no caso da consultoria Estáter e do Pão de Açúcar. Ademais, para o MPF, a inexistência de contratos para muitos dos pagamentos reforça os indícios de que as consultorias foram, na verdade, de fachada. Por que grandes empresas gastaram tanto com Palocci? E qual o destino final do dinheiro? Ninguém sabe ainda.

A investigação à qual ÉPOCA teve acesso corre em Brasília, mas será requisitada por procuradores que trabalham nos dois maiores casos de corrupção sob investigação no país: a Lava Jato. No petrolão, a Procuradoria-Geral da República abriu inquérito para apurar a acusação de que o petista arrecadou R$ 2 milhões – para a mesma campanha de Dilma em 2010. A denúncia foi feita pelo delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Como Palocci não tem foro privilegiado, o processo contra ele corre no Paraná, sob a guarda do juiz Sergio Moro. Com base no trabalho dos procuradores de Brasília, a Força-Tarefa de Curitiba espera avançar mais rapidamente no rastro do dinheiro que circulou pelas contas associadas ao ex-ministro. Eles preparam o pedido de quebra dos sigilos de Palocci, entre outras medidas.

O DOCUMENTO Relatório da investigação do Ministério Público Federal, com a lista dos pagamentos da Caoa a Palocci (Foto: Revista ÉPOCA)

procurador da República Frederico Paiva, responsável pela investigação e coordenador do núcleo de combate à corrupção no Distrito Federal, não quis dar entrevista, porque o caso corre sob sigilo. Com o avanço em Palocci, que também está sob investigação em outras frentes da Lava Jato, a Força-Tarefa do Paraná atinge a tríade responsável pela arrecadação de dinheiro no PT desde a queda de Delúbio Soares. Além de Palocci, a tarefa cabia ao ex-ministro José Dirceu e ao tesoureiro João Vaccari. No caso de Vaccari, já preso, as evidências de participação no esquema são abundantes (leia mais na coluna de Ruth de Aquino). Os procuradores também abriram uma investigação específica para Dirceu. À semelhança de Palocci, Dirceu enriqueceu como consultor, após sair do governo em desgraça. Ele é suspeito de forjar contratos de consultoria para receber propina das empreiteiras. Ele e as empresas negam. No total, José Dirceu recebeu como consultor pouco mais de R$ 29 milhões entre 2006 e 2013. “Uma das principais sistemáticas para o pagamento de propina para agentes públicos era justamente a celebração de contratos simulados com empresas de consultoria. Há suspeita de que a JD assessoria tenha sido utilizada para essa finalidade”, escreveram os procuradores ao pedir a quebra de sigilo da empresa de Dirceu. O ano de 2010, quando Dilma foi eleita, também foi próspero para o petista. Sua empresa de consultoria faturou R$ 7,2 milhões. Para os procuradores, as operações de Dirceu e Palocci são siamesas no método e, suspeitam, na finalidade.

Há uma proliferação de consultorias petistas. Também preso na Operação Lava Jato, o ex-deputado André Vargas é mais um deles. Valeu-se de contratos de consultoria de fachada para ganhar dinheiro. Por meio da empresa Limiar, ele recebeu R$ 200 mil da JBS em agosto de 2010, às vésperas da eleição. Questionada sobre o repasse, a empresa afirmou que contratou em 2010 os serviços de “consultoria de marketing” prestados por Vargas, técnico de nível médio em administração de empresas. Não colou. No despacho que decretou a prisão de Vargas, o juiz Sergio Moro disse que “há prova de que a empresa teria recebido remuneração por serviços não prestados”.

O DOCUMENTO Descrição feita pelos advogados de Palocci sobre os serviços que ele diz ter prestado à JBS – e que a JBS nega ter recebido  (Foto: Revista ÉPOCA)
 
A consultoria do frango 

Segundo os documentos obtidos por ÉPOCA, a consultoria de Palocci recebeu R$ 2 milhões da JBS entre 2009 e 2010. É um caso para lá de estranho: embora Palocci tenha admitido que recebeu da JBS, a JBS informou a ÉPOCA, por e-mail, que nunca teve qualquer negócio com o petista. Em 2010, a JBS foi a campeã de doações oficiais à campanha de Dilma, com R$ 13 milhões – foram quase R$ 70 milhões em 2014. No caso de Palocci, a JBS fez sete depósitos em cinco meses. Os pagamentos se dividiram em dois de R$ 250 mil e outros cinco de R$ 300 mil, segundo notas fiscais obtidas pela reportagem. Embora a JBS negue, a justificativa para esses pagamentos está num contrato com metas e tarefas inverossímeis para um consultor como Palocci.

