Jornal GGN – Projeção utilizada pela Casa Branca mostra que o Brasil vai ultrapassar os Estados Unidos em mortes por coronavírus no final de julho. Serão 137,5 mil vítimas brasileiras e 137 mil norte-americanas. Para isso, basta o Brasil não endurecer sua política de enfrentamento à pandemia nas próximas semanas.
Há um mês, a projeção da Casa Branca era outra: 125 mil mortes no Brasil até o final de agosto.
“Ao atingir essa liderança, o Brasil teria tanto o recorde mundial de mortos por Covid-19 quanto o do número de mortes em um dia. Seriam 4.071, quase o dobro do recorde atual, que ocorreu no pico da pandemia nos Estados Unidos, em 14 de abril, com 2.262 mortes registradas. Se for considerada a taxa de mortes por 100 mil habitantes, o Brasil deve superar os EUA em 10 de julho”, descreveu o G1.
As projeções foram feitas pelo Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde (IHME) da Universidade de Washington.
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Não, não haverá endurecimento.
O mínimo a ser feito em termos de propaganda de saúde pública não houve; o comportamento do governo federal se transformou no foco. A população – salvo as tragédias sociais que conhecemos – não respeita distanciamento social e não aceita mudança de rotina. Entre aqueles que tem feito o possível em suas rotinas para preservar a si e aos outros há uma revolta contra um povo, independente das classes, que não merece respeito. É heroico o que os profissionais da área de saúde tem feito, mas o que se sabe na área é que a saúde também depende de mudanças de hábito.
Por isso, se todo país impedir a entrada de brasileiros, estaria ele errado? Acho que não.