Inadimplência do consumidor sobe 14,2% em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O indicador de inadimplência do consumidor subiu 14,2% em outubro na comparação com o registrado no mesmo período de 2013, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. No acumulado de janeiro a outubro de 2014, a inadimplência fechou com elevação de 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com setembro deste ano, houve queda de 1%.

Na decomposição do indicador, a modalidade de dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) puxou a queda mensal, com variação negativa de 3,7% e contribuição negativa de 1,6 ponto percentual (p.p). Já a inadimplência com os bancos, os títulos protestados e os cheques sem fundos tiveram alta de 0,5%, 10,4% e 4,3% e contribuíram com 0,2 p.p., 0,2 p.p. e 0,3 p.p., respectivamente.

O valor médio da inadimplência com os bancos caiu 4,7% nos primeiros dez meses de 2014 na comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de R$ 1,324,47 para R$ 1.262,80. Já as dívidas não bancárias, os cheques sem fundos e os títulos protestados tiveram alta de 15,7% (de R$ 315,22 para R$ 364,79), 5,9% (de R$ 1.645,11 para R$ 1.741,94) e 3,1% (de R$ 1.399,15 para R$ 1.442,21), respectivamente.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a alta de 14,2% da inadimplência em sua comparação anual “reflete a conjuntura econômica mais adversa deste ano, marcada por juros mais altos e inflação elevada, em relação ao mesmo período do ano passado, com seus desdobramentos sobre os níveis de inadimplemento dos consumidores”. Já a retração na margem, isto é, a queda de 1% frente a setembro (o terceiro recuo mensal consecutivo) “reflete a maior cautela dos consumidores nestes últimos meses em assumir novos endividamentos, priorizando a quitação de dívidas”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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  1. O importante, como tudo em

    O importante, como tudo em análise econômica séria, é o histórico a médio e longo prazos.

    Daqui a pouco tem gente querendo fazer análise econômica baseada em comparações de 24 horas, como os inocentes ‘lambaris’ fazem no jogo pergoso dos ‘tubarões’ da Bolsa de Valores.

    Vejam:

     

     Crédito bancário - Inadimplência anual - % - Pessoa Física BRASIL- Evolução - 2000 - 2014

     

    Mais dados e números sobre o tema, e a evolução do crédito no Brasil nos últimos anos, acessar aqui: 

    http://brasilfatosedados.wordpress.com/2014/08/22/credito-x-pib-percentagem-brasil-evolucao-1998-2014-credito-bancario-em-valores-nominais-r-bilhoes-brasil-evolucao-2000-2014/

     

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