O contrato foi assinado antes da eleição, no dia 1º de julho de 2009. Previa o assessoramento do ex-ministro na aquisição que a JBS faria nos Estados Unidos da multinacional Pilgrims Pride, segunda maior produtora de aves do mundo. A JBS fechou o negócio logo depois, em 16 de setembro daquele ano. Aos procuradores, Palocci descreveu os serviços que a JBS diz não ter contratado: “Apoio decisório que passa pela análise das perspectivas do mercado de carnes de frango nos mercados americano e global e pela avaliação do valor de mercado da companhia e as sinergias passíveis de serem auferidas com a globalização do grupo em outras áreas de proteína animal, além da carne bovina”.

Mesmo que Palocci entendesse profundamente do mercado avícola americano e global, um documento enviado ao BNDES pela dona da Friboi em 5 de agosto daquele ano – um mês, portanto, após a contratação de Palocci – põe ainda mais em dúvida a veracidade dos serviços, segundo o MPF. Na nota técnica AMC/DEPAC 028/2010, a que ÉPOCA teve acesso, a JBS informa ao BNDES que “já estava em fase adiantada de negociação com a Pilgrims”. O próprio dono da JBS, o empresário Joesley Batista, que já era dono nos Estados Unidos da multinacional Swift, disse, em outubro daquele ano: “Começamos a negociar com a Pilgrims Pride há um ano, antes que pedisse concordata”. Dez meses antes, portanto, da assinatura do contrato com Palocci. Nele, aliás, Palocci assinalou que ajudaria a JBS “no processo de negociação” e na “avaliação do empreendimento”.

Executivos envolvidos nessa negociação disseram a ÉPOCA que a JBS foi assessorada por uma equipe de cerca de 20 especialistas em fusões e aquisições, formada por representantes dos bancos JP Morgan e Santander – e de dois tradicionais escritórios de advocacia, o brasileiro Pinheiro Neto e o americano Shearman & Sterling. Segundo essas fontes, que pediram anonimato, Palocci em nenhum momento se agregou ao grupo ou foi mencionado como um dos analistas da operação comercial. É, portanto, o mesmo relato que se fez no caso de MTB e do Pão de Açúcar.

Palocci, portanto, nada fez? Não há certeza, novamente. Mas, em setembro de 2009, dois meses depois da contratação do petista, a JBS anunciou a aquisição do frigorífico brasileiro Bertin e da americana Pilgrim’s Pride numa só tacada. Para fechar o negócio com a Pilgrim’s, a JBS contou com o apoio do BNDES, que, segundo suspeita, o MPF só topou financiar essa aquisição internacional se a companhia adquirisse o endividado Bertin. Assim foi feito. Em dezembro, o banco adquiriu R$ 3,47 bilhões em debêntures (papéis de dívida) do frigorífico Bertin. Um mês depois, Palocci emitiu sua última nota de consultoria para a JBS, no valor de R$ 300 mil. O financiamento da operação do banco estatal desencadeou uma investigação em andamento no Ministério Público Federal no Rio de Janeiro. O BNDES se recusa a fornecer informações sobre a operação de financiamento da JBS.
 

O DOCUMENTO Recibo do escritório de Márcio Thomaz Bastos. Ele disse ter encaminhado os pagamentos para o Pão de Açúcar (Foto: Revista ÉPOCA)

A consultoria chinesa

Meses depois, em 1º de julho de 2010, já no auge de suas atividades na campanha, Palocci fechou um contrato com a rede de concessionária de automóveis Caoa. No papel, o petista foi contratado para ajudar o empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade, dono do grupo automotivo, na avaliação de oportunidades de negócios com a China e na ampliação de produção de veículos. Palocci deveria ajudar a explorar uma nova marca e uma nova linha de veículos com preços competitivos em relação às montadoras chinesas que estavam chegando ao Brasil. O ex-ministro foi então recrutado para negociar uma parceria com a Great Wall, maior fabricante de utilitários esportivos da China, e a BYD, fabricante chinesa de carros elétricos. Novamente: era isso que o contrato previa. Nele, consta a definição do que seria o serviço. Há expressões como “no intuito de analisar e assessorar a concretização de investimentos em projetos na área de produção” e procurar “definição de investimento em nova planta”.

