Carmen Lúcia, uma Ministra sem noção

A Ministra Carmen Lúcia é fruto direto da espetacularização da Justiça que ocorreu a partir da AP 470. O jornalismo de celebridades abriu uma porta para Ministros com menor potencial analítico. De repente, se deram conta de que poderiam ganhar protagonismo explorando frases de efeito, mas, principalmente, obedecendo ao roteiro preconizado pelos grupos de mídia.

E, como o palanque da mídia não obedece a rituais, a procedimentos, a limites impostos pela própria Constituição, com suas declarações e decisões Carmen Lúcia vem extrapolando de forma temerária as atribuições do STF (Supremo Tribunal Federal), mostrando um amplo desconhecimento sobre as relações entre poderes.

Ontem assumiu a posição de líder corporativa, atacando o presidente do Senado por críticas dirigidas a um juiz de primeira instância, mostrando – ela própria – um populismo e uma falta de decoro indesculpável nas relações com outro poder da República.

Agora, pretende colocar o STF no centro de uma política de segurança interna, inclusive com a convocação do Estado Maior das Forças Armadas, Ministérios da Justiça e da Defesa, para definir sabe-se lá o quê.

Sua falta de noção não tem limites. E o palco aberto pela mídia permite-lhe toda sorte de abusos verbais.

Carmen Lúcia, assim como Ayres Brito, surfou nas asas do lulismo. Depois, abjurou. Nada demais se abjurasse em relação ao partido, não às suas crenças pessoais. Mas, de defensora de direitos humanos, foi se tornando, cada vez mais, uma avalista dos discursos de ódio e defensora da política mais temida pelos especialistas em direitos humanos: a militarização da segurança pública.

Dos blogs de esgoto, assimilou o chavão de que a única forma de censura é a do politicamente correto. Como se expressões como “negro bandido”, “feminista sapatona”, “viadinho” representassem o exercício da liberdade de expressão.

Ou então, o uso inexcedível da palavra canalha:

– Nós, brasileiros, precisamos assumir a ousadia que os canalhas têm

Assim como Ayres Brito, Carmen Lúcia vale-se do paradoxo do exibicionismo da simplicidade. Lembra o ex-ponta esquerda da seleção, Dirceuzinho: “Eu tenho uma humildade fora de série”.

Na sua posse, a descolada Carmen Lúcia aboliu os rituais e, com a simplicidade dos muito humildes, convocou um dos popstars brasileiros, Caetano Velloso, para cantar o Hino Nacional.

Se diz contra o uso da palavra “Corte” ou do tratamento de “Excelência” porque dotada de uma humildade fora de série. E tem especial predileção em recorrer à sabedoria caipira, banalizando uma das mais antigas e interessantes culturas do país.

Certa vez, o embaixador Walther Moreira Salles reagiu quando a imprensa começou a tratar determinado político depreciativamente como caipira:

– Caipira é o sujeito que, a partir do seu canto, consegue entender o mundo. Ele não é caipira: é apenas provinciano.

Julgando o caso de um juiz que abrigou um advogado em sua casa, Carmen Lúcia saiu-se com essa pérola:

– Não me digam que porque é no interior, que não tem lugar para morar. Tem em todo lugar. Quem leva alguém para dentro de casa há de saber, a minha mãe, como a mãe de todos aqui, deve ter dito a mesma coisa: diga-me com quem andas que te direis quem és.

Mãe é mãe. Ou então, confundindo ética pessoal com o conhecimento da ética:

– Não quero que alguém se forme em ética depois. Eu quero que quem concorra [nos concursos] tenha condições éticas.

Não explicou de que forma o candidato iria apresentar as “condições éticas”. Provavelmente através de atestado médico.

Ou então, esse primor do lirismo macabro, que superou o próprio Nelson Cavaquinho:

– Quando me encontrarem morta, ninguém vai me ver de braços cruzados, diante do que tem sido a minha luta para que a gente tenha um Brasil justo.

A frase mais célebre, que nem o Conselheiro Acácio conseguiria superar:

– Quero avisar que o crime não vencerá a Justiça. A decepção não pode vencer a vontade de acertar no espaço público. Não se confunde imunidade com impunidade. A Constituição não permite a impunidade a quem quer que seja.

A comandante e seus subordinados

Nos postos de comando que exerceu, deixou mágoas em muitos funcionários por seu estilo brusco, autoritário, muito diferente da imagem pública da doce professorinha mineira.

Na presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em pelo menos duas ocasiões cometeu erros graves e tentou jogar nas costas dos funcionários.

Um dos episódios foi na divulgação dos filmetes de educação eleitoral. A agência de publicidade preparou 14 prospects de filmetes. Carmen deveria aprovar a proposta, antes que fossem confeccionados. Demorou e só liberou 9.

Quando o TCU cobrou a não veiculação dos 15 filmes, quis jogar o funcionário na fogueira. Recuou apenas quando se deu conta de que ele estava bem documentado sobre os motivos da não veiculação dos 6 filmetes.

Outro episódio grave foi na entrega dos CPFs dos eleitores para a Serasa Experian. A autorização partiu de Carmen Lúcia. Quando o escândalo estourou, jogou a responsabilidade sobre uma funcionária do TSE.

A gerente confusa

Embora aprecie usar palavras-chave do gerencialismo – como transparência, eficiência, racionalidade – Carmen Lúcia deixou inúmeras dúvidas sobre sua capacidade na organização de processos.

No TSE, os juízes conversavam antes e os processos onde havia consenso eram apresentados e votados em bloco. Deixava-se para o plenário apenas aqueles nos quais os advogados solicitassem sustentação oral ou que não houvesse consenso entre os juízes.

Quando assumiu a presidência, Carmen Lúcia passou a colocar todos os processos em votação individual, com sessões que se estendiam muitas vezes até às 22 horas.

Mais que isso, ordenou a separação em grupos distintos os agravos regimentais e os recursos especiais. O agravo é feito justamente no âmbito de um recurso especial que não foi recebido. Se o agravo for bem-sucedido, passa-se ao julgamento do recurso especial. Portanto, ambos – o recurso especial e o agravo – fazem parte de um mesmo processo. Separando ambos, provocou-se uma barafunda nos processos, mostrando falta de visão na organização do trabalho interno.

Defensora da celeridade da Justiça, suas gavetas guardam há anos processos complexos, que exigiriam um bom nível de discernimento.

Sua falta de discernimento ficou patente em uma ação que buscava reservas de vagas para deficientes na Polícia Federal. Uma ação individual pela vaga acabou transitando em julgado. Quando a ordem chegou para a PF, os delegados vieram em peso falar com Carmen Lúcia. Já tinha passado a fase de recurso. Mesmo assim, ela proferiu uma decisão de esclarecimento, figura esta que não existe no Código de Processo Civil. Numa sentença surreal, disse que a PF deveria fazer reserva, mas poderia dizer de antemão qual deficiência seria aceita ou não.

O Ministério Público Federal entrou com recurso mostrando as contradições da sentença, mas ela indeferiu alegando que a decisão já tinha transitado em julgado.

Hoje em dia, quem defende cotas na PF usa a sentença de Carmen Lúcia. E quem não aceita, usa também, mostrando sua dificuldade em decidir sobre temas complexos.

Em vez de clarear, confundiu mais ainda.

Defensora da celeridade nos julgamentos, desde 21 de abril 2013 dorme nas gavetas de Carmen Lúcia a ADIN 4234 (http://migre.me/vkVNY), que trata da questão da patente pipeline. Foi proposta pelo então Procurador Geral da República Antônio Fernando de Souza, atendendo a uma representação da Federação Nacional dos Farmacêuticos, em cima das decisões da Rodada Uruguai da OMC (Organização Mundial do Comércio) e da Lei de Patentes.

Dispõe sobre a questão das patentes, o que seria novidade, o que seria domínio público e quais seriam passíveis de retroatividade. Dependendo da decisão, terá grande impacto no custo dos medicamentos.

Como é tema complexo, que não se resolve com uma frase de efeito, dorme em gaveta esplêndida, enquanto Carmen Lúcia se preocupa em reorganizar a segurança pública.

 

 

Luis Nassif

109 Comentários

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  1. Nassa:
    Vc foi muito
    Nassa:

    Vc foi muito contundente com ela.

    Mas o pior nem é isso.

    Compará-la com A. B. é dose.

    Carmem é carmelita invicta que NUNCA conheceu o que a paixão consegue fazer com nossas crenças.

    Por isso que prefiro uma bandida arrependida do que uma virgem cheia de dedos.

    NA CAMA TBM.

  2. Como sempre, resta-nos a
    Como sempre, resta-nos a farsa tragicômica. E as lágrimas crocodilamente vertidas em função das más escolhas petistas para suprir tais cargos. O histórico dela é “rico” em situações que a negariam, de pronto, para qualquer posto maior e complexo. Aliás, diga-se, até para os simples. Afinal, não há algo mais “batido” do que os tais mestrados e doutorados que vicejam por aqui…

    1. Quantas diferenças!!!

      Dilma não é covarde! Dilma é trabalhadora! Dilma é valente ! Dilma é honrada! Dilma é corajosa! E, além do mais é uma senhora muito bonita!  E presenteio-lhe com o vídeo de Dilma aclamada no dia de ontem, na Faculdade de Direito da UFRJ!

      [video:https://youtu.be/KLjcaxHcI0Q%5D

      1. A tal ministra…

        Dilma já está na história do Brasil desde mocinha!  E essa ministra, por mais que se esforce, só aparecerá na mídia medíocre que estampará as suas frases sem sentido. Quanta insensatez, quanta desqualificação para o cargo que ocupa. O título do post está perfeito para tal ministra!

        1. E tem mais…

          Jogar nas costas de funcionários erros graves, demonstra uma crueldade atroz e uma personalidade muito má e duvidosa.Uma covardia! A que ponto chega o ser humano! É revoltante!  E VIVA DILMA !   

    2. Zummmmmmm
      E vc é um desses zumbis produzidos pela globo e CIA ltda(duplamente no sentido), que aparece nos blogs progressistas para alardear a sua estupidez.

    1. Temos sim dona Dulce.
      Daqui
      Temos sim dona Dulce.

      Daqui há dois anos, será presidente da mais alta corte do país um cara que foi reprovado DUAS vezes pra ser juiz de PRIMEIRA instância.

      Nomeado por Lula.

      Que tal ,Dulce ?

      1. Uai, sô…?!
        Bem, diz a Lei que não há sequer necessidade de que o cabra seja advogado para ser nomeado um juiz da Corte Constitucional.

        O que nos remete ao fato de que bom senso, decoro, liturgia e notório saber não são prerrogativas que vêm com diploma, nesse caso específico.

        Ora, bolas, então por que mencionar o caso?

        Apenas para reduzir a questão a cantilena antiga de que o PT é o culpado por suas próprias decisões, como se o Judiciário, per si, não fosse o que é faz séculos, e como se os juízes que hoje abjuram o PT não tivessem lhe feito afagos no momento das indicações.

        Então, se o fato de não ter sido aprovado em concurso para juiz é condição para ser um juiz constitucional cretino, como explicar que os demais, todos laureados com títulos e cátedras se comportem da mesma maneira?

        Desde quando ser aprovado para juiz é premissa para alguma coisa?

        Então o super-homem de Curitiba deveria ser um juiz de rara isenção e equilíbrio…

        Sinceramente, Nassif, algumas provocações (rasteiras pro demais) ao PT nos fazem duvidar da sanidade de alguns dos comentaristas.

