Com dois anos de atraso, Dilma rebate lendas sobre a Copa

Charge de Paixão

 

Uma nova pequena amostra sobre os erros da centralização de decisões nas mãos da presidente da República.

O governo federal é o que em administração se chama de organização complexa, tendo de administrar um país com mil demandas, estruturas de poder, modelos gerenciais estratificados, representação política anacrônica, dezenas de ministérios trabalhando de forma compartimentalizada, navegando em temas dos mais díspares, da infra-estrutura às políticas sociais.

Por isso mesmo, é humanamente possível administrar de forma centralizada. Nem Jack Welch conseguiria.

A gestão correta consiste na presidente definir uma estrutura hierárquica, dividindo essa realidade complexa em grupos temáticos e colocando para gerenciá-los pessoas de alto nível e de confiança total do presidente.

Depois, tratar cada problema que surge de forma definitiva. Identificado o problema, monta-se uma comissão constituída de todos os agentes envolvidos com o tema, e define-se uma linha de ação definitiva e permanente – para o problema ser definitivamente tirado do chek-list de preocupações governamentais.

A atuação da presidente limita-se à parte nobre da empreitada: definir os rumos e cobrar resultados. E dar autonomia para sua equipe trabalhar.  

O erro central de Dilma tem sido centralizar todos os temas nas suas mãos. Ocupada em querer administrar tudo, não sobrou tempo para definir as regras.

Quando o problema torna-se premente, Dilma entra na jogada e começa a trabalhar a solução. No dia seguinte surge um novo problema e o anterior é abandonado, para ressurgir tempos depois, como fantasmas nunca exorcizados.

Esse estilo de chamar tudo a si, além de extremamente desgastante, gerou um corpo ministerial absolutamente acomodado. Ninguém enxerga o problema como dele, mas da presidente.

Dia desses conversava com um repórter brasiliense. Ele me disse que, ao contrário do que a opinião pública imagina, os ministros mais ativos são os políticos com personalidade própria, sem se deixar intimidar pela mera presença da presidente. O de Minas e Energia está trabalhando para consertar os erros das mudanças do setor elétrico; o de Transportes está se virando.

Já a cota pessoal é totalmente acomodada – com notáveis exceções, como Mirian Belchior, do Planejamento, e Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e, agora, Aluizio Mercadante, da Casa Civil. Em áreas críticas, como a Fazenda e a Justiça, não há a menor proatividade.

Em outros Ministérios menores, não há sequer cobrançaa.

O caso da Copa é típico. Há pelo menos dois anos, o Ministro dos Esportes Aldo Rabello e a Secretária de Comunicação Social já deveriam ter definido uma estratégia de esclarecimento contra as lendas criadas no período.

Contei aqui de um Brasilianas sobre o tema, no qual o Secretário Executivo do Ministério dos Esportes calou dois críticos radicais da Copa com argumentos e dados consistentes.

No entanto, indague-se de Aldo a razão de nunca ter conduzido uma campanha de esclarecimento. Dirá que os marqueteiros de Dilma não deixaram, para que a população não associasse os problemas da Copa à imagem da Presidente. Disse isso a jornalistas sem apresentar um pingo de constrangimento.

Os marqueteiros dirão que o problema é de Aldo, que poderá passar o bastão para a Secom, que dirá que caberia ao Ministério dos Esportes, que finalmente alegará que nada fez por não ter sido autorizado pela presidente.

Há dois anos já se sabia que a Copa seria o tema do ano para a desconstrução do governo. Nada se fez aguardando a presidente. Agora, a presidente dá uma entrevista que, por ser da presidente é repercutida em todos os jornais, brandindo argumentos racionais que irão bater em lendas já estratificadas na opinião pública.

É apenas um exemplo de como a vezo da centralização leva os governos a dedicar todas suas energias a apagar fogo e a correr atrás do prejuízo.

 

 

Luis Nassif

91 Comentários

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  1. Reprimendas

    No início do Governo Dilma foram várias as reprimendas por declarações dadas por seus subordinados a imprensa.

    Se vocês observarem, após esse início de Governo pararam as entrevistas e declarações de Ministros e acessores…

    Uma breve pesquisa sobre o início do Governo nos jornais da época mostrará isso…

  2. O problema central da Copa é

    O problema central da Copa é que foi vendida pelo governo como algo que deixaria um legado, foi o governo quem levantou a bola, ou não?

    Ainda outro dia, Dilma falou que gringo não leva aeroporto para casa.

    A solução arrumada pela Posta à falta de legado é nos chamar de idiotas?

    Outra coisa, a centralização excessiva é o sintoma de que o marketing da gerente eficiente era um imenso pastel de vento.

    Dilma, uma vez posta à prova, se provou completamente despreparada para o desafio, apenas isto…

     

     

    1. Rapaz, o conceito de

      Rapaz, o conceito de despreparada varia de pessoa para pessoa. Mas quem seria o preparado? (Por favor não diga Cerra*).

      Outra coisa, até mesmo as manifestações e a exarcebação de quem é quem por causa dos sentimentos envolvendo a Copa pode não aprecer, mas é SIM um legado.

      Repito isso sempre. Foi preciso entrar um Governo minimamente disposto a trabalhar com o social que o Brasil mostrou sua cara, suas posições ideológicas, seus preconceitos. Eu considero isso um legado também, afinal, nada melhor do que debater as claras..né?

      1. Concordo que a mobilização é

        Concordo que a mobilização é um legado pois, finalmente, o brasileiro saiu da letargia.

        O que não pode é descambar para quebra quebra nunca, seja o MST, os blackblocs ou os contra ou a favor do governo.

        Dilma vai precisar da “firmeza democrática” se houver baderna, e aposto que a população em sua grande maioria pensa assim.

         

         

        1. É impressão minha ou vc não

          É impressão minha ou vc não respondeu quem é o “mais preparado” na sua opinião?

          rsrsrsrsrsrsrsrs…. se critica Dilma é por que tem ambasamento para tal… 

          Quem é o preparado?

          Vou esperar sentado….

          A mesma turma que governo o Brasil com o FMI e que deixa faltar água em SP????

    2. ???

      “Ainda outro dia, Dilma falou que gringo não leva aeroporto para casa”.

      E essa não é a verdade? Por acaso os torcedores estrangeiros vão sair daqui levando nas costas, ou na mala, as belas e gigantescas obras de ampliação e reforma dos aeroportos?

      1. Claro, claro..
        Então prá que

        Claro, claro..

        Então prá que obras de mobilidade urbana?

        Gringo também não leva metrô, portanto foi por isso que gastaram os tubos em estádios que de nada servirão e deixaram as melhorias de lado!

        Os estádios vão com os gringos!

        O que restará para a população? Brioches?

        Fizeram a Copa prá que? Prá empreiteiras se esbaldarem enuanto a população não leva nada?

        O PT mudou muito!

        1. Nao é culpa da presidenta vc nao saber interpretar texto…

          O sentido da frase dela era para incentivar o bom tratamento aos turistas, porque as obras eles nao levam de volta, mas o carinho recebido sim. Aí você dá essa interpretaçao absurda de que entao as obras nao sao necessárias. e questiona a presidenta em cima dessa besteira sua. Haja paciência com trolls… 

    3. A despreparada

      Mauro B.,

      Completamente despreparada, esta tal de DRousseff:

      A Petrobras com S chega aos mais de 600 mil barris diários em 2016, mais de U$ 22 bi brutos aa, a Transposição do São Francisco em fase final de conclusão no ano que vem,  o Programa de Cisternas no Nordeste já com mais de 500 mil delas em funcionamento – o que faziam TODOS os governos da pátria amada até 2012, será que não sabiam daquela situação desumana ?, e a TransNordestina, e MCMVida com mais de 2,5 milhões de unidades contratadas, e as obras do PAC, isto e aquilo e muito mais,

      É muito incompetente e despreparada mais ainda, esta tal de DRousseff. Meu voto vai pro neto mineirim, ele sim, é o cara.

       

      1. Prá discutir é preciso ao

        Prá discutir é preciso ao menos saber o que se está falando.

        a produção da Petrobrás hoje é de +ou- 1,9 mihões de barris diários, e vem caindo há 2 anos sem respiro.

        Você deve estar se referindo ao pré-sal. Acontece que há 2 anos o pré-sal não compensa a queda nos outros poços.

        Pac e outras sopas de letrinhas são apenas marketing.

        O crescimento da Posta é o menor de todos os tempos, tirando o aliado Collor e o falecido Floriano Peixoto.

        O PIBinho é um caso clássico de quase “nunca dantes neste país”.

        Medonha!

         

        1. rsrsrsrsrs… Há 3 mandatos

          rsrsrsrsrs… Há 3 mandatos que o Brasil é um fiasco…

          Vai ter COPA, não vai ter é 2º turno… pode apostar!

          Depois da falta de água em SP…

          Depois que começar o horário gratuito.. aí não vai ter REDE BOBO, FALHA, INVEJA…

          Dilma leva no 1º turno!