Conforme o próprio grupo Caoa admitiu, as consultorias de Palocci não vingaram – nenhum acordo relevante foi fechado. Mesmo assim, o ex-ministro levou uma bolada. De julho a dezembro de 2010, ele recebeu da Caoa R$ 4,5 milhões. Durante o período em que o ex-ministro era seu consultor, o grupo Caoa pleiteava no Congresso a aprovação da Medida Provisória 512, que estendeu até 2020 as isenções fiscais para montadoras do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país – a Caoa tem uma fábrica da Hyundai em Goiás. Sem a medida, o benefício se encerraria em janeiro de 2011. A MP foi transformada em lei em abril de 2011, quando Palocci era chefe da Casa Civil. O grupo Caoa afirmou: “Não temos e nunca tivemos nada com a consultoria do Palocci. O grupo não se manifesta sobre assuntos relativos a contratos privados e acrescenta que não possui parceria e nem contrato com nenhuma das duas empresas citadas”.

Procurado, Palocci não quis falar. Pronunciou-se por meio de nota. “A empresa de consultoria Projeto não pode divulgar cláusulas e condições dos contratos que celebra com seus clientes, os quais se revestem de cláusula de confidencialidade, inclusive por conterem segredos comerciais das contratantes. Todas essas informações, todavia, estão – e sempre estiveram – à inteira disposição dos órgãos estatais de fiscalização e controle. Sobre os questionamentos formulados, esclarecemos que rigorosamente tudo o quanto se indagou já foi respondido ao Ministério Publico Federal, há tempos, inclusive com envio de todas as informações contratuais, contábeis, financeiras e tributárias – e a respectiva documentação –, as quais foram encaminhadas à Procuradoria da República no Distrito Federal, onde tramita, desde o ano de 2011, procedimento a respeito dos fatos e que se reveste de caráter sigiloso, que nada tem a ver com a Operação Lava Jato.”

A nota prossegue. “Afirmamos, categórica e peremptoriamente, que as atividades e recursos da Projeto não têm nem nunca tiveram qualquer relação com a referida campanha eleitoral ou com qualquer outra, como demonstra a documentação que se acha em poder do Ministério Público Federal, repita-se, desde o ano de 2011. Repudiamos, assim, com indignação, qualquer insinuação ou ilação gratuita nesse sentido. A despeito de a Projeto prestar serviços para empresas de diferentes ramos de atividade, Engevix e UTC jamais foram suas clientes. Nada obstante, no ano de 2006, depois de ter deixado o Ministério da Fazenda e antes da constituição da Projeto, Antonio Palocci Filho proferiu palestras, enquanto pessoa física, para diversas empresas, por solicitação dessas, uma das quais na UTC.”

Se Palocci teve, ao menos, 30 clientes, qual a natureza da relação do petista com as demais 27 empresas? Um exame dos pagamentos conhecidos e uma análise do MPF mostram que havia dois Paloccis à frente da Projeto. Um conseguia milhões de grandes empresas, sem, segundo o MPF, prestar qualquer serviço – é o caso de MTB e Pão de Açúcar, JBS e Caoa. O outro Palocci dava palestras e fazia análises de cenários, por valores muito mais modestos. Nesses casos, tudo indica que os serviços – as palestras e as análises de cenário político – foram prestados. Trata-se, portanto, de uma relação comercial corriqueira. Nesses casos, o valor de mercado do ex-ministro, quando contratado por uma grande empresa, é de R$ 30 mil a R$ 50 mil por mês. Nas palestras, a fatura não fica muito longe disso. Em 12 de novembro de 2013, Palocci fez uma palestra para um grupo de empresários, a convite do banco BR Partners. Cobrou R$ 30 mil. Como menciona em seu comunicado, Palocci fez palestra até para a UTC, empreiteira apontada como líder do cartel do petrolão. Foi em 2006, logo após deixar o governo Lula. Cobrou R$ 27 mil. Procurada, a UTC disse que “foi efetuado pagamento registrado e tributado no valor de R$ 27 mil, compatível com o que era cobrado na época por palestrantes de primeira linha, caso do senhor Palocci”.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

42 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Hoje,no fora de pauta,

    Hoje,no fora de pauta, coloquei um montão de notícias.

      E por que não coloquei essa?