  3. Obrigado, Nassif, por
    Obrigado, Nassif, por permanentemente deixar mais e mais claro quem é a vivente que, além de dirigir os trabalhos da mais alta corte, pode assumir a presidência a qualquer tempo no meio dessa chacrinha toda que o país atravessa.

    Isso é jornalismo.

    Se criaturas como Gilmar Mendaz, por exemplo, tivesse a marcação devida, desde o início, não estaria jogando livre, leve, solto e com a arrogância e sobranceria que não hesita em manifestar.

  4. Ridícula.
    Enquanto o “juiz”
    Ridícula.

    Enquanto o “juiz” Gilmar da uma entrevista fora dos autos para a folha, ela vem dizer aquilo.

    Mas não concordo com a ideia disseminada de que os juízes do STF foram simplesmente mal escolhidos pelo Lula e pela Dilma, como diz o Romulus, por exemplo. É simplista demais. Muitos deles foram recomendados por grandes figuras do direito e da sociedade, com folhas de serviço invejáveis a nível de direitos humanos, percursos brilhantes, tipo Barroso. O que Lula e Dilma poderiam ter feito. Colocaram eles no STF, não tinham outra coisa a fazer. Penso ser mais realista pensarmos que algo aconteceu depois de eles serem escolhidos, tipo chantagem, ameaças, cooptação cultural de uma mídia com um poder descomunal. Televisionamentos de julgamentos é entregar a corte para a mídia cooptar, queimar reputações etc. Para além da imposição definitiva de uma narrativa no país sem nenhuma espécie de resposta. Digamos cooptação narrativa. Quando algum juiz legalista se levanta, tipo Lewandovski ou Mello, são carbonizados e ninguém os defende, ninguem luta por eles, ninguem cerra fileiras com eles., ninguem nunca tentou proteger a corte ou os juízes de qualidade do banditismo midiático e ate institucional

    1. O problema é que no stf não é
      O problema é que no stf não é lugar de jurista ou intelectual cheio de curriculo. Lá se coloca aliados e ponto final. A direita sabe disso como ninguem. Se é certo ou errado, não interessa. É assim o jogo político aqui e no mundo inteiro. Se fizer diferente, tipo republicano, vai se ferrar, como está provando a dupla lula/dilma.

  5. Mala educacion
    Tudo bem que, em outras ocasiões, a ministra pisou na bola em aspectos midiáticos e/ou exibicionistas. Mas, desta vez, quem pisou foi Renan que desqualificou um juiz com termos grosseiros. Deu a entender que sendo de primeira instância, não tem qualidade para autorizar prisão de policiais do senado. Nessa questão, PF e senado estão errados. A PF não pode querer que se respeite gravações clandestinas. James Bond nunca avisou que fazia espionagens. Se alguém suspeita que exista sistemas de gravação clandestinos em suas residências ou escritórios, nada mais justo se revoltar e tentar dar um fim a essa invasão de privacidade , mesmo que ela tenha amparo da lei. Portanto, é justo que senadores tenham feito varreduras. Mas não é justo e nem licito usar funcionários públicos pagos com o nosso dinheiro para tolher gravações legais ou não. Antes do chilique, da mala educacion, o senador Renan, que foi ministro da Justiça de FHC, tinha que pensar melhor, ser mais educado e explicar ao povo porque as ordens dadas aos policiais do senado não eram oficiais. E se o senado pode fazer ações fora de seu espaço.

    1. Vallisney quis dividir o
      Vallisney quis dividir o título de juizeco com Moro e aí o bicho pegou. Já pensou se todo mgistrado de primeira instância quiser posar de Moro? Se segura, Vallisney tu tá servindo de exemplo pros outros. o único juizeco que tem o direito de fazer o que quer aqui é Moro.

  6. Então ela fica com os bonus e joga os ônus para os subordinados?
    É uma pena que ela defenda a celeridade processual às expensas dos autistas.
    Me digam se ela não se parece com uma vaquinha de presépio mais do que a própria vaquinha de presépio, Gente?

  7. Nenhuma novidade. Em 1516 os
    Nenhuma novidade. Em 1516 os índios velhos também se reuniam nas malocas para decidir se deviam ou não entregar o litoral e as riquezas litorâneas aos colonizadores, considerando-os aliados em potencial contra seus rivais.

    500 anos depois os índios se reúnem no STF, no Senado e na Câmara fazendo o mesmo. As razões são semelhantes, mas no lugar de espelhos eles ganharão iPhones.

    Em 1516 os portugueses levaram o pau-brasil. Em 2016 os norte-americanos levarão o petróleo. Em 2516… era uma vez um país chamado Brasil.

    PS: A única diferença entre os primeiros índios e os novos é que aqueles não eram asnos diplomados.

  8. Esse é um poder que terá que
    Esse é um poder que terá que ser todo refeito, virou um monstrengo que não serve ao país e aos cidadãos, caro, ineficiente, distante da realidade, cheio de formalismos inuteis, como ter funcionarios para empurrar cadeiras e capas ridiculas, afastou-se demais de suas atribuições, em algum momento terão que mexer nesse vespeiro, senão se esborachará ao chão……

  9. Nunca houve um Supremo. . .
    Nunca houve um Supremo tão ruim neste país. Gilmar Mendes, Fux, Rosa Weber e agora Carmem Lúcia. E pensar que somos o “país dos advogados”. Temer de Presidente da República, Renan no Senado, Rodrigo Maia na Câmara Federal e um supremo desses, será que pode sair alguma coisa de bom disso? Acho que estamos na pior conjuntura astral na vida política deste país. Que Deus ouça nossos prantos e orações.

  10. Vão ser dois anos sofridos
    Vão ser dois anos sofridos pra nós.
    A propósito: Caetano cantou pra Carmen como presente para a nova presidente ou o STF bancou o modesto cachê do artista, com nosso dinheiro.

  11. Vão ser dois anos sofridos
    Vão ser dois anos sofridos pra nós.
    A propósito: Caetano cantou pra Carmen como presente para a nova presidente ou o STF bancou o modesto cachê do artista, com nosso dinheiro.

  12. Óia…

    O que tenho observado é essa tendência em projetar funcionários do judiciário. Outro dia, vi essa senhora visitando presídios no RN. Parecia um político em campanha. Sinceramente, perguntei-me WTF a Presidente do STF estava fazendo na TV. Lembrou muito também um filme estadunidense chamado Ed TV, em que uma pessoa comum tem a vida acompanhada 24 horas por dia, mas diferentemente do mais famoso Show de Truman, neste filme, essa pessoa assina um contrato e transforma sua vida privada em um programa de TV. Enfim, foi surreal ver a Ministra em um quase reality show.

  13. Apenas a minha opinião!
    Apenas a minha opinião:
    O judiciário (assim em minúsculo ) é o maior poder Constitucional, pois pode e faz tudo o que quer, mesmo sem ter na sua origem, o povo, pois deste não emana! Ele intervém nos outros poderes ( que foram eleitos )! Tira prefeitos, deputados, senadores, mas juízes não! Estes têm tratamento especial dado pelo próprio judiciário! No máximo invocam uma tal de LOM ( acho que é isso ) e aposentam o juiz que delinquiu, com salário integral! Por acaso, onde anda o processo do ministro metido com a operação hurricane – juiz/ministro de Campinas ( acho que o nome é Medina )? O legislativo tem mesmo que, e deve, mudar a LOM: acabar com a vitaliciedade e diminuir o poder que o juiz tem! Percebam, eles nunca erram ( e se erram, não admitem que erram )! Pior ainda é o MP que não é nem um poder constitucional, mas tem mais força e interferência, de fato, que o judiciário! A constituição deveria ser cumprida a risca, como os americanos fazem ( e olha que não me são simpáticos ). Primeiramente, no STF (guardião da Constituição!?!?!?!?!?!?!?!?) inventaram, ao menos na aplicação, um tal de “Domínio de Fato” e condenaram o pessoal que quiseram! Depois deram o golpe ( com aval do STF ) tirando um governo democraticamente eleito ( a Dilma era ruim, mas foi eleita ). Zonearam tudo e agora não estão conseguindo organizar a bagunça! Estamos a caminhar para a desordem total! Alguém tem alguma dúvida? Enquanto não se estabelecer e somente aplicar o disposto na Constituição – Todos São Iguais Perante a Lei – (Juiz, deputados, Senadores, Presidentes, Governadores, demais funcionários públicos e cidadãos ) – Juiz, Procurador têm tratamento privilegiado (fazem cagadas e são aposentados com salário integral). Os parlamentares ganham quanto querem ( legalmente falando ) com as verbas – o que menos importa são os salários, desprezíveis mediante as verbas. Os governadores podem pedalar a vontade que, como diz alguém, “Não Vem ao Caso”. Como pode um País SÉRIO e preocupado com o futuro dos seus cidadãos funcionar assim?????? Zona Total Minha gente!

  14. Um episódio de Carmen Lúcia
    Um episódio de Carmen Lúcia demonstra bem o que ela é = faz uma visita surpresa (surpresa menos pra equipe que a filmou ) a um presídio – desculpa, chamar aquela masmorra de presídio é como chamar o saara de sibéria – para ver as condições dos presos pobres e pretos que são jogados e tratados como vermes ( e ainda querem que um ser humano se regenere nesse inferno na terra). É igual ao político demagogo que pega um ônibus pra mostrar que ele quer saber como o povo se sente. Populismo da mais baixa qualidade. Quando se compara a Suprema Corte do Brasil com a americana, que é o modelo daquela, se percebe porque um é um país de verdade e o outro é um paíseco. Lá, recentemente, houve uma juíza que falou mal do Trump usando um adjetivo dos mais brandos pra ele, é teve que pedir desculpa. E é tão óbvio = aquele que tem como função julgar e no caso extremo dizer que um cidadão deve perder a liberdade – ou até a vida, como é nos EUA, que tem pena de morte – não pode ficar emitindo opiniões, têm que passar o máximo possível a ideia de neutralidade. Aqui, pros nossos juízes da suprema corte, isso é ofensa.

  15. Respeito

    Perguntar não ofende: quando será que o Poder Judiciário vai voltar a respeitar os outros dois poderes? Sim, pessoal mais  jovem, houve tempo em que respeitava.

    1. Respeito ao cidadão.
      Além disso, não seria mais adequado perguntar quando o STF vai voltar a respeitar o cidadão brasileiro, o eleitor brasileiro ?
      Meu caro, o STF é a instituição cuja missão é resguardar, defender a Constituição da República Federativa do Brasil.
      O que os Ministros da Corte fizeram durante o processo de impeachment ?
      Simplesmente rasgaram a Constituição e de lá p’ra cá a vem rasgando em várias questões em julgamento.
      E, em complemento, vem descumprindo a lei, como no caso da divulgação dos grampos envolvendo a Presidenta Dilma Roussef.
      Esse bando de Ministros colocou o STF abaixo do STF da ditadura Vargas e do STF da ditadura militar de 1964.
      Por fim, muitos deles participaram do golpe de Estado parlamentar de 2016, ou por omissão, ou na conspiração ativa.

      1. Concordo

        Concordo com a pergunta sugerida, João Jorge. E acho que a maioria dos ministros do STF está “esquecida” da sua missão de resguardar e defender a nossa Constituição. As decisões e opiniões por eles proferidas ou o conveniente alheiamento quanto ao desrespeito à Carta Magna (vide o golpe recente ainda continuado) não nos deixam dúvidas.

  16. Minha Vingança sará malígrina!
    Beto Carneiro é mais um erro do PT/Lula, alias não tem um juiz que foi indicado na gestão Lula/Dilma que se safa.

    Minha Vingança sará malígrina!

  17. O artigo é uma crítica
    O artigo é uma crítica pertinente. Impertinentes são alguns comentários aqui expostos, assustadoramente iguais aqueles que encontramos nos blogs de esgoto.