           

  3. Marqueteiro ou medo da campanha “Derruba Ministro”?

    Logo nos primeiros meses de seu mandato Dilma foi cercada pela campanha “Derruba Ministro”, era um atrás do outro, até chegarem às salas do Planalto. Penso que Dilma se fechou em copas como forma de se proteger da campanha “Derruba Ministro”, que praticamente não a estava deixando trabalhar, pois tinha que montar aquelas operações para segurar os ministros mas os latidos da imprensa eram tão grandes que ela ficava sem saida, inclusive o Aldo entrou no lugar de Orlando Silva que, se não me engano, tinha total liberdade de ação. Não discordo que tenha sido orientação do marqueteiro, pode ser, mas a causa foi a tal “Derruba Ministro”, que só terminou com a prisão do Cachoeira que, com sua rede de arapongas, entrava em campo para detonar o ministério, queriam derrubar a própria Dilma. 

  4. Comunicação

    Quando o Franklin Martins saiu do governo Lula e Dilma não o reconduziu o desastre estava anunciado. Dilma apanha todos os dias por causa disso. É muita incompetência.

     

  5. Só não se tocou no

    Só não se tocou no comportamento do pig neste comentário. Isto em tempos de Copa me levou até garrincha e seu “já combinou com os russos” Seria possível obter da midia fundamentalmente contra algum eclarecimento que não fosse deturpado para aumentar constrangimentos do governo Dilma, com a palavra azevedo, ou mainard, ou policarpo, ou?

  6. Manada

    Concordo plenamente, mas infelizmente só vem atestar que nós o povão somos manada.A nossa manifestação sempre é considerada uma influência, nunca uma causa :

    “Há dois anos já se sabia que a Copa seria o tema do ano para a desconstrução do governo.”

  7. Um projeto político

    que está em vias de ser novamente aprovado nas urnas pela população não pode estar tão errado assim do ponto de vista da comunicação.

    Governo que vive de rebater informações é tudo que o jornalismo de oposição deseja.

    A linha amarela do metrô em São Paulo está funcionamento, embora nem todas as estações tenham sido finalizadas.

    Já no Rio, a inauguração da Transcarioca nos mesmos moldes foi alardeada como inauguração de uma obra inacabada.

    Morrem, em média, quinhentos trabalhadores na contrução civil por ano no Brasil. Fato que não sensibiliza a imprensa.

    Na verdade, cada morte nas construções dos estádios foi comemorada pelos abutres.

     

    1. O governo Dilma certamente

      O governo Dilma certamente não está isento de méritos, mas a provável reeleição também deve ser creditada aos seguintes fatores:

      – desde que a reeleição foi reinstituída, nenhum presidente concorrendo-a perdeu. A vantagem competitiva do candidato à reeleição é imensa no Brasil, e pode ser comprovada também nas eleições estaduais e municipais.

      – os candidatos da oposição são muuuuuuuuuuuuuito fracos e não conseguem oferecer uma alternativa concreta de projeto de país.

      Portanto, o governo Dilma teria (ou terá) que cometer muito, muito mais errros do que cometeu para “conseguir” perder essa eleição.

  8. A questão é   saber  se    o

    A questão é   saber  se    o comportamento   estratégico do governo,leia-se Dilma, fosse,vá lá,”proativo”,a mídia  trataria  as temáticas  sensíveis diferentes do que foram até  então ou agora.   A tática de artilharia constante da oposição /PIG,é de terra   arrasada ,não importando a qualidade do alvo. Somente agora, quando a chapa  começa a esquentar de verdade, os patrocinadores questionam :”Afinal,vai ou não vai haver Copa ?”,o PIG, corre   e começa  a consertar a traquinagem irresponsável,com exceção do Estadão , que converteu-se no porta -voz do Marcola.

    Dilma  é uma grande administradora.Deu exemplo disso  no Rio Grande e em Brasília,no  ministério.Lá, evitou os prejuízos  do racionamento  de energia durante o mandato  de FHC,obtendo dos argentinos  energia excedente  montando a logísticas  da transmissão.  Centralismo, é tão somente  um pretexto.Perfeccionismo e desvelo, é como se classificaria.Cria-se   stress mas  não   se altera a qualidade administrativa do feito.

  9. Como delegar funções estratégicas, a incompetentes ?

    O regime presidencialista, é esta espécie de gestão de tudo, pelo Presidente, e a nossa tradição, ainda não aceitou que a delegação de funções e poderes a pessoas do ramo, funcione.

    O exemplo da escolha do Ronaldo, para ser o elo da COL, com os órgãos federais envolvidos, é o maior exemplo. Se o Ministro Aldo, falha por não ser um profundo conhecedor deste meio, e ser mais político do que técnico, o Ronaldo, que teoricamente, seria um “técnico” foi um fracasso, e as suas últimas declarações, de tantas contradições, provam que a concentarção de decisões na área da Presidencia, se não foi a melhor escolha, foi a menos ruim.

    Basta agora, que a assessoria de imprensa da Presidencia, use das prerrogativas de que dispõe, para exclarecer as dúvidas, mesmo tendo contra sí, uma imprensa adversária.

    1. Por quê?

      Nunca consegui entender por que este tal de Aldo, que me passa a imagem de quem nunca chutou uma bola, com este jeitão acomodado, foi escolhido para ministro dos Esportes. Tinha que ser um cara mais aguerrido e sobretudo muito ligado ao meio, desde que não fosse o Pelé.( três batidas na madeira) Um cara capaz de pulverizar com uma boa comunicação todas as ondas e marolas contra a Copa, que, diga-se de passagem, promete muito sucesso.

      1. Você já ouviu falar de base aliada? Nao se governa sem ela, sabe

        É sempre esse mesmo discurso no abstrato, que nao leva em conta as circunstâncias concretas, Nassif é mestre nisso. Até parece que a presidenta é totalmente livre para escolher ministros e auxiliares. 

    2. Ronaldo, um técnico?

      Raí, onde você viu que o Ronaldo era um técnico? Ronaldo, em todos os momentos, seja durante ou depois da carreira de jogador, demonstrou ser um perito em se dar bem, sempre se virando para conseguir levar vantagem em todos os assuntos em que se meteu.

      Aliás foi ele quem, depois de falar que não frequentava Ricardo Teixeira por falta de honestidade, aceitou do mesmo Teixeira o cargo no COL, demonstrando mais uma vez o agudo senso de oportunismo e a falta total de escrúpulos para atingir seus objetivos pessoais.

      Foi muita ingenuidade por parte do governo acreditar que ele tinha o conhecimento técnico que o habilitava a servir de elo entre a COL e os órgãos federais. Não me pareceu o melhor exemplo de “escolha técnica” ; o forte dele sempre foi e sempre será o interesse próprio.

    1. #não vai ter 2º turno
      Se o

      #não vai ter 2º turno

      Se o Brasil ganhar… PRONTO!!!!

      É 1º turno na cabeça!!!!

      Veja que TODOS as pragas contra a COPA estão sendo desfeitas…

  10. Porque não abrir mão da

    Porque não abrir mão da crítica à Copa do Mundo?

     A Copa do mundo tem causado sofrimento humano injusto e violações de direitos que nos desumanizam a todos. Acreditamos que a luta é a mais efetiva e democrática forma de transformação dessas mesmas condições de opressão. Por Isabella Gonçalves Miranda16 de Maio, 2014 – 17:34h 

    procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um revolucionário.” Ernesto Che Guevara.

    A Copa do Mundo e as Olimpíadas são os mais importantes e lucrativos megaeventos do capitalismo global. No contexto da sua preparação, radicalizam-se o sentido privativista de cidade e de políticas públicas contra os quais a esquerda brasileira historicamente combate. No Brasil, a realização desse megaevento desestruturou a vida de mais de 250.000 brasileiros, que tiveram os seus direitos violados: comunidades removidas, favelas militarizadas, trabalhadores deslocados e acidentados, crianças e adolescentes em risco de exploração sexual, população em situação de rua violentamente oprimida, manifestantes criminalizados…

    Qual então o sentido do silenciamento da crítica à Copa do Mundo por parte de importantes intelectuais e militantes de movimentos e partidos de esquerda?

    Para responder a essa desconcertante pergunta recorremos ao contexto de construção de uma plataforma de governo nos últimos anos que prometeu traduzir algumas das principais pautas políticas da esquerda no Brasil, com especial enfoque nas políticas de redução da pobreza. Confiantes nesse projeto, movimentos sociais e organizações da sociedade civil fizeram uma opção estratégica de confiar politicamente no projeto levado adiante pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Por um lado, isso gerou mais confiança política, estabilidade e cooperação na construção de um projeto transformador de país, por outro, silenciou muitas das críticas e lutas justas que deveriam ser feitas ao governo, por receio de a mesma “fortalecer a direita”.