      Com toda sinceridade irei dizer:

          Eu acho Palocci uma pessoa tão sem escrúpulos,tão malhado pela mídia( com razão) que nem pensei que fosse notícia,

           Mal comparando,MUITO mal comparando,mas só pra entender meu raciocínio.

             Fernandinho Beira Mar está respondendo num TRIBUNAL por mais um crime cometido por ele–li num rodapé de algum jornal,site ou blog.—Nesta semana.

                   Vou reproduzir isso?

    1. Palocci e segredo

      Não gosto de Palocci, também, Sr. Anarquista Sério. Acho que a salvação do primeiro governo Lula se deve, em grande parte, ao caseiro, mas o problema, a meu ver, não é esse. Entendo que o que está em segredo de justiça deve assim permanecer, qualquer que seja o investigado ou réu. E quem vaza, seja lá quem for, deve ser severamente punido, na forma da lei. Não pode haver justiça só para alguns. Por exemplo, segundo disseram os jornais há poucas semanas, procuradores foram punidos (merecidamente, em minha opinião) porque vazaram informações sobre o mensalão do DEM que, a exemplo do caso atual, também estava em segredo de justiça.  E esse agora? Vai ficar assim?

      1. Procuradores foram punidos?
         

        Procuradores foram punidos?

          Eu não gosto de fazer isso, tipo tirar uma frase do contexto,mas fiz e sorry.

                    Fazem isso muito comigo.

                        Mas afinal, de onde chega a informação de procuradores punidos, que não chegou pra mim?

                        NÃO estou discordando,apenas quero dizer que estou mal informado sobre o assunto.

                         ”’No mundo novo”’:
                       ….:)

        1. Correção

          Parece que não foram ainda punidos, Sr A,S.. Enganei-me. Mas foram acusados  e  estão sendo processados. Veja blog de Fausto Macedo, no Estadão, com data de 25 de fevereiro deste ano e título: “Procuradoria acusa de improbidade promotores da Operação Caixa de Pandora.” Leia a matéria e verá por quê. O Diário do Poder de 24 de fevereiro é mais explícito: “MPF propõe ação de improbidade contra procuradores do DF. B… e Guer… são acusados de violar sigilo funcional.” Numa simples pesquisa, escolhi essas duas notícias, mas o senhor encontrará mais, se quiser. Em suma, como o escândalo era do DEM, o mesmo MPF que vaza e deixa vazar diariamente contra o PT, apressou-se em coibir. É muita isenção, não é? 

    2. o da confraria troll

      Troll e pergunta padrão

      As perguntas são ficção!

      Para este e os outros trolls defensores dos galináceos gordos emplumados tucanos.

      Tá na lista do hsbc? Tá na lista da operação “zelote”? Tá na lista da privataria? Tá na lista do trensalão? Tá na lista do mensalão psdb minas? Tá na lista de Furnas?

      Acho que não, muito bagrinho por lá estar, mas bastante bobo por defender quem nela está.

  2. Na ânsia de detonarem o PT,

    Na ânsia de detonarem o PT, esses senhores, delegados, procuradores, juízes federais, todos tucanos, vão acabar inviabilizando a operação lava jato.

    Por questões politicas.

    Está dando muito na pinta esses vazamentos seletivos contra o PT, perderam a vergonha.

    1. tarde demais !

      As arbitrairiedades juridicas na açao penal ,chamada de mensalao ,permitem que justiceiros travestidos de juizes adotem o lema de que os meios justificam os fins .

  3. Virou palhaçada esse negócio

    Virou palhaçada esse negócio de inquérito sigiloso. Como vale qualquer coisa quando há envolvimento de próceres de PT, esses vazamentos seletivos dada a falta de cobrança e censura aos seus autores passam a ser rotineiros. 

    O ministério público(minúsculas mesmo) se tornou uma filial dos tucanos e da imprensa partidarizada. 

  4. Então o próximo a ir em cana

    Então o próximo a ir em cana será o Palocci?
    O ministério público e o judiciário dão nojo. Tanto empenho “no maior escândalo de corrupção da história deste país”, mas descaso ainda maior em outros escândalos muito mais deletérios.

    Essas criaturas acham-se acima do bem e do mal somente porque fizeram um mestrado em Harvard. Oh my God!
    Para lá estudar basta apenas pagar pesadas fees, melhor ainda se alguém lhe indicar. A meritocracia, “inventada” por um americano, também por lá é seletiva.
    E os americanófilos daqui, desinformados ou mal informados por natureza, acham que é preciso ser um gênio para lá estudar.

