Bolsonaristas fazem vista grossa para escândalo das joias sauditas, aponta Quaest

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Apesar das evidências de crime sobre o caso, popularidade de Jair Bolsonaro continua intacta entre seu eleitorado

Foto: Agência Brasil

As novas supostas ilegalidades cometidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua família não têm tido influência entre o eleitorado bolsonarista. Segundo levantamento da Quaest, feito nos últimos dias a partir de menções nas redes sociais, o escândalo das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões tem repercutido apenas entre apoiadores do presidente Lula (PT) e apartidários.

“Entre 2 e 5 de março, entre 800 milhões de buscas e postagens em oito redes sociais, as joias foram o tema mais citado entre eleitores pró-PT (32,2 milhões de menções), o quarto entre os apartidários (10,5 milhões) e não constam entre hits da rede bolsonarista, magnetizada pelo preço dos combustíveis”, escreveu o diretor do instituto, Felipe Nunes, no Twitter.

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Segundo Nunes, assim como a condução da pandemia da Covid-19 não destruiu Bolsonaro, as joias sauditas também não o farão, apesar da evidência de crime. “A explicação para isso é a “calcificação” das preferências. Como as pessoas tendem a  interpretar os fatos de acordo com suas preferências, elas são pouco afetadas pela conjuntura”, explicou Nunes.

Apesar da pouca influência no âmbito popular, o novo escândalo já está no âmbito da Justiça, que tem investigado em diversas frentes o suposto presente do governo da Arábia Saudita.

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Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

3 Comentários

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  1. Bolsonarista é mais blindado do que crente da assembléia de deus. Nada, simplesmente nada tira deles a credibilidade no bolsonaro.A gente comenta e a pessoa diz com absoluta convicção que o fato é mentiroso. As evidências são transparentes para o bolsonarista.

  2. Assim como o ódio a Lula não é ódio a Lula, e sim ao que ele representa – a ascensão social do pobre – a devoção ao Bozo não é devoção ao Bozo, e sim ao que ele diz representar – Deus, família, liberdade, honestidade, etc., etc., etc. A cabeça desse gente não abre nem com britadeira, que dirá com notícias na imprensa comunista, como o GGN e a Globo.

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