  18. A sem noção e nós sem justiça.
    Para Dna Carmem juizecos tudo podem menos serem receberem a designação que melhor lhes cabe “juizecos” talvez melhor lhes caiba infratores quando atentam contra a harmonia entre poderes da República.

  19. Quarto Poder
    Impressionante, ninguém notou, mas o golpe se torna cada vez mais dependente da manipulação da mídia. O judiciário o PGR , MPF sobretudo o governo Temer Todos eles, estão na dependência desse QUARTO poder que é ilegitimo a Mídia tupiniquim Globo, Jornaloes e C&A. O Senado e parte do Congresso, ainda que compostos por políticos pilantras se renderam a esse quarto poder, se renderam a condução do falso moralismo Midiáticos junto com o corporativismo do judiciário, exibicionismo do Dôto Moro,e os desnecessário e desprovido de serventia do MPF. Enfim, estão assustado. Espero que Renan (pasmem ele) de um chega pra lá nessa GENTE !!

  20. Ri-dí-cu-la.
    Essa é da mesma
    Ri-dí-cu-la.
    Essa é da mesma estirpe modesta do janó, aócio e tantos outros que não sabe e nunca vai saber o seu verdadeiro espaço no mundo. Já escrevi que nós vamos sentir muita saudade do Levandowski. Náo que ele tenha sido um grande ministro, mas pelo menos sabia ser discreto de maneira verdadeira. Essa mulher para mim representa a sìntese do que são as instiruições judiciárias brasileiras atuais. Uma grande m….

    1. Concurso Público.
      Tenho ouvido falar muito mal dos Concursos Públicos.
      Algumas coisas que eu ouvi e que supostamente existem:
      1) provas para decorebas;
      2) vazamentos de gabaritos a peso de ouro;
      3) provas corrigidas para favorecer parentes e amigos.
      Assim, as corporações brasileira estão cheias de incompetentes, formando uma grande família de trapalhões e patetas.
      Os que se salvam desse terror são rejeitados e excluídos de promoções.

      PS: Caramba ! Descobri, agora, de onde vem essa cultura de vazamentos.

  21. A recíproca não é verdadeira…
    Carmen Lúcia pediu respeito ao Judiciário depois das declarações destemperadas de Renan Calheiros. Mas não li uma palavra dela pedindo respeito do Gilmar Mendes a outro poder, quando ele acusou os redatores da Lei da Ficha Limpa de “bêbados” ( e depois ainda disse que não quis ofender os bêbados). Isso só para citar UM exemplo…

  22. Pô Nassif,
    exigir ética do candidato por meio de um atestado médico? A pobre coitada foi parar nas cordas. Ela tem cara de que adora tirar selfie.

  23. Mais sem noção…
    Nassif!

    A meu ver, tem alguém mais sem noção que a precede, é quem a indicou para o lugar onde está. Merecia o troféu…

    1. Indicação
      Seria o responsável pela indicação, aquele Ministro aposentado do STF que a apresentou para o ex Presidente Lula e garantiu que ela tinha noção ?

  24. Excelente….
    a população brasileira tomar conhecimento dessa balburdia.
    Senhoras e senhores brasileiros, esse é o balaio de gatos de nossa elite.
    É muito pior que um barraco numa vila ou num morro.
    Esse episódios servem para aplacar um pouco nossa ignorância.

  25. Canalhice e Ousadia
    Nassif, concordo com você. Carmem Lúcia é uma “sem noção”.
    (A propósito, Caetano também se fez passar por um, ao cantar para ela)
    Mas, nesses tempos em que as palavras se desmancham no ar, é preciso dar a elas o valor devido.
    Pesquei essa citação:
    “- Nós, brasileiros, precisamos assumir a ousadia que os canalhas têm”.
    A ousadia não é apanágio dos canalhas.
    Tivesse Lula um pouco mais de ousadia, e, no auge de seus índices de aprovação, poderia ter colocado na ordem do dia reformas que poderiam ter evitado essa catástrofe que hoje vivemos. Inclusive no que diz respeito à mídia.
    Poderiam. Poderiam ter dado em nada, também. Apenas, não se tentou nada, por falta de ousadia.
    Os canalhas tem ousadia excessiva, o que é ruim. Mas, o que, em excesso, não se torna ruim?
    Mas os progressistas parecem ter medo da audácia, da ousadia. Querem fazer as coisas como Lula tentou, sem afrontar quem quer que seja, pedindo licença.
    Os fascistas, reacionários, não tem esses pudores, nunca tiveram. Por isso talvez estejamos condicionados a associar ações ousadas e audaciosas a eles, e as evitamos, fugimos dessas atitudes como se fossem pecaminosas.
    Talvez eu esteja divagando, mas ainda gostaria de ver um político progressista, como Leonel Brizola, sentando “naquela cadeira”.
    Não tenho a menor dúvida que ele saberia usar, em doses adequadas, a ousadia inerente a toda boa causa.

      1. Discordo, prezado. A presença
        Discordo, prezado. A presença de Lula no ato era natural, afinal foi pelas mãos dele que Carmen chegou ao Supremo.
        E ele não cantou para ninguém.
        Caetano cantando para Carmen Lucia me lembrou o Alexandre Pires na Casa Branca, cantando pro Bill Clinton.
        Ou George Bush, sei lá. Dá no mesmo.
        Provincianismo perde.

        1. Não cantou porque não é

          Não cantou porque não é cantor, mas prestigiou o evento. Quanto à falta de noção de Lula na indicação de membros do Supremo e da PGR,  todos sabemos em que deu… Mensalão e lava-jato: golpe.

          1. Quanto às indicações

            Quanto às indicações desastradas, concordo inteiramente com você.

            Mas a presença de Lula no evento é mais protocolar que qualquer outra coisa.

            Caetano não, ele foi convidado.

            E, salvo engano, o artista tem que ir onde o povo está, não onde as autoridades estão.

            E no convescote da magistrada, tirando o Lula, o povo não estava.

            Obrigado pela atenção ao meu comentário.

  26. Ou seja, quando pensamos que

    Ou seja, quando pensamos que chegamos no fundo do buraco, cavamos mais três quilômetros adentro…

    Tá díficil ser Brasileiro…

     

    1. Ser brasileiro..
      Ser brasileiro sempre foi difícil.
      Somos avacalhados e subempregados mundo a fora.
      Agora aqui dentro estamos sendo achincalhados pelo judiciariozinho minúsculo e que fortalece esse paiseco.
      Tá quase impossível.

      1. Tá brabo…. Min. CL, vou
        Tá brabo…. Min. CL, vou desenha pra senhora: Moro, na verdade, é ” O” JUIZECO da primeira instância os outros, são juízes de primeira instância. GM é o juizeco de última, assim como JB tb e Ayres Brito tb eram. O “ECO” é tá na essência e não na instância. Moro é um ser humaneco que é juiz da primeira instância. GM é um bandideco que foi parar no STF e, por isso, se acha bandidão. Renan é um senadeco que pensa que é mafioso.

        Aí a gente ainda tem que aturar aquele papo idiota de que o PT indicou a maioria dos ministros e, por isso não pode reclamar. Mas é, justamente, por isso que a gente tem que gritar pq não existe a menor possibilidade de a instância máxima ( ou mesmo as inferiores ) ser composta por pessoas de fora da elite) Podemos eleger o Boulos que a indicação será fascista pq o mundo do direito como o da medicina é deles. Era isso que o PT tentava mudar levando não elitistas para as universidades. E, vinha conseguindo.

        Mas a turma da picaretagem entende que, se alguém foi indicado fica obrigado a trabalhar pra quem indicou. Bons tempos aqueles em que magistrados estavam vinculados a lei. Agora midia e midiotas insistem que um julgador deve julgar de acordo com os interesses de quem os indicou. Curioso é o pessoal dizer que o PT indicou só porcaria pro STF. Tendo a concordar, em parte pq, de fato, tem 2 indicações do PT que ninguém merece. MAS a questão é; antes do PT, algum governo indicou qq coisa diferente de porcaria pro STF? NÃO! O problema é que direita e esquerda podem garimpar à vontade que o que a peneira vai salvar é o lixo. Os razoáveis nem chegam ao ponto de figurarem como opção. No mundo jurídico, a peneira pra selecionar fascistas começa na OAB e, depois os concursos públicos fazem o resto. Vai daí que o que o Brasil tem de melhorzinho na área jamais será indicado pro STF por governo nenhum. Os que chegam à Corte já vem de cambalacho em cambalacho, arranjo em arranjo desde a universidade, passando por mestrados, doutorados ( no Brasil e fora ), grupinhos das panelas. Como em qq outra área é sempre a turma da panela que chega lá. GM não é um lixo pq foi indicado pelo PSDB e, menos ainda o PSDB o indicou pq ele era um lixo. MAM é um magistrado bastante razoável mas foi indicado pq era primo do presidente. Pessoal, um mínimo de contato com a realidade é bom. LULA e DILMA podiam garimpar por 200 anos e qq governante tb pq o que vai ficar na peneira é lixo neoliberal. EM QQ ÁREA é assim, pq no Direito que é uma das mais conservadoras seria diferente? Ah mas eu conheço um juiz de esquerda… ah mas tem uma desembargadora não sei onde que é super antenada….. Sei… e sabe qdo o meio vai abrir espaço pra um dia essa criatura chegar a ser cogitada por lobistas que fazem indicações??? NUNCA! Ah mas então o presidente tem que chutar um nome qq sem ouvir as pessoas do meio…. Pessoal, lendo nos jornais e ouvindo na TV, tudo é muito fácil. Agora mesmo, um indicado mantém em nome da garantia da ordem pública, um sujeito condenado sem provas pela mesma Corte que deu o golpe que atirou o país no caos MAS quem responde pela desordem criada pela Corte de notáveis é um inocente. Desde que essa fuleragem golpista começou TODOS os ministros ( menos1) do STF, fecharam com os golpistas. Com o passar do tempo, mais 1 desembarcoy do golpismo mas outros aderiram… No MPF a adesão foi total, o silêncio cúmplice da OAB, fecha o cerco ao mundo do direito. Podem garimpar à vontade, o que sobrar pra ser indicado será elitista , arrogante e COVARDE..

        O STF sempre só teve porcaria; só que nos governos de direita, tudo era lindo e não havia pressão. Com o PT,veio a necessidade de atribuir ao torneiro mecânico a incapacidade para indicar os brilhantes da área; tarefa para cultos, iluminados. Além disso, com a chegada do PT ao governo, a militância foi pra dentro da Corte, acompanhar o trabalho das indicações do partido; coisa que nunca tinha acontecido, nos outros governos. Com isso, os demais ministros e a própria corte tb ficaram mais expostos. Por óbvio, os indicados, eram muito mais cobrados que os outros . Qdo veio o golpe patrocinado pelo MPF e STF com mídia, a situação piorou pq a cobrança em cima dos indicados que aderiram ao golpe, dobrou, por tratar-se de traição, não a quem indicou mas ao país expondo, aí sim, o governo que os indicou. Ser o cara que indicou traidores da nação é duro mas ter o traidor da nação fazendo isso por vc, seria bem pior. Lula e Dilma, indicaram o lixo que tinha para ser indicado e, querer atribuir a eles o nazismo jurídico que impera no país,desde sempre, é uma tentativa canhestra de responsabilizá-los pelo golpe de Estado. Canalha é canalha e vai continur sendo, independentemente de quem o indique e para onde o indique.

        1. Obrigado Cristiana
          Nossinhora!

          Até que enfim apareceu você para dizer de forma magistral o que penso toda vez que leio em algum lugar esse papo de que o PT indicou mal os juízes do STF.

          1. Luis, agora a gente tem um

            Luis, agora a gente tem um exemplo perfeito de como funciona o mundo do Direito: Dra Janaína Paschoal! Do nada a grande jurista . Imagina se a ” profecia se cumpre e os golpistas nos enfiam FHC goela abaixo. Quem seria o melhor nome pra Corte? Aí vc vai dizer, ah mas aí tudo bem pq FHC tb é direita como ela…. O ponto é o caminho! A estrada que leva até as indicações. Não teremos um exemplo melhor que Janaína em trocentos anos. Cada indicado a sua maneira e com suas características é só uma Janaína. Uns melhores, outros piores mas o caminho a ser trilhado até a indicação é de arranjos, panelas, esquemas… E,é  muito pouco provável que uma pessoa de caráter mais forte vá sujeitar-se a todas as fases desse processo. Esse Aragão mesmo, vc pode imaginá-lo ao lado de Miguel RealeJr para impulsionar a carreira?  Vc confiaria num aluno que escolhe GM ou Celso de Mello para ser seu orientador? Para darmos trégua aos ministro atuais; que jovem, sem orientação nefasta, escolheria um Carlos Alberto Direito ou um Ives Gandra pra orientador? Sujeito pra chegar a esse nível de individualismo, tem que ser muito bem orientado, desde o berço. Daí chega aos 70 achando que é cheio de méritos, afunda uma nação e ainda quer exigir respeito. Quem quiser um perfil dos próximos minintros do STF, olhe para Janaína e pra molecada da Farsa tarefa. Pode ser qq presidente, do PSDB ao PSTU que os indicados já estão “escolhidos”

        2. Parabéns, Cristina!

          Nesta terra arrasada tudo ganho o sufixo eco

          Petrobraseca, ENENeco, Brasilzeco…

          Tá foda…

          E pra piorar, Carmem Lúcia marca data para votar ação que pode afetar diretamente o senadorzeco Renan. Realmente, uma presidenteca que este STFeco merecia…

           

        3. Perfeito Cristiana.
          Com esse

          Perfeito Cristiana.

          Com esse comentário você mostrou mais conhecimento de política e de como o Judiciário dos Tribunais Superiores funciona no Brasil, do que qualquer juiz do STF e, claro, da própria Carmem Lucia.

          Procurar alguém que seja bom para o STF, alguém que não seja vaidoso ao extremo, não seja pusilânime, alguém que efetivamente se importe com a Democracia e os Direitos Humanos, alguém que tenha coragem de enfrentar os poderosos – sim porque os verdadeiros poderosos estão muito acima dos ministros do STF – é uma tarefa inglória. É como buscar outro planeta habitável para o qual poderemos nos mudar no futuro. 

          E você disse acertadamente: se alguém chegou lá, já fez tantas mesuras, já puxou tantos sacos, já bajulou tanta gente graúda e sem caráter, que já chega desacreditado. Não há peneira capaz de encontrar um pepita de ouro.

          Parabéns. 

  27. “- Quero avisar que o crime
    “- Quero avisar que o crime não vencerá a Justiça. A decepção não pode vencer a vontade de acertar no espaço público. Não se confunde imunidade com impunidade. A Constituição não permite a impunidade a quem quer que seja.”

    No Brasil o crime está vencendo de 7×1.

    E com a ajuda providencial do judiciário do qual esta anta faz parte

  28. FORA EDIVALDO.
    FORA PCdoB
    FORA EDIVALDO.
    FORA PCdoB truculento e CAMALEÔNICO e dissimulado em Cordeirinho.
    Eis o que acontece nesse momento no SUL:
    === Ocupação em CURITIBA ===
    ALUNOS MENORES ocupam 600 escolas no Paraná, para que não haja nem Vestibular (hoje conhecido como ENEM), e não haja eleição em Curitiba, 2º turno.
    TODOS dominados e domados DISCRETAMENTE e disfarçadamente pela ideologia PICARETA do PT (via professores oba-oba, militantes do PETISMO etc.).
    As alunas e alunos dizem que é devido a PEC 241 e ao Governo Temer. Mas só no discurso & na narrativa. Esses alunos (muitas delas e deles foram entrevistados e perguntados sobre a PEC 241, na porta das escolas públicas — do que se tratava, se tinham lido a PEC etc. Nada! Nadinha) não sabiam falar nada. É de pasmar essa entrevista! Está no YouTube.
    Coitada dessas alunas de ensino médio entusiasmadas! Dizem que vão ficar nas escolas por tempo indeterminado — atrapalhando o ENEM. Parecem CARRINHO DE MÃO, carroça, carro de boi, barco do PeTê (PT), pra ONDE SÃO PUXADAS OU ATRACADAS seguem e vão. O tal “boizinho de presépio”.
    PT avisou que iria pôr fogo no Brasil, caso Dilma saísse… Uma das entidades de ADULTOS por trás desse disfarce é a UJS [União da Juventude Socialista] do picaretaço PCdoB (o super Satélite petista, hiper-puxa-saco)…
    Qualquer que chegam perto das escolas públicas, não deixam entrar. Xingam e chamam de fascistas (apenas papo furado adolescente).

    1. 1º Não entendi o que isso tem

      1º Não entendi o que isso tem a ver com o assunto em pauta;

      2º É fácil achar um monte de alunos que não sabem explicar uma lei. De um lado, mostra que a educação vai muito mal e não é culpa dos alunos. Por outro, pior do que um aluno do ensino médio não saber explicar uma lei é um parlamentar não saber explicar a própria lei em que votou. Sabemos muito disso. Alguns líderes comandam a votação em plenário e a massa (de parlamentares) segue o comando. 

      3º Sabendo ou não detalhar a lei, a criançada está acertando. O governo Temer não erra. Ataca apenas a parte mais fraca. 

      4º Se o PCdoB é picaretaço, como nomearemos o PMDB, DEM, PSDB e demais?

       

    2. João,
      O PT é a Esquerda e ela

      João,

      O PT é a Esquerda e ela sempre existirá. Aliás, um odiento como você deveria estudar História e aí verificará que ela, a Esquerda, foi responsável pelos grandes avanços nas áreas sociais e de direitos humanos.

      Para acabar com esse ódio depositado em seu coração, reze 03 ave-marias para o Santo Moro diariamente.

  29. Vou contar
    Carmem Lúcia é uma péssima juíza. É mais um dos erros do PT nas escolhas do STF. Lamentável o estrago que fizeram e fazem com Carmen Lúcia, Joaquim Barbosa, Tóffoli, Fux, Rosa Weber.
    Enfim, essa história de que deve haver cota para policial é de uma visão de mundo incrível. Imagina o policial deficiente correndo atrás de bandido. Ela deve achar que dá para colocar todo policial em atividade meio, quando na realidade desde o investigador, passando pelo escrivão e o delegado tem de sair para a rua. Enfim. Vou contar o que sei. O Nassif está certo, ela é péssima gestora. Seus processos no STF não andam. Como no TSE, no STF há uma certa organização para julgamento, para evitar o retrabalho, os pedidos de vista, a divergência por besteira. Únicos que se negam a fazer parte desse tipo de organização: Carmen Lúcia e Marco Aurélio, o que se conta na boca pequena. Ela é uma péssima administradora de pessoas, de uma inexperiência provinciana, e possui determinadas restrições ao pessoal do seu gabinete que soaria ridículas para qualquer administrador de RH.

  30. Lamentável a postura da
    Lamentável a postura da Ministra Carmem Lúcia.
    Não age como comandante máxima do poder judiciário.
    Assume postura de dirigente sindical da magistratura.
    Ao adotar procedimento de “mexeu com juiz, mexeu comigo” se apequena para o cargo de presidente da suprema corte.
    Tem tudo pra ser a pior presidente do poder judiciário de todos os tempos.
    Só dá fora. Desde que destratou a presidenta Dilma, de forma totalmente desnecessária. Já começou com deselegância.
    Lutamos pela representatividade das mulheres em todas as instâncias.
    Mas essa aí não está à altura da honra e da bravura da mulher brasileira.
    Infelizmente.

  31. É preciso desconstruir o castelo de cartas de maga patalógica.
    Caro Luís Nassif,

    Com sua competência e perspicácia você demoliu, esfarelou toda a empáfia, arrogância, cinismo, grosseria e falsa simplicidade dessa bruxa inconseqüente que hoje preside o STF. Também sou mineiro do interior e não compactuo com idéias e atos dessa sem noção que preside o STF ou com aquela outra cavalgadura, que presidiu essa côrte há pouco tempo: joaquim barbosa. Seja implacável e impiedoso com essas figuras nefastas.

      1. Makeup cafona.

        Concordo. Até porque a maquiagem que a president(o) resolveu adotar, enquanto na primeira cadeira do STF, é totalmente inadequada e fora de moda.

  32. Confusão de atribuições
    A “ministra”(sic) sem noção não conhece nem as atribuições de seu tribunalzinho confundindo-o com um sindicato ou associação de juízes.

  33. Pérolas
    Algumas “pérolas” da senhora ministra:

    “Na história recente da nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós, brasileiros, acreditou no mote segundo o qual uma esperança tinha vencido o medo. Depois, nos deparamos com a Ação Penal 470 e descobrimos que o cinismo tinha vencido aquela esperança. Agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo.”

    Comentário: Tão partidária quanto a frase original, da Regina Medrosa Duarte, utilizada como inspiração. Mas quem escreve melhor sobre esse descalabro panfletário é o Carlos Fernandes, aqui: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-desabafo-deploravel-da-ministra-carmen-lucia-por-carlos-fernandes/

    “Eu fui estudante e sou amante da língua portuguesa e acho que o cargo é de Presidente, não é?”

    Comentário: Quanta sabedoria e sensibilidade, não?!?! Mas quem escreve melhor sobre esse descalabro lingüístico e social é o Wedencley Alves, aqui: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/09/a-ignorancia-linguistica-e-social-de-carmen-lucia.html

    “Cala a boca já morreu, quem disse foi a Constituição.”

    Comentário: Como diz o Nassif, “a profundidade de um pires”! Só faltou o Gilmar responder para ela: “Sua boca é oca, e você fala igual uma velha louca”

  34. Nos meus ninguém tasca. Se
    Nos meus ninguém tasca. Se fosse médica teria sido, estaria sendo, ou seria presidentA do Sindicato do Médicos do RGS.

    1. “Parece que a juíza Carmen
      “Parece que a juíza Carmen Lúcia está acima média, numa avaliação onde todos estão abaixo dos parâmetros”:

      1-O parametro “clichee mediatico ambulante” nao se encontra nos comentaristas do blog. Que parametros sao os que voce esta referendando, os do supremo de quinta categoria do Brasil?

      2-Eles somos -ah, sim, eles somos- mais inteligentes que essa mulher femea do sexo feminino. Macho, porem… mulher femea do sexo feminino.

      E eu estou falando isso por uma razao muitissimo especifica, alias, como voce vai notar mais tarde. Ela teve concordancia de UM militar pra todos os seus planos de militarizacao do Brasil e se acha o ultimo biscoito do pacote.

      So que ela ta gozando com pau allheio.

  35. Carmem Lúcia, Ministra sem noção
    Vejo o cinismo e o descaramento de muitos que emitem as opiniões, neste blog não menos instigante à crítica, na maioria das vezes desairosas… não é pra menos, ficar em lugar ameno do “não sou a favor, nem contra, muito pelo contrário!”. Desde que leio Nassif e o vejo comentar na TV o entendi assim… tem posições, muito embora não concorde, mas as leio e as ouço.
    Pergunto, ao blogueiro: como seria tratar essa camarilha de “canalhas” (veja que o codinome não fui eu que dei, foram os “Senadorecos” mesmo, durante o processo de impeachment), onde estão as autoridades com mais processos a responder por corrupção de toda ordem, senão investigá-los?
    É bandido contra bandido? Cada qual no seu quintal (que é, em última instância esta “Pátria idolatrada”) sem que ninguém saiba, ninguém veja, ninguém ouça (a lá Lula)?
    Concordo que não se pode “invadir privacidade” de “senadorecos”, nem “juizeco”, nem de “presidentezeco” (é, estão todos na mesma linhagem)… O que não pode, é, nós brasileiros, não nos indignarmos com tantos acintes.
    Alguém tem que ter coragem para desestabilizar essa “república de bananas”, onde os bananas somos nós mesmos que pagamos os impostos mais escorchantes do mundo… Nossa indignação é maior que o medo que assola grande parte desta Nação!
    Não dá para assistir esse espetáculo, que se não fosse a mídia, quer seja a “festiva e/ou raivosa”, quer seja, a “festiva mateus primeiro os meus”, não se sabia de nada (aliás, sabemos de quase nada mesmo)!
    Então, para “chamar de sem noção” uma Ministra que teve a coragem de bater de frente com um “bandido” e “canalha”, só sendo mesmo de primeira grandeza… Não sou da platéia do “quanto pior melhor”, sou da platéia e procura ser protagonista junto com aqueles milhões de brasileiros que querem ver o Brasil altivo e respeitado aqui e lá fora!
    Viva o Brasil!
    Viva Ministra Carmem Lúcia!
    Viva Moro!

  36. Quem não está vendo, me desculpe…
    O Poder JUDICIÁRIO, que ERA o guardião da Lei MAIOR viu a presidente do poder EXECUTIVO ser destituída SEM PROVAS pelo poder LEGISLATIVO!
    Agora os dois poderes medem forças por problemas menores…

    Qualquer gesto do judiciário teremos IMPEACHMENT de ministros do STF!
    O judiciário será implacável com o legislativo, Todos serão processados!

    Estamos TODOS FERRADOS…

  37. O crime não vencerá a Ju$tiça. Eles empatarão
    “Na história recente de nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós brasileiros acreditou no mote de que a esperança tinha vencido o medo. Depois, nos deparamos com a ação penal 470 (mensalão) e descobrimos que o cinismo venceu a esperança. E agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo. Quero avisar que o crime não vencerá a Justiça. A decepção não pode vencer a vontade de acertar no espaço público. Não se confunde imunidade com impunidade. A Constituição não permite a impunidade a quem quer que seja. – Carmem Lúcia, Ministreca Prisidenta do $TF

    A Ministra afirmou que o crime não vencerá a justiça mas não disse que a justiça vencerá o crime. Em sendo assim, fica subentendido que justiça e crime empatarão. A Lava a Jato é uma prova desse empate. No final da delação premiada o criminoso sai ganhando, pois o dinheiro sujo produto dos seus crimes sai branqueado judicialmente e ele cumpre uma pena reduzidíssima e vai curtir a vida numa boa. Enquanto isso, a população continua a ver navios e a Ministreca a falar bobagens. Se isso não é empate, o que mais pode ser?

  38. Recado de Eugênio Aragão para Carmen Lúcia
    Quando autoridades agem como moleques, como moleques serão tratadas. Por Eugênio Aragão
    POR FERNANDO BRITO · 26/10/2016 no Tijolaço

    Do blog de Marcelo Auler, indispensável para quem ainda tenha um mínimo de equilíbrio mental e não trate investigação e julgamento algo semelhante a um carnaval, retiro o artigo do procurador, professor da UNB e ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão:

    A liturgia do cargo público não é mero exercício de vaidade e de ego. Ela é um marco do republicanismo, que determina ser o exercício de função pública uma atividade impessoal. Quem está investido nela não deve a enxergar como um galardão adquirido em razão de qualidades pessoais, mas precisamente porque foi chamado a servir ao público. A liturgia lhe serve de proteção, para qualificar a função e não a si.

    Juízes, por exemplo, lidam diariamente com conflitos. Ao decidirem sobre uma causa, tornam um dos litigantes vencedor e outro perdedor. Aquilo que pode significar, para o magistrado, apenas um número em sua estatística de produção mensal, na alma do perdedor pode ser uma catástrofe pessoal. O que o leva a não ir às vias de fato com aquele que vê como seu malfeitor? É a aura da liturgia que inspira o respeito necessário a criar uma barreira de blindagem relativa.

    Quando, porém, autoridades se comportam como moleques, como moleques serão tratadas. Se adotarem discurso e comportamento de botequim, não poderão se queixar quando começarem a voar garrafas e sopapos.

    Temos assistido quase diariamente comportamentos fora do script litúrgico por parte de magistrados, a começar por alguns do andar de cima. Têm sido muito cúpidos em dar entrevistas, falar fora dos autos, opinar sobre tudo e todos. Têm adotado posturas controvertidas e, por vezes, até mesmo político-partidárias em discursos públicos, seja nos tribunais ou fora deles.

    A desfaçatez de mudar ostensivamente de opinião, conforme o momento político e o alvo das ações jurisdicionais, chega a causar náusea àqueles que assistem a esse circo quase cotidiano. Esse tipo de atitude cai bem em conversa de bar, onde a inconsequência regada a álcool tudo permite, tudo perdoa, mas não no exercício de função pública.

    Dos magistrados se espera autocontenção e não exibicionismo. Infelizmente há, entre nós, magistrado que se fez notório e não é um bom exemplo de autocontenção.

    A despeito de gozar de exclusividade para cuidar só de um universo de processos supostamente conexos, decretada por seu tribunal, aparentemente em virtude de sobrecarga que esse universo representa, esse juiz tem viajado Brasil e mundo afora para dar palestras, receber prêmio de bom-mocismo e participar de talk-shows.

    Tem tido tempo de sobra para difundir seu moralismo obsessivo sobre os fins da persecução penal de “corruptos”, a ponto de virar super-herói de uma parte desorientada da sociedade, cuja bronca turva sua visão sobre o crítico momento político vivido pelo País. Para fugir das garrafadas e dos sopapos, anda com séquito de seguranças e deles vive cercado no trabalho e em casa. Torna-se, assim, personagem controvertido, agente de disseminação de incertezas, ao invés de se limitar a oferecer segurança jurídica a seus jurisdicionados.

    Isso não é vida de juiz. Mas, ainda que não faça sentido, no sadio senso comum, essa imagem distorcida que se oferece de um magistrado, tem sido exemplo para muitos outros de sua corporação, que também querem compartilhar desse espaço de afago público a egos jurisdicionais.

    Para tanto, assinam até abaixo-assinado de defesa do colega premiado de bom-mocismo, quando se torna alvo de críticas mais ou menos acerbas. Alguns foram às manifestações “contra a corrupção” convocadas para derrubar governo, manifestam-se cheio de emoção em perfis de Facebook e, depois, deram provimento liminar para impedir posse de ministro de estado.

    Num ambiente desses, a reação de veemente indignação pública do Presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, contra o “jabaculê” determinado nas dependências daquela Casa Legislativa por juiz de primeiro grau de Brasília, não deve causar surpresa.

    Expressou nada mais que seu protesto institucional contra aquilo que entendeu ser um abuso de magistrado incompetente para tanto, pois o alvo da diligência da polícia judiciária eram agentes da polícia legislativa que tinham procedido a varreduras eletromagnéticas em locais de trabalho e residência de Senadores que seriam alvos de investigação criminal.

    Essas varreduras tinham sido determinadas pela administração do Senado a pedido dos próprios Senadores alvejados. Se as varreduras foram pedidas por estes e se entenda que elas constituem embaraço a justiça, em tese são os Senadores objeto da escuta ambiental que deveriam ser questionados sobre a iniciativa. Isso, evidentemente, atrairia a competência do foro por prerrogativa de função que é o Supremo Tribunal Federal.

    Tanto mais é surpreendente, isto sim, que a Presidente do Conselho Nacional de Justiça vá à imprensa, não para admoestar magistrados que ultrapassam a linha do bom senso em suas atitudes e decisões, mas para se dirigir com dedo em riste ao Presidente do Senado Federal, com discurso não menos surpreendente de se ver como destinatária de cada crítica que se faça em tom mais ou menos contundente a magistrados que procedem de forma, no mínimo, controvertida.

    O Conselho Nacional de Justiça é órgão de controle externo da magistratura e tem, também, uma atuação correcional em relação a estes. Não deve a dirigente do órgão se confundir com aqueles que deve disciplinar, pois assim fazendo, reforça os desvios de conduta e se porta feito porta-voz de uma corporação e não de uma instituição.

    Não é mais novidade para ninguém que certos padrões de comportamento de elevado risco para o governo das instituições no País têm fundo corporativo. É mostrando os dentes que as mais poderosas categorias do serviço público se alavancam para negociar vantagens.

    Não é à toa que suas associações de classe são recebidas nos gabinetes parlamentares e em órgãos de gestão financeira do executivo com tapete vermelho, água gelada e café, enquanto aos servidores comuns e mortais só resta a via da greve e das manifestações públicas.

    Não é à toa que essas categorias musculosas estão no topo da cadeia alimentar do Estado brasileiro, recebendo ganhos desproporcionalmente superiores a outros servidores que exercem suas funções com igual ou maior denodo e risco pessoal que Suas Excelências. Trata-se de grave distorção no sistema de remuneração do setor público brasileiro, que em nada contribui para sua eficiência.

    Ao invés de querer colocar limites aos reclamos do Presidente do Senado Federal, a Senhora Presidente do CNJ faria melhor em dar sua contribuição para a contenção de atitudes de risco dos magistrados e buscar diálogo entre poderes para impor ordem ao sistema remuneratório do serviço público federal.

    O melhor caminho para isso seria a desvinculação de todos os ganhos de servidores daqueles de atores que estão em posição de puxar o trem e gastos com aumentos a seu favor: Presidente e Vice-Presidente da República, Ministros de Estado, Ministros do Supremo Tribunal Federal, Deputados e Senadores.

    Norma constitucional deveria vedar essa vinculação e dispor que o teto do serviço público (excluídos o dos atores políticos mencionados) fosse estabelecido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e o ganho de cada categoria devesse guardar proporção, com base nos vetores de risco e complexidade, com as demais, de sorte que não se admita que um general de exército ganhe brutos em torno de 14.000 reais mensais, um professor titular de universidade receba cerca de 12.000 reais, quando um jovem membro do ministério público seja remunerado com quase 30.000 reais no mesmo período.

    Para articular essa revolução de ganhos, que seja capaz de neutralizar condutas de risco de categorias por prestígio, é fundamental o consenso entre os poderes da República, para constituir o SINAGEPE – Sistema Nacional de Gestão de Pessoal, integrando os três poderes e, aos poucos, as administrações estaduais e municipais através de matriz única de ganhos, quiçá regionalizando-a e submetendo-a a um fundo solidário de compensação de debilidades financeiras dos entes que compõem a Federação.

    Só assim se coloca cada agente do Estado em seu quadrado. Zela-se pelo controle universal de gastos de pessoal e se moraliza a atuação dos diversos atores nos três poderes de modo a se estabelecer, no Brasil, pela primeira vez, um “Berufsbeamtentum”, um funcionalismo profissional como existe em outras economias mais fortes deste planeta.

  39. “Em vez de clarear, confundiu
    “Em vez de clarear, confundiu mais ainda.”
    A suprema ministra, ontem, corroborou tudo o que foi dito na artigo.
    Primeiro, a falta de noção ao colocar mais lenha na fogueira na crise senado/judiciário/PF.
    Essa de mostrar o “muque” para a grupo inimigo, praticamente, chamando-o para a guerra, me lembrou o desafio na minha infância nas disputas de pipas(papagaios, arraia…) no céu:” Tá com medo tambaréu, tua a linha é de papel(carretel)”. Infantil e irresponsável.
    Depois, ao recusar o pedido de entendimento proposto pelo presidente golpista e o número um do senado. Ao invés disso, resolveu colocar em pauta um julgamento que, provavelmente, colocará Calheiros fora de combate antes de qualquer julgamento.
    Quando Joaquim Barbosa assumiu a presidência do supremo, ao som do grandissíssimo Hamilton de Holanda, esperava-se o fim do mundo. O comportamento do ex-supremo ministro dava margem ao receio, o que se confirmou, em parte, com a espetacularidade das prisões do mensalão.
    Agora, vivemos mais uma vez a nefasta expectativa. Afinal, a suprema ministra vai se comportar como “tia Carminha” ou como madre superiora? Ou, simplesmente, como uma chefe de poder ciente de suas responsabilidades?
    Até aqui…

  40. Dança das cadeiras
    1 – Na matéria de ontem da Patricia Faerman neste GGN, “As declarações polêmicas de Cármen Lúcia no passado” (https://jornalggn.com.br/noticia/as-declaracoes-polemicas-de-carmen-lucia-no-passado), algumas coisas chamam a atenção por darem pistas que permitem confirmar especulações plausíveis, feitas como crítica mas que, de voz própria da ministra presidente, tomam contornos de verdade factual:
    I – ao comentar a forma da indicação ao STF, diz que “o Senado sabatina, indicou, cortou o cordão umbilical (…)”. Destaque para a expressão “cordão umbilical’.
    II – Em outro trecho, assevera:
    “Outro dia eu falei com um juiz do trabalho, que disse: ministra, mas a senhora não acha… Primeiro, eu não acho, eu voto, eu decido. Ele disse: eu estava falando para florear, para a senhora não ficar de mandona. Não, meu filho, eu obedeci a Madre Superiora, minha mãe, meu pai, namorado, professor, agora eu mando. Adoro mandar. Eu mandei, cumpra.”
    Ohhhhhhh!
    Estaria a ministra dizendo que antes de ser nomeada para o STF, assim como antes de se tornar independente socialmente pela formatura acadêmica, talvez, obedecia, hipocritamente (os cordões umbilicais), ou adulava pessoas que lhe pudessem garantir alcançar postos que lhe fariam autônoma, porque sabia que em breve, em cada circunstância, não teria que prestar contas a ninguém – família, professor, namorado, chefe do executivo que bajulou, colegas que convenceu a fortalecer sua indicação, cidadãos a quem deveria servir e não “mandar”? Há outro trecho em que ela fala sobre uma, pra mim injustificável, independência demiúrgica dos juízes: “E eu não posso ter de prestar contas a um ou outro eleitor, pela singela circunstância de que o dia em que o juiz prestar contas a alguém, a injustiça é certa”. Pra que serve o CNJ?
    Carreirismo, dissimulação pra suprir falta de fibra em defender abertamente o que acredita até que seus interesses estejam protegidos por inacessibilidade olímpica aos pobres mortais – ela parece crer que a magistratura seria seu passaporte para segurança e independência, corporativas como numa ordem religiosa, impossíveis de conquistar como indivíduo, pessoalmente.

    2 – Sobre Caetano Veloso, a melhor decisão dela foi sua escolha pra cantar o hino. Ele, como artista, está muito longe da estreiteza espiritual da ministra. Como cidadão, é polêmico e ainda que eu, pessoalmente, discorde de suas opiniões sobre política inúmeras vezes – achar que Jânio de Freitas é “histérico contra a LavaJato” pode ser creditado à sua irritação contra setores da esquerda e uma tendência a buscar o centro provocador nas discussões; pior fez Luciana Genro, o fruto longe da árvore -, penso que sua excepcionalidade como artista não deve ser avaliada misturando alhos com bugalhos.

    3 – Sobre seu aparentemente ilegal *(o comandante em chefe das Forças Armadas é o chefe do executivo: qual lei e ordem estão em risco pra justificar que a chefe do poder judiciário as convoque?) brainstorming com FFAA e ministros do golpe – há previsão legal pra chefe de poder delegar funções pra outro, salvo a ordem sucessória em caso de impedimentos sucessivos? -, fica claro e inconteste que o que a motiva é principalmente o desejo de mandar, simplesmente exercício de poder em seu aspecto mais desprezível, o de subordinar pessoas às suas imposições; fazer isso com as mais altas patentes dos cargos civis e militares,nos termos da própria, é “a realização total”.
    A sorte do Papa e dos católicos, azar dos cidadãos brasileiros e estrangeiros residentes, é que na Igreja que ela frequentou esse vício de poder é exclusivo jogo de homens, e ela não poderia ir longe como pretendiam seus impulsos tirânicos em nome da liberdade, paradoxo pior. Mais um motivo para haver direitos iguais entre os indivíduos de qualquer gênero, os defeitos pessoais se diluem socialmente, se combatem estereótipos e o sexismo – alguns comentários contra ela extrapolam a crítica e beiram o bolsonismo, convenhamos -, que ela também adota (em um trecho ela disse, conforme a matéria citada, que “Mulheres, depois que passa dos 50, a gente gosta mesmo é do sim senhora, não é do eu te amo. Se tiver o eu te amo junto, aí isso é um Deus. Sim senhora e eu te amo, aí é realização total”, cara de espanto

    1. Dança das cadeiras (completo)

      1 – Na matéria de ontem da Patricia Faerman neste GGN, “As declarações polêmicas de Cármen Lúcia no passado” (http://jornalggn.com.br/noticia/as-declaracoes-polemicas-de-carmen-lucia-no-passado), algumas coisas chamam a atenção por darem pistas que permitem confirmar especulações plausíveis, feitas como crítica mas que, de voz própria da ministra presidente, tomam contornos de verdade factual:

      I – ao comentar a forma da indicação ao STF, diz que “o Senado sabatina, indicou, cortou o cordão umbilical (…)” . Destaque para a expressão “cordão umbilical”.

      II – Em outro trecho, assevera:

      “Outro dia eu falei com um juiz do trabalho, que disse: ministra, mas a senhora não acha… Primeiro, eu não acho, eu voto, eu decido. Ele disse: eu estava falando para florear, para a senhora não ficar de mandona. Não, meu filho, eu obedeci a Madre Superiora, minha mãe, meu pai, namorado, professor, agora eu mando. Adoro mandar. Eu mandei, cumpra.”

      Ohhhhhhh!

      Estaria a ministra dizendo que antes de ser nomeada para o STF, assim como antes de se tornar independente socialmente pela formatura acadêmica, talvez, obedecia, hipocritamente (os cordões umbilicais), ou adulava pessoas que lhe pudessem garantir alcançar postos que lhe fariam autônoma, porque sabia que em breve, em cada circunstância, não teria que prestar contas a ninguém – família, professor, namorado, chefe do executivo que bajulou, colegas que convenceu a fortalecer sua indicação, cidadãos a quem deveria servir e não “mandar”? Há outro trecho em que ela fala sobre uma, pra mim injustificável, independência demiúrgica dos juízes: “E eu não posso ter de prestar contas a um ou outro eleitor, pela singela circunstância de que o dia em que o juiz prestar contas a alguém, a injustiça é certa”. Pra que serve o CNJ?

      Carreirismo, dissimulação pra suprir falta de fibra em defender abertamente o que acredita até que seus interesses estejam protegidos por inacessibilidade olímpica aos pobres mortais – ela parece crer que a magistratura seria seu passaporte para segurança e independência, corporativas como numa ordem religiosa, impossíveis de conquistar como indivíduo, pessoalmente.

       

      2 – Sobre Caetano Veloso, a melhor decisão dela foi sua escolha pra cantar o hino. Ele, como artista, está muito longe da estreiteza espiritual da ministra. Como cidadão, é polêmico e ainda que eu, pessoalmente, discorde de suas opiniões sobre política inúmeras vezes – achar que Jânio de Freitas é “histérico contra a LavaJato” pode ser creditado à sua irritação contra setores da esquerda e uma tendência a buscar o centro provocador nas discussões; pior fez Luciana Genro, o fruto longe da árvore -, penso que sua excepcionalidade como artista não deve ser avaliada misturando alhos com bugalhos.

       

      3 – Sobre seu aparentemente ilegal *(o comandante em chefe das Forças Armadas é o chefe do executivo: qual lei e ordem estão em risco pra justificar que a chefe do poder judiciário as convoque?) brainstorming com FFAA e ministros do golpe – há previsão legal pra chefe de poder delegar funções pra outro, salvo a ordem sucessória em caso de impedimentos sucessivos? -, fica claro e inconteste que o que a motiva é principalmente o desejo de mandar, simplesmente exercício de poder em seu aspecto mais desprezível, o de subordinar pessoas às suas imposições; fazer isso com as mais altas patentes dos cargos civis e militares,nos termos da própria, é “a realização total”.

      A sorte do Papa e dos católicos, azar dos cidadãos brasileiros e estrangeiros residentes, é que na Igreja que ela frequentou esse vício de poder é exclusivo jogo de homens, e ela não poderia ir longe como pretendiam seus impulsos tirânicos em nome da liberdade, paradoxo pior. Mais um motivo para haver direitos iguais entre os indivíduos de qualquer gênero, os defeitos pessoais se diluem socialmente, se combatem estereótipos e o sexismo – alguns comentários contra ela extrapolam a crítica e beiram o bolsonismo, convenhamos -, que ela também adota (em um trecho ela disse, conforme a matéria citada, que “Mulheres, depois que passa dos 50, a gente gosta mesmo é do sim senhora, não é do eu te amo. Se tiver o eu te amo junto, aí isso é um Deus. Sim senhora e eu te amo, aí é realização total”, cara de espanto

    2. Dança das cadeiras (completo)

      1 – Na matéria de ontem da Patricia Faerman neste GGN, “As declarações polêmicas de Cármen Lúcia no passado” (http://jornalggn.com.br/noticia/as-declaracoes-polemicas-de-carmen-lucia-no-passado), algumas coisas chamam a atenção por darem pistas que permitem confirmar especulações plausíveis, feitas como crítica mas que, de voz própria da ministra presidente, tomam contornos de verdade factual:

      I – ao comentar a forma da indicação ao STF, diz que “o Senado sabatina, indicou, cortou o cordão umbilical (…)”. Destaque para a expressão “cordão umbilical”, alusiva.

      II – Em outro trecho, assevera:

      “Outro dia eu falei com um juiz do trabalho, que disse: ministra, mas a senhora não acha… Primeiro, eu não acho, eu voto, eu decido. Ele disse: eu estava falando para florear, para a senhora não ficar de mandona. Não, meu filho, eu obedeci a Madre Superiora, minha mãe, meu pai, namorado, professor, agora eu mando. Adoro mandar. Eu mandei, cumpra.”

      Ohhhhhhh!

      Estaria a ministra dizendo que antes de ser nomeada para o STF, assim como antes de se tornar independente socialmente pela formatura acadêmica, talvez, obedecia, hipocritamente (os cordões umbilicais), ou adulava pessoas que lhe pudessem garantir alcançar postos que lhe fariam autônoma, porque sabia que em breve, em cada circunstância, não teria que prestar contas a ninguém – família, professor, namorado, chefe do executivo que bajulou, colegas que convenceu a fortalecer sua indicação, cidadãos a quem deveria servir e não “mandar”? Há outro trecho em que ela fala sobre uma, pra mim injustificável, independência demiúrgica dos juízes: “E eu não posso ter de prestar contas a um ou outro eleitor, pela singela circunstância de que o dia em que o juiz prestar contas a alguém, a injustiça é certa”. Pra que serve o CNJ?

      Carreirismo, dissimulação pra suprir falta de fibra em defender abertamente o que acredita até que seus interesses estejam protegidos por inacessibilidade olímpica aos pobres mortais – ela parece crer que a magistratura seria seu passaporte para segurança e independência, corporativas como numa ordem religiosa, impossíveis de conquistar como indivíduo, pessoalmente.

       

      2 – Sobre Caetano Veloso, a melhor decisão dela foi sua escolha pra cantar o hino. Ele, como artista, está muito longe da estreiteza espiritual da ministra. Como cidadão, é polêmico e ainda que eu, pessoalmente, discorde de suas opiniões sobre política inúmeras vezes – achar que Jânio de Freitas é “histérico contra a LavaJato” pode ser creditado à sua irritação contra setores da esquerda e uma tendência a buscar o centro provocador nas discussões; pior fez Luciana Genro, o fruto longe da árvore -, penso que sua excepcionalidade como artista não deve ser avaliada misturando alhos com bugalhos.

       

      3 – Sobre seu aparentemente ilegal *(o comandante em chefe das Forças Armadas é o chefe do executivo: qual lei e ordem estão em risco pra justificar que a chefe do poder judiciário as convoque?) brainstorming com FFAA e ministros do golpe – há previsão legal pra chefe de poder delegar funções pra outro, salvo a ordem sucessória em caso de impedimentos sucessivos? -, fica claro e inconteste que o que a motiva é principalmente o desejo de mandar, simplesmente exercício de poder em seu aspecto mais desprezível, o de subordinar pessoas às suas imposições; fazer isso com as mais altas patentes dos cargos civis e militares,nos termos da própria, é “a realização total”.

      A sorte do Papa e dos católicos, azar dos cidadãos brasileiros e estrangeiros residentes, é que na Igreja que ela frequentou esse vício de poder é exclusivo jogo de homens, e ela não poderia ir longe como pretendiam seus impulsos tirânicos em nome da liberdade, paradoxo pior. Mais um motivo para haver direitos iguais entre os indivíduos de qualquer gênero, os defeitos pessoais se diluem socialmente, se combatem estereótipos e o sexismo – alguns comentários contra ela extrapolam a crítica e beiram o bolsonismo, convenhamos -, que ela também adota (em um trecho ela disse, conforme a matéria citada, que “Mulheres, depois que passa dos 50, a gente gosta mesmo é do sim senhora, não é do eu te amo. Se tiver o eu te amo junto, aí isso é um Deus. Sim senhora e eu te amo, aí é realização total”, cara de espanto

  41. Carmen Lúcia, uma Ministra sem noção

    É importante lembrar, que essa “juiz” carmen não foi promovida por competência mas, por antiguidade. Ela também não foi aprovada pela sabatina do senado. Não esperemos nenhum juizo de competência dessa criatura, será sebre absurdos sobre absurdos. Ela ainda deve estar se deslumbrando, com uma bosta de estatueta que recebeuda globobosta. Pessoas desse tipo não são normais, são muito carentes de tudo, principalmente de inteligência. Ela é golpista, traidora , sem noção e tudo mais. Ainda temos dois anos para suportar sua estupidez.

  42. Ministra coerente

    “A adoção de súmula vinculante rompe a tradição constitucional republicana brasileira e os princípios constitucionais atuais brasileiros, tolhe direitos dos cidadãos, compromete o princípio da legitimidade democrática e o princípio da separação de poderes, segundo o modelo adotado na Lei Fundamental da República, afronta o princípio da independência do juiz, sem o qual o direito fundamental à jurisdição vê-se restringido, e não é dada como certa para a correção de rumos na eficiente e tempestiva prestação jurisdicional que é buscada”.

     

    Palavras extraídas do artigo “Sobre a Súmula Vinculante”, de 1997, de autoria da hoje presidente do STF Cármen Lúcia, que nos últimos anos tem, alegremente, subscrito diversas súmulas vinculantes.

     

    *Artigo: h

    ttps://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/193/r133-06.PDF?sequence=4

  43. “Sem Querer Querendo” (Autor: Chaves – O “Com” Noção)

    Nassif,

    Sempre tenho as minhas Dúvidas (se bem que, na atualidade, os Fatos me Desmentem sempre):

    – Como alguém que Chega a Ministro pode ser um “Sem Noção”?

    Direto ao Foco (O Assunto Mais Preocupante é a “Nova” Doutrina de Segurança).

    O Resto são Amenidades, próprias do Despreparo Jurídico, Sociológico e Falta de Experiência.

    Ok. E, das (Justificáveis) Vaidades Humanas.

    Abaixo um Artigo do J. Whitehead (Instituto Rutherford).

    Nesse caso, uma matéria insuspeita à Direita Nacional, por se tratar de um Conservador Republicano (Parceiro do Senador Ron Paul).

    Veja que, em Essência, os USA tornaram-se um Estado Policial, onde estão Presentes os Elementos que estão em Discussão na (“Lotada”) Agenda da Ministra, Hoje…

    A Militarização da Polícia, a Manipulação das Leis, o “Golpe Silencioso” dado pelo “Shadow Government”, usurpando os Direitos dos Eleitores, etc. são “Conquistas” Americanas, mas que se parecem com os Recentes Eventos na Terra Brasilis.

    Vale a Leitura, nem que seja “Copiando e Colando” para a Tradução (Horrível) do Google Translator.

    Concluindo:

    – Seriam os Dois Ministros (Carmen e Moraes) “Simplesmente” uns “Sem Noção”?

    – Ou os “Sem Noção” estariam a Serviço de uma Nova Doutrina de Segurança e Controle Social?

    Tenho que Concordar:

    Nos 2 Casos o Conceito de “Sem Noção” Resiste…

    http://migre.me/vlt0u

    The Path to Total Dictatorship: America’s Shadow Government and Its Silent Coup [SHORT]

    By John W. Whitehead

    October 24, 2016
     

    Today the path to total dictatorship in the U.S. can be laid by strictly legal means, unseen and unheard by Congress, the President, or the people.— Senator William Jenner, 1954 speech

    Unaffected by elections. Unaltered by populist movements. Beyond the reach of the law.

    Say hello to America’s shadow government.

    A corporatized, militarized, entrenched bureaucracy that is fully operational and staffed by unelected officials who are, in essence, running the country, this shadow government represents the hidden face of a government that has no respect for the freedom of its citizenry.

    No matter which candidate wins the presidential election, this shadow government is here to stay. Indeed, as recent documents by the FBI reveal, this shadow government—also referred to as “The 7th Floor Group”—may well have played a part in who will win the White House this year.

    Comprised of unelected government bureaucrats, corporations, contractors, paper-pushers, and button-pushers who are actually calling the shots behind the scenes, this government within a government—also referred to as the Deep State—is the real reason “we the people” have no real control over our government.

    The Deep State, which “operates according to its own compass heading regardless of who is formally in power,” makes a mockery of elections and the entire concept of a representative government.

    So who or what is the Deep State?

    It’s the militarized police, which have joined forces with state and federal law enforcement agencies in order to establish themselves as a standing army. It’s the fusion centers and spy agencies that have created a surveillance state and turned all of us into suspects. It’s the courthouses and prisons that have allowed corporate profits to take precedence over due process and justice. It’s the military empire with its private contractors and defense industry that is bankrupting the nation. It’s the private sector with its 854,000 contract personnel with top-secret clearances, “a number greater than that of top-secret-cleared civilian employees of the government.” It’s what former congressional staffer Mike Lofgren refers to as “a hybrid of national security and law enforcement agencies.”

    It’s every facet of a government that is no longer friendly to freedom and is working overtime to trample the Constitution underfoot and render the citizenry powerless in the face of the government’s power grabs, corruption and abusive tactics.

    These are the key players that drive the shadow government.

    This is the hidden face of the American police state that will continue long past Election Day.

    Just consider some of the key programs and policies advanced by the shadow government that will continue no matter who occupies the Oval Office.

    Domestic surveillance. No matter who wins the presidential popularity contest, the government will continue to spy on every person in the United States whether they’re walking through a store, driving a car, checking email, or talking to friends and family on the phone.

    Global spying. The NSA’s massive surveillance network, what the Washington Post refers to as a $500 billion “espionage empire,” will continue to span the globe and target every single person on the planet who uses a phone or a computer.

    Roving TSA searches. The American taxpayer will continue to get ripped off by government agencies such as the TSA in the dubious name of national security.

    USA Patriot Act, NDAA. America’s so-called war on terror will continue to chip away at our freedoms, unravel our Constitution and transform our nation into a battlefield, thanks in large part to such subversive legislation as the USA Patriot Act and National Defense Authorization Act. These laws re-orient our legal landscape in such a way as to ensure that martial law, rather than the U.S. Constitution, is the map by which we navigate life in the United States.

    Militarized police state. Police forces will continue to be transformed from peace officers into heavily armed extensions of the military. Having been given the green light to probe, poke, pinch, taser, search, seize, strip and generally manhandle anyone they see fit in almost any circumstance, all with the general blessing of the courts, America’s law enforcement officials will continue to keep the masses corralled, controlled, and treated like suspects and enemies rather than citizens.

    SWAT team raids. With more than 80,000 SWAT team raids carried out every year on unsuspecting Americans by local police for relatively routine police matters and federal agencies laying claim to their own law enforcement divisions, the incidence of botched raids and related casualties will continue to rise.

    Domestic drones. The domestic use of drones will continue unabated. As mandated by Congress, there will be 30,000 drones crisscrossing the skies of America by 2020. These machines, which will be equipped with weapons, will be able to record all activities, using video feeds, heat sensors and radar.

    School-to-prison pipeline. The paradigm of abject compliance to the state will continue to be taught by example in the schools, through school lockdowns where police and drug-sniffing dogs enter the classroom, and zero tolerance policies that punish all offenses equally and result in young people being expelled for childish behavior.

    Overcriminalization. The government bureaucracy will continue to churn out laws, statutes, codes and regulations that reinforce its powers and value systems and those of the police state and its corporate allies, rendering the rest of us petty criminals. The average American now unknowingly commits three felonies a day, thanks to this overabundance of vague laws that render otherwise innocent activity illegal.

    Privatized Prisons. States will continue to outsource prisons to private corporations, resulting in a cash cow whereby mega-corporations imprison Americans in private prisons in order to make a profit.

    Endless wars. America’s expanding military empire will continue to bleed the country dry at a rate of more than $15 billion a month (or $20 million an hour). The Pentagon spends more on war than all 50 states combined spend on health, education, welfare, and safety. Yet what most Americans fail to recognize is that these ongoing wars have little to do with keeping the country safe and everything to do with enriching the military industrial complex at taxpayer expense.

    Are you getting the message yet?

    The next president, much like the current president and his predecessors, will be little more than a figurehead, a puppet to entertain and distract the populace from what’s really going on.

    As Lofgren reveals, this state within a state, “concealed behind the one that is visible at either end of Pennsylvania Avenue,” is a “hybrid entity of public and private institutions ruling the country according to consistent patterns in season and out, connected to, but only intermittently controlled by, the visible state whose leaders we choose.”

    This is fascism in its most covert form, hiding behind public agencies and private companies to carry out its dirty deeds.

    It is a marriage between government bureaucrats and corporate fat cats.