  5. Meu pai não gostava de

    Meu pai não gostava de promotores, e eu era muito nova para avaliar o porquê, mas imagino que deve ser porque eram incumbidos da acusação. A CF de 1988 trouxe funções muito bonitas no papel, mas é apenas blábláblá, ministério público continua sendo, basicamente, um órgão acusador.

  6. E por que Palocci ainda está no PT?

     

    Sou PT, mas nunca gostei do Palocci. Qdo Dilma o nomeou no primeiro mandato, achei uma grande mancada, depois das trapalhadas dele no governo Lula. 

    Não sei como ele ainda não foi expulso do PT

     

  7. Pelo que se pode observar,

    Pelo que se pode observar, desde antes das últimas eleições, os vazamentos contra o PT estão liberados. Já com relação aos demais partidos, as denúncias continuam no sigilo total. Essa “medida deve ter sido autorizada” e nós, meros mortais não sabíamos. Talvez, “esquecimento da pgr de divulgar que autorizou esses vazamentos seletivos (só  do PT)”.

  8. Como os agredidos não

    Como os agredidos não processam os agressores, estes continuam usando e abusando do cargo.

    A coisa já passou dos limites há muito tempo e os petistas continuam brincando com fogo.

    Como o Andre Araújo já falou, eles (os petistas) abdicaram de um poder que a CF lhes outorgou. E isso tambem é crime.

    Quando o delegado Protógenes vazou as informações de um inquerito para a imprensa, os advogados dos ofendidos (todos da direitora) entraram com todo tipo de ação contra o delegado até ele ser condenado do STF e ainda perder o cargo de delegado (caso raro, mas aconteceu). 

    Tanto Aecio como Pirilo não brincam quando o assunto é reportagem contra eles, entram com diversas ações no dia seguinte, e não raro ganham todas…

    Os petistas são um bando de bundas moles e frouxos…

    1. O poder a que Araujo se

      O poder a que Araujo se refere não é o outorgado pela CF, o institucional, é o paralelo, marginal às leis, que se obtém ou se perde através de barganhas e tratativas nos porões do poder. Aécio Neves da Cunha, por exemplo, não passa de senador; no entanto tem poder para que ações contra ele não cheguem à Justiça. O PSDB assim como quase todos os partidos políticos, opera  um poder ao arrepio da CF e das leis ordinárias.

      1. Mas nem o poder institucional

        Mas nem o poder institucional o PT exerce. Qualquer um, quando caluniado, ingressa com uma ação na justiça contra seu caluniador. Como o partido não faz absolutamente nada, nem ao menos se defende, seus algozes vão se tornando cada vez mais ousados e despudorados.

    1. o da confraria troll

      Troll e pergunta padrão

      As perguntas são ficção!

      Para este e os outros trolls defensores dos galináceos gordos emplumados tucanos.

      Tá na lista do hsbc? Tá na lista da operação “zelote”? Tá na lista da privataria? Tá na lista do trensalão? Tá na lista do mensalão psdb minas? Tá na lista de Furnas?

      Acho que não, muito bagrinho por lá estar, mas bastante bobo por defender quem nela está.

      1. Este pela frequencia

        Que vive neste blog deve estar na lista de pagamento do PSDB. Os tucanos estão pagando R$70.000,00 por mês para falar besteira contra o PT. Chapa branquíssima tucana. E na maior cara de pau

  9. Uma reportagem cheia de

    Uma reportagem cheia de ilações. Exemplo: quando Palocci era ministro da Casa Civil uma MP foi aprovada. Ora, o governo emite MP’s mas elas vão para aprovação no Congresso, sucessivamente por deputados e senadores.

    Enfim, falta provar, e o ônus da prova cabe a quem acusa, que Palocci cometeu deslizes. Se é para investigar consultorias poderiam pegar algumas ligadas aos tucanos, como por exemplo, a do ex-genro de FHC.

    O que já parece bem materializado é um suposto vazamento de uma investigação do MPF para imprensa. Mais uma vez fica parecendo que não vontade de punir uma conduta ilegal, pois a punição só vem a partir de um inquérito bem instruído, mas apenas trocar o partido no poder.