    O PT nunca deixou de ser pressionado pela direita e hoje constatamos que, para se manter no poder, o partido teve de ceder a perversas concertações políticas com setores da elite agrária e urbana, nacional e internacional. No contexto da Copa do Mundo, a FIFA surge como uma perversa força política transnacional, que tem levado o país a aprofundar modelos de desenvolvimento que violam os direitos dos povos e as soberanias locais.Pergunto-me, contudo, o que ocorre a um governo que deixa de ser pressionado pelo campo popular dentro de sistemas capitalistas?

    Uma crítica justa que não pode ser condenada e nem silenciada

    A crítica à Copa do Mundo, portanto, é uma crítica justa que não pode ser condenada e nem silenciada, com o risco de estarmos virando as costas para aqueles que foram oprimidos pelo contexto perverso da preparação do mundial. Os Comités Populares da Copa, que atuam nas 12 cidades que serão sede dos jugos, integrados pela Articulação Nacional dos Comités Populares da Copa (ANCOP) há quatro anos têm feito um trabalho de denúncia e organização de grupos de atingidos pela Copa no seu processo de resistência. Trata-se, por exemplo, de comunidades que se colocaram à frente da polícia e dos tratores, contra os processos de remoção que a Copa intensificou.

    Vivemos num cenário onde predomina um clima de insatisfação com a Copa do Mundo no Brasil. A maior parte dos brasileiros já se deu conta de que o Mundial não trará um legado positivo para a população. A pouco mais de 30 dias para o mundial as ruas as pessoas falam da Copa com ressentimento e quando evocam a frase “imagina na Copa”, sempre seguem com algum comentário desanimador.Compostos por comunidades atingidas, movimentos sociais e organizações da sociedade civil, os comités acreditam que a crítica à Copa do Mundo se faz não apenas justa, como cada vez mais necessária.

    Atualmente a Copa do Mundo politizou o debate nacional sobre diversas questões estruturais no país, desde a questão do debate sobre as prioridades de investimento do orçamento público até discussões sobre a democracia e as políticas urbanas. Esse debate é extremamente salutar e revela a insatisfação de grande parte da população com a condução dos processos políticos no país.

    Tal debate certamente influenciará o contexto eleitoral em outubro de 2014 e, por isso, têm razão os intelectuais e militantes que argumentam sobre a possibilidade de perdas eleitorais pela realização da Copa do Mundo. Não têm razão, no entanto, em apostar no silêncio ou mesmo na celebração do Mundial como medida de proteção ao governo federal. Se a crítica hoje é um dado, é necessário disputá-la no campo popular!

    Combater as falácias

    Para tal, é preciso combater algumas das falácias produzidas sobre aqueles que lutam contra a Copa do Mundo no Brasil:

    Em primeiro lugar, é falsa a ideia de que as mobilizações contra a copa são promovidas pela direita ou por setores políticos cuja crítica é vazia de conteúdo. Se é verdade que existem setores que buscam aproveitar-se do contexto político gerado pela Copa para atacar o governo, são um grupo minoritário, embora expressivo em termos de acesso aos meios de comunicação e capacidade de despertar atenções sobre suas pautas.

    No campo popular, organizam nas 12 cidades-sede Comités Populares da Copa, movimentos sociais e organizações políticas que têm protagonizado expressivas críticas à Copa. Em Belo Horizonte, as ocupações urbanas ameaçadas de despejo lançaram o slogan “Se Tiver Despejo, não vai ter Copa” e mais recentemente o MTST, maior movimento social de luta pela moradia no Brasil, realizou uma ocupação chamada “Copa do Povo”, como parte da luta contra a cidade de exceção promovida pelo mundial. Além desses, coletivos artísticos urbanos, movimentos pela tarifa zero e o passe livre, bairros e favelas de todo o Brasil se organizam para contestar o Mundial.

    Em segundo lugar, é falso dizer que os média nacionais estão a favor das críticas à Copa ou daqueles que se manifestam contra a Copa. Nos últimos meses, os grandes meios de comunicação têm reforçado a criminalização dos protestos e jogado toda a opinião pública contra as formas de contestação mais variadas. Numa edição recente da revistaVeja, os Comités Populares da Copa foram apresentados como ameaças ao lado de organizações terroristas internacionais. É preciso perceber que esses mesmos média são financiados por empresas patrocinadoras da Copa, que lucram enormemente com a sua realização.A crítica à Copa do Mundo que constroem esses grupos não se centra em questões vazias que visam incidir negativamente sobre o governo federal, tais como a pauta da corrupção, apresentada de forma moralizante pelos grandes meios de comunicação. Tratam-se de questionamentos importantes sobre as violações de direitos, sobre a intensificação de um modelo neoliberal de cidade, sobre a inversão de prioridades na utilização de recursos públicos, etc. Pautas caras a todo o campo popular.

    Se as manifestações de rua tomarem grandes proporções no período da Copa do Mundo é claro que haverá interesses da direita em pautar as críticas que emergem das ruas. Também é verdade que esses setores farão o uso dos média para disputar essa crítica, portanto, estaremos num cenário de grandes desafios. Por isso mesmo é preciso hoje mais convergência na construção de uma crítica sóbria, justa e necessária à Copa do Mundo pelos mais variados setores da esquerda, independente de opções eleitorais divergentes.

    Na conjuntura atual é muito difícil prever o que serão as mobilizações na Copa do Mundo ou mesmo como será a conjuntura eleitoral, mas de algo podemos estar certos: a nossa fragmentação e desarticulação alimenta os interesses daqueles que desejam ver reproduzidas as mais variadas formas de exclusão social e política que seguem marcando o quotidiano da vida das pessoas nas cidades e no campo brasileiro.

    A luta é a mais efetiva e democrática forma de transformaçãoO contexto das Jornadas de Junho leva-nos a refletir que embora tenham participado milhares de pessoas, com uma pauta de reivindicações extremamente diversa, foram principalmente pessoas organizadas em espaços de articulação e deliberação “face a face” que construíram contornos políticos à esquerda para as ações coletivas naquele mês e nos que se seguiram. Até certo ponto estreito e disputado, elas e eles foram sujeitos decisivos na convocação dos protestos e na construção de contrainformação mediática, discursos e narrativas sobre o significado político de estar nas ruas, travando uma difícil disputa com os grandes meios de comunicação e outros grupos sociais e políticos. Como consequência as Jornadas de Junho fizeram emergir importantes pautas políticas como a redução da tarifa, a desmilitarização das polícias e a reforma política, além de ter alimentado em muitos o desejo de lutar por uma sociedade melhor.

    Porque não abrimos mão da crítica à Copa do Mundo? Porque a Copa do mundo tem causado sofrimento humano injusto e violações de direitos que nos desumanizam a todos e porque acreditamos que a luta é a mais efetiva e democrática forma de transformação dessas mesmas condições de opressão.

    Criticamos a Copa do Mundo para não se invisibilizar o legado perverso que ela deixa para muitos brasileiros e brasileiras, para que nunca se perca a nossa capacidade de indignação frente as injustiças. Lutamos para que os direitos das populações sejam reparados, e para que cesse o processo de higienização e militarização das cidades em prejuízo aos grupos mais vulneráveis. Lutamos para que o modelo de cidade impulsionado por esse megaevento não se transforme no quotidiano de produção do espaço urbano brasileiro.

    Criticamos a Copa, assim como todos os megaprojetos de desenvolvimento que interpõe os interesses do capital aos direitos e dignidade das pessoas. Repudiamos a forma como o governo brasileiro tem facilitado esses megaprojetos no Brasil e em outros países do Sul.

    Criticamos a Copa do Mundo da FIFA, não o futebol em geral, desporto que desperta tantas emoções e alegrias. A FIFA é hoje, a nível mundial, um dos símbolos mais evidentes do que o capitalismo tem de pior: pulsão desenfreada pela mercantilização de todas as esferas da vida; uma política internacional imperialista e corrupta; dominação e desprezo pelas populações locais; pressão pela instauração de um estado de exceção, cujo objetivo último é destruir a democracia para assegurar a acumulação sem fim.

    Por isso, no dia 15 de Maio inicia-se a agenda de lutas unificada contra a Copa do Mundo. Essa agenda, amplamente debatida no I Encontro de Atingidos da Articulação Nacional dos Comités Populares da Copa questiona de forma incisiva o atual modelo neoliberal de políticas públicas no campo e na cidade e a criminalização do dissenso e do protesto, que atualmente se intensifica no país, com a Lei Geral da Copa e a ativação de legislações retrógradas, tal como a Lei de Segurança Nacional.

    Acreditamos que o silenciamento e a submissão nunca podem ser efetivos instrumentos na construção de uma política progressista e popular. A crítica é uma parte fundamental do processo democrático, quando sóbria e consequente ela ganha um alto poder de impulsionar transformações importantes na sociedade. Se estivermos abertos para avaliar as potencialidades desse contexto de intensificação do debate democrático e da politização de questões estruturais, talvez possamos transformá-lo num importante momento para o impulso de lutas sociais históricas no país, lutas que não se iniciam na Copa e nem se encerram nela.

    Isabella G. Miranda é militante do Comitê Popular dos Atingidos pela Copa de BH e integra a Articulação Nacional dos Comités Populares da Copa.