    As Lofgren concludes:

    [T]he Deep State is so heavily entrenched, so well protected by surveillance, firepower, money and its ability to co-opt resistance that it is almost impervious to change

    In other words, as I point out in my book Battlefield America: The War on the American People, as long as government officials—elected and unelected alike—are allowed to operate beyond the reach of the Constitution, the courts and the citizenry, the threat to our freedoms remains undiminished.

    So the next time you find yourselves despondent over the 2016 presidential candidates, remember that it’s just a puppet show intended to distract you from the silent coup being carried out by America’s shadow government.

    WC: 1248

    About John W. Whitehead: Constitutional attorney and author John W. Whitehead is founder and president of The Rutherford Institute. His new book Battlefield America: The War on the American People (SelectBooks, 2015) is available online at http://www.amazon.com. Whitehead can be contacted at [email protected]. Publication Guidelines / Reprint Permission: John W. Whitehead’s weekly commentaries are available for publication to newspapers and web publications at no charge. Please contact [email protected] to obtain reprint permission.

     

     

     

     

  44. O monstro chamado Justiça

    Não bastasse a conhecida lentidão, bem como, as injustiças cometidas pelos juízes em incontáveis casos, temos ainda, das mais caras Justiça do mundo, conforme o  “O Globo”. Também, juízes que chegam a ministros sem o menor preparo. Um grande deboche.

    Essa coisa horrorosa, lerda, muito cara, verdadeiro tormento do povo, chamada de Justiça, só vai ter solução quando a inteligência artificial junto com a matemática e a lógica, contando com um seleto grupo de advogados e de juristas de alto nível, fizerem uma revisão geral das leis e dos códigos visando entregar todos os julgamentos para os computadores. Principalmente, os casos que não sejam de alta complexidade. A partir daí, os julgamentos serão extremamente rápidos, justos, honestos e baratos. Acredito que semelhante Justiça estará operando antes de 2025. Até lá, conviveremos com a velha e conhecida Justiça, que de sega e imparcial, nada tem. Um grande pesadelo para os pobres envolvidos e para os próprios advogados. 

    1. Desculpe, amigo, mas de

      Desculpe, amigo, mas de Justiça você não entende muita coisa. Colocar todo  o Judiciário  num mesmo saco, isso sim, é cegueira (cega, querido!) absoluta.

      A magistratura de primeiro grau, exatamente aquela que está em maioria e que tem o primeiro contado com os processos, trabalha desmesuradamente. Não confunda o Moro com todos os demais juízes. O Moro não é um juiz, é apenas um pau mandado, como muitos políticos no Brasil.

      Não sei se você é parente do Rubens Naveira, mas se for, mande um abraço especial a ele.

      PS. A sua proposta para a celeridade da Justiça é um total descalabro. Aliás, denota o que eu já disse antes: que você desconhece o que se passa na Justiça.

  45. $íncope Tropicali$ta: Última flor…inculta…!
    A presidenta do stf já saiu à cata da língua portuguesa (daí a escolha de caetano? infame…) E declara que não há de se falar em insulto a juizecos fora dos autos. Poderia haver dentro, entonces?

  46. ACORDARAM FINALMENTE

    BOA NAÇIF

    ESTOU Vendo que vcs finalmente acordaram

    os milicos já falam às claras em intervenção militar em seus milhares de blogs

    Um deles é este:

    https://cristalvox.com/extra-extra-fernando-henrique-cardoso-ja-encomendou-terno-novo-para-sua-posse/

    Os milicos fizeram acordo com Psdb está testando na tropa uma possível volta do FHC

     

    Convem fazer uma desconstrução do regime mliitar que se afundou em escandalos de corrupção e crise economica, incluso assassinato de gente que denunciava corrupção.

     

    A unica maneira de salvar lula da perpétua é emplacar a tese de golpe militar, donde os juízes de curitba tem envolvimento para-militar próximo pelo grupo Selva

  47. Se ela estiver tomando
    Se ela estiver tomando remédio,espero q tome direito,NÃO ACHO NORMAL
    suas atitudes,mas para quem tem Gilmar como colega de trabalho pode-se
    deixar influenciar ,qualquer semelhança não é mera coincidência!! Kkk !!
    OBS:É RIR PARA NÃO CHORAR!!!
    OBS 2 ; Nassif,o que é esse filtro cloud flare no seu site ,estão nos contando
    ou nos redirecionando? ACONTECE COM TODOS ?? Vaaleu !!!

  48. muita injustiça com a

    muita injustiça com a ministrO. Afinal, ali, quem tem noção de alguma coisa, exceto de seus direitos e privilégios? Dão uns suspiros, como no caso das células tronco e voltam pra suas redomas felizes e fartos.

    E quanto a serem ministros indicados por A ou B, conmcordo com a Cristiana Castro e até eu mesma já falei sobre isso. Deveriam ser garantidoores/as da lei. Mas, como são sem noção….

  49. Eu gostaria de saber como

    Eu gostaria de saber como ela, na posição de Presidente de uma instituição que tem a missão de ser guardiã da Constituição,   se sente quando algum juiz desrespeita a Magna Carta. 

  50. Cada um por si , Deus contra todos …

    Cada um por si , Deus contra todos.

    Entre Renan e o Curinga , fico com o Curinga , só vejo estas “garantias” para defender corruptos….

    Mas que o país está em uma bagunça institucional , está.

  51. Carmen Lúcia

    Pessoal, o que falar de uma mulher que ganha mais de R$ 80.000,00/mês e anda com um cabelo estilo interna do Juqueri.

    De uma Ministra da Suprema Corte do Brasil que para defender a liberdade de imprensa usa uma expressão menineira, tipo: “cala boca já morreu…”

    Um boquirroto que só fala besteira e ainda atende aos pedidos da TV Globo para falar qualquer coisa que traga IBOPE. Ele atende pelo nome de Gilmar, aquele que não lê a Constituição.

    Um Presidente que está na mão do seu melhor parceiro na montagem do golpe. Um Ministro da Fazenda preocupado apenas em defender os juros do banqueiros.

    Vejo o futuro Brasil nas cores do Flamengo: vermelho e preto. O vermelho é a cor do sangue que vai correr…

  52. Última tentativa (dança das cadeiras – completo)…………….

    1 – Na matéria de ontem da Patricia Faerman neste GGN, “As declarações polêmicas de Cármen Lúcia no passado” (http://jornalggn.com.br/noticia/as-declaracoes-polemicas-de-carmen-lucia-no-passado), algumas coisas chamam a atenção por darem pistas que permitem confirmar especulações plausíveis, feitas como crítica mas que, de voz própria da ministra presidente, tomam contornos de verdade factual:

    I – ao comentar a forma da indicação ao STF, diz que “o Senado sabatina, indicou, cortou o cordão umbilical (…)”. Destaque para a expressão “cordão umbilical”, alusiva.

    II – Em outro trecho, assevera:

    “Outro dia eu falei com um juiz do trabalho, que disse: ministra, mas a senhora não acha… Primeiro, eu não acho, eu voto, eu decido. Ele disse: eu estava falando para florear, para a senhora não ficar de mandona. Não, meu filho, eu obedeci a Madre Superiora, minha mãe, meu pai, namorado, professor, agora eu mando. Adoro mandar. Eu mandei, cumpra.” Ohhhhhhh!

    Estaria a ministra dizendo que antes de ser nomeada para o STF, assim como antes de se tornar independente socialmente pela formatura acadêmica, talvez, obedecia, hipocritamente (os cordões umbilicais), ou adulava pessoas que lhe pudessem garantir alcançar postos que lhe fariam autônoma, porque sabia que em breve, em cada circunstância, não teria que prestar contas a ninguém – família, professor, namorado, chefe do executivo que bajulou, colegas que convenceu a fortalecer sua indicação, cidadãos a quem deveria servir e não “mandar”? Há outro trecho em que ela fala sobre uma, pra mim injustificável, independência demiúrgica dos juízes: “E eu não posso ter de prestar contas a um ou outro eleitor, pela singela circunstância de que o dia em que o juiz prestar contas a alguém, a injustiça é certa”. Pra que serve o CNJ?

    Carreirismo, dissimulação pra suprir falta de fibra em defender abertamente o que acredita até que seus interesses estejam protegidos por inacessibilidade olímpica aos pobres mortais – ela parece crer que a magistratura seria seu passaporte para segurança e independência, corporativas como numa ordem religiosa, impossíveis de conquistar como indivíduo, pessoalmente.

    2 – Sobre Caetano Veloso, a melhor decisão dela foi sua escolha pra cantar o hino. Ele, como artista, está muito longe da estreiteza espiritual da ministra. Como cidadão, é polêmico e ainda que eu, pessoalmente, discorde de suas opiniões sobre política inúmeras vezes – achar que Jânio de Freitas é “histérico contra a LavaJato” pode ser creditado à sua irritação contra setores da esquerda e uma tendência a buscar o centro provocador nas discussões; pior fez Luciana Genro, o fruto longe da árvore -, penso que sua excepcionalidade como artista não deve ser avaliada misturando alhos com bugalhos.

    3 – Sobre seu aparentemente ilegal *(o comandante em chefe das Forças Armadas é o chefe do executivo: qual lei e ordem estão em risco pra justificar que a chefe do poder judiciário as convoque?) brainstorming com FFAA e ministros do golpe – há previsão legal pra chefe de poder delegar funções pra outro, salvo a ordem sucessória em caso de impedimentos sucessivos? -, fica claro e inconteste que o que a motiva é principalmente o desejo de mandar, simplesmente exercício de poder em seu aspecto mais desprezível, o de subordinar pessoas às suas imposições; fazer isso com as mais altas patentes dos cargos civis e militares,nos termos da própria, é “a realização total”.

    A sorte do Papa e dos católicos, azar dos cidadãos brasileiros e estrangeiros residentes, é que na Igreja que ela frequentou esse vício de poder é exclusivo jogo de homens, e ela não poderia ir longe como pretendiam seus impulsos tirânicos em nome da liberdade, paradoxo pior. Mais um motivo para haver direitos iguais entre os indivíduos de qualquer gênero, os defeitos pessoais se diluem socialmente, se combatem estereótipos e o sexismo – alguns comentários contra ela extrapolam a crítica e beiram o bolsonismo, convenhamos -, que ela também adota (em um trecho ela disse, conforme a matéria citada, que “Mulheres, depois que passa dos 50, a gente gosta mesmo é do sim senhora, não é do eu te amo. Se tiver o eu te amo junto, aí isso é um Deus. Sim senhora e eu te amo, aí é realização total”, cara de espanto

  53. STF

    “Ontem assumiu a posição de líder corporativa, atacando o presidente do Senado por críticas dirigidas a um juiz de primeira instância, mostrando – ela própria – um populismo e uma falta de decoro indesculpável nas relações com outro poder da República.”

    Eu quero acreditar que ela não atacou o presidente do Senado. O alvo é o cidadão Renan Calheiros , um cidadão que supostamente não está acima de qualquer suspeita(é alvo de ao menos 11 inquéritos que tramitam no STF)

  54. A defensora da “liberdade de expressão sucumbiu a um “Juizeco”

    Uma simples palavra Juizeco jogou por terra sua defesa da liberdade de expressão , ao que parece queria dizer que a Grande Mídia tem a iberdade da Opressão e do achincalhe . Tamos fritos.

  55. É nisso que dá as cotas.
    É nisso que dá as cotas. Cármen Lúcia foi nomeada porque era mulher. Critério que deveria ser irrelevante. Se o STF fosse composto apenas de homens brancos, como dizem que é o ministério do Temer, isso não seria problema nenhum, desde que fossem excelentes ministros, que é o que realmente importa.

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