  10. Não sei o que causa mais

    Não sei o que causa mais indignação no Brasil de hoje: ver a perseguição da direita golpista – Globo, juiz Moro, parte do judiciário, do MP e do congresso nacional – contra o PT e o governo Dilma; ou, ver a incapacidade de reação do governo federal e do PT a essas perseguições. O PT ou o governo federal tem a PF, a Receita Federal, a caneta do Diário Oficial da União, e é incapaz de dar uma ou muitas respostas à altura contra esses ataques.

    Por exemplo: com uma Medida Provisória o governo poderia implantar o direito de resposta imediato e em igual espaço. Mesmo que o congresso venha a derrubar esta MP dentro de 3 ou 4 meses, pelo menos daria tempo para o governo e os movimentos sociais, e o PT responderem e desmoralizar essa direita bandida.

    Uma outra medida: colocar a PF e a Receita Federal no calcanhar da Globo e de suas organizações e ramificações. Claro que seriam descobertas sonegações, direitos trabalhistas não respeitados, pagamento de BVs como outra forma de corrupção, entre outras práticas. Isto sem falar na origem de tanta fortuna, que o governo tem todo o direito de saber. A Globo está envolvida em tudo no Brasil: no futebol com os esquemas mafiosos que o cercam; na política, desde a ditadura, que foi a base do surgimento e a formação do império global; nas manipulações midiáticas em véspera de eleições e durante todo o ano.

    O cerco ao governo federal feito pela Globo e demais meios golpistas de comunicação deveria se transformar no seu revés, ou seja, no cerco ao monopólio da mídia. Em nome da democratização, do direito à liberdade de expressão e da diversidade cultural o governo deveria investir na TV Brasil como emissora pública, e financiar mídias alternativas, inclusive na Internet, para fazer um contraponto à mídia golpista.

    Mas,  o PT e o governo apanham praticamente calados, lançam notas oficiais sem qualquer resultado prático, já que os instrumentos de poder que poderiam ser usados pelo governo continuam a mercê do golpismo.

    O resultado disso é que diariamente o PT e o governo federal são atacados e caçados como se fossem bandidos. O juiz Moro e sua operação Prende Petistas em parceria com a Globo faz o que bem entende. Ele se dá ao luxo de prender um petista ou alguém que supostamente tenha denúncias contra o PT toda vez que se anuncia um protesto de rua – nas vésperas ou no dia, como foi o caso da prisão de Vacari, bem no dia das manifestações convocadas pela CUT e MST contra a terceirização.

    Ora, chega a ser uma palhaçada o país viver esse clima de guerra não declarada, onde as forças golpistas agem abertamente contra um governo que acabou de ser eleito e que tem toda a autoridade legítima, legal e moral para tomar atitudes que ponham fim nesse circo montado pela direita.

    Alguns pequenos passos começaram a ser dados na esfera política, quando Dilma resolveu colocar a crise criada pelo PMDB de Cunha no congresso no colo do PMDB de Renan e de Temer. Mas, em relação à mídia e ao juiz Moro o governo ainda não conseguiu dar um freio nisso. E que está causando grande estrago não só ao PT, mas à economia do país como um todo, à Petrobras, gerando desemprego, e fornecendo lenha para o forno do golpe que os tucanos e sua mídia sustentam.

    Já passou da hora de pressionar o CNJ para chamar o juiz Moro às falas; além disso, o governo já deveria ter afastado os delegados da PF do Lava Jato, que se manifestaram claramente antipetistas.

    Quanto a mídia golpista, é preciso cortar toda a sua publicidade oficial – do governo fedreral e das estatais -, e colocar a Receita e a PF no encalço desses mega empresários golpistas. Simples assim. Se a organização Globo – concessão pública – pode colocar seu exército de repórteres no encalço do PT e dos familiares dos dirigentes, por que o governo não pode fazer mesmo contra essa organização?

    1. Como gostam de acusar pessoas mortas!

      Daniel, é interessante no lixo de reportagem a insistência de colocar o nome de um morto como pivot de tudo, não sei se é possível, mas se fosse alguém da família deveria processar a revista. 

