Homenagem a José Messias

Memórias

Anoitece e a chuva fina cobre o vale com uma névoa prateada.
Apaga-se a luz da lua que avançava como um farol iluminando as ondas no meio do mar sem fim.
Busco na memória o alento para reescrever a minha jornada navegando como um barco desgovernado.
Rabisco um juramento e algumas palavras desconexas.
Nuvens ameaçadoras aproximam-se do outro lado do abismo
e chegam para molhar o meu rosto,
turvando com os pingos da saudade a minha eloquente solidão.
A memória permanece viva, como um barco a deriva, reescrevendo lembranças.
A água da chuva cai mais forte sobre o meu corpo queimado pelo sol.
Uma retardatária garça voa furtiva e se afasta
para alcançar as árvores do outro lado da montanha.
Outras garças também voaram para longe do ninho.
A minha memória recupera, como um barco naufragado, fragmentos da ilusão.
Quem viaja comigo não investiga o meu passado,
mas ainda me convidam para entrar ali.
jns

A paz de espírito , Hans Peter Kolb

Vamos andando

Lulu, meu amigo, estou em ritmo de fim de ano escolar e ja com a cabeça nas férias brasialianas que se aproximam. E ai no meio desse caos organizado, me aconstipei, como diria a saudosa Inezita Barroso 🙂 A Maricota aqui pegou sol, chuva, o casamento da viuva e mais o vento gelado, usando somente um vestido de verão.

Não conhecia José Messias, porém as musicas de sua autoria deixam entrever uma pessoa engraçada e simpatica. O contrario do personagem criado para ser jurado de programa. O Pedro de Lara também criou um personagem ranzinda e brigão, não era? 

Gostei das fotos que ilustram os videos. Quem são? Lindas essas mulheres tão bem vestidas e penteadas.

No mais, macumbaram, macubaram mas o feitiço não pegou. Ainda!

Luciano, gostei de tudo que ouvi

Também pesco um pouco aqui, outro ali e eu que nem sei pescar…

Gosto das músicas e das graças todas elas: das ave-marias cheias de graça, as graças de graça e, quanto mais graças menos desgraças, não é mesmo?

DI GRÁTIS!