CGU rebate Transparência Internacional: índices de corrupção devem ser vistos com cautela

A corrupção é um fenômeno complexo e nenhum indicador consegue medir todos os seus aspectos, diz CGU

A Controladoria-Geral da República sob o governo Lula rebateu na tarde desta terça (30) o levantamento da Transparência Internacional sobre a percepção da corrupção no Brasil. A TI, que é uma ONG que atuou em conluio com a Lava Jato, criou um índice sem revelar os critérios. De acordo com a CGU, corrupção é um fenômeno complexo e a própria comunidade internacional vê com cautela a divulgação de índices.

Estudos internacionais discutem as limitações metodológicas de índices baseados em percepção, por isso seus resultados devem ser vistos com cautela. Diversos organismos internacionais – entre eles ONU, G20 e OCDE – têm discutido a elaboração de novas medidas sobre o tema. A corrupção é um fenômeno complexo e nenhum indicador consegue medir todos os seus aspectos, defendeu a CGU.

Segundo a TI, o Brasil caiu 10 posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023, aponta levantamento da ONG Transparência Internacional (TI), divulgado nesta terça-feira (30). Segundo a ONG, o país se tornou mais corrupto em 2023, ao registrar 36 pontos e ficar na 104ª posição no levantamento, entre 180 países. O IPC é medido por especialistas e empresários cujos nomes não foram revelados.

O relatório destaca como ponto positivo as atividades da Controladoria-Geral da União (CGU) e a atuação da Polícia Federal (PF) no caso da Abin Paralela, por exemplo, mas ataca nomeações do governo Lula ao Supremo Tribunal Federal (Cristiano Zanin e Flávio Dino), além de decisões tomadas pelo STF que contrariaram os interesses da Lava Jato.

Leia, abaixo, a nota completa:

Ao divulgar o Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023, publicado nesta terça-feira (30/01), a Transparência Internacional (TI) reconhece importantes avanços no âmbito do controle social, da transparência e do acesso à informação, pautas prioritárias do Governo Federal. Segundo a TI, a Controladoria-Geral da União (CGU) reverteu quase duas centenas de sigilos abusivos e, mais importante, estabeleceu regras para prevenir novas violações da Lei de Acesso à Informação. O governo Lula vem restabelecendo a estrutura dos conselhos de políticas públicas, espaços essenciais – como reconhece o relatório da TI – para a prevenção e o controle da corrupção.

Há de ressaltar, no entanto, que estudos internacionais discutem as limitações metodológicas de índices baseados em percepção, por isso seus resultados devem ser vistos com cautela. Diversos organismos internacionais – entre eles ONU, G20 e OCDE – têm discutido a elaboração de novas medidas sobre o tema. A corrupção é um fenômeno complexo e nenhum indicador consegue medir todos os seus aspectos. 

A CGU trabalha diariamente para identificar e corrigir riscos de corrupção em políticas públicas, contratações e outras ações do Estado. Também estamos fortalecendo a integridade dos órgãos federais e colaborando para a implementação de programas de integridade pública, fomentando a adoção de mecanismos de prevenção à corrupção por empresas e aprimorando mecanismos de detecção e sanção de corrupção.

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Redação

3 Comentários

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  1. A Transparência Internacional demonstra estar praticando uma covarde retaliação injustificável e totalmente indevida, contra o Brasil.
    Ficou marcada mundialmente pela associação espúria com a Lava Jato, onde esperava, segundo a imprensa mundial, abocanhar uns trocados com a parceria que inicialmente ajudou a denunciar, para depois, já de mãos dadas com o juiz e promotores, de se chafurdarem na lama fétida dos diversos crimes que envolveu a operação corrupta.
    Para quem quer se passar de juiz contra o Brasil em tema de
    corrupção: a moral + a credibilidade + a imagem + a referência externa da suposta “Transparência Internacional” está mais imunda e rejeitada do que pau de galinheiro.
    Perderam toda a importância que tinham conquistado e com mais essa bola fora, a Transparência mostra que está repleta de remelas, cataratas e já quase cega.

  2. É um escárnio na nossa cara. Um estudo dessa tal ONG “Transparência” com critérios obscuros e que, ainda por cima, em deboche aos fatos, trata de “percepção” de corrupção, não do fato em si – o que é uma questão comunicacional-cognitiva (midiática também, pois), não factual.

    É a mesma delinquência de quem apela para a tal “sensação” de insegurança, para esconder métricas objetivas de segurança pública; se a população se sente insegura em um local em que os indicadores históricos estão melhorando, trata-se, portanto, de manipulação e/ou terrorismo midiático.

    Ou seja, falar em percepção ou sensação de corrupção é discurso calhorda de quem devia estar tendo orgasmos múltiplos com os sigilos de cem anos do governo anterior, com os critérios nada republicanos de nomeações, com as ameaças de golpe de Estado, com os bilhões que esperavam angariar em parcerias espúrias com procuradores e juízes aloprados e mesmo marginais.

    Fora, estelionatários intelectuais, bolsonaristas e lavajatistas hipócritas e dissimulados! ONG cavalo-de-troia, vá para o raio que te parta! E leve o Moro junto!

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