      1. Da mesma forma que os

        Da mesma forma que os falecidos são úteis para salvar os tucanos de todos os pecados, ekes servem para condenar petistas….ah onde vamos parar com tanta safadeza desse conluio midiatico anti-pt…agora o sr. augusto nardes velho corrupto promete dar uma força pra derrubar Dilma….todos esses safados que estão na trincheira pra derrubar Dilma são mais sujos que pau de galinheiro..isso é fato…vamos puxar a capivara do Nardes

        https://jornalggn.com.br/blog/jose-c-lima/puxando-a-capivara-de-augusto-nardes

  11. … há sempre um outro lado

    … há sempre um outro lado da notícia ruim:

    Poderoso Peixão Palocci, na berlinda de capa dos escândalos midiáticos a gosto, tira o foco da atenção escandalosa do outro Peixão Zé Dirceu que parece, na sua via-crúcis dolorosa azarão, que foi pego “pra cristo” da fiel religião lulopetista.

  12. É impressão minha ou o direito a HC está suspenso na Guatanamo

    É impressão minha ou o direito a HC está suspenso na Guatanamo do Moro.
    .
    O imbecil engomadinho Delagnoll que de vez em quando se esbalda na Europa com toda a familia as custas do gordo salario que lhes pagamos veio a publico informar que o direito a Habeas Corpus está suspenso na Guatámo do Moro. Garrastazu Medici deve estar se revirando no tumulo pois isso é de causar inveja em qualquer ditador que se preze. E todo mundo calado como que em sono profundo…alô CNJ dos famosos mutiroes carcerários kd vcs..ah sim estao tremendo de medo da opiniao publica( da) da …Globo. Faca no pescoço
    …Entendo…
    Sera que vai ter faca no pescoço de vcs na Operaçao 
    Zelites sic Zelotes….
    voltando ao assunto…
    Como se ve, o proprio MPF entregou o ouro e fez a imprensa tucana rufar os tambores pelo fato de que de mais de 200 habeas corpus solicitados apenas dois foram concedidos: nao ha HC em Guatanamo de Moro..

    No momento na Republica do Parana comandada pela Globo nao se concede HC nem mesmo para prisoes claramente abusivas e ilegais pq baseada na mera suposiçao de que o cidadao poderia vir a delinquir no futuro mesmo se sabendo que essa pessoa tem endereço certo e se colocou a disposicao da Justica para esclarecimentos. Sem provas, Moro pode prender qualquer um em qualquer parte do territorio nacional e dei a sua presa mofando por meses na cadeia sem que nem mesmo a Suprema Corte possa socorrer o personagem digno do filme O Processo, de Franz Kafka. Mais uma vez um tribunal de exceçao pode tudo.

    Ha quem acredite que a suspensao do HC se justifica em nome do combate a corrupcao quer dizer combate ao PT e a um governo eleito numa vitoria nao assimilada pelos sem voto que deram na telha de terceirizar o judiciario para dar o golpe e, mais uma vez, descontinuar e solapar a democracia. A concessao do HC é um sinal de democracia e olhe la que quando o pais ainda nao estava sob esse regime imposto pela ditadura do Parana o proprio STF deu dois habeas corpus em 48 horas para soltar Daniel Dantas, tendo concedido tmbm para Cacciola e tbem para o medico que estuprou 200 pacientes. Deram HC para presoa condenados apos sentenca definitiva e agora negam o mesmo para prisoes preventivas baseadas na alegacao de que no futuro o preso poderia vir a dinquir. E nao prendem apenas um como tambem toda a familia isso como forma de pressao e tortura.

    Nem os manuais do Direito Penal do Inimigo imaginaram que chegassemos a esse ponto: e sob os aplausos de uma massa ignara transformada em marionetes teleguiadas. As pessoas parecem obnubiladas e nao se dao conta da gravidade da situacao e ignoram evidentes sinais de uma ditadura judicial talvez por imaginar que estao a salvos por nao serem petistas nem simpatizantes quando na verdade eu, vc ou qualquer outro cidadao brasileiro que seja desafeto de alguma otoridade(inclua-se aqui os delatores pagos) pode ser jogado na Ilha de Guatanamo do Moro e ali mofar por meses e meses sem que nenhum HC lhe possa ser concedido. Para vc ser preso basta que Moro suspeite que no futuro vc possa vir a cometer algum crime. Filiar-se ao PSDB é uma forma de proteçao. Quem sera que o juiz tucano prenderå no Dia de Tiradentes.

