Cármen Lúcia apela a Toffoli para concluir votação do foro “imediatamente”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A presidente do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia disse em entrevista ao Estadão, divulgada neste domingo (26), que “é importante concluir” rapidamente o julgamento do foro privilegiado. O debate foi suspenso por um pedido de vistas do ministro Dias Toffoli. 
 
Questionada se realmente era necessário o pedido de vistas, Cármen disse que Toffoli tinha “direito” de fazê-lo, mas aproveitou para pressionar o colega de Corte. “O ministro Dias Toffoli tem direito à vista, mas tenho certeza de que vai dar a celeridade necessária para que isso volte imediatamente.”
 
A ministra ainda se posicionou favorável à iniciativa de limitar o foro privilegiado a deputados e senadores em mandato. “Eu acho que tá correta. Eu acho que todo mundo tem de ser julgado é pelo juiz natural mesmo, de primeira instância.”
 
Para a ministra, novas regras para foro privilegiado deve beneficiar a operação Lava Jato.
 
“Favorece, porque faz com que aquilo que é relativo à Lava Jato seja julgado de maneira mais rápida e separa o que diz respeito a mandato, o que não diz, o que é anterior, o que não é. Portanto nós teremos maior celeridade. Os processos da Lava Jato precisam ser julgados. A sociedade espera uma resposta, quer para condenar, quer para dizer que determinadas pessoas sejam absolvidas. É preciso que se julguem os crimes de corrupção, que ninguém suporta mais”, comentou.
 
Leia a entrevista completa aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

12 Comentários

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  1. E porque a mesma Presidente

    E porque a mesma Presidente do STF não pressionou o Ministro Fux para pautar o “auxilio moradia” que ele segura ha tres anos e que já deu R$ 4 bilhões de prejuizo aos cofres publicos?

    Um caso prejudica a corporação juridica , o outro ferra os politicos, então este tem pressa.

    O STF não pode deliberar sobre pessão da midia e no caso do foro essa é a pressão insuportavel, o lobby da Globo.

  2. Oxente, e “pru modi” essa

    Oxente, e “pru modi” essa pressa Excelência? Só para salvar a lavajato? Ela, a Senhora e a maioria deste colegiado, ninguém mais acredita. Passa a mão na testa e conta outra, tá?

  3. Mal posso esperar

    Pelo voto (fa vorável) da ministra Carminha ao semipresidencialismo ou semiparlamentarismo, como queiram. Já deve ter encomendado ao Petrônio a peça de malabarismo retórico. 

  4. Liberar rapidamente?
    Difícil que um aprendiz do GM libere está vista em menos de 2 anos.
    Eles, executivo, legislativo e judiciário, jogam cartas todo o tempo e costumam guardar seus trunfos.

  5. Passou da hora de reformular
    Passou da hora de reformular o judiciário, a começar por cima, mandato temporário, vistas com prazo certo, o mais célere possível, e em caso de litígio resolvido nem deveria ser permitido, acabar com o estrelismo televisivo, fiscalização popular até para julgar os membros do judiciário. O poder pertence ao povo e o judiciário existe pra servi-lo, não o contrário.

  6. Os otários da esquerda !

    Atenção esquerda !!!  Acabar com o chamado “foro privilegiado” é um tiro de morte contra os parlamentares progressistas.

    Concretamente: a senadora Gleisy, presidente do PT, poderia estar presa por ordem de um juiz de primeira instância ! Não há necessidade de prova. Basta citar, como exemplo, Zé Dirceu, Genoíno, João Paulo, Vaccari, Pizzolato, etc…

    Observem o que está acontercendo com Garotinho no Rio. Ele não tem mandato.

  7. E NADA PODEMOS FAZER POR CULPA DO PT!

    O PT ficou mais de uma década no poder, e não ergueu um dedo pela DEMOCRACIA DIRETA, pela valorização dos ABAIXO ASSINADOS do povo, para que possam convocar inclusive o RECALL, ou PLEBISCITO DESTITUINTE de políticos. Assim, poderíamos pedir o impeachment de juízes como o Toffoli e o Gilmar Mendes; e se, como de costume, o presidente do senado o engavetasse, poderíamos convocar o plebiscito destituinte deste senador…

    AS TRAPALHADAS DO JUDICIÁRIO!

    Atualmente somos obrigados a tolerar verdadeiros absurdos no judiciário, que entre outras coisas:

    __Retiraram os reus do PSDB do julgamento do mensalão, deixando-os impunes até hoje.

    __Não julgaram, condenaram, e prenderam o FHC – Fernando Henrique, que também comprou voto no congresso, só que para o benefício pessoal e torpe de sua reeleição.

    __Engavetaram o processo contra o financiamento empresarial de campanhas.

    __Engavetaram o processo de auditoria de nossa dívida pública, que deve encontrar cerca de 70% de irregularidades, como ocorrido no Equador.

    __Negam-se a investigar o Aécio Neves, que foi delatado na Lava Jato, e, ao contrário de outros reus, tem robustos indícios para levar a provas concretas contra si.

    __Punem juízes corruptos com a absurda sentença de aposentadoria compulsória, paga com o suor do trabalhador brasileiro.

    __Acabaram com a Lei do VOTO IMPRESSO.

    __Soltaram o piloto do helicóptero apreendido cheio de cocaína da família do senador Perrela, amigo do Aécio Neves.

    __etc

    COMO FUNCIONA NOS ESTADOS UNIDOS?

    Juízes, promotores, e delegados locais são eleitos, e também podem ser cassados pelo próprio povo. Vejam:

    __RECALL DE JUIZ NA CALIFÓRNIA!

    O povo começa a coletar assinaturas para o RECALL (cassação) de um juiz, porque ele não condenou um reu à pena máxima, por praticar abuso sexual com uma criança:

    http://edition.cnn.com/2015/04/09/us/california-judge-sentencing-child-sodomy-recall-effort/

    Depois de coletadas as assinaturas, o povo decidirá sobre o futuro do juiz no voto, junto com a próxima eleição que se realizar.

    __ELEIÇÃO PARA DELEGADO EM BALTMORE!

    Cidadão entra com mandato de segurança, para garantir sua eleição de xerife (DELEGADO DE POLÍCIA) em Baltimore:

    “mandado de segurança para obrigar o Conselho de Supervisores de Eleições de Baltimore City, a aceitar e certificar a sua candidatura para xerife de Baltimore City”

    http://www.leagle.com/decision/1966798243Md555_1744.xml/CROSSE%20v.%20BOARD%20OF%20SUPERVISORS%20OF%20ELECTIONS%20OF%20BALTIMORE%20CITY

    __RECALL NO MISSOURI, UM DOS ESTADOS MENOS DEMOCRÁTICOS!

    “Dada a demografia de Ferguson, as pessoas têm o poder de demitir todo o conselho da cidade, o prefeito, o gerente da cidade, o chefe de polícia, e substituí-los com oficiais mais capazes”

    Fonte: http://www.dailykos.com/story/2014/08/20/1323089/-The-People-of-Ferguson-Have-the-Power-To-FIRE-the-Entire-Police-Force

    __DELEGADO QUE NÃO DÁ MOLEZA A POLÍTICOS É DEMITIDO POR PREFEITO NOS ESTADOS UNIDOS, POPULAÇÃO SE REVOLTA, E CASSA O PREFEITO!

    “Na Sexta-feira Santa 1978, Kucinich demitiu seu chefe de polícia de apenas quatro meses, Richard Hongisto na televisão local ao vivo. Capitalizando sobre a questão, os oponentes de Kucinich começaram a circular petições para a cassação do prefeito.“

    Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Cleveland_mayoral_recall_election,_1978

    __RECAL DE JUIZ NO WINSCONSIN!

    Povo convoca RECALL de juiz que declarou ser o estupro um ato normal num mundo permissivo como o nosso. Vejam:

    “ sobre a sugestão de um juiz que o estupro é uma reação “normal” em uma sociedade permissiva, conseguiram fazer dele o primeiro oficial do Wisconsin forçado a uma eleição especial RECALL. O gabinete do Condado de Dane disse quinta-feira que 35.319 das 36.343 assinaturas arquivados segunda-feira exigindo a retirada de juiz do condado de Archie E. Simonson foram declaradas válidas. Foram necessários um total de 21.049 assinaturas. O recall foi marcada para 07 de setembro, 10 de agosto com o prazo para documentos de nomeação de circulação. Simonson está servindo um mandato de seis anos para o qual foi ELEITO em 1972. O nome de Simonson estará na cédula de votação a menos que ele renuncie em 10 dias.”