     

    1. Ta bom , Pachecão

      Uma boa oportunidade pra confrontarmos o capitalismo. Vamos dizer não a FiFA e vamos dizer NÃO a tudo que o capitalismo da atualidade lucra. Mas a lista é extensa. Vambora, Pachecão. Providências preliminares

       

      0 – Começa por desligar seu PC. Certamente ele tem processador Intel ou AMD, ou mesmo Nvidia.. Tudo Mega empresas corporativas transnacionais de elevado poder comercial e acionário.

      1 – Acaba com sua conexão de internet.. certamente usando empresas de forte capital especulativo e baixíssimos investimentos no país.

      2 – retira todo seu dinheirinho dos Bancos. Todos trabalham com spread tomando dinheiro no Mercado e jogado as dívidas pro estado e pro povo pagar.

      3 – Na hora das compras domésticas, você não poderá comprar quase nada.. Não sei como vai ser…. Para deixar sua bundinha limpa você vai ter de se esmerar porque é difícil achar marcas nacionais de papel higiênico e sabonetes.

      4 – se tens veículo automotor, se desfaça dele. Todas as empresas são capitalistas com capitais bem maiores que a FIFA

      5 – Comece a desmontar sua casinha. Tenha em mente que a maioria dos seus eletrodomésticos são de empresas gigantes de capitais bem agressivos.

      6 – provavelmente você terá de mandar desligar a energia elétrica e o gás de rua.

       

      Isso é só o começo de nossa longa jornada. Sejamos honestos! Se vamos atacar o capitalismo, vamos com tudo. Nada de se limitar ‘a FIFA, vamos entrar de sola e boicotar tudo que essas grandes empresas comercializam.

      Se voce topar, eu topo.. E vamo pra rua protestar.

       

    2. A lição que o Brasil está prestes a dar ao mundo
       

      A lição que o Brasil está prestes a dar ao mundo

      Por Adriano Silva Seria tão bom, tão mais simples, se nossos problemas estivessem restritos à Copa e à Fifa...

      Seria tão bom, tão mais simples, se nossos problemas estivessem restritos à Copa e à Fifa…

      Há um pensamento em voga entre nós: devíamos sabotar a Copa, torcer contra, colaborar para que “não haja” Copa. Isto seria a coisa cívica e correta a fazer – usar a Copa do Mundo no Brasil não para vender ao mundo uma imagem boa do país, mas, ao contrário, para revelar nossas mazelas, para admitir nossas iniquidades diante do planeta.

      Isto seria um levante contra “tudo isso que está aí” – o maldito padrão Fifa que não conseguimos alcançar e que nos humilha; nossa incapacidade histórica de fazer qualquer coisa honestamente, sem cobrar ou pagar propina; a economia que não anda; nossa ineficiência estrutural e nossa leniência crônica que nunca cumprem o que promete, que perdem prazos e desrespeitam contratos; nossa falência como nação que não consegue andar para frente em tantos aspectos essenciais; nossa incompetência em superar essa fenda social profunda que nos divide há séculos em duas castas que se odeiam, às vezes em silêncio, às vezes nem tanto.

      Mas sabotar a Copa funcionaria também como uma espécie de autoexpiação pública e mundial, transformando nossas questões nacionais, internas, num inesquecível fiasco global. Como se a Copa do Mundo deixasse de ser uma festa para virar uma chibata. Como se o maior evento do planeta, que nos foi confiado e que nós brigamos para receber, não representasse um momento de alegria mas sim uma oportunidade de gerar constrangimento, vergonha, decepção e má publicidade.

      Sorrir virou uma assunção de cretinice. Torcer pelas cores nacionais na Copa virou um crime. Exercer o gosto pelo futebol, um traço nacional, virou coisa de gente pusilânime.

      Ao mesmo tempo, ver o Brasil mal retratado na imprensa de outros países virou uma alegria. Passamos a gostar da ideia de esfregar nossos aleijões na cara da audiência internacional – tendo especial regozijo ao ver a classe média do resto do mundo virar de lado e tampar o nariz. Adoramos jogar lama no próprio rosto. E convidamos os outros a nos enlamear também. Estamos torcendo para que as coisas funcionem mal, e para que tudo dê errado, e para que não consigamos fazer nada direito, para que tragédias aconteçam, para que tudo mais vá para o inferno.

      Estamos vibrando com a derrocada daquilo que mais odiamos. E o que mais odiamos parece ser o Brasil. Como se o Brasil não fôssemos, tão e simplesmente, nós mesmos.

      Tenho muita dificuldade de entrar nessa onda de autoimolação. E na inconsequência juvenil dessa postura “quanto pior, melhor”. Há um niilismo contido nesse pensamento, e um masoquismo meio piegas e vazio nessa proposta, um espírito de porco oco e doentio, que me desagradam profundamente. Talvez porque haja muita destruição aí – e eu seja um construtor. Talvez porque haja muita coisa prestes a ser posta abaixo, indiscriminadamente, e eu seja um criador que gosta de erguer obras. Não sou um demolidor de paredes. Então não consigo achar que botar fogo no circo com todo mundo debaixo da lona possa ser uma boa ideia. Talvez por já ter vivido fora do país, e visto o Brasil lá de fora. E por ter dois filhos brasileiros, que terão seu futuro próximo acontecendo por aqui. E por já estar vivendo meu 43. ano de vida. Já estou muito velho para achar que arrasar a terra possa facilitar o nascimento de alguma outra coisa sobre ela.

      Fico imaginando esse mesmo pensamento noutros países. Cito apenas alguns. Você completa o quadro.

      Na Copa de 2002, o Japão deveria, logo na abertura, fazer menção a seus crimes de guerra, que não foram poucos, pelos quais jamais se desculpou. Ou então alertar para o tratamento discriminatório até hoje imposto aos burakumin – pessoas  que exercem profissões “impuras”, como coveiros e açougueiros. Ou protestar contra a xenofobia, e o sentimento de isolamento (quando não de superioridade) racial que ainda hoje permeia a sociedade japonesa.

      A Coréia, no mesmo ano, deveria denunciar seu patriarcalismo opressor e a violência doméstica contra mulheres que é uma espécie de direito adquirido dos homens por lá até hoje – quase 60% das esposas afirmam sofrer algum tipo de abuso dentro de casa.

      Os Estados Unidos deveriam ter encerrado a Copa de 1994 com uma apoteose em forma de perdão pela barbaridade das duas bombas atômicas que atiraram covardemente sobre a população civil de duas cidades, em nome de um teste científico (afinal, gente amarela não é gente, né?) e de um aviso nuclear aos novos inimigos. Foram 250 000 mortos, entre crianças, mulheres, bebês, velhos, gestantes, recém nascidos. Ou então a apoteose deveria representar uma elegia às populações indígenas americanas massacradas. Ou aos mortos de todas as ditaduras que os Estados Unidos apoiaram ao longo de décadas, inclusive ensinando as melhores técnicas para “prender e arrebentar”, para vigiar e punir e esganar. Os Estados Unidos também poderiam se retirar da Copa, e também das Olimpíadas, bem como de todas as competições internacionais em que costumam brilhar, em protesto contra o fato de serem a maior economia do mundo e até hoje não terem tido a capacidade de oferecer um sistema público de saúde universal aos trabalhadores que produzem essa riqueza toda – quase 50 milhões de americanos simplesmente não tem a quem recorrer se ficarem doentes.

      A África do Sul, em 2010, deveria ter alardeado sua liderança mundial em estupros – 128 estupros por 100 000 habitantes. (Ah, sim. Na Nigéria, que receberemos esse ano, o estupro marital não é considerado crime. A delegação nigeriana, composta de maridos, deveria entrar no Itaquerão empunhando essa bandeira?)

      A Itália e a Espanha, as duas últimas campeãs mundiais, nem deveriam vir à Copa. Na Itália, o desemprego entre os jovens é de 38,5% – no Sul, a região mais pobre do país, a taxa é de 50%. Ano passado, 134 lojas fechavam diariamente na bota – mais de 224 000 pontos já fecharam no varejo italiano desde 2008. Na Espanha, o desemprego está batendo em 30% na população em geral. Entre os jovens, já encostou também nos 50%.

      Ou seja, se fossem países sérios, Espanha e Itália não perderiam tempo e recursos participando de um evento da Fifa, essa corja internacional, e se dedicariam com mais a afinco a resolver seu problemas, que são muito graves. Trata-se de países à beira da bancarrota. (Só para comparar, a taxa de desemprego no Brasil, esse fim de mundo em que vivemos, é de 4,9%). Os americanos, se merecessem os hambúrgueres que comem, deveriam usar a visibilidade da Copa, já que nem gostam de futebol mesmo, para chamarem a atenção para a tremenda injustiça e para o absurdo descaso que enfrentam em seu sistema público de saúde. E, se tivessem um pingo de vergonha na cara, espanhois e italianos se recusariam a vir para a Copa, a torcer por suas seleções na Copa, e se postariam de costas para os televisores e sairiam quebrando vitrines (das lojas que ainda lhes restam) a cada gol de Iniesta ou de Balotelli. Mais ou menos como estamos planejando fazer por aqui em represália aos êxitos de Neymar e cia.