    Em tempo: o julgamento do mensalao foi uma farsa, uma vendetta anti-pt cujo modus operandi foi reforçado na lava jato…o Moro como assessor de Rosa Weber produziu o famoso e cinico voto “eu nao provas contra dirceu mas a literatura me manda condenar entao eu condeno”. Nao o Ministro da Justiça mas a midia ja sabe a data bem como sera preso na 13a fase no dia de tiradentes e nao sera nenhum tesoureiro do psdb….o espetaculo nao pode parar….para entender pq o julgamento do mensalao foi uma farsa e como a Lava Jato segue o mesmo modus operandi segue link http://www.lexometro.blogspot.com

  13. Tomando por base de quanto se

    Tomando por base de quanto se diziam que pagavam para turma de   FHC por  ¨assessoria¨,  estão sendo muito muquirana com os petistas.

  14. Passaram dos limites ha tempos

    E por que o inquérito sobre Palocci, que mora em São Paulo, e atua no eixo SP- Brasilia, corre no Parana ? Sob a tutela do pseudo Eliott Ness, Sergio Moro ?

  15. Corjas

    Essa corja que estão empenhados em criminalizar PT JÁ DEU, encheu o saco, quero ver esses bandidos togados na cadeia, eles são perigosos demais para ficarem soltos por aí, estão prendendo inocentes inventando um monte de mentiras e protegendo seus comparsas que são os tucanos, por isso os tucanos estão fazendo maior farra com TANTA ROUBALHEIRA, pois, a justiça engaveta e a mídia esconde. ISSO É UMA VERGONHA NA JUSTIÇA BRASILEIRA. PERDEU CREDIBILIDADE.

    #ExplicaMoroPorqueSoPT

  16. Matéria fantasiosa, com ares

    Matéria fantasiosa, com ares de seriedade profissional que copia, ou melhor, tenta copiar, o estilo de Agatha Christie em plena ação. Entremeadas com os quadros que destacam em vermelho o título e a quantia do valor pago, colocam seus grandes ‘achados e perdidos informativos”, repetindo três vezes o mesmo esquema:

    Título

    O período

    O que aconteceu

    A razão das suspeitas do MPF

    O valor

    Em mais um destaque dentro do destaque, um quadro com fundo negro e letras vazadas brancas, O Documento.

    Que, prestando atenção, de documento tem só relatórios e delações. Não têm provas.

    E os títulos dos quadros ou diagramas em vermelho: Rumo ao Oriente: Voo de Galinha : e O Consulto Ausente. Esse Consultor ausente me remeteu até ao Jardineiro Fiel. Que titulo de impacto, hein? Tanto barulhão gráfico gráfico, para terminar com um grand finalle: Quem matou Odete Roitmann? Ops! “”Por que grandes empresas gastaram tanto com Palocci? Qual destino final do dinheiro? Ninguém sabe ainda”.

    Parece que o personagem do momento é o Delagnol, que entra em cena cada vez que o desgaste do Moro se acentua. E essa ficção também parece seguir os passos do mestre Delagnol com suas teorias de Realismo Científico. No final, as perguntas no ar, nos fazem suspeitar que abduziram a verdade dos fatos.

  17. Todos os anos de governo do

    Todos os anos de governo do PT estão sendo vasculhados. Bom, afinal o partido está melhor do que nunca. Com relação aos senhores que estão por trás destas questões terão que viver, o tempo todo, na ponta do casco, pois, diante desta novela, lava jato, só me resta esnobar as tais delações contra o PT. Aliás só contra o PT. Porquês? Então chega né. Agora mais PT que nunca. Ta menos corrupto do que os outros. Belo trabalho gente!

  18. Denúncias em off.

    Notícias a partir de denúncias anônimas e fontes em off só em situações extremas [guerra contra o nazismo, por exemplo]  poderiam ser consideradas como sendo notícias. Por isso na maioria das vezes o que se tem mesmo é nada mais do que fofoca, calúnia e difação.

  19. Enquanto isso, na republica

    Enquanto isso, na republica das araucarias, Jornalista Ze Otavio, em materia de O DIARIO DE MARINGA, revela que jornalista da RPC, que cobre noticiario sobre escandalo na Receita Estadual, em que Parente de Beto Richa esta envolvido ate a alma,  recebeu ameça de morte, devidamente denunciada a Associação Brasileira de Jornais. 

  20. Apt

    Eu tbém quero comprar um apt de 6 milhoes de reais sem comprovação de renda para tal e ficar por isso mesmo, mas não quero fazer parte de nenhum partido politico. Tem jeito?

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador