Jihadi Colin: um caso grotesco de censura no Twitter

Há alguns meses fui incomodado pela Polícia Federal por causa de um https://www.viomundo.com.br/denuncias/por-causa-de-um-tweet-pf-gasta-rios-de-dinheiro-publico-e-faz-funcao-do-velho-dops.html. O caso foi arquivado https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/de-quem-e-o-novo-dops-de-michel-temer-ou-da-embaixada-dos-eua, mas sou obrigado a voltar o assunto.

Naquela oportunidade a PF me interrogou sobre um dos meus contatos na internet.

“A Delegada me fez perguntas sobre 4 perfis que sigo no Facebook e/ou no Twitter.

Sobre dois deles forneci alguns detalhes: um pacífico dentista indiano piadista que gosta de escrever contos e de fazer charges ridicularizando a política externa norte-americana e que detesta o fundamentalismo religioso (inclusive na Índia) e que atende por Jihadi Colin e; uma adolescente norte-americana muito inteligente que se chama Bethany Koval e que atende pelo apelido Benny.

Os outros dois não conheço, nem quero conhecer.” 

Após o que ocorreu, meu colega indiano que usa o pseudônimo Jihadi Colin relatou que estava sendo investigado pelo Exército da Índia. Então ocorreu algo realmente estranho. A conta de Twitter que ele utilizava (@JihadiColin). Ele criou outra conta (@ColinGreat1) mas ela também foi encerrada.

Desde então, Bill (Jihadi Colin) não consegue mais acessar o Twitter. Ele tinha mais de 1.300 contatos no Twitter, a maioria deles na Europa. As últimas charges dele (a que ilustra esta matéria é uma delas) foram compartilhadas por uma amiga comum (@suzannahfrances). É realmente lamentável que o Twitter tenha se tornado um espaço de censura e repressão. Bill é um chargista talentoso e nunca estimulou qualquer tipo de violência. A única coisa que ele faz é ironizar os abusos criminosos do imperialismo ocidental no Oriente Médio.

 

Fábio de Oliveira Ribeiro

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