      Eis a lição que o Brasil está prestes a dar ao mundo.

      26 de maio de 2014

       

       

      http://www.manualdeingenuidades.com.br/2014/05/26/a-licao-que-o-brasil-esta-prestes-a-dar-ao-mundo/

  11. Dentro do que é a mídia

    Dentro do que é a mídia, amplamente comentado aqui no blog inclusive por Nassif, será que é falta de informação ou falta de vontade de publicá-la?

    Um exemplo: No caso de Pasadena, aqui no blog, foi trazido muitas informações esclarecedoras que não foram divulgadas na grande mídia.

    Comentaristas têm mais acesso as informações do que jornalistas?

    De minha parte obtenho com facilidade inúmeras informações nas páginas governamentais, muitas delas tenho trazido aqui para o blog para rebater as “lendas” sobre o governo e suas realizações.

    Há, inclusive, um site específico do governo sobre a copa,com todas as informações, gastos, etc:

    http://www.copa2014.gov.br/pt-br/noticia/tire-suas-duvidas-sobre-os-investimentos-do-pais-para-a-copa

  12. Eu, por exemplo, vou pegar o

    Eu, por exemplo, vou pegar o Trem Bala para assistir a final da Copa…

    A Dilma prometeu que ficava pronta…

    1. Cobre o ministério publico

      Cobre o ministério publico que cassou a Licitação vencida para a construção. Depois a imprensa que atacou dizendo que o país não precisava de Trem Bala!

      1. MP não faz nada sozinho!

        Não coloque a culpa no MP. Ele não cassou nenhuma licitação, não tem poder para isso. O que ele faz é provocar o poder judiciário, sustentar sua denúncia com base em provas, sendo que a outra parte tem direito à defesa.

         

        Desconheço se alguma licitação vencedora foi cassada ou não, mas se foi, foi por decisão judicial, não por decisão unilateral do MP.

    2. Sou da geração Toddynho.

      Sou da geração Toddynho. Acordei agora e quero um país todo prontinho. Ignoro lei de licitações, audiências públicas, obstáculos criados pelo MP, imprensa figadal e ausência de empresas que querem lucros exorbitantes em contratos com o governo. Sou da geração Toddynho!

  13. O que, exatamente, não foi informado?

    Nassif está se refindo ao post “Governo não trocou investimento em educação por estádios, diz Dilma”?

    Foi vastamente informado das  concessões de muitos deles, das condições dos empréstimos às empresas pelo BNDES.

    Se não sabem que os estádios são estaduais ou privados são ignorantes.

    Confundem empréstimo com investimento por que têm má fé.

    Estádios sendo inaugurados e o terrorismo que eles não ficariam prontos antes da copa.

    Não sabem o quanto foi investido em saúde e educação nos últimos anos?

    Desinformação, ignorância ou má fé?

  14. Anfitrião.

    O anfitrião é quem menos curte a festa, pois a prepara para os outros.

    Tudo “funcionará” no Brasil, na Copa, como sempre funcionou no Carnaval, na Fórmula Um, e noutros eventos que o Brasil sediou. Na hora, tudo dentro do esperado, com mais acertos – muito mais acertos – que falhas. Repito: as falhas serão sempre amplificadas, pois “bad news, good news”.

    No próximo fim de semana, com o fim das rodadas do Campeonato Brasileiro, com todas as delegações estrangeiras no Brasil, depois dos amistosos do Brasil na terça e na sexta-feira, o tal clima de Copa estará em alta, bombando. As TV’s estão esquentando o clima deles, já estão exibindo “treinos” do Brasil.

    Aí, só festa. Sem espaço para as manifestações. Quem for do contra, quem atrapalhar, agora, “pagará mico”. O custo para eles – manifestantes – será alto.

    Enfim, dia 12/06/2014, quando acordarmos, não faremos nada, pois a grande maioria estará com o interesse na estréia do Brasil às 17h.

    É só esperar, cidadão.

  15. Nassif, discordo de vc! Como

    Nassif, discordo de vc! Como sei exatamente o que vinha acontecendo desde o inicio, toda vez que o governo tentasse justificar algo seria questionado e distorcido. Era um planejamento de tirar a credibilidade do governo em todas as instancias.

    Contrapor acusações não resolveria nada só aumentaria o tempo de exibição nos veículos, assim, difundindo uma imagem negativa cheia de especialista para contradizerem tudo o que defendesse um agente do governo.

    Este planejamento começou ainda em 2010, antes mesmo dos resultados de urna da eleição. É Inocência acreditar que tudo não passou de acasos. Posso te afirmar que eles estão fora do planejamento a intenção deles seria que Dilma estivesse agora com menos de 30% das intenções de voto no país e chegasse a outubro com menos de 16%.

    Eles ainda pretendem segurar algum trunfo dentro da CPI da Petrobras para criar uma situação de improbidade administrativa caso a Dilma seja reeleita como plano B.

    Não conseguiram derrubar o programa Mais Médicos que também era uma suas metas.

    As coisas são muito mais complicadas e sujas do que parece Nassif!

    O ataque especulativo deles, deveriam ter acabado com toda a reserva cambial do país, também não conseguiram este intento.

    Voltarão muito forte após a Copa, aguarde e verás.  O Paulinho tentará espalhar greves e passeatas pelo país inteiro gerando caos em todo o país, ele faz parte do Grupo desde o começo.

    No planejamento deles eles querem colocar nas ruas em outubro mais de 30 milhões protestando em passeatas.

  16. Me deu pena do “técnico do

    Me deu pena do “técnico do IPEA”, tentou dar um viez político e acabou pagando um micasso com as perguntas do Nassif, que detonou o viralatismo do tal ” técnico”.

  17. Um dos maiores opositores da Dilma no blog…

    … é o nosso querido Nassif !!!

    Mais um artigo excepcionalmente bem escrito (como sempre) na linha da “Presidente centralizadora que acaba por atrapalhar o gerenciamento”. Mas, se isso for verdade, e é claro que é, pois para qualquer funcionário público (que trabalhe) e conheça bem a máquina esse é o governo mais incompetente dos últimos 30 anos, então não seria a hora de mudar?

    Não é de se admirar que a campanha siga na linha do “conservemos os últimos 12 anos” porque, sinceramente, os últimos quatro foram um completo desastre.

     

  18. Nassif trabalha suas

    Nassif trabalha suas avaliações, sempre muito pertinentes, com extrema condescendência com a velha mídia ou PIG preferindo culpar sempre o Governo Federal pelos erros de comunicação. Sim, há muitos erros, mas contra a má-fé é quase impossível qualquer estratégia digna do nome. Ou o que os jornalões e a Globo fazem é jornalismo? Como lidar com uma imprensa que abdicou de suas tarefas básicas numa democracia para assumir de forma ilegal e inconstitucional o papel de oposição, e pior ainda, oposição velhaca, matreira e delinquente?

    É o caso do Estadão ao criticar a nova proposta de participação popular dentro dos mecanismos estatais. É mais do que óbvio que ali não há proposta alguma. Trata-se simplesmente de posição delinquente cujo principal objetivo é obstaculizar qualquer proposta que venha do PT e do Governo Dilma.

     

  19. essa copa e um absurdo de gastos

    um absurdo gastar este dinheiro com estadios e deixar coisas importantes de lado.

    a imprensa japonesa nao entende como o brasil faz isso

    1. De quem mesmo é o dinheiro aplicado na construção de estádios?

      Pelo que sei é dinheiro privado, das prefeituras e de estados, estes com financiamentos do BNDES,

  20. Bla Bla Bla…..

    Senhores, senhoras, moços, moças, meninos e meninas

    Esse bla bla bla de defender o indefensavel além de ridiculo, é por demais cansativo

    O Castelo de Areia está ruindo (ou se preferirem o castelo de cartas). 

    O PT está mais perdido que cego em tiroteiro. São tantos escandalos, tantos desmandos, tanta corrupção…. O pior cego é aquele que não quer enchergar. 

    Resumo do ópera:

    Dilma está em queda livre nas pesquisas de intenção de votos. Aécio cresce a cada pesquisa.

    Um cidadão abaixo diz que existe diferença entre gastos e investimento (se referindo ao dinheiro “empregado” nas obras da copa). Bom, tanto um quanto o outro  pressupõe uma unica coisa: RETORNO. 

    Alguém bom em matemática poderia me explicar, não com palavras mas com numeros, qual será o retorno dos gastos e do capital investido para a população brasileira? (sem balelas políticas por favor).

    Outro comentário sobre a Petrobras com S (??????) repete o que é tido no comercial da nossa querida mas mal administrada estatal do Petróleo.

    Bom, se a gestão da Petrobrás  é boa, realmente eu não sei o que é gestão temeraria. Alias petistas de plantão um aviso: Deem uma olhada a cada pesquisa onde a Presidente Dilma está em queda com as Ações da Petrobras. O mundo (sem medo de exagerar) quer ver uma Petrobras forte, porém sem desmandos politicos.

     

     

    1. E você acha que o PSDB do

      E você acha que o PSDB do Aécio é saída. Tá bom. Se ganhar não governa, posto que despreparado. Se governar não termina o mandato num país incendiado. Como não vai ganhar pois a oposição mesmo com a ajuda do aparato midiático é incompetente de pai e mãe, construiremos um país melhor, como tem sido, com o governo que aí está e que muito me agrada.

  21. Governo complexo

    Alguns bons parágrafos do artigo do Nassif que, na minha opinião, merecem reflexao, Nassif escreveu:

    “O governo federal é o que em administração se chama de organização complexa, tendo de administrar um país com mil demandas, estruturas de poder, modelos gerenciais estratificados, representação política anacrônica, dezenas de ministérios trabalhando de forma compartimentalizada, navegando em temas dos mais díspares, da infra-estrutura às políticas sociais.

    Por isso mesmo, é humanamente possível administrar de forma centralizada. Nem Jack Welch conseguiria.

    A gestão correta consiste na presidente definir uma estrutura hierárquica, dividindo essa realidade complexa em grupos temáticos e colocando para gerenciá-los pessoas de alto nível e de confiança total do presidente.

    Depois, tratar cada problema que surge de forma definitiva. Identificado o problema, monta-se uma comissão constituída de todos os agentes envolvidos com o tema, e define-se uma linha de ação definitiva e permanente – para o problema ser definitivamente tirado do chek-list de preocupações governamentais.

    A atuação da presidente limita-se à parte nobre da empreitada: definir os rumos e cobrar resultados. E dar autonomia para sua equipe trabalhar. “

    Governo federal é complexo, mas não só pela sua organização, mas pelos entes diversos que é obrigado a coordenar de forma harmonica e equilibrada.

    A Dilma e o PT não introduziram tecnologia e conhecimentos para resolver isto e olvidaram das ferramentas clássicas para a tarefa.

    Não poderia dar em outra coisa, fracasso total, com uma projeção desastrosa para as contas públicas, uma previdência que é tragédia anunciada e um crescimento econômico pífio.

    No meu modo de ver, o governo ganharia muito adotando um esquema que tivesse por premissas um objetivo claro, táticas e estratégias vencedoras e uma pitada holística que seria o temperinho mágico da gestão Dilma.

    Fica a sugestão, comecem com um Norte, um Rumo e uma Estrela.

    A receita do Nassif é um texto genérico que não se presta  a implementação efetiva de nada, fica no óbvio ululante.

  22. Não concordo com esta análise

    Não concordo com esta análise do Nassif e, de maneira geral, todas as análises que tendem a culpar o governo por não ter o que eles chamam “estratégia correta de comunicação”. Não tem estratégia correta de comunicação governamental que seja capaz de enfrentar o chamado “monopolio de opinião midiatico”. Qualquer estratégia direta neste sentido será metamorfoseada em guerra de comunicação, onde parecerá apenas que o governo faz propaganda. Em outras palavras, parecerá apenas um guerra de opiniões sobre os fatos, onde a imprensa sempre parecerá ter a vantagem sobre a descrição dos fatos. Não vale a pena entrar nessa guerra de frente.

    O melhor é deixar a imprensa falar o que quiser e com o tempo a realidade das realizações governamentais se impõe (se elas de fato existirem). É uma questão de correlação de forças na batalha da comunicação. A vantagem é que neste caso pode-se guardar forças para rebater a imprensa no momento adequado, que é o periodo eleitoral, sem desgastar-se inutilmente em outros periodos.

    E tem a vantagem que toda propaganda negativa, essencialmente baseada em detalhes, ajuda a baixar as espectativas, deste modo, a apresentação de resultados (mesmo que não completos) ganha a dimensão muito maior que o esperado.

    Esta questão da centralização do Nassif é apresentada como causa de uma serie de males, mas ele não apresenta nenhuma evidência empirica clara de que isto realmente esta na origem do problema, ou de qual problema. Afinal, as obras estão ai realizadas. Qual é de fato o problema relacionado a centralização? Não consigo entender claramente o que significa esta critica do Nassif. É um problema gerencial? Mas onde estão as evidências apontadas por ele que a atual gestão do governo esta pior do que antes?

  23. Se tivesse dado certo, hem?

    Fizeram as contas e disseram que a casa ia custar 1.000.

    Misteriosamenbte custou 1.500. Pedreiro njão ganhou salario melhoe, areia, cimento, tinta subiram 10 por cento.

    Pessoas de bom senso alertaram para superfaturamento, o governo não ligo.

    Mesmo com superfaturamento, Trem bala, metro, avenidas, arquibancadas deixaram de ser feitas.

    Culpada é a oposição que esperou não dar certo para bombardear o governo no ANO DA cOPA.?

    QYEM DISSE QUE ELA ERA UMA ADMINISTRADORA COMPETENTE QUANDO ESTAVA NA PETROBRÁS?

    Tem razão. A INCOMPETÊNCIA em TODAS AS ÁREAS NÃO É DO GOVERNO. É do FHX e do ITAMAR.

  24. Sempre gostei de comentar no

    Sempre gostei de comentar no blog do Nassif. Mas hoje, depois de ler o post e os comentários desisti. Virou tudo um tiroteio no escuro, em que ninguém discute nada a sério. Na verdade é mais ou menos o seguinte: podia ser muito pior, para uns, e podia ser muito melhor, para outros. Em resumo, zero.

  25. Enquanto não se esclarecer

    Enquanto não se esclarecer quanto foi roubado em cada estádio, especialmente no Mané Garrincha, de Brasília, que custou 1,6 bilhões de reais, jamais se apagará a suspeita. Outra coisa, já é mais do que sabido que a Copa se faria perfeitamente bem em 8 sedes, mas Lula exigiu 12, por pura política, nada mais. E aí estão os estádios de Manaus, Cuiabá, Natal, que nunca, jamais, serão usados…. corrupção e roubalheira pura..

    1. E no metrô de São Paulo nada?

      E no metrô de São Paulo nada? Sabesp nada? USP falida nada? Roubado é só dos outros né? Pros tucanos é doação ou cartel. Ninguém é trouxa aqui não meu caro. 

    2. Isso mesmo

      Isso mesmo. Tirem Manaus da lista. Afinal, Frankfurt tem 700 mil habitantes, e tem estadio. Munique tem 1,4 milhoes e tem estadio. E Manaus? tem dois milhoes de habitantes. Parque industrial consideravel. Uma populacao muito distante das demais capitais. Logicamente, o complexo de cachorro viralatas pede que brasileiro nao possa nada. Nada de estadio ( o esporte mais popular do Brasil e do mundo); nada de lazer. Os amazonenses sao cidadaos de segunda classe? Vamos parar com isso!!!!!!!!!!!

        1. Munique tem muitas coisas.

          Munique tem muitas coisas. Só não tem vira-latas safado falando mal da própria cidade e do próprio país.

          Em 1945 a Alemanha estava destruída. Foi reconstruída porque lá não tem gente babaca que fica falando mal do próprio país e enaltecendo o dos outros. Eles arregaçaram as mangas e reconstruiram tudo do zero.

          E o Brasil pode construir tudo que a alemanha construiu, é só mandar os vira-latas a PQP e construir o país com trabalho, não com resmungos de incompetentes recalcados.

          1. Vira-latas

            O Senhor tem toda razão a Alemanha foi completamente destruida na 2º Guerra, logicamente o Brasil pode e deveria ser um país melhor que a Alemanha, para chegar neste patamar primeiro tem que fazer é: escola, universidade, estrada, autoban, estrada de ferro, metro, trem de pasageiros, hidrovia, etc….

            É logico que tem também que fazer estadio, teatro, centros de lazer, etc; desde quando sejam utilizados, os argumentos para construir um estadio de futebol com esas caracteristicas em Manaos, Natal, Cuiaba e Brasilia são ilogicos já que é obvio que serão infra utilizados e o retorno para a população será muito proxímo a zero.

          2. Caríssimo, em 68 teríamos tu
            Caríssimo, em 68 teríamos tu tecendo loas ao Medici e comparsas. Tortura? INE istentes. Arrocho? Num a ouvi falar. Democracia? A plenos pulmões. Deu até saudades da Velhinha de Taubaté.

      1. Tá de sacanagem comparar
        Tá de sacanagem comparar manaus com frankfurt. Dá uma olhada no google maps e vê a diferença do tamanho dos aeroportos, só pra começar.

      2. Comparar Manaus com Frankfurt

        O seu argumento carece de qualquer fundamento, primeiro Frankfurt é a cidade mais rica da comunidade europeia, Alemanha é o país mais rico da Comunidade Europeia; Frankfurt tem time jogando na Bundesliga (1º divisão Alemã) e enche o estadio. Porque por exemplo pegar o dinheiro e fazer um metro, melhorar o porto de Manaus, etc.