    Fonte: http://www.newspapers.com/newspage/5255681/

    Aliás, os casos de RECALL nos países desenvolvidos são raros, porque normalmente o sujeito renuncia antes, e evita um vexame ainda maior…

    __RECALL DE PROMOTOR PÚBLICO NA CIDADE DE JEFFERSON!

    Embora a maioria tenha decidido não cassar o promotor, esse é o tipo de lição que as autoridades públicas precisam receber de vez em quando, para perceber que acima delas está a sociedade. Vejam:

    “O esforço de coleta onde eram necessários 9.157 votos foi bem sucedido. Embora a maioria dos que votaram eram para expulsar Dunn (3213-733), não foram pessoas suficientes às urnas para remover o promotor do cargo.

    Dunn serviu como promotor público do Condado de Jefferson por mais de 30 anos, mas alguns no condado dizem que ele já não pode ser confiável.”

    Fonte: http://www.localnews8.com/news/dunn-stays-in-office-after-failed-recall-election/31716274

    __RECALL DE DELEGADO DE POLÍCIA NA LOUISIANA!

    “seis chefes de polícia já foram cassados”

    Fonte: https://books.google.co.uk/books?id=5aVVAgAAQBAJ&pg=PA98&lpg=PA98&dq=chief+of+police+%22recall+election%22&source=bl&ots=ZAL9PNtErC&sig=2CJ4HbWVKOYc6JrWHm_7YSHJOfo&hl=en&sa=X&ei=TRCjVfLSGoGu-QGvjK6QBg&ved=0CDoQ6AEwBA#v=onepage&q=chief%20of%20police%20%22recall%20election%22&f=false

    __ELEIÇÕES DE JUÍZES NOS ESTADOS UNIDOS!

    “estados começaram a adotar eleição popular, como o meio de escolha de juizes. Por exemplo, o primeiro a adotar esse sistema foi a Georgia em 1812, que alterou sua constituição para prever que
    juízes de tribunais inferiores fossem eleitos pelo voto popular.”

    “A idéia de candidatos judiciais que aparecem na cédula sem legenda partidária foi usado logo em 1873 em Cook County [Chicago], Illinois. Curiosamente, foram os juízes que decidiram concorrer em uma cédula apartidária em vez de fazê-lo por força de uma lei ou de algum outro autoridade.”

    “Reformadores alegaram que as piores características da politização na escolha de juízes poderia ser eliminada através do que eles chamaram de ” Plano de mérito ” para a seleção de juízes.”

    “em 1940 Missouri tornou-se o primeiro estado a colocar um em vigor. Hoje ele é também conhecida como o plano de Kales, Missouri plano, plano de mérito, ou plano de comissão.
    Quase nenhum dos planos estatais são idênticos, mas eles partilham características comuns. A maioria inclui uma permanente comissão apartidária composta de advogados e leigos (nomeado por uma variedade de públicos) que ativamente recrutam e avaliam candidatos. A comissão, em seguida, encaminha uma lista de três a cinco indivíduos qualificados para o executivo, que deve fazer uma nomeação a partir da lista.
    Normalmente, o juiz passa por uma experiência de um ou dois anos, após o que ele deve passar por um processo automático de RECALL. A única questão sobre a qual os votos da eleição
    recairão, será se o juiz deve ou não ser mantido no cargo.
    (…)
    Ainda assim, oito estados elegem todos os seus juízes de forma apartidária, e sete estados usam eleições partidárias para eleger alguns de seus juízes. Treze estados usam eleições apartidárias para selecionar todos os seus juízes. Um adicional oito estados usam eleições apartidárias para selecionar alguns dos seus juízes. No total, 32 Estados escolhem alguns, a maioria ou todos seus juízes usando alguma forma de eleição popular”.

    Fonte: http://judicialselection.us/uploads/documents/Berkson_1196091951709.pdf

    __EXEMPLOS RECALLS DE SUCESSO NOS ESTADOS UNIDOS, ONDE O POVO VOTOU PELA CASSAÇÃO:

    1911 recall de Hiram Gill, prefeito de Seattle, Washington [9]
    1916 recall de JW Robinson, presidente da Câmara de Boise, Idaho [10]
    1921 recall de Lynn Frazier, governador de North Dakota
    1928 Lester R. Rice-Wray, Los Angeles, Califórnia, membro do Conselho da Cidade
    1977 recall de >>>>JUIZ<<<< do condado de Archie Simonson, Madison, Wisconsin
    1983 recall de senadores do estado de Michigan Phil Mastin e David Serotkin devido ao seu apoio a um Estado caminhada de imposto de renda. Perda destes dois legisladores democratas, junto com duas eleições especiais ganhas por republicanos, capotou o senado estadual de controle do Partido Republicano, onde tem permanecido desde então (a partir de setembro de 2011.)
    1987 recall de Mike Boyle, prefeito de Omaha, Nebraska.
    1987 recall de James Holley, prefeito de Portsmouth, Virginia
    1994 recall de funcionários em River Vale, New Jersey: Prefeito Walter Jones, vereadora Patricia Geier, e vereador Bernard Salmon [11]
    1995 recall de California State deputado Paul Horcher
    1995 recall de Assembléia Estadual da Califórnia Speaker Doris Allen
    1996 recall de Carrollton Texas prefeito Gary Blanscet e Conselho de Membros Linda Caldwell, Bernis Francis, Stan Hampton, Bob Novinsky e Bert Colter.
    1996 recall de Wisconsin State senador George Petak [12]
    1998 recall de Tim Peters, presidente da Câmara de North Pole, Alaska. [13]
    2002 recall de Woodrow Stanley, prefeito de Flint, Michigan.
    2002 recall de múltiplos Milwaukee County, Wisconsin, os oficiais do condado eleitos incluindo F. Executivo Thomas Ament (demitiu-se antes das eleições); Presidente do Conselho Karen Ordinans; Supervisores e do Conselho de Administração Penny Podell, LeAnn Launstein, David Jasenski, Kathy Arciszewski, James McGuigan, e Linda Ryan. Todos foram recolhidos devido a uma controvérsia pensão de reforma. [14]
    2003 recall de Gray Davis, governador da Califórnia
    2003 recall de Wisconsin State senador Gary George [12]
    2005 recall de James E. Oeste, prefeito de Spokane, Washington.
    2006 recall de Neil Marko, prefeito de Roosevelt, New Jersey.
    2008 recall de Carmen Kontur-Gronquist, prefeito de Arlington, Oregon.
    2010 recall de James Holley, prefeito de Portsmouth, Virginia.
    2011 recall de Carlos Alvarez, prefeito de Miami-Dade County, Florida.
    2011 recall de Natacha Seijas, Miami-Dade County comissário.
    2011 recall de Wisconsin State senador Randy Hopper
    2011 recall de Wisconsin State senador Dan Kapanke
    2011 recall de Neal Knight, presidente da Câmara de Cornelius, Oregon, e vereadores Mari Gottwald e Jamie Minshall, menos de um ano após a sua eleição, devido à infelicidade sobre seus votos ao fogo o gerente da cidade. [15]
    2011 recall de múltiplos Killeen, Texas funcionários municipais eleitos incluindo Mayor Pro Tem Scott Cosper e quatro membros do conselho da cidade. [16]
    2011 recall de Arizona senador Russell Pearce.
    2011 recall de Michigan State Representative Paul Scott
    2012 recall de Fullerton, membros do Conselho Municipal Califórnia Don Bankhead, F. Richard “Dick” Jones e Patrick McKinley.
    2012 recall de Bob Ryan, presidente da Câmara de Sheboygan, WI [17]
    2012 recall de Wisconsin State senador Van H. Wanggaard [18]
    2012 recall de Janice Daniels, presidente da Câmara de Troy, Michigan [19]
    2012 recall de Melinda Myers, Clerk & Gravador de Saguache County, Colorado.
    2013 recordação do senador Colorado Estado Democrático John Morse [20]
    2013 recordação do senador Colorado Estado Democrático Angela Giron [20]
    2013 recall de Deedy Slaughter, Prefeito de Port Allen, Louisiana [21]
    2014 recall de Fall River, Massachusetts Mayor William A. Flanagan

    __EXEMPLOS DE RECALL SEM SUCESSO, ONDE O POVO NÃO CASSOU A PESSOA DENUNCIADA!

    Devemos levar em conta, que mesmo com a negativa da população em cassar o sujeito, ainda assim a sociedade impõe moral, e mostra que está exigindo respeito. Aliás, existem inúmeros exemplos de petições para RECALL mal sucedidas. Ou seja, a sociedade não consegue juntar assinaturas suficientes para cassar um político ou membro do judiciário; mas mesmo assim consegue dar seu recado, de que está de olho, fazendo o sujeito ter um comportamento mais digno e condizente com o cargo. Vejam:

    Eleição 1932 recall de Wisconsin State senador Otto Mueller [22]
    1978 recall de Cleveland Mayor Dennis Kucinich
    1983 recall de San Francisco prefeito Dianne Feinstein
    1990 recall de Wisconsin State deputado Jim Holperin
    2008 recall de California State senador Jeff Denham
    2008 recall de Michigan Câmara dos Deputados Palestrante Andy Dillon
    2009 recall de San Jose, membro do Conselho Municipal de Califórnia Madison Nguyen
    2009 recall de Akron Mayor Don Plusquellic
    2010 recall de prefeito Doug Isaacson em North Pole, Alaska
    2010 recall de Mayor Anthony R. Suarez em Ridgefield, New Jersey
    2011 recall de Omaha, Nebraska Mayor Jim Suttle [23]
    2011 recall de Wisconsin State senador Dave Hansen
    2011 recall de Wisconsin State senador Robert Cowles
    2011 recall de Wisconsin State senador Sheila Harsdorf
    2011 recall de Wisconsin State senador Luther Olsen
    2011 recall de Wisconsin State senador Alberta Querido
    2011 recall de Wisconsin State senador Robert Wirch
    2011 recall de Wisconsin State senador Jim Holperin
    2012 recordação do governador Scott Walker Wisconsin
    2012 recall de Wisconsin vice-governador Rebecca Kleefisch
    2012 recall de Wisconsin State senador Scott L. Fitzgerald
    2012 recall de Wisconsin State senador Terry Moulton
    2013 recall de La Crosse, Wisconsin presidente do Conselho da Cidade Audrey Kader
    2014 recall de Port Orford, Oregon Mayor Jim Auborn

    Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Recall_election

    DETALHE: Embora não existam tantos registros de RECALLS, a eficiência desse instrumento contra a corrupção é inquestionável. Existem inúmeros casos, onde o povo mal começa a coletar as assinaturas, e político renuncia ou é cassado pela justiça e suas próprias instituições. Esses casos não aparecem nas estatísticas acima, mas são muito mais numerosos!

    BRASIL X ESTADOS UNIDOS

    QUE DIFERENÇA!

    RECALL DE SENADOR NOS ESTADOS UNIDOS!

    “O recall tem como alvo o presidente do Senado estadual, o democrata John Morse de Colorado Springs, que ajudou a liderar os esforços para proibir as revistas munições com mais de 15 rodadas e exigem verificação de antecedentes para as vendas de armas privadas e transferências do Estado.”

    Fonte: http://www.reuters.com/article/2013/09/10/us-usa-colorado-election-idUSBRE9890D320130910

    Enquanto isso, no Brasil não temos direito nem de pedir e votar sobre a cassação do senador Perrela, que teve helicóptero da família apreendido cheio de cocaína. Ou seja, somos obrigados a tolerar um sujeito que no mínimo frequenta o mesmo círculo social de traficantes, é acusado de desviar milhões em Minas Gerais, e vê-lo tomando as principais decisões políticas do país. Vejam:

    http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/07/perrella-e-acusado-de-desviar-r-13-mi-da-assembleia-de-mg/

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/exclusivo-piloto-do-helicoptero-de-perrella-pego-com-445-kg-de-coca-esta-livre-e-dando-aulas-em-sp/

    E também somos obrigados a engolir o Aécio Neves, que não apenas foi delatado na Lava Jato, mas, ao contrário de muitos, tem robustos indícios para levar à prova de sua participação, que o judiciário se nega a investigar. Vejam:

    http://www.jornalggn.com.br/noticia/janot-e-o-probo-aecio-neves#comment-612878

    http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/172616/Deputado-solicita-audiência-com-Janot-para-tratar-do-caso-de-Furnas.htm

    COMO SÃO CASSADOS OS JUÍZES FEDERAIS (STF) NOS ESTADOS UNIDOS!

    Apesar desse procedimento ser feito pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, devemos lembrar que o povo tem forte controle sobre seus políticos, que podem ser cassados pelo próprio povo, através do RECALL, caso afrouxem as investigações sobre seus juízes, e não lhes dêem as penas cabíveis. Graças ao RECALL, a esse poder que o povo exerce sobre os políticos, Podemos ver como o Congresso americano age com rigor, através de vários impeachments de juízes ao longo da história. Vejam os juízes cassados nos Estados Unidos:

    John Pickering, Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de New Hampshire.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA em 2 de Março de 1803, sob a acusação de instabilidade mental e intoxicação no banco; Condenado pelo Senado dos EUA e afastado do cargo em 12 de março de 1804.

    Samuel Chase, magistrado adjunto, corte suprema dos Estados Unidos.
    Cassado pela Câmara dos Deputados em 12 de Março de 1804, sob a acusação de conduta arbitrária e opressiva de julgamentos; Absolvido pelo Senado EUA em 01 de março de 1805.

    James H. Peck, do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Missouri.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA em 24 de abril de 1830, sob a acusação de abuso do poder de desprezo; Absolvido pelo Senado EUA em 31 de janeiro de 1831.

    H. Oeste Humphreys, do Tribunal Distrital dos EUA para o Oriente, Leste e distritos ocidentais de Tennessee.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA, 6 de maio de 1862, sob a acusação de se recusar a realizar tribunal e entrar em guerra contra o governo dos Estados Unidos; Condenado pelo Senado dos EUA e afastado do cargo, 26 de junho de 1862.

    Mark W. Delahay, Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Kansas.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA, 28 de fevereiro de 1873, sob a acusação de embriaguez no banco; Renunciou ao cargo, 12 de dezembro de 1873, antes da abertura do julgamento no Senado dos EUA.

    Charles Swayne, Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte da Flórida.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA, 13 de dezembro de 1904, sob a acusação de abuso de poder desprezo e outros usos indevidos de escritório; Absolvido pelo Senado EUA 27 de fevereiro de 1905.

    Robert W. Archbald, EUA Commerce Court.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA, 11 de julho de 1912, sob a acusação de relacionamento comercial imprópria com litigantes; Condenado pelo Senado dos EUA e afastado do cargo, 13 de janeiro de 1913.

    George W. Inglês, Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Leste de Illinois.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA, 01 de abril de 1926, sob a acusação de abuso de poder; Renunciou ao cargo 04 de novembro de 1926; Senado Tribunal de Impeachment adiada para 13 de dezembro de 1926, quando, a pedido do gestor House, um processo de impeachment foram demitidos.

    Harold Louderback, Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte da Califórnia.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA, 24 de fevereiro de 1933, sob a acusação de favoritismo na nomeação dos receptores de falência; Absolvido pelo Senado EUA em 24 de maio de 1933.

    Halsted L. Ritter, Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul da Flórida.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA, 02 de março de 1936, sob a acusação de favoritismo na nomeação de receptores de falência e praticar a lei ao sentar-se como um juiz; Condenado pelo Senado dos EUA e afastado do cargo, 17 de abril de 1936.

    Harry E. Claiborne, Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Nevada.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA, 22 de julho de 1986, sob a acusação de evasão fiscal e de permanecer no banco na sequência da condenação criminal; Condenado pelo Senado dos EUA e afastado do cargo, 09 de outubro de 1986.

    Alcee L. Hastings, Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul da Flórida.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA, 03 de agosto de 1988, sob a acusação de perjúrio e de conspirar para solicitar um suborno; Condenado pelo Senado dos EUA e afastado do cargo, 20 de outubro de 1989.

    Walter L. Nixon, Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Mississippi.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA, 10 de maio de 1989, sob a acusação de perjúrio perante um grande júri federal; Condenado pelo Senado dos EUA e afastado do cargo, 03 de novembro de 1989.

