Brasil do Norte e Brasil do Sul.

Brasil do Norte e Brasil do Sul.

Uma das coisas que mais incomodam a política norte-americano são as dimensões e a potencialidade do Brasil em se tornar uma grande nação e fazer sombra ao poder norte-americano na América do Sul. Vire e meche aparece referências que podem ser verdadeiras mentiras sobre a possibilidade de internacionalização da Amazônia. Logo qualquer possibilidade de partir o nosso país em dois ou mais países ficou mais evidente com o famoso Corredor Triplo A levantado pelo ex-presidente da Colômbia.

Esta teoria conspiratória ficou mais ou menos congelada pela ascensão de Trump no governo norte-americano, que apesar de dizer ter rompido com o acordo de Paris sobre o clima, o país está seguindo a sua parte no acordo, pois a eficiência energética que eles têm vantagens em impor inovações tecnológicas.

Porém, com as eleições parciais de 2019 nos USA, Trump pode perder a maioria no Senado e Câmara de representantes, com isto ele perderá a possibilidade de impor a sua política naquele país, ou no limite poderá sofrer um processo de Impeachment.

Caso a derrubada de Trump ou mesmo seu enfraquecimento para as próximas eleições, abre-se uma possibilidade para a volta da política guerreira e intervencionista de Hillary Clinton, que poderá utilizando pretextos ambientais e algum massacre de uma nação indígena, serão pretextos fortes para criar condições de uma intervenção direta ou mesmo indireta no Brasil. Esta intervenção que poderia ser capitaneada pela OTAN, já que a Colômbia é membro desta organização, junto com forças Francesas a partir da Guiana francesa, utilizando o clima e o princípio de autodeterminação dos povos indígenas, quebrar “temporariamente” o nosso país num Brasil do Norte e Brasil do Sul, ficando o norte sobre o domínio “internacional” e o sul com o desgoverno Bolsonaro.

Toda esta construção política é extremamente difícil, porém com toda a cooperação do governo Bolsonaro, que já começa a ser diabolizado por praticamente todo o mundo, mesmo antes de começar, não é totalmente improvável.

Se fosse uma simples teoria da conspiração, não teríamos fortes indícios de movimentos e instituições internacionais altamente consideradas ou ligadas aos chamados liberais internacionais se preocupando com isto, por exemplo só para citar alguns exemplos, o pronunciamento oficial da maior revista científica do mundo, Nature, ou a conhecidíssima National Geographic, esta última alia os danos ambientais ao ataque as nações indígenas. Além disto, a rede de TV digital The Young Turks, líder na geração milênio, dedicou um programa de seis minutos com o sugestivo título Brazil’s New President Promises World Destruction.

A figura caricata de Bolsonaro e de seu vice, general Mourão, são as personalidades mais fáceis de serem odiadas por todo o mundo, e lembrando que a política externa de alinhamento automático com Trump, que já parece que está subindo no telhado da política norte-americana, é um prato cheio para ser o verdadeiro satanás do mundo.

Qual seria o roteiro para que os pretextos que no momento são somente artigos nos mais respeitados órgãos de imprensa escrita do mundo para justificar uma invasão multinacional no norte do país.

1º) Um massacre de uma nação indígena (crime de genocídio, levando o Estado Brasileiro ao mesmo nível da Alemanha Nazista).

2º) O resfriamento dos BRICS com retaliações da Rússia e China, e pior do que retaliações, a perda dos vetos no conselho de segurança da ONU.

3°) A declaração de Lula como prisioneiro político, classificando o país como uma ditadura.

4º) A intensificação da perda de áreas da floresta amazônica, crime ambiental, e como dizem os Young Turks, a “destruição do mundo”.

5º) A vulgarização do desrespeito dos direitos humanos e de minorias como os negros.

Ou seja, a política errática, truculenta, completamente fora de qualquer padrão de civilidade, transformará o país um Estado Pária, que sem ninguém no Conselho de Segurança da ONU, este poderá dar um salvo conduto para quem quiser invadir o país.

 

Redação

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