        Com certeza você jamáis vera um alemão pedir que tenha um pedaço da selva amazonica em Frankfurt, vão utilizar o dinheiro dos impostos de uma maneira maís racional e menos invejosa.

         

  26. Uma das maravilhas da

    Uma das maravilhas da Gloriosa foi transformar o Basil num pais simples e banal para ser administrado. É por isso, como se confirmou, que Golbery já dizia que Lula seria o maior presidente de todos os tempos. E a receita é simples: Não queira colocar motor de BMW em fusca.

  27. Fico imaginando na TV um

    Fico imaginando na TV um debate sério de Aécio com Dilma. Ela vai triturar ele….kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    1. Não creia muito nisto. Aecim

      Não creia muito nisto. Aecim é muito mais articulado e agressivo q Serra, ainda mais qdo está ‘inspirado’. Aecim tb mente muito mais descaradamente q o tucano paulista, o q o deixa mais solto num debate. 

      1. Aécio mente com desenvoltura

        Tem razão, o Aécio mente com desenvoltura e é perigoso por causa disso.

        Só não tem o que mostrar e não pode contar o que realmente vai fazer com o Brasil (arrocho, desemprego, entreguismo, etc). Isso deixa ele com pouco material para trabalhar. Porém como o que não lhe falta é cara de pau, concordo com você que é melhor ficar com um pé atrás com ele.

  28. duvida cruel

    Se a presidenta Dilma nao aceita ministros indicados pelos partidos aliados, nao governa. Depende do congresso para as votações. 

    Ao aceitar essas indicações necessárias, levou chumbo no inicio do governo, aonde ministros se mostraram verdadeiros bandidos. Teve que demitir. Depois disso, o congresso começou uma guerra contra a presidenta.

    Só restava para a Dilma aceitar os politicos indicados e fazer fiscalização rígida, centralizando.

    Se deixa rolar, eles roubavam e a imprensa caia de pau porque roubaram. Se centraliza, diminui violentamente a possibilidade de roubo, mas perde em eficácia administrativa. E a imprensa diz que ela é centralizadora, não sabe administrar, e outras pérolas. 

    Esse nó é derivado de nosso sistema constitucional: Sem o congresso, ELEITO PELO POVO, que erra demais ao eleger deputados e senadores, presidente nenhum governa. FHC, LULA, DILMA, tem sido vitimas desse erro. 

    Portanto, a sloução é aguardar a população parar de eleger bandidos para o congresso. Gente que se importasse mais com o país e menos com seu bolso. Para isso, o presidente Lula e Dilma, sua sucessora, tem investido somas imensas em melhorar a educação do povo. E com o pre-sal, teremos realmente um salto de qualidade. É a única saída. 

  29. Mídia Manipuladora

    Quem sabe somar dois mais dois, já sacou o quanto de politicagem tem atrás dessas “manifestações”. Essa historinha de que os manifestantes não tem partido, é mais uma lenda. Só sendo muito burrinho para acreditar nessa patifaria. Em ano de Copa e de eleição até parece que as velhas raposas politicas não iam partir pro jogo sujo. O pior é que tem uma grande parte da mídia que  apoia e está interessadissima em ver o circo pegar fogo. Exaltam os protestos, vaõ ao extase com a baderna, com o quebra-quebra, com o caos. Incenticam o anti-patriotismo, incentivam os brasileiros a se envergonharem do país, a cada declaração das “celebridades” que se dizem envergonhadas com o país, vibram de alegria…Sinceramente, não sei o que eles ganham com isso. Também não entendo como um grupo que destrói a cidade, queima onibus, depredam o patrimonio público, esperam mudar o país. Não apoio e nunca vou apoiar esses bardeneiros, o direito deles termina onde começa o dos outros. Impedir as pessoas de ir e vir, atrapalhar o trabalhadores que estão voltando para casa depois de um dia exaustivo, atrapalhar a vida das pessoas, enquanto eles brincam de revoltadinhos??? Se querem protestar, protestem nas urnas. Passou da hora do governo agir de forma mais rigida com esses marginais, os marginais das ruas e da imprensa também, que incentiva esse tipo de comportamento. 

  30. Dilma agoniza como um peixe

    Dilma agoniza como um peixe fora d`água. Ao assinar o decreto 8243 ele demonstra sua fraqueza em administrar o país pelas vias democráticas, aliás democracia nunca foi seu forte. A copa esta servindo apenas como boi de piranha, ou vocês acham que tudo isso não foi meticulosamente planejado quando o Lula foi comprar da Fifa o direito de fazer a copa? e do COI para fazer as olimpíadas? É dinheiro demais sendo desviado para manter o PT no poder. Estão comprando até defunto. Vale-tudo. O jogo é bruto, porque estamos falando de milhares de cargos da administração pública; de movimentos sociais que fazem e desfazem; da maioridade penal; das leis frouxas; e tantas e tantos outras coisas que o PT teima em manter para conseguir seu maior intento: A comunização do Brasil. A copa? que se dane a copa. Se o Brasil perder, e vai perder, já está tudo preparado para a campanha sem o título e sabem de quem vai ser a culpa? Do PSDB é claro. Vão jogar tudo nas costas do AÉCIO dizendo que foram as manifestações que desmovitaram e tiraram a concentração do jogadores e colocaram parte da população contra o próprio país. 

    1. Idiota.

      Mas o que está acontecendo neste blog? Agora há uma proliferação de idiotas como esse comentando aos montes! Já não se vê as discussões inteligentes que se via aqui, até os de direita eram bons debatedores, agora temos que ver reaças ignorantes invadindo este espaço? Façam-nos o favor, tem o blog do Reinaldo Azevedo e do Noblat os esperando de braços abertos, deixem este espaço para pessoas que realmente pensam! E antes que eu me esqueça, vá a PQP!!

  31. COPA VAI TER .. MAS………………

    Claro que vai ter Copa………. é obvio…. afinal de contas não estão sendo gastos quase 100 bilhões de reais à toa…. eles estão sendo gastos e embolsados com um objetivo único que é a realização da Copa,….

    As perguntas são: 

    Precisaria ter Copa aqui ?

    Já não temos problemas demais a serem solucionados, para sediar um evento tão grandioso ? ?

    A realização da Copa interessa a quem ?  Quem lucra com tudo isso ??

    A analogia que alguns têm feito sobre Pão e Circo não é correta ??

    Me respondam por exemplo:  Por que a FIFA, mandatária do evento não irá pagar nenhum centavo, isso mesmo eu disse nenhum centavo de impostos ??

    Aliás falando de impostos, ja podemos comemorar, dia 31 de maio foi o ultimo dia do ano em que trabalhamos para pagar os nossos impostos, agora podemos trabalhar para nosso sustento…..

     

    São muitas as perguntas, muitos os questionamentos e quase nenhuma resposta convincente…. o fato é que tem muita coisa errada neste país…..

     

    PT, PSDB, PC do não sei que…. PQP……….. de verdade tem muita gente descontente e não acreditem em pesquisas, como tudo neste país elas são facilmente manipuladas….

    O que está errado no país não é a realização da Copa, mas sim a realização da eleições…….PENSEM

     

     

    1. faça ai

      100bilhas?

       Entao me faça ai o detalhamento dos 100 bi.

      O tal do break down. E cite as fontes.

      NAO  esqueça de mencionar o resultado positivo (se houver algum, né???) em impostos,

      infra, divulgaçao no exterior, empregos e PIB.

      Aguardo.

    2. sem argumentos sobre impostos
      Por favor, reclame o que for. Do cachorro, da vizinha, do que for.
      Mas parem de falar que pagamos muito em impostos.
      Se paramos de pagar agora em maio, isso considerando sua aposentadoria (o que você vai “pagar para o governo” terminou em março), outros países terminam de pagar no fim de junho ou até julho.
      Dinamarca, austria, alemanha, todos terminam de pagar o governo lá para julho. Os EUA sem saúde pública, aposentadoria, e boa parte sem transporte termina de pagar no fim de maio tb. A Suécia termina de pagar em Agosto.
      Serviço público não é de graça. Se quiser biver como país nórdico, deveríamos parar de reclamar e começar a fazer o que eles fazem a muito tempo. Pagar impostos.

  32. 1. Por que não ter a Copa no

    1. Por que não ter a Copa no Brasil, país emergente e a 7a. economia do mundo?

    2. Faz décadas (séculos) que temos grande problemas. Não é a realização da Copa que vai agravá-los – muito pelo contrário – nem resolvê-los. 

    3. A realização da Copa interessa ao Brasil e todos os brasileiros. Gera empregos, movimenta as indústrias, comércio e turismo. Dá lucro e vai deixar uma série de benefícios para as cidades-sedes.

    4. Essa falácia de pão e circo é conversa de quem é derrotado pelo povo nas urnas, é um discurso de uma oposição sem projeto e que representa a volta ao passado recente e tenebroso. Tudo que o governo atual promove e realiza está sendo contestado e judicializado pela minoria perdedora nas eleições. Seus interesses estão acima dos interesses do país e do povo. 

    5. A Fifa tem as suas regras e exigências para quem quer sediar o Mundial. E muitos querem pois mesmo se sujeitando a essas regras, trata-se de uma realização importante e lucrativa para o país sede. 

    6. Esse papo de que pagamos muitos impostos é coisa da mentalidade de um capitalismo maroto e sonegador por natureza. Um empresário que não sonegue impostos e que observe todas as leis trabalhista poderia reclamar. Nunca vi um assim. Essa reclamação teria algum sentido se fosse uma cobrança pelo melhor retorno dos impostos pagos e não para os sonegadores pagarem menos. 

    7. Sem dúvida, as perguntas são inúmeras… Por ex. por que esses indignados atuais nunca se manifestaram antes, já que todas as nossas dificuldades têm origem e crescimento há séculos? seria por oportunismo político?

    8. Esse papo de que as pesquisas não refletem a realidade é conversa de quem está perdendo… Com raríssimas exceções, todas as pesquisas têm sido confirmadas nas urnas há muito tempo. 

    9. O que está errado no Brasil é que temos uma elite dominante que mandou politicamente no país por séculos e que sempre que o trabalhismo assume o poder político ela patrocina um golpe para retomar o poder.  

  33. Não há comprovação da superioridade da descentralização.

     

    Luis Nassif,

    É humanamente impossível escrever um texto longo como este deste seu post “Com dois anos de atraso, Dilma rebate lendas sobre a Copa” de domingo, 01/06/2014 às 12:53, sem cometer erros. Certamente foi um erro você dizer:

    “Por isso mesmo, é humanamente possível administrar de forma centralizada. Nem Jack Welch conseguiria”.

    O que você realmente quis dizer era:

    “Por isso mesmo, é humanamente impossível administrar de forma centralizada. Nem Jack Welch conseguiria”.

    Escrita a frase da forma correta com a idéia que você nos quis passar caberia saber se a sua idéia é correta. Não creio que alguém, uma vez feita a correção, poderá demonstrar cientificamente que você está equivocado. De outro lado, pode-se dizer também que é humanamente impossível uma vez corrigida a sua frase demonstrar a correção dela.

    Aqui eu lembro o que eu falei a respeito da dicotomia centralização e descentralização no comentário que eu enviei sexta-feira, 30/05/2014 às 18:41, para você junto ao seu post “Porque os empresários não gostam de Dilma” de sexta-feira, 30/05/2014 às 06:00, em que eu questionava a seguinte frase em que você resumia a pesquisa que o jornal Valor Econômico havia feito junto alguns empresários.

    No resumo que você fizera no post “Porque os empresários não gostam de Dilma”, você diz:

    “Entre as críticas principais [do empresariado], o fato de Dilma ter deixado de formular um projeto para o país; de ter nomeado uma equipe ministerial medíocre; de ter centralizado as decisões tirando o poder dos Ministérios; de ter abandonado as reformas estruturais”.

    No que diz respeito a questão de centralização eu analisei o seu resumo da opinião dos empresários da seguinte forma:

    “Quanto à terceira crítica aqui considerada como uma certeza, ou seja, Dilma centralizou as decisões tirando o poder dos Ministérios, eu perguntaria se existe um tratado científico de administração que apresente a centralização apenas como um defeito. Se se for historiar as matérias jornalistas ou estudos científicos sobre administradores vão encontrar-se avaliações de empresários em que ora eles são criticados ora elogiados por terem descentralizados ou por terem centralizados. Talvez o que se possa dizer sobre a afirmação dos empresários relativamente a centralização do governo de Dilma Rousseff é que a manifestação empresarial não reflete um desconhecimento porque os empresários sabem muito bem disso”.

    Não vejo mais nada para eu me alongar na discussão sobre a centralização e a descentralização. Ainda assim direi alguma coisa sobre o que eu penso a este respeito. Primeiro eu deixo o link para o post “Por que os empresários não gostam de Dilma” onde pode ser mais bem contextualizado tanto a frase que eu transcrevi aqui como todo o meu comentário. O endereço do post “Porque os empresários não gostam de Dilma” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/porque-os-empresarios-nao-gostam-de-dilma

    Penso que é preciso considerar bastante as circunstâncias para se avaliar qual a forma de gerenciamento é melhor. Suponhamos um país como a Dinamarca em que toda a população tem um bom nível instrucional, há uma boa distribuição de renda, a área geográfica do país é bem semelhante. Em uma situação assim como saber se governar a Dinamarca de modo centralizado é melhor do que governar a Dinamarca de forma descentralizada? Acrescente a isto uma suposição. Suponhamos que os dinamarqueses não tem interesse em participar da Administração do pais. Suponhamos que para eles seja suficiente eleger os políticos. Parece que nestas circunstâncias a tendência será a Dinamarca ter um governo centralizador. Suponhamos, entretanto, o contrário, e todo o povo dinamarquês quer participar da administração do país. Neste caso será muito difícil estabelecer um governo centralizador.

    Eu avalio que de modo geral uma administração descentralizada é mais democrática do que uma administração centralizada, mas também considero que uma administração centralizada é mais eficiente. E em circunstâncias específicas como de um país com uma grande disparidade espacial e social de renda a necessidade de se ter uma administração centralizada torna-se mais acentuada. Aqui vale lembrar que a descentralização favorece os setores ou áreas mais fortes. Assim em um país com má distribuição de renda, a tendência a concentração em decorrência do privilégio de se conceder mais poder às regiões mais ricas é muito grande.

    Eu utilizo o jogo de loteria tanto o aleatório de números como o com tendência ou não aleatório como a loteria esportiva para mostrar porque eu considero a administração centralizada mais eficiente. Suponhamos que a premiação fosse resultado do total do número de apostas. Jogar de forma centralizada, em que uma só pessoa analisa todas as possibilidades e faz um jogo para preencher todas as possibilidade vai permitir que com menor valor você tenha a máxima possibilidade de acertar, pois você evitará fazer muitos jogos repetitivos e evitará deixar muitos jogos sem serem feitos.

    É claro que a premiação poderia ser fixa independentemente do total apostado. Neste caso haveria condições de se avaliar ao fazer o jogo se o jogo oferece condições de aumentar o que se joga ou se trata de um jogo de perdedor em que as despesas não são pagas pelo prêmio.

    Enfim, em qualquer condições a aposta centralizada é mais racional do que a aposta descentralizada. Agora, a aposta descentralizada, embora menos eficiente, é bem mais democrática.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 01/06/2014

  34. Tão querendo privatizar a USP
    Tão querendo privatizar a USP: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2014/06/1463535-mensalidade-na-usp-poderia-ser-paga-por-60-dos-alunos.shtml Já venho falando isso a algum tempo no blog. De umas semanas pra cá, tem muitas notícias falando da péssima administração da USP feita pelo Rodas, aquele que ficou em segundo na USP e o Serra colocou pra ser reitor. Só estava esperando essa. Agora nem educação o estado deve garantir.

  35. Administração

    Sempre achei que um dos problemas brasileiros com de forte impacto em nossas vidas é a falta da trinca PROJETO/PLANEJAMENTO/CONTROLE. Isto não é privilégio deste governo não, que acho que já fez bastante para arrumar a casa, dentro de suas possibilidades. A própria classe empresarial brasileira é desorganizada e em grande parte chupim de benefícios diversos.

    O Brasil, e aí se incluem governo (todas as esferas), empresas e a própria população, precisa compreender que uma bom projeto com discussão profunda entre os envolvidos, seguido de um planejamento detalhado no que confere a custos, prazos, etc. evita enormes prejuizos e gastos desnecessários. O controle pós implantação considero também fundamental para que tudo funcione como previsto. Senhores, vamos aprender a trabalhar!

  36. Chega de Paixão.

    Longe de mim censurar o trabalho do humorista gráfico. Mas humor, vocês sabem, é uma das fronteiras do autoritarismo.

    Eu estou meio cansado de debater este tema. Nassif é o que aquele comentarista da Carta Capital (eca!) Tomas Wood, espcialista em administração chamaria de alquimista.

    Ele quer a pedra filosofal da administração, ou transformar cobre em ouro.

    Eu digo e repito: além dos murmúrios, fofocas, lendas e notinhas plantadas, uma única evidência que a presidenta seja o Leviatã desenhado pelo texto.

    E se for, digamos em alto e bom som: A mulher é ducacete.

    Enfrentar a mídia, controlar inflação, fazer Copa, manter emprego em menos de 5%, amplar portos, estradas, aeroportos, estaleiros, dar educação dos meninos aos marmanjos, enfrentar a mídia, o STF, a base aliada, a base inimiga, ufa…Se ela de fato anda fazendo isto tudo sozinha, e com a taxa de sucesso que mantém, eu vou lançar a campanha:

    Dilma para deus na próxima eleição da próxima criação.

  37. “Impossível”, você quis dizer

    “Por isso mesmo, é humanamente possível administrar de forma centralizada. Nem Jack Welch conseguiria.”

    Você quis dizer humanamente IMpossível…

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