    Samuel B. Kent, Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul do Texas.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA, 19 de junho de 2009, sob a acusação de agressão sexual, obstruindo e impedindo um processo oficial, e fazer declarações falsas e enganosas; Renunciou ao cargo, em 30 de junho de 2009. Em 20 de Julho de 2009, a Câmara dos Representantes concordaram em uma resolução não prosseguir com os artigos de impeachment, e em 22 de Julho de 2009, o Senado, sentado como um tribunal de impeachment, negou provimento aos artigos.

    G. Thomas Porteous, Jr., do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Leste de Louisiana.
    Cassado pela Câmara dos Representantes dos EUA, 11 de março de 2010, sob a acusação de aceitar suborno e de declarações falsas sob pena de perjúrio; Condenado pelo Senado dos EUA e afastado do cargo, 08 de dezembro de 2010.

    Fonte: http://www.fjc.gov/history/home.nsf/page/judges_impeachments.html

    Saiba mais sobre o impeachment de juízes nos EUA:

    “Um juiz da Suprema Corte pode ser cassado pela Câmara dos Deputados e afastado do cargo se for condenado em um julgamento Senado,”

    Fonte: http://www.freerepublic.com/focus/chat/2543298/posts

    NO BRASIL O SENADO NUNCA CASSOU UM ÚNICO JUIZ!

    Será que nosso judiciário é tão honesto assim, a ponto de ser incomparavelmente melhor que o americano?

    Ou será que nossas verdadeiras quadrilhas de ladrões espalham-se entre todos os poderes, frente ao fato de não podermos fazer absolutamente nada contra eles?

    OS PRINCÍPIOS DE DIREITO NEGADOS AOS BRASILEIROS!

    SOMOS DESRESPEITADOS A TANTO TEMPO, QUE ACABAMOS ACHANDO NORMAL

    Não se esqueçam de que os Estados Unidos – EUA não são como o Brasil, mas sim como a União Europeia, com seus estados membros independentes entre si. Cada estado legisla e decide sobre questões civis, penais, tributárias, eleitorais, meio ambiente, etc, como se fossem países independentes!

    No estado de Washinston, EUA, o povo, que tem direito de convocar REFERENDO, convocou vários deles para se defender dos abusos dos políticos:

    “Referendos para limitação do Imposto sobre imóveis estavam na cédula de cinco vezes entre 1924 e 1938. As propostas, que procuravam limitar a cobrança de impostos sobre a propriedade real e pessoal foram aprovada pelos eleitores em 1932, 1934, 1936 e 1938, até que o legislador agiu para fazer o limite do imposto permanente, colocando-o na constituição do estado , um movimento que foi aprovada pelos eleitores em 1940.”

    https://en.wikipedia.org/wiki/Initiatives_and_referendums_in_the_United_States

    E como a Constituição deles só pode ser emendada, mediante aprovação do povo por REFERENDO. Se os políticos quiserem aumentar o imposto, deverão pedir primeiro aos cidadãos se eles permitem.

    Vejam o que estabelece a Constituição do estado americano de Washington:

    http://leg.wa.gov/LawsAndAgencyRules/pages/constitution.aspx

    Art. primeiro, seção 4:

    “O direito de petição (ABAIXO ASSINADO para plebiscito ou referendo) e do povo de se reunir pacificamente para o bem comum jamais poderá ser suprimido.”

    Ou seja, o direito do povo se manifestar aparece junto, no mesmo texto do artigo, na mesma oração, com o direito de convocar PLEBISCITO e REFERENDO (peticionar). Aqui no Brasil o povo ganhou o direito apenas de reclamar, de se manifestar. Ou seja, ficamos igual galinhas, pedindo que a raposa, e somente ela, dê mais segurança ao galinheiro; porque as galinhas não têm direito de decidir nada sobre suas vidas.

    É isso mesmo que vocês estão lendo. O povo americano tem direito propor novas leis (plebiscito) por iniciativa e

    >>VOTAÇÃO POPULAR<<

    O mesmo ocorre com a cassação de seus políticos, e com o referendo, usado para derrubar leis indesejadas. Eles chegam a votar cerca de 300 plebiscitos elaborados e convocados pelo povo, junto com cada eleição.

    A GRANDE PERGUNTA!

    Afinal. por que nossos movimentos sociais que organizam os protestos de rua, e campanhas pela internet, não exigem o RECALL, para que o povo brasileiro tenha o mesmo direito?

