Atividade do comércio cresce 0,5% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O movimento dos consumidores nas lojas brasileiras avançou 0,5% em abril na comparação com o total registrado em março, já efetuados os ajustes sazonais, segundo levantamento elaborado pela consultoria Serasa Experian.

Na comparação com o mesmo mês de 2014, houve alta de 3% na atividade do comércio. No acumulado do ano, a atividade varejista avançou 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado (janeiro a abril de 2014).

A pesquisa mostra que, ao longo do período, houve aumento do fluxo dos consumidores nos estabelecimento que comercializam móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (+0,5%); combustíveis e lubrificantes (+0,4%); e material de construção (+1,0%). Por outro lado, houve variações negativas na movimentação dos consumidores nos segmentos de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-1,1%); veículos, motos e peças (-3,5%); e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-0,8%).

No período acumulado de janeiro a abril de 2015, três setores estão com crescimento e três com queda. No campo positivo, os destaques ficaram com os aumentos de 6,7% no segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios; de 3,8% em móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática; e de 1,8% nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas. Já no território negativo, foram vistos recuos de 10,6% no  segmento de veículos, motos e peças; de 8,7% em combustíveis e lubrificantes; e de 10,5% no segmento de materiais de construção.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o movimento dos consumidores no comércio está ocorrendo com baixo dinamismo neste ano, devido a fatores como inflação mais alta, aumento das taxas de juros para combatê-la, da elevação dos níveis de desemprego e do baixo grau de confiança dos consumidores. “Outro fator que tem prejudicado o movimento varejista nacional é o aumento da inadimplência, que obriga os consumidores que estão nesta situação a cortar gastos e priorizar a quitação/renegociação de dívidas em atraso”, pontuam os analistas.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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