Conjunto formado no Brasil Colônia e um autêntico batuque na fazenda.
Onde nasceu o samba? Na África? No Brasil? Caso prevaleça a segunda opção, foi na Bahia? ou no Rio de Janeiro?
Seu nome é semba? Mas não existem os que o chamam de zambra, zambo, zamba ou mais ancestralmente de batuque?
Sua família é muito grande e se divide pelo país afora. Será por isso que seja conhecido pelas denominações de lundu, jongo, maculelê, samba-de-roda, maxixe, tambor de crioula, partido-alto e tantos outros? Ou teria surgido no ambiente rural dos terreiros das fazendas, nas raras folgas das senzalas, nas festas religiosas miscigenadas pela força do chicote do feitor?
De que forma esse ritmo transformou-se no retrato musical do Brasil, assumindo o papel de nosso representante mais conhecido dentro e fora do país?
Das primitivas rodas de batuque até a consagração internacional, o caminho foi longo, passando por gente humilde que combateu na Guerra de Canudos e “escolheu” o Rio de Janeiro para recomeçar a vida, juntamente com uma leva de migrantes que vinham do Vale do Paraíba e, mesmo trabalhando duro, morando em cortiços, divertiam-se nas festas promovidas pelas “tias” baianas, entre elas a famosa “Tia Ciata” e nas comemorações tradicionais como a Festa da Penha. Passando, também, pela conquista do rádio e da radiofonia, abrindo portas antes fechadas para o samba, a exemplo do Golden Room do Copacabana Palace e do Palácio Itamaraty.
As Escolas de Samba evoluem para um dos maiores espetáculos do mundo, envolvendo centenas de compositores, encantando milhões de pessoas, ao vivo e em cores, no Sambódromo e no mundo inteiro, em tempo real, pela televisão.
O samba já foi tema de inúmeras teses produzidas em cursos de pós-graduação, monografias e biografias; amado por todo o país; comemorado nacionalmente no dia 2 de dezembro – Dia Nacional do Samba – ; inspiração para compositores, músicos e cantores, reúne em torno de si quase uma unanimidade, menos no tocante aos seus inúmeros historiadores, que não chegam a um consenso quanto às suas origens e evolução.
O mundo globalizado em que vivemos percebe o Brasil como o berço do Carnaval e do Samba. Em pleno século XXI o Samba acompanha a evolução dos tempos, em que, em vez de “Pelo Telefone”, agora comunica-se através da internet e outras mídias. Essa é uma história que deu Samba.
O escritor Jorge Caldeira diz que o cenário da epopéia do samba foi o Rio de Janeiro e os responsáveis pela sua construção foram Donga, Sinhô, Pixinguinha, Ismael Silva, e que Noel Rosa completou a obra, criando a figura do compositor nos moldes atuais.
Para comemorar o Dia Nacional do Samba só mesmo com muita música. Foi difícil, mas escolhi quatro Sambas que gosto muito.
– “A voz do morro” (Zé Kéti) # Zé Kéti.
– “Não deixe o samba morrer” (Edson Gomes da Conceição/Aloísio Silva) # Alcione e Jair Rodrigues.
– “O samba da minha terra” (Dovival Caymmi) # Danilo Caymmi.
– “O samba é meu dom” (Wilson das Neves/Paulo César Pinheiro) # Fabiana Cozza/Zimbo Trio.
E você, quais os seus Sambas preferidos?
Fontes de Pesquisa:
Os Grandes Sambas da História, fascículos da Ed Globo.
Almanaque do Samba, de André Diniz.
Construção do Samba, de Jorge Caldeira.
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Tarefa dificílima, pinçar um
Tarefa dificílima, pinçar um nome entre tantos e geniais artistas que contribuiram para com a consolidação do ritmo e sua rica história. Vou registrar um que, creio, não seria lembrado. Vai como homenagem> [video:http://www.youtube.com/watch?v=mQo0QdmN7Zs%5D
Bela dobradinha
Gardenal,
A dobradinha MPB-4 e Monsueto é pra ninguém botar defeito. Grata pela participação.
Abraços.
Retalhos de cetim – Benito di Paula
[video:http://www.youtube.com/watch?v=gpXVbyrfDQE%5D
Ótima escolha
Gão,
Um samba antológico que marcou a vida de muita gente.
“Retalhos de Cetim” fez grande sucesso nas casas noturnas rendendo o convite para gravá-la em um compacto pela Copacabana (150 mil cópias), abrindo as portas para o sucesso no Brasil e no exterior, tendo sido gravada por Jair Rodrigues, pela orquestra de Paul Mauriat e pelo guitarrista americano Charlie Byrd, figurando também entre as composições selecionadas pelo historiador Jairo Severiano como um dos maiores sucessos do ano de 1973.
Abraços.
Dia Nacional do Samba
http://youtu.be/-VR0mmuacW4
Grande Noel
Maria Elena,
O Noel Rosa não podia faltar com “Filosofia”, em parceria com André Filho. E para coroar esta obra prima, a excelente intrepretação do Paulinho da Viola.
[video:http://www.youtube.com/watch?v=-VR0mmuacW4%5D
Abraços.
Dia Nacional do Samba
São muitos, Paulinho da Viola cantando Noel Rosa
http://youtu.be/-VR0mmuacW4
…. q alegria ! mas porque
…. q alegria ! mas porque nao eh feriado nacional.
quem nao gosta de samba bom sujeito nao eh ….
Feriado no Dia do Samba
Durvalino, e por que, não? Tem tanto feriado “besta” no Brasil, não é mesmo?
Como bem disse Dorival Caymmi no “Samba da minha terra”.
Samba da minha terra deixa a gente mole
Quando se canta todo mundo bole, quando se canta todo mundo bole
Quem não gosta de samba bom sujeito não é
É ruim da cabeça ou doente do pé
Eu nasci com o samba, no samba me criei
E do danado do samba nunca me separei
Grata pela participação
Abraços.
Todo dia é o dia do samba até
Todo dia é o dia do samba até prá quem é ruim da cabeça e doente do pé, desde que o samba é assim.
[video:http://youtu.be/Z_qfJlvcWyM%5D
Pra que discutir?
Morallis,
Sou fã deste samba, de Janet de Almeida e Haroldo Barbosa, sem discussão rsrsrrs
Gosto muito da interpretação da Rosa Passos.
O vídeo é da griffe do nosso amigo Luciano Hortencio 🙂
Abraços.
[video:http://www.youtube.com/watch?v=zyi2bhZdQdc%5D
A Maria Começa a Beber!
Aparecida – A MARIA COMEÇA A BEBER
[video:https://www.youtube.com/watch?v=pkMD-jzz8UY%5D
Bela homenagem
Amigo Luciano,
Bela homenagem ao Dia do Samba, com Clementina de Jesus e Aparecida.
“A Maria começa a beber”
A Maria começa a beber
No domingo de manhã
A Maria começa a beber
E vai até o anoitecer
A Maria começa a beber
No domingo de manhã
A Maria começa a beber
E vai até o anoitecer
A Maria começa a beber
E vai até o anoitecer
A Maria começa a beber
E vai até o amanhecer
Grande abraço.
METRALHADORA
Amiga Laura,
Já havia dado por encerrada a minha garimpagem básica com gravações de Aurora Miranda, porém, por uma feliz coincidência, achei essa preciosidade com exatamente 80 anos de existência.
Ainda nem coloquei no post https://jornalggn.com.br/blog/lucianohortencio/a-iluminada-aurora-miranda-no-palco-da-memoria, datado de hoje, porém vim correndo colocar aqui no seu lindo Post, homenagenado o dia Nacional do Samba, o samba e seus maravilhosos sambistas.
Abraço do luciano
[video:https://www.youtube.com/watch?v=0eP8DrylgMo%5D
Que privilégio!
Amigo Luciano,
Grata por este presente no Dia Nacional do Samba. Você é um amigo muito especial.
Como bem disse seu amigo Samuel Machado Filho foi a primeira de uma série de músicas gravadas por Haroldo Lobo.
Abraços
Nosso mote
Não deixemos o Samba morrer!
Beijos.