    Será que todos eles estão a infestar os cabides de emprego dos políticos, e recebendo suas ordens?

    Precisamos ser independentes e exigir a

    PEC 21/2015 JÁ!

  8. Implore nao, use o regimento

    A madame presidente deve usar o regimento e pedir de volta nas duas sessoes la definidas. Quem aplica a lei deve seguir a lei.

  9. O Cafezinho, em 27/11/2017,

    O Cafezinho, em 27/11/2017, segunda-feira –  

    Estadão interroga Carmen Lucia, uma juíza atormentada e desorientada a serviço do golpe 

     

    O Estadão publicou ontem um vídeo-entrevista com a presidente do STF, Carmen Lucia.

    É uma pérola de confusão.

    Não dá para entender nada. A impressão que passa é que o Estadão tentou reunir os únicos 4 minutos de entrevista que faziam algum sentido, e mesmo assim não conseguiu.

    Carmen Lucia se mostra uma pessoa completamente desorientada.

    Sobre seu voto favorável a Aécio Neves, a presidenta do STF repete o nervosismo errático que caracterizou sua fala naquela votação:

    “Eu apresentei, eu não apresentei”…

    “Eram dez horas da noite”…

    Num outro momento, Carmen Lucia fundamenta seu voto num determinado capítulo de uma lei de 1789, da França!

    Ora, excelentíssima, este blogueiro é um estudioso e um fã da revolução francesa, mas eu entendo que seria aconselhável que a senhora fundamentasse suas decisões na Constituição brasileira de 1988!

    Em outro momento, quando o repórter fala sobre o pedido de vistas por um de seus colegas, Dias Toffoli, ela se derrete em sorrisos maliciosos, cúmplices, que eu achei absolutamente indelicados.

    Até porque esse lobby de setores do STF em favor de restrições ao foro especial para políticos é bizarro, pois exclui os próprios juízes!

    Na chamada da entrevista, há uma frase algo misteriosa: “Presidente do STF diz que restrição do foro privilegiado na Corte ‘favorece’ operação”.

    Supõe-se que o editor refere-se a um trecho que não aparece no vídeo, no qual ela deve ter admitido mais um casuísmo absurdo do STF, no sentido de engavetar a Constituição e a tradição democrática de séculos, para “favorecer” a… “operação”.

    A “operação”, obviamente, é a Lava Jato, núcleo nervoso do golpe de Estado e do regime de exceção, e que precisa ser sempre fortalecida, favorecida, blindada, justamente por ser o fundamento onde se assentam as forças do golpe.

    Sem a Lava Jato, o golpe não seria possível. Nem o desmonte do Estado. E para haver Lava Jato, é preciso estar sempre pondo a faca no pescoço dos juízes.

    Pelas poucas perguntas que se ouvem no vídeo, observa-se facilmente o que já se tornou regra: o repórter da grande imprensa, quando aborda um ministro do STF, age como um camisa negra fascista que vê Sergio Moro e demais operadores da Lava Jato como lideranças políticas supremas, intocáveis, incriticáveis.

    O repórter não pergunta ao juiz, ele o intima. Ameaça-o.

    Não é uma entrevista. É quase um depoimento de “delação premiada” à Lava Jato.

    E os ministros do STF cedem, covardemente, a essas chantagens.

    A ministra Carmen Lucia, por exemplo, pouco antes de assumir a presidência do STF, aceitou alegremente receber uma propina da Globo, através do prêmio Faz Diferença.

    Prêmio para juiz é pior que propina, porque vale mais, sobretudo se vier da maior concessão pública de TV do país, propriedade da família mais rica do Brasil.

    Tanto era propina que, a partir dali, a ministra Carmen Lucia passou a seguir rigorosamente as diretrizes da Globo e do golpe.

    Como toda propina, porém, o prêmio da Globo era também um grilhão. A desorientação mental de Carmen Lucia mostra que ela se tornou uma prisioneira infeliz, atormentada, da narrativa fantástica da mídia.

     

    Ela precisa, constantemente, talvez para se sentir segura, proferir algum clichê que deixe bem claro que ela se manterá obediente a seus carcereiros.

    Para assistir ao vídeo, clique abaixo: http://tv.estadao.com.br/politica,entrevista-carmen-lucia,821042&nbsp;

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