Dona Onete e a cultura do Pará

Enviado por jns

“Omara Portuondo do Pará” , 75 anos , muito choro , muito samba e rock ‘n’ roll

“Dona Onete seria correspondente a Omara Portuondo, mas ela prefere ser comparada à grande dama do samba carioca Dona Ivone Lara, porque além de referência cultural do Pará, tendo exercido outra profissão ao longo de décadas, é mais compositora do que cantora” – Lauro Lisboa Garcia / ESTADÃO

O Pará incorporou o Brega, que readquiriu notoriedade impulsionada pela manipulação oportunista da mídia de massa, mas Dona Onete, com seus 75 anos, surpreende pelo domínio de múltiplos estilos musicais, compondo e cantando as histórias, os causos e as lendas da Cultura Paraense.

Descoberta pelos jovens do Coletivo Rádio Cipó, de Belém, Dona Onete possui um estilo próprio de jogar o carimbó amalgamado com a guitarrada paraense, sem abrir mão da sonoridade brega, além de investir na sensualidade e no sentimentalismo do samba.

Dona Onete e Mestre Curica

Com apenas um CD lançado na carreira, Dona Onete nascida em Cachoeira do Ararí, foi professora de História e Secretária de Cultura, criando grupos de dança e de música regionais.

Natália Matos canta o sucesso da ‘Diva do Carimbó Chamegado’

E homenageia a fogosa aniversariante do dia, que se encontrava na plateia.

Dona Onete divide o palco com Aíla Magalhães

O seu primeiro álbum, Feitiço Caboclo, reuniu uma legião de convidados da cena musical paraense.

Bora logo Dona Onete!

A ‘Feiticeira Cabocla‘,  com uma turnê européia, prevista para julho de 2014, vai lá, no Velho Continente, esbandalhar o jambú e ensinar onde mora o ‘Boto Namorador‘.

Mostra Terruá Pará de Música

Celebra o efervescente som paranaense, em transmissões ao vivo, pela Rádio e TV Cultura e pelo site do Terruá.

http://terruapara.com.br/       

http://www.donaonete.com.br/

http://catlechef.wordpress.com/2013/05/21/dona-onete/

Redação

8 Comentários

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    1. SÓ ALEGRIA!

      Jambú pra mulherada aumentar a excitação sexual.

      [video:http://youtu.be/WMnaG8QsEag%5D

      JAMBURANA

      Se você quiser saber o que a jamburana faz
      O tremor do jambú é gostoso demais
      O tremor do jambú é gostoso demais

      E o jambú treme, treme, treme
      E treme, treme, treme, treme
      O tremor vai descendo, vai descendo, 
      vai descendo, vai descendo
      Vem subindo, vem subindo, vem, subindo, vem vem subindo
      Chega até o céu da boca, a boca fica fica muito louca, 
      muito louca, louca, louca
      Muito louca
      A boca fica muito louca com o tremor do jambú

      E o jambú treme, treme, treme
      E treme, treme, treme, treme

      Vem subindo, vem subindo, vem, subindo, vem vem subindo
      Chega até o céu da boca, a boca fica fica muito louca, 
      muito louca, louca, louca
      Muito louca
      A boca fica muito louca com o tremor do jambú

      O pato no tucupi tem jambú, tem jambú
      O famoso tacacá tem jambú, tem jambú
      O arroz paraense tem jambú, tem jambú
      Caldeirada no Pará tem jambú, tem jambú
      O vatapá e o caruru a gente enfeita com jambú

      Jambu

      JAMBU, o Afrodisíaco Feminino

      Também conhecido por Agrião do Brasil, Agrião do Pará, Jambu-açu, Botão de Ouro, é pelo apelido de Agrião do Norte que sinto mais simpatia. Os botânicos classificam essa planta como hortaliça da família das Compostas, batizando-a com a denominação científica de Spilanthes Oleracea.No entanto, encontrei publicações que lhe atribuem o nome de Spilanthes Acmella.

      Simpática, bonitinha, prefere nascer e crescer em locais úmidos e ricos em matéria orgânica. Após a florescência, pode ser confundida com um canteiro comum de pequenas flores amarelas campestres.

      Mas basta um esclarecimento sobre os poderes que se encerram em sua constituição física, para que os leigos no assunto arregalem os olhos admirados e se disponham a comprovar a veracidade das informações. É muito fácil! Basta colher uma das pequenas flores e mastigá-la vagarosamente. Ao contato com a saliva, seu suave sabor de agrião vai anestesiando primeiro a língua e depois toda a boca.

      Na forma de extrato, constitui-se um poderoso recursos para aliviar dores de dentes, de garganta, aftas. Suas folhas também possuem propriedades digestivas e de combate a febres, escorbuto, tosse, asma, bronquite, além de enfermidades das vias urinárias. A partir de 2006, constitui-se em base de uma pomada para aumentar a excitação feminina, como veremos adiante.

      Velho conhecido da culinária paraense em pratos como o pato no tucupi e o tacacá, o Jambu é cultivado por pequenos produtores, principalmente no nordeste do Estado, onde é freqüentemente utilizado na culinária. Estimula o apetite e tem efeito diurético, podendo baixar a pressão arterial. Em alguns países, ele é usado para inibir o gosto amargo de algumas misturas. Não contém muitas propriedades nutritivas, mas é rico em celulose, substância importante para o bom funcionamento do intestino. Além disso, pelo seu sabor forte, é usado como condimento, porque estimula a secreção gástrica e ajuda na digestão alimentar.

      Hoje, além da alimentação, o Jambu gera também investimento empresarial e lucros em outros setores, como na indústria cosmética, onde são produzidos sabonetes, cremes anti-rugas, xampus, sachês.

      Fonte: http://www.vaniadiniz.pro.br/sfayad/jambu.htm

  1. RECEITA DA DONA ONETE:

    Mete o Espilantol nelas que a performance melhora.

    Flor do jambu ou agrião-do-pará

    O jambu (Acmella oleracea, denominada anteriormente Spilanthes oleracea e Spilanthes acmella) é uma hortaliça nativa da região amazônica, mas atualmente cultivada em várias regiões do mundo.

    O jambu, usado como condimento e erva medicinal, recebe os nomes populares de agrião-do-pará, agrião-da-amazônia e agrião-do-norte.

    Seus ramos, folhas e flores podem ser consumidos crus em saladas e em pratos cozidos, refogados ou assados.

    Seu sabor é bastante peculiar, especialmente as flores, que produzem uma sensação de formigamento e entorpecimento das mucosas da boca, devido a presença da substância ESPILANTOL, uma alquilamida (por conta disso, são usadas para aliviar dores de dentes).

    Jambu de ramos roxos

    Clima

    O jambu é uma hortaliça que prefere clima quente e úmido. Temperaturas abaixo de 15°C prejudicam a planta, sendo que o ideal são temperaturas acima de 26°C. Pode ser cultivada o ano todo em regiões de clima quente, e durante a primavera e o verão em outras regiões.

    Luminosidade

    Esta planta pode ser cultivada com iluminação solar direta ou em sombra parcial, desde que haja uma boa luminosidade.

    Solo

    Cultive em solo bem drenado, leve, fértil e rico em matéria orgânica. O pH ideal do solo é de 5,8 a 6,5.

    Irrigação

    Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, sem que fique encharcado.

    Jambu florido

    Plantio

    O plantio é feito por sementes ou por ramos. Semeie no local definitivo da horta ou em sementeiras e outros recipientes, transplantando quando as mudas tiverem tamanho suficiente para serem manuseadas (com cerca de um mês). As sementes devem ser cobertas apenas por uma leve camada de terra peneirada ou de serragem.

    Os ramos podem ser usados para propagar as plantas, e podem ser plantados em solo mantido bem úmido até que ocorra o enraizamento. Também podem ser plantados em vasos mantidos em local sombreado, mas bem iluminado. Após o enraizamento, as mudas podem ser transplantadas dos vasos para o local definitivo.

    O espaçamento recomendado é de 20 a 25 cm entre as plantas, mas muitos usam outros espaçamentos, indo de 5 cm a 38 cm entre as plantas. Estas podem atingir de 20 a 45 cm de altura.

    O jambu também pode ser cultivado facilmente em vasos de tamanho médio ou grande.

    Tratos culturais

    Retire plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos.

    Colheita

    Jambu

    A colheita dos ramos pode ser feita em qualquer momento durante o ciclo de vida das plantas, que tornam-se bem desenvolvidas de 45 a 50 dias após a semeadura. Retire ramos, folhas e flores individualmente quando necessário ou colha semanalmente parte dos ramos, sem colher demais para não enfraquecer as plantas.

    Fonte: http://www.hortas.info/como-plantar-jambu

  2. Culinária da ‘Tailândia Brasileira’

    Tacacá

    É uma sopa, servida em cuias e vendida pelas “tacacazeiras”, ao entardecer, nas esquinas das principais ruas das cidades paraenses, sobretudo Belém. Na hora de servir são misturados, na cuia, tucupi, goma de tapioca cozida, jambu, camarão seco e pimenta-de-cheiro a gosto.

     

    Pato no Tucupi

    Coxa e peito de pato assados, cozidos no tucupi líquido, extraído da mandioca brava, e  jambu, uma verdura que provoca leve entorpecimento na língua.

    Pode ser acompanhado por arroz branco ou farinha-d’água de mandioca.

    Típico da culinária paraense, este prato pode homenagear amigos íntimos e visitantes ilustres. É nas festas do Círio, porém, que atinge a sua maior importância, quando toda Belém celebra os milagres da Senhora de